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75% dos portadores de Alzheimer não sabem que têm a doença, aponta relatório

A perda de memória após os 65 anos sempre foi considerada normal, no entanto é preciso levar esse sintoma a sério por ele ser considerado um dos primeiros sinais da doença de Alzheimer. Segundo relatório da ADI (Alzheimer’s Disease International), feito por especialistas do King’s College de Londres e do Karolinska Institutet da Suécia, 75% dos portadores de Alzheimer não sabem que têm a doença e o diagnóstico demora, em média, 3 anos.

A doença degenerativa é a mais comum entre as que atingem o sistema nervoso e só no Brasil, segundo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), há mais de 1,5 milhão de pacientes com a doença. “Ocorre uma perda progressiva de neurônios, diminuição de sinapses, receptores e o processo culmina com a morte dos neurônios”, explica o neurologista Rodrigo Rizek Schultz, do Núcleo de Envelhecimento Cerebral da Universidade Federal de São Paulo (Nudec-Unifesp).

A causa da doença ainda não foi idetenficada, mas estudos já comprovaram um acúmulo de algumas proteínas anormais no cérebro que seriam responsáveis pela morte celular. “Esse é o foco atual dos estudos e das novas drogas que tentam atuar nesse mecanismo que leva a deficiência dos neutrotransmissores”, afirma Schultz.

Segundo o neurologista da Unifesp, a doença não é considerada hereditária, visto que apenas 4% dos casos de Alzheimer foram passados de pai para filho. “O que ocorre é uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A interação dos genes somados ao sedentarismo e a falta de atividades congitivas, como ler, comentar a respeito de um filme e até escrever, podem fazer com que a pessoa desenvolva a doença”, determina.

Outros fatores de risco já conhecidos são problemas cardiovasculares, hipertensão, colesterol alto e tabagismo. “Na realidade a doença começa aos 45/50 anos, mas os sintomas só se evidenciam depois dos 65/70. Portanto, procurar hábitos mais saúdaveis é uma maneira de prevenir a doença. Só fumar aumenta duas vezes o risco de ter Alzheimer”, alerta Schultz.

Tratamento e cuidados

Existem dois tipos de tratamento para a doença, que ainda não tem cura, o medicamentoso e o não-medicamentoso. O primeiro trata da doneças e de outros transtornos que podem surgir como depressão, por exemplo.

Já o não-medicamentoso, segundo Schultz, consiste em um acompanhamento com uma equipe multidisplinar que não se limita apenas ao neurologista, mas também um fisioterapeuta, psicológico, fonodeologoc e terapueta ocupacional. “Com o desenvolver da doença a pessoa tem várias complicações, dificuldade de falar,o psicologico fica abalado e aumenta até o número de quedas, portanto dependendo da fase é importante esse acompanhamento”, define.

Logo ao ser detectada a doença é recomendado que o paciente não saia mais sozinho de casa. “Com o passar da doença a dependência aumenta pode ocorrer individamento, dificuldades de higiene, portanto é necessário um cuidador para ajudar a pessoa nesse proceso”, afirma.

O mais indicado é tratar o paciente em casa, sempre com supervisão em tempo integral, mas uma instituição também pode ser o melhor local em algumas situações. “Para cuidar de uma pessoa com a doença é preciso ser treinado para isso, saber dar banho, como conversar, passear, em alguns casos é melhor estar numa institiuição, pois a pessoa é alimentada da forma adequada, convive com pessoas da mesma idade e tem assistência 24 horas por dia”, opina Schultz que acha que as pessoas não devem ficar sentidas ou sentir que estão abandonando os parentes.

Fonte: UOL Saúde

75% dos portadores de Alzheimer não sabem que têm a doença, aponta relatório

A perda de memória após os 65 anos sempre foi considerada normal, no entanto é preciso levar esse sintoma a sério por ele ser considerado um dos primeiros sinais da doença de Alzheimer. Segundo relatório da ADI (Alzheimer’s Disease International), feito por especialistas do King’s College de Londres e do Karolinska Institutet da Suécia, 75% dos portadores de Alzheimer não sabem que têm a doença e o diagnóstico demora, em média, 3 anos.

A doença degenerativa é a mais comum entre as que atingem o sistema nervoso e só no Brasil, segundo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), há mais de 1,5 milhão de pacientes com a doença. “Ocorre uma perda progressiva de neurônios, diminuição de sinapses, receptores e o processo culmina com a morte dos neurônios”, explica o neurologista Rodrigo Rizek Schultz, do Núcleo de Envelhecimento Cerebral da Universidade Federal de São Paulo (Nudec-Unifesp).

A causa da doença ainda não foi idetenficada, mas estudos já comprovaram um acúmulo de algumas proteínas anormais no cérebro que seriam responsáveis pela morte celular. “Esse é o foco atual dos estudos e das novas drogas que tentam atuar nesse mecanismo que leva a deficiência dos neutrotransmissores”, afirma Schultz.

Segundo o neurologista da Unifesp, a doença não é considerada hereditária, visto que apenas 4% dos casos de Alzheimer foram passados de pai para filho. “O que ocorre é uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A interação dos genes somados ao sedentarismo e a falta de atividades congitivas, como ler, comentar a respeito de um filme e até escrever, podem fazer com que a pessoa desenvolva a doença”, determina.

Outros fatores de risco já conhecidos são problemas cardiovasculares, hipertensão, colesterol alto e tabagismo. “Na realidade a doença começa aos 45/50 anos, mas os sintomas só se evidenciam depois dos 65/70. Portanto, procurar hábitos mais saúdaveis é uma maneira de prevenir a doença. Só fumar aumenta duas vezes o risco de ter Alzheimer”, alerta Schultz.

Tratamento e cuidados

Existem dois tipos de tratamento para a doença, que ainda não tem cura, o medicamentoso e o não-medicamentoso. O primeiro trata da doneças e de outros transtornos que podem surgir como depressão, por exemplo.

Já o não-medicamentoso, segundo Schultz, consiste em um acompanhamento com uma equipe multidisplinar que não se limita apenas ao neurologista, mas também um fisioterapeuta, psicológico, fonodeologoc e terapueta ocupacional. “Com o desenvolver da doença a pessoa tem várias complicações, dificuldade de falar,o psicologico fica abalado e aumenta até o número de quedas, portanto dependendo da fase é importante esse acompanhamento”, define.

Logo ao ser detectada a doença é recomendado que o paciente não saia mais sozinho de casa. “Com o passar da doença a dependência aumenta pode ocorrer individamento, dificuldades de higiene, portanto é necessário um cuidador para ajudar a pessoa nesse proceso”, afirma.

O mais indicado é tratar o paciente em casa, sempre com supervisão em tempo integral, mas uma instituição também pode ser o melhor local em algumas situações. “Para cuidar de uma pessoa com a doença é preciso ser treinado para isso, saber dar banho, como conversar, passear, em alguns casos é melhor estar numa institiuição, pois a pessoa é alimentada da forma adequada, convive com pessoas da mesma idade e tem assistência 24 horas por dia”, opina Schultz que acha que as pessoas não devem ficar sentidas ou sentir que estão abandonando os parentes.

Fonte: UOL Saúde

Aos 30 anos, ‘método canguru’ ganha adeptos no mundo

Prática criada em Bogotá é utilizada em mais de 30 países e é parte da política de saúde pública no Brasil.

Todos os anos, cerca de 20 milhões de crianças nascem no mundo com peso mais baixo do que o normal, seja devido a partos prematuros ou problemas durante a gestação.

Entre essas, ao menos 500 mil morrem anualmente, principalmente nos países mais pobres; e, para muitos outros bebês, ter nascido de forma prematura implicará em um alto risco de sofrer complicações e problemas crônicos ao longo da vida, tanto físicos quanto mentais.

Em muitos países, o cuidado tradicional aos bebês prematuros envolve atendê-los em uma unidade de cuidados intensivos, onde ficam isolados e protegidos em incubadoras ou berços especiais.

Mas cada vez mais cresce a defesa de uma outra forma de acolher as crianças: o jeito “canguru”.

No início da década de 1980, o médico Edgar Rey Sanabria, professor de neonatologia e pediatria do Instituto Materno Infantil de Bogotá (Colômbia), estava alarmado com a taxa de mortalidade de bebês prematuros em seu hospital.

Por isso, decidiu introduzir um novo método para enfrentar a falta de incubadoras e de atenção especializada para esses bebês: ele sugeriu que as mães tivessem um contato contínuo pele-a-pele com seus bebês prematuros ou de baixo peso, para mantê-los quentes e para facilitar a amamentação.

Se um recém-nascido precisasse de oxigênio, seria administrado com uma pequena máscara enquanto estivesse dormindo sobre o peito de sua mãe, e não isolado em uma área de cuidados intensivos.

“Rey Sanabria idealizou o método que viria a se chamar ‘Método Mãe Canguru (MMC)’”, diz Natalie Charpak, diretora da Fundação Canguru, na Colômbia. Ela coordena um estudo sobre o impacto físico e mental a longo prazo do MMC, cujos resultados devem ser publicados em outubro.

“Um dos riscos do bebê prematuro é que ele ainda não conseguiu desenvolver um sistema de regulação térmica. O pediatra mostrou que, com esse contato permanente de pele-a-pele, é possível obter um controle de temperatura tão bom quanto o da incubadora”, acrescenta.

Expansão internacional

O método não só conseguiu reduzir a mortalidade, mas melhorou o desenvolvimento dos bebês. Com o tempo, foi se expandindo a outros hospitais colombianos e tornou-se conhecido também em outros países, mas não foi inicialmente bem recebido pela comunidade pediátrica internacional.

“O doutor Rey publicou suas observações empíricas. Mas faltava avaliar os resultados a longo prazo, o que havia acontecido com os bebês que não precisavam regressar para consultas no hospital, como estava seu estado de saúde, etc. E isso gerou uma rejeição da comunidade médica tanto na Colômbia quando no resto do mundo”, diz Charpak.

Contato contínuo

Foi apenas nos últimos anos que finalmente se conseguiu validar com sucesso os benefícios desta estratégia para recém-nascidos prematuros, e estudos têm mostrado que o método reduz ainda as complicações de saúde, tanto físicas quanto mentais, associadas ao baixo peso ao nascer.

“Em 1986 criamos a Fundação Canguru, para avaliar os resultados a longo prazo do método. E nos últimos 15 anos recebemos 60 equipes de 30 países. Na América Latina o método se expandiu rapidamente nas maternidades de clínicas e hospitais”, diz a pediatra.

Ela destaca o caso do Brasil, onde o método foi implementado em 1997 e, dez anos depois, oficializou-se como política pública com a publicação de uma portaria do Ministério da Saúde.

Estudos realizados em outros países também fortaleceram a ideia de que o método não é apenas indicado como alternativa para nações mais pobres, mas sim uma estratégia que apresenta benefícios em comparação com os cuidados tradicionais.

Charpk diz que hoje o método chega a reduzir em até dez dias o período de internação hospitalar dos prematuros, o que tem “grande valor em todos os lugares, e não só em países em desenvolvimento”. Além disso, o MMC reduz a taxa de infecções, favorece a produção de leite da mãe e faz com que o bebê aumente de peso mais rapidamente.

Fonte: BBC Brasil

Aos 30 anos, ‘método canguru’ ganha adeptos no mundo

Prática criada em Bogotá é utilizada em mais de 30 países e é parte da política de saúde pública no Brasil.

Todos os anos, cerca de 20 milhões de crianças nascem no mundo com peso mais baixo do que o normal, seja devido a partos prematuros ou problemas durante a gestação.

Entre essas, ao menos 500 mil morrem anualmente, principalmente nos países mais pobres; e, para muitos outros bebês, ter nascido de forma prematura implicará em um alto risco de sofrer complicações e problemas crônicos ao longo da vida, tanto físicos quanto mentais.

Em muitos países, o cuidado tradicional aos bebês prematuros envolve atendê-los em uma unidade de cuidados intensivos, onde ficam isolados e protegidos em incubadoras ou berços especiais.

Mas cada vez mais cresce a defesa de uma outra forma de acolher as crianças: o jeito “canguru”.

No início da década de 1980, o médico Edgar Rey Sanabria, professor de neonatologia e pediatria do Instituto Materno Infantil de Bogotá (Colômbia), estava alarmado com a taxa de mortalidade de bebês prematuros em seu hospital.

Por isso, decidiu introduzir um novo método para enfrentar a falta de incubadoras e de atenção especializada para esses bebês: ele sugeriu que as mães tivessem um contato contínuo pele-a-pele com seus bebês prematuros ou de baixo peso, para mantê-los quentes e para facilitar a amamentação.

Se um recém-nascido precisasse de oxigênio, seria administrado com uma pequena máscara enquanto estivesse dormindo sobre o peito de sua mãe, e não isolado em uma área de cuidados intensivos.

“Rey Sanabria idealizou o método que viria a se chamar ‘Método Mãe Canguru (MMC)’”, diz Natalie Charpak, diretora da Fundação Canguru, na Colômbia. Ela coordena um estudo sobre o impacto físico e mental a longo prazo do MMC, cujos resultados devem ser publicados em outubro.

“Um dos riscos do bebê prematuro é que ele ainda não conseguiu desenvolver um sistema de regulação térmica. O pediatra mostrou que, com esse contato permanente de pele-a-pele, é possível obter um controle de temperatura tão bom quanto o da incubadora”, acrescenta.

Expansão internacional

O método não só conseguiu reduzir a mortalidade, mas melhorou o desenvolvimento dos bebês. Com o tempo, foi se expandindo a outros hospitais colombianos e tornou-se conhecido também em outros países, mas não foi inicialmente bem recebido pela comunidade pediátrica internacional.

“O doutor Rey publicou suas observações empíricas. Mas faltava avaliar os resultados a longo prazo, o que havia acontecido com os bebês que não precisavam regressar para consultas no hospital, como estava seu estado de saúde, etc. E isso gerou uma rejeição da comunidade médica tanto na Colômbia quando no resto do mundo”, diz Charpak.

Contato contínuo

Foi apenas nos últimos anos que finalmente se conseguiu validar com sucesso os benefícios desta estratégia para recém-nascidos prematuros, e estudos têm mostrado que o método reduz ainda as complicações de saúde, tanto físicas quanto mentais, associadas ao baixo peso ao nascer.

“Em 1986 criamos a Fundação Canguru, para avaliar os resultados a longo prazo do método. E nos últimos 15 anos recebemos 60 equipes de 30 países. Na América Latina o método se expandiu rapidamente nas maternidades de clínicas e hospitais”, diz a pediatra.

Ela destaca o caso do Brasil, onde o método foi implementado em 1997 e, dez anos depois, oficializou-se como política pública com a publicação de uma portaria do Ministério da Saúde.

Estudos realizados em outros países também fortaleceram a ideia de que o método não é apenas indicado como alternativa para nações mais pobres, mas sim uma estratégia que apresenta benefícios em comparação com os cuidados tradicionais.

Charpk diz que hoje o método chega a reduzir em até dez dias o período de internação hospitalar dos prematuros, o que tem “grande valor em todos os lugares, e não só em países em desenvolvimento”. Além disso, o MMC reduz a taxa de infecções, favorece a produção de leite da mãe e faz com que o bebê aumente de peso mais rapidamente.

Fonte: BBC Brasil

Infarto e AVC são as principais causas de óbito no Ceará

Segundo especialistas, os chamados males do coração são preventivos e dependem do estilo de vida das pessoas

Doenças do aparelho circulatório, sobretudo Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto, são as principais causas de óbito entre os cearenses. Em 2011, morreram 13.596 pessoas no Estado, sendo 4.559 vítimas dos males cerebrovasculares, 3.734 de doenças isquêmicas do coração, 2.517 das hipertensivas e 2.786 das demais causas do aparelho circulatório.

Os dados são do levantamento de 2011 realizado pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), baseado em números do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/Datasus).

O AVC mata mais que o câncer de mama nas mulheres e mais que o câncer de próstata nos homens. Mais de 20 mil pessoas se encontravam com sequelas devido à doença somente no Ceará, no ano passado.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, quando existe um aumento na expectativa de vida da população, que hoje é de 75 anos, é inevitável que as pessoas morram mais por motivo de doenças crônicas. É o que está acontecendo com o Estado do Ceará e com o País. Isso porque o número de idosos é maior.

Os chamados males do coração são preventivos e dependem do comportamento das pessoas, como explica Fonsêca. Ou seja, é possível evitar combatendo os fatores de risco, como o sedentarismo, a obesidade, a hipertensão e a diabetes. As principais medidas de prevenção, então, são manter a pressão arterial sob controle, evitar o consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e praticar exercícios físicos.

Perfil

E a tendência é que o perfil de óbitos do Ceará continue a ser predominantemente de doenças do aparelho circulatório porque os habitantes estão envelhecendo, e a idade é um fator que contribui para a ocorrência dos infartos e AVC´s, por exemplo.

Para a atenção aos pacientes com males do coração, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), hoje, conta com o Centro de Referência Cardio Circulatório, que tem a função de estabilizar a vítima e evitar sequelas. Depois é que eles são transferidos para uma unidade de retaguarda, como o Hospital Geral Waldemar de Alcântara (HGWA). O coordenador revela que a tendência é transferir esse tipo de atendimento para mais duas unidades, uma no Hospital do Cariri e outra no Hospital de Sobral.

Além disso, ações de saúde são realizadas nos municípios para redução do consumo de álcool e cigarro. “Temos a proposta de criar seis academias de saúde em Fortaleza (equipamentos de ginástica em lugares públicos), em parceria com o Corpo de Bombeiros”, informa o coordenador da Secretaria de Saúde do Estado, Manoel Fonsêca.

Fora isso, a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) é fundamental para que haja o efetivo acompanhamento dos pacientes diabéticos e hipertensos por profissionais, a fim de evitar que os descuidos resultem em um AVC ou infarto, como lembra o coordenador da Sesa.

O atendimento pré-hospitalar é imprescindível nesses casos. O problema é que, muitas vezes, a atenção de emergência não é adequada. Existe a demora no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o que interfere na quantidade de óbitos.

No entanto, o médico intensivista e diretor clínico do Samu de Fortaleza, Mozart Rolim, argumenta que o atendimento é prioritário para pacientes com AVC e infarto. O procedimento que deve ser seguido é ligar o mais rápido possível para o Samu e passar todas as informações sobre o paciente.

O médico diz que o atendimento precisa ser de até quatro horas e meia. O serviço, então, encaminha a vítima para o HGF, onde é feita a estabilização (trombólise ou neurocirurgia). Depois, é levado a outra unidade. O diretor clínico do Samu informa que o serviço de Fortaleza vai receber mais cinco ambulâncias para melhorar a rapidez no atendimento às vítimas.

Doença

Os sintomas do AVC são fraqueza ou dormência em um dos lados dos corpo, tontura, perda repentina da visão ou forte dor de cabeça. Mozart Rolim lembra que a vítima pode ter desvio de rima labial (da boca para o lado), déficits motores e diminuição da força muscular. Uma medida usada para detectar se uma pessoa está sofrendo um AVC, é pedir a ela para sorrir, levantar os braços e falar uma frase.

O infarto agudo do miocárdio é uma doença grave e fatal. Mais de 50% dos pacientes morrem antes de chegar ao hospital. O atendimento tem de ser quase imediato. O AVC tipo isquêmico precisa de três a quatro horas para que se estabeleça um tratamento adequado com o intuito de abrir o vaso que está fechado.

FIQUE POR DENTRO

Enfermidades no aparelho circulatório

Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto são as principais doenças do aparelho circulatório. O AVC, ou Acidente Vascular Encefálico ( AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.

Já o infarto agudo do miocárdio (IAM) ou enfarte agudo do miocárdio (EAM), popularmente e erroneamente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de necrose (morte do tecido) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio. É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.

Fonte: Diário do Nordeste

Infarto e AVC são as principais causas de óbito no Ceará

Segundo especialistas, os chamados males do coração são preventivos e dependem do estilo de vida das pessoas

Doenças do aparelho circulatório, sobretudo Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto, são as principais causas de óbito entre os cearenses. Em 2011, morreram 13.596 pessoas no Estado, sendo 4.559 vítimas dos males cerebrovasculares, 3.734 de doenças isquêmicas do coração, 2.517 das hipertensivas e 2.786 das demais causas do aparelho circulatório.

Os dados são do levantamento de 2011 realizado pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), baseado em números do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/Datasus).

O AVC mata mais que o câncer de mama nas mulheres e mais que o câncer de próstata nos homens. Mais de 20 mil pessoas se encontravam com sequelas devido à doença somente no Ceará, no ano passado.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, quando existe um aumento na expectativa de vida da população, que hoje é de 75 anos, é inevitável que as pessoas morram mais por motivo de doenças crônicas. É o que está acontecendo com o Estado do Ceará e com o País. Isso porque o número de idosos é maior.

Os chamados males do coração são preventivos e dependem do comportamento das pessoas, como explica Fonsêca. Ou seja, é possível evitar combatendo os fatores de risco, como o sedentarismo, a obesidade, a hipertensão e a diabetes. As principais medidas de prevenção, então, são manter a pressão arterial sob controle, evitar o consumo excessivo de sal, bebidas alcoólicas e praticar exercícios físicos.

Perfil

E a tendência é que o perfil de óbitos do Ceará continue a ser predominantemente de doenças do aparelho circulatório porque os habitantes estão envelhecendo, e a idade é um fator que contribui para a ocorrência dos infartos e AVC´s, por exemplo.

Para a atenção aos pacientes com males do coração, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), hoje, conta com o Centro de Referência Cardio Circulatório, que tem a função de estabilizar a vítima e evitar sequelas. Depois é que eles são transferidos para uma unidade de retaguarda, como o Hospital Geral Waldemar de Alcântara (HGWA). O coordenador revela que a tendência é transferir esse tipo de atendimento para mais duas unidades, uma no Hospital do Cariri e outra no Hospital de Sobral.

Além disso, ações de saúde são realizadas nos municípios para redução do consumo de álcool e cigarro. “Temos a proposta de criar seis academias de saúde em Fortaleza (equipamentos de ginástica em lugares públicos), em parceria com o Corpo de Bombeiros”, informa o coordenador da Secretaria de Saúde do Estado, Manoel Fonsêca.

Fora isso, a cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) é fundamental para que haja o efetivo acompanhamento dos pacientes diabéticos e hipertensos por profissionais, a fim de evitar que os descuidos resultem em um AVC ou infarto, como lembra o coordenador da Sesa.

O atendimento pré-hospitalar é imprescindível nesses casos. O problema é que, muitas vezes, a atenção de emergência não é adequada. Existe a demora no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o que interfere na quantidade de óbitos.

No entanto, o médico intensivista e diretor clínico do Samu de Fortaleza, Mozart Rolim, argumenta que o atendimento é prioritário para pacientes com AVC e infarto. O procedimento que deve ser seguido é ligar o mais rápido possível para o Samu e passar todas as informações sobre o paciente.

O médico diz que o atendimento precisa ser de até quatro horas e meia. O serviço, então, encaminha a vítima para o HGF, onde é feita a estabilização (trombólise ou neurocirurgia). Depois, é levado a outra unidade. O diretor clínico do Samu informa que o serviço de Fortaleza vai receber mais cinco ambulâncias para melhorar a rapidez no atendimento às vítimas.

Doença

Os sintomas do AVC são fraqueza ou dormência em um dos lados dos corpo, tontura, perda repentina da visão ou forte dor de cabeça. Mozart Rolim lembra que a vítima pode ter desvio de rima labial (da boca para o lado), déficits motores e diminuição da força muscular. Uma medida usada para detectar se uma pessoa está sofrendo um AVC, é pedir a ela para sorrir, levantar os braços e falar uma frase.

O infarto agudo do miocárdio é uma doença grave e fatal. Mais de 50% dos pacientes morrem antes de chegar ao hospital. O atendimento tem de ser quase imediato. O AVC tipo isquêmico precisa de três a quatro horas para que se estabeleça um tratamento adequado com o intuito de abrir o vaso que está fechado.

FIQUE POR DENTRO

Enfermidades no aparelho circulatório

Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto são as principais doenças do aparelho circulatório. O AVC, ou Acidente Vascular Encefálico ( AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.

Já o infarto agudo do miocárdio (IAM) ou enfarte agudo do miocárdio (EAM), popularmente e erroneamente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de necrose (morte do tecido) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio. É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.

Fonte: Diário do Nordeste

Hemoce tem pior fase em três anos

A instituição vai estar na Praça do Ferreira, hoje e amanhã, das 8h às 16 h, com posto de coleta para receber doações

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) atravessa, neste mês de setembro, a pior situação de estoque de bolsas de sangue em três anos. Ontem (17), o Centro só contava com 500 reservatórios, que serve ao mesmo número de pacientes, mas a necessidade é de 844 para atender os 168 hospitais públicos e ainda 126 hospitais privados com leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Ceará.

O problema é que as doações caíram muito desde o feriadão de 7 de setembro. Além da redução registrada durante os primeiros 16 dias deste mês em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 640 doações a menos, entre 2011 e 2012. A queda foi de 30%.

O tipo de sangue de maior necessidade é o A+, que só conta com 20 bolsas. Os de RH- também são os que mais estão em baixa porque o número de doadores com esse tipo de fator é bem menor. De acordo com a diretora do Hemoce, Luciana Barros Carlo, a quantidade de pessoas que doaram não acompanha o aumento da demanda e da expansão da rede de assistência à saúde do Ceará.

Para se ter uma ideia, em maio de 2012, o Hemoce recebeu o pedido de 10.902 transfusões e só recebeu 8.513 doadores. Quando as doações caem e a demanda se mantém, existe a dificuldade de abastecimento, segundo a diretora.

“Não é que agora eu não tenha nada para liberar para transfusão, mas a situação é preocupante em virtude dos próximos feriadões que estão por vir”, explica. Além disso, a expansão da rede, com novos hospitais, como o Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, a exigência de mais disponibilidade de sangue aumenta. Outro problema é que, nos meses de setembro e outubro, existe a dificuldade de mobilização das pessoas.

Solidariedade

Sobre as campanhas, Luciana revela que são realizadas com frequência. Hoje e amanhã, o Hemoce vai estar na Praça do Ferreira com posto de coleta, das 8 às 16h. “Como a doação é voluntária, só podemos contar com a solidariedade das pessoas. Se não conseguirmos reverter esse quadro, a população será prejudicada”, alerta.

O contador Paulo Ricardo Maia Rebouças é doador há 14 anos e de três em três meses repete o ato. Ele aconselha todo mundo a doar. “Uma única vez que vamos a um posto do Hemoce estamos ajudando, no mínimo, cinco pessoas”. A diretora diz que ainda existe muita desinformação. Paulo conta que tinha receio, mas viu que se trata de uma prática que salva vidas.

Mais informações:

Hemocentro: Av. José Bastos, 3390,Rodolfo Teófilo. Tel. (85) 3101.2296
IJF: Rua Barão do Rio Branco, 1816, Centro. Tel.: (85) 3101.5293

Fonte: Diário do Nordeste

Hemoce tem pior fase em três anos

A instituição vai estar na Praça do Ferreira, hoje e amanhã, das 8h às 16 h, com posto de coleta para receber doações

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) atravessa, neste mês de setembro, a pior situação de estoque de bolsas de sangue em três anos. Ontem (17), o Centro só contava com 500 reservatórios, que serve ao mesmo número de pacientes, mas a necessidade é de 844 para atender os 168 hospitais públicos e ainda 126 hospitais privados com leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Ceará.

O problema é que as doações caíram muito desde o feriadão de 7 de setembro. Além da redução registrada durante os primeiros 16 dias deste mês em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 640 doações a menos, entre 2011 e 2012. A queda foi de 30%.

O tipo de sangue de maior necessidade é o A+, que só conta com 20 bolsas. Os de RH- também são os que mais estão em baixa porque o número de doadores com esse tipo de fator é bem menor. De acordo com a diretora do Hemoce, Luciana Barros Carlo, a quantidade de pessoas que doaram não acompanha o aumento da demanda e da expansão da rede de assistência à saúde do Ceará.

Para se ter uma ideia, em maio de 2012, o Hemoce recebeu o pedido de 10.902 transfusões e só recebeu 8.513 doadores. Quando as doações caem e a demanda se mantém, existe a dificuldade de abastecimento, segundo a diretora.

“Não é que agora eu não tenha nada para liberar para transfusão, mas a situação é preocupante em virtude dos próximos feriadões que estão por vir”, explica. Além disso, a expansão da rede, com novos hospitais, como o Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, a exigência de mais disponibilidade de sangue aumenta. Outro problema é que, nos meses de setembro e outubro, existe a dificuldade de mobilização das pessoas.

Solidariedade

Sobre as campanhas, Luciana revela que são realizadas com frequência. Hoje e amanhã, o Hemoce vai estar na Praça do Ferreira com posto de coleta, das 8 às 16h. “Como a doação é voluntária, só podemos contar com a solidariedade das pessoas. Se não conseguirmos reverter esse quadro, a população será prejudicada”, alerta.

O contador Paulo Ricardo Maia Rebouças é doador há 14 anos e de três em três meses repete o ato. Ele aconselha todo mundo a doar. “Uma única vez que vamos a um posto do Hemoce estamos ajudando, no mínimo, cinco pessoas”. A diretora diz que ainda existe muita desinformação. Paulo conta que tinha receio, mas viu que se trata de uma prática que salva vidas.

Mais informações:

Hemocentro: Av. José Bastos, 3390,Rodolfo Teófilo. Tel. (85) 3101.2296
IJF: Rua Barão do Rio Branco, 1816, Centro. Tel.: (85) 3101.5293

Fonte: Diário do Nordeste

Greve dos bancos começa nesta terça (18)

A única atividade garantida com a greve dos bancários é a compensação de cheques

Está marcada para amanhã a greve dos trabalhadores em bancos, deflagrada em assembleia do Sindicato dos Bancários do Ceará no último dia 12. Para ter acesso aos serviços de internet e mobile banking (via celular) é necessário fazer cadastro até hoje no seu banco. A única atividade garantida com a paralisação é a compensação de cheques. Ficam comprometidas aberturas de contas, cadastros (como Bolsa Família), financiamentos, problemas com senhas e aplicações financeiras. Contudo, é possível utilizar canais alternativos para ter acesso a vários serviços.

Opção

Nos correspondentes bancários (lotéricas, agências dos Correios, farmácias, redes de supermercado) é possível realizar desbloqueio de cartão, depósitos, pagamentos, saques e consulta de saldo. Nos caixas eletrônicos também estão disponíveis estes serviços, exceto o desbloqueio.

Prejuízo

Quem se sentir prejudicado com o período de greve pode reunir documentos que comprovem que houve perda financeira – como em situações de problema com senha ou mesmo a demora de análise de financiamentos. É recomendado fazer Boletim de Ocorrência (BO), encaminhar e-mail para a ouvidoria do banco e emitir Notificação Extrajudicial em cartório, nos casos mais graves.

Reivindicações

Em todo o Estado, são cerca de 10 mil bancários. O reflexo do movimento depende da adesão. Dentre as reivindicações estão reajuste de 10,25% (reajuste real de 5%), Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, aumento das contratações, fim das terceirizações, auxílio-refeição e cesta alimentação cada um igual ao salário mínimo e projeto-piloto para segurança bancária. No País, são cerca de 500 mil bancários representados pelo Comando Nacional.

O reajuste real oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de 0,7%. Por meio da sua assessoria, a Fenaban afirmou que a proposta dos bancos está na mesa de negociações para ser debatida.

Fonte: Diário do Nordeste

Greve dos bancos começa nesta terça (18)

A única atividade garantida com a greve dos bancários é a compensação de cheques

Está marcada para amanhã a greve dos trabalhadores em bancos, deflagrada em assembleia do Sindicato dos Bancários do Ceará no último dia 12. Para ter acesso aos serviços de internet e mobile banking (via celular) é necessário fazer cadastro até hoje no seu banco. A única atividade garantida com a paralisação é a compensação de cheques. Ficam comprometidas aberturas de contas, cadastros (como Bolsa Família), financiamentos, problemas com senhas e aplicações financeiras. Contudo, é possível utilizar canais alternativos para ter acesso a vários serviços.

Opção

Nos correspondentes bancários (lotéricas, agências dos Correios, farmácias, redes de supermercado) é possível realizar desbloqueio de cartão, depósitos, pagamentos, saques e consulta de saldo. Nos caixas eletrônicos também estão disponíveis estes serviços, exceto o desbloqueio.

Prejuízo

Quem se sentir prejudicado com o período de greve pode reunir documentos que comprovem que houve perda financeira – como em situações de problema com senha ou mesmo a demora de análise de financiamentos. É recomendado fazer Boletim de Ocorrência (BO), encaminhar e-mail para a ouvidoria do banco e emitir Notificação Extrajudicial em cartório, nos casos mais graves.

Reivindicações

Em todo o Estado, são cerca de 10 mil bancários. O reflexo do movimento depende da adesão. Dentre as reivindicações estão reajuste de 10,25% (reajuste real de 5%), Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, aumento das contratações, fim das terceirizações, auxílio-refeição e cesta alimentação cada um igual ao salário mínimo e projeto-piloto para segurança bancária. No País, são cerca de 500 mil bancários representados pelo Comando Nacional.

O reajuste real oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de 0,7%. Por meio da sua assessoria, a Fenaban afirmou que a proposta dos bancos está na mesa de negociações para ser debatida.

Fonte: Diário do Nordeste

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