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Posts cadastrados em setembro 2013

Melhor forma de combater uso de álcool na adolescência é o diálogo com os pais, dizem especialistas

DialogoBem aceito por boa parte da sociedade, legalizado e promovido pela publicidade, o consumo de álcool deve ser tema de conversa entre pais e filhos, defendem especialistas. Eles acreditam que é a melhor forma de combater o uso durante a adolescência. O tempo certo para a conversa, no entanto, é variável e depende de cada família.

“É bom que não seja depois dos 12 anos, que é a idade em que muitos têm o primeiro contato com o álcool, mas é claro que a necessidade de aconselhar a criança depende do grau de exposição à bebida. Tudo depende do contexto. Se a criança começa a ser exposta ao álcool mais cedo, vendo as pessoas e os próprios pais beberem, isso tem que ser conversado”, argumenta a professora do departamento de medicina preventiva da Universidade Federal de São Paulo Zila Sanchez, integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas.

No 6º Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, nas 27 capitais brasileiras, com dados de 2010, os pesquisadores do centro de pesquisa constataram que a idade média do primeiro contato com as bebidas alcoólicas é 13 anos.

Foram ouvidos 50.890 estudantes, e 15,4% dos que tinham entre 10 e 12 anos declaram que tinham consumido álcool no ano da pesquisa. A proporção sobe para 43,6% entre 13 e 15 anos, e para 65,3% entre 16 e 18 anos. De todo o universo pesquisado, 60,5% dos estudantes declararam ter consumido álcool. A taxa foi maior entre os alunos das escolas privadas (65%) do que entre os das públicas (59,3%). Mais que um quinto dos estudantes (21,1%) tinha consumido álcool no mês da pesquisa.

Outro estudo, divulgado pela companhia cervejeira Ambev mostra que 33% dos pais brasileiros não conversam com os filhos sobre o consumo de álcool, apesar de 98% dizerem que consideram importante. Entre os 11 países pesquisados, o Brasil só fica na frente da Ucrânia (34%) e da China (53%). Na Alemanha, apenas 15% dos pais disseram não ter falado.

Quase metade dos pais brasileiros, que disseram não ter tocado no assunto, consideram que o filho é muito novo para isso (48%), apesar de a idade média que os entrevistados consideraram a ideal para a conversa ser 9 anos. Vinte e dois por cento disseram não saber como tocar no assunto, 15% afirmaram confiar nos filhos e 9% alegaram que acham estranho ou têm vergonha de conversar sobre isso.

“Geralmente eles mesmos consomem e até de forma exagerada. É difícil falar de uma coisa que você faz, às vezes, na frente dos filhos. Os pais que não consomem de maneira abusiva na frente dos filhos, os protegem do consumo. É uma questão de avaliar o quanto você está expondo seu filho. O ideal é que não consuma, mas, se consumir, é importante deixar claro que é bebida de adulto”, diz Zila.

A professora chama a atenção para o fato de a porcentagem de jovens que consomem bebida alcoólica ter caído entre as duas pesquisas do centro de informações sobre drogas. Em 2004, eram 41,2% os estudantes de 10 a 12 anos que tinham consumido álcool, percentual que caiu para 27,9%. Para Zila, a queda é resultado de políticas públicas e conscientização, mas é preciso maior convencimento sobre o problema, uma vez que o consumo excessivo tem crescido.

“A queda é uma questão de políticas públicas e maior controle, mas o aumento do consumo em grande quantidade tem mais a ver com uma cultura que tolera a embriaguez, e que a favorece. Ela é estimulada de várias formas, como em músicas e festas”, diz a pesquisadora. Ela recomenda que os pais sejam presentes na vida dos filhos para acompanhar essa questão. “A melhor forma que os pais têm de conhecer os hábitos e os ambientes que o filho frequenta é levando-o a festas e casa dos amigos e buscando-os. Assim ele sabe se o local vai ter álcool, quem está lá, e em que estado o adolescente volta para casa”.

Fonte: Agência Brasil.

 

Dieta, exercícios e possivelmente café ‘reduzem riscos’ de câncer de útero

cafe1Uma pesquisa conduzida por cientistas britânicos indica que seguir uma dieta saudável, praticar exercícios diários e possivelmente tomar café podem reduzir os riscos de câncer de colo do útero. Os pesquisadores, do Imperial College, de Londres, ressalvaram que, apesar de terem encontrado indícios de que o café pode ajudar a proteger mulheres contra o tumor, não há evidências suficientes para estimular consumo da bebida como forma de prevenção da doença.

Na primeira análise global de pesquisas sobre câncer endometrial desde 2007, os pesquisadores examinaram as ligações entre a doença e a prática de exercícios, dieta e peso corporal. Eles concluíram que cerca de 3,7 mil casos de câncer de colo do útero poderiam ter sido evitados se as mulheres tivessem se exercitado ao menos 38 minutos diários cinco dias por semana e mantido um peso saudável.

A autora do estudo, Teresa Norat, afirmou que se as mulheres se exercitarem regularmente e mantiverem uma boa dieta “podem reduzir os riscos de câncer de útero e melhorar a saúde em geral”.

Karen Sadler, diretora-executiva do World Cancer Research Fund, afirmou que as evidências sobre o café “são muito interessantes”, mas que novas pesquisas devem ser feitas sobre os efeitos da bebida na prevenção do câncer.

“Temos de considerar os possíveis efeitos colaterais do café em outros tipos de câncer e na saúde em geral”, afirmou Sadler.

Fonte: UOL.

Ceará bate recorde de transplantes de pulmão

pulmaoO número de transplantes de pulmão realizados no Ceará neste ano já supera o total de procedimentos feitos em todo o ano passado. As seis cirurgias do tipo registradas até a última terça-feira, 17, no Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes, ultrapassam ainda o total de 2011. No ano passado, foram quatro, mesma quantidade do ano anterior.

O índice foi alcançado após a equipe do hospital realizar dois transplantes de pulmão em dois dias seguidos desta semana (segunda e terça-feira). Os pacientes transplantados, uma mulher de 60 anos que sofria de fibrose pulmonar e um homem de 61 que tinha enfisema pulmonar, estão reagindo bem aos procedimentos, informa a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A mulher, inclusive, já respira sem a ajuda de aparelhos.

O Hospital de Messejana realizou, em 2012, transplante de pulmão em paciente do Rio Grande do Norte e, neste ano, dois pacientes de Pernambuco passaram pelo procedimento na unidade. Além do Ceará, transplante de pulmão é realizado apenas no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Minas Gerais.

Segundo a Sesa, na segunda e na terça-feira, quando foram realizados os dois procedimentos, a unidade também realizou dois transplantes de coração – o que elevou para 17 o número de transplantes do órgão feitos, em 2013, no Ceará.

Fonte: O Povo.

Papinha industrializada é mais doce e tem menos nutrientes que a feita em casa

PapinhaElas parecem saudáveis: não têm conservantes nem adição de açúcar e são vendidas em sabores que poderiam ter saído da cozinha mais próxima, como espaguete à bolonhesa e carne com legumes. Mas, segundo um estudo publicado no “British Medical Journal”, as papinhas industrializadas têm menos nutrientes e menor diversidade de sabor e de textura do que as feitas em casa.

Os pesquisadores da Universidade de Glasgow analisaram 479 alimentos industrializados para bebês feitos entre outubro de 2010 e fevereiro de 2011 no Reino Unido. Do total, 364 eram papinhas e mais da metade delas, 65%, eram doces. O trabalho concluiu ainda que a papinha pronta fornece, em média, metade da energia e das proteínas em relação à caseira.

Segundo os autores, bebês têm uma preferência inata por doces. E a exposição repetida pode influenciar as preferências futuras. No Brasil, não há uma análise semelhante recente, segundo a pediatra Roseli Sarni, da diretoria da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Ela conta que as papinhas mudaram de cinco anos para cá, atendendo a pedidos da entidade médica. “Tiraram açúcar, adicionaram leite em algumas delas. Mas não consideramos que seja um alimento completo.”O problema, diz ela, é que as papinhas salgadas quase sempre excluem algum grupo de alimento, quando o bebê deveria comer de tudo.

Para a nutricionista Carolina Cabral da Costa Silva, outro porém são os ingredientes em excesso. As de fruta não têm só fruta.”Elas sempre têm um amido e suco de maçã, para adoçar”, afirma Carolina, uma das criadoras do blog Fechando o Zíper. “Já as salgadas têm mais de um alimento do mesmo grupo [como batata e macarrão]. A criança não aprende a reconhecer sabores.”

Pelo mesmo motivo, a nutricionista Cláudia Lobo, autora de “Comida de Criança”, recomenda que as papinhas caseiras tenham pedacinhos e sejam servidas com os alimentos separados. “Se há maior variedade de sabores, a criança vai crescer gostando de mais alimentos.”

A gerente-executiva de Marketing de Nutrição Infantil da Nestlé, Ionah Kochen, afirma que não há contraindicação quanto à ingestão diária das papinhas. Segundo ela, de 2005 a 2012, a marca fez uma redução de até 56% de sal nos produtos.

FEITA EM CASA

Amanda Jardim Alves, 1, só come papinha industrializada aos fins de semana. Mas se dependesse dela… “Ela gosta de todas. Gosta mais do que da feita em casa”, diz a mãe, a auxiliar administrativa Juliana Jardim, 29.

Quando Amanda era mais nova, Juliana cozinhava os alimentos uma vez por semana e congelava. “Fazia legumes, verduras e carboidratos separados e combinava em três, quatro papinhas.”

Hoje, a menina entrou para o cardápio da família. E é nessa hora que o cuidado deve ser redobrado, diz Roseli Sarni. O maior risco, diz, é em relação ao sal –ela recomenda não adicioná-lo até os 12 meses da criança.

Já de acordo com o pediatra Ary Lopes Cardoso, nutrólogo do Instituto da Criança do HC, um pouco de sal não faz mal. “A criança tem que comer comida gostosa.”

Para ele, o lado bom da papinha industrializada é que os aspectos nutricionais são garantidos. “A caseira depende da mãe seguir recomendações. Pode dar trabalho cozinhar papinha saudável, mas, se ela conseguir, é melhor.”

Fonte: Folha de São Paulo.

Diagnóstico precoce é o principal desafio no combate ao linfoma

13249892734ef9bb59b5808O diagnóstico precoce continua sendo o maior desafio do Brasil na luta contra o linfoma. No Dia Internacional de Conscientização sobre Linfomas, comemorado dia 15, especialistas do setor elogiaram os avanços nas políticas públicas, mas alertaram que falta infraestrutura na saúde pública e privada para garantir que o linfoma seja detectado mais cedo e tratado com rapidez.

A presidenta da Associação Brasileira de Linfomas e Leucemia (Abrale), Merula Steagall, elogiou a Lei 12.732 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm), em vigor desde maio, que estabelece prazo máximo de 60 dias para que pessoas com câncer iniciem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, ela alerta que para a lei ser cumprida é fundamental investir em equipamentos e pessoal nas unidades de Saúde.

“As pessoas acabam demorando muito para ter o diagnóstico, muitas vezes por causa do sistema, pois a solicitação de exames demora muito”, disse. Esse prazo ainda está demorando cerca de seis meses, o que é tempo demais para esse tipo de câncer”, acrescentou Steagall.

Outro problema levantado por pela presidenta da Abrale é o diagnóstico equivocado do subtipo do linfoma que são mais de 80, segundo ela. “Ainda há muita confusão e o paciente acaba tendo tratamento para um tipo de linfoma que não é o seu”, declarou.

O diretor de Especialidades da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Marco Antonio Dias Filho, explicou que poucos patologistas, responsáveis por diagnósticos de linfoma, que têm hoje à disposição ferramentas necessárias para detectar. “Muitos centros de diagnósticos não desenvolvem métodos imunohistoquímicos ou de patologia molecular, com soros específicos, que são o principal método de diagnóstico de linfoma”, disse.

A técnica imunohistoquímica compreende procedimentos que usam anticorpos como reagentes específicos que definem se o linfoma é de Hodgkin ou não Hodgkin e, entre os não Hodgkin, se são de células B ou T, além de cada subtipo de linfoma.

O SUS garante a cobertura completa do tratamento de linfomas, que conta a partir da confirmação do diagnóstico. Os pacientes podem passar por cirurgia ou iniciar sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme a indicação de cada caso. Entretanto, para o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carlos Chiattone, atualizar os protocolos dos tratamentos é fundamental para controlar a doença e evitar que pacientes tenham que ser tratados novamente.

“É evidente que o custo dessas novas terapias é muito elevado. Mas é importante que o governo discuta com a indústria farmacêutica, negocie o preço, e que escolha um cronograma de introdução dessas novas medicações”, declarou o médico.

Uma pesquisa da Abrale aponta que 42% das pessoas precisaram de apoio jurídico para ter acesso a medicamentos e exames. “Um índice muito grande, pois a Constituição garante ao paciente tratamento adequado”, disse Seagall. “Enquanto o governo não atualiza as novas drogas o paciente pode por via jurídica conseguir acesso no SUS”, completou.

O governo está analisando alguns fármacos e deve incorporar em breve os anticorpos monoclonais (rituximabe) a pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH) de células B, folicular, CD20 positivo. Esse é segundo mais frequente tipo de linfoma e um dos mais agressivos. “Esperamos que o governo disponibilize o rituximabe o mais rápido possível para esse tipo de linfoma. Com esse anticorpo, agregado à quimioterapia, você aumenta a taxa de cura na cura em 20% especificamente para esse tipo de linfoma difuso de grandes células B”, disse o diretor da ABHH.

Fonte: Agência Brasil.

 

Unimed Ceará promove ação de voluntariado e cooperativismo

Dia C1A Unimed Ceará, em parceria com a OCB/Sescoop-CE, aderiu ao movimento nacional Dia de Cooperar 2013 (Dia C), uma ação de voluntariado cooperativo que aconteceu na manhã do último sábado (14), na Academia da Unimed Ceará, localizada na Praça dos Estressados, na Avenida Beira Mar.

“Estimamos que atendemos mais de 350 pessoas, dentre todos os serviços ofertados: aferição de medidas (peso, altura, IMC, pressão arterial), orientação nutricional, aulões de alongamento, distribuição de brindes, água, picolés e barras de cereal. Aos que entregavam doações para o Lar Amigos de Jesus, era dado um cupom de sorteio de kits Unimed Ceará. Foram 10 kits sorteados”, explicou a Coordenadora de RH da Unimed Ceará, Aline Lustosa.

A ação contou com as presenças do Dr. Darival, Presidente Unimed Ceará, e do Dr. Bastos, Diretor de Auditoria Médica e Promoção à Saúde. Junto com a Unimed Ceará, estiveram presentes, na Praça dos Estressados, o Coopen e a Cruz Vermelha, também realizando ações do Dia C.

Unimed Ceará adere ao Dia de Cooperar 2013

Dia CUm dia onde o voluntariado será visto como nunca. É com essa intenção que a Unimed Ceará, em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB/SescoopCE), vai aderir ao movimento nacional Dia de Cooperar 2013 – Dia C – uma grandiosa ação de voluntariado cooperativo que acontecerá no próximo dia 14 (sábado), na Academia da Unimed Ceará, localizada na Praça dos Estressados, na Avenida Beira Mar, a partir das 6 horas da manhã.

“A Unimed Ceará se une a esta causa para mostrar o poder transformador da cooperação. O Dia C tem a missão de ajudar as pessoas e a ambição de alcançar um mundo mais justo, com pessoas mais felizes”, destaca a coordenadora dos Recursos Humanos da Unimed Ceará, Aline Lustosa.

Entre as atividades promovidas pela Unimed Ceará no Dia de Cooperar 2013 estão aferição de medidas, orientação nutricional, aulão de alongamento, sorteio de brindes e arrecadação de alimentos e cupons fiscais que serão doados ao Lar Amigos de Jesus.

Sobre o Dia C

O Dia C é uma iniciativa do Sistema OCB, organização que representa as cooperativas brasileiras de todo o País. Ele é composto por três entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O evento acontece simultaneamente nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Minas Gerais e Tocantins. A intenção do Sistema OCB, com a realização do Dia C, é de que todas as unidades estaduais, com o apoio e a participação efetiva das 6.603 cooperativas brasileiras, realizem ações sociais que culminem no Dia C, ou seja, que essas ações sejam perenemente realizadas pelas cooperativas, fazendo do voluntariado um sentimento vibrante e ativo em todos os 11,1 milhões de cooperados brasileiros, a fim de mostrar ao Brasil a força e a pujança do cooperativismo nacional.

Energético com álcool eleva risco de acidente, diz estudo com universitários

Alcool-e-direçãoUm em cinco universitários brasileiros mistura álcool com bebidas energéticas, o que aumenta a probabilidade de se engajarem em comportamentos de risco. A combinação eleva em cinco vezes as chances de exagerar na bebida, duplica o risco de dirigir em alta velocidade e quadruplica o risco de envolvimento em acidentes com feridos.

A conclusão é de um estudo inédito da USP, que envolveu 8.672 universitários das 27 capitais que relataram ter bebido nos últimos 12 meses. Entre eles, 78,9% reportaram apenas o uso de álcool e 21,1% disseram ter misturado álcool e energéticos –3.361 estudantes foram excluídos da análise por terem usado também drogas ilícitas.

Nos EUA, pesquisas feitas pelo governo já apontaram um aumento no número de visitas ao pronto-socorro após o uso de energéticos. O estimulante, com altas doses de cafeína (cada latinha equivale a três cafés expressos), mantém a pessoa acordada e com “pique” por mais tempo mesmo após o uso de bebida.
“Tomados com álcool, os energéticos podem mascarar os efeitos da bebida. A pessoa bebe mais sem perceber”, diz o psicólogo Frederico Eckschmidt, pesquisador no departamento de saúde preventiva da USP e um dos autores do trabalho.

Ele explica que a combinação torna o sabor das bebidas mais doce, o que faz aumentar o consumo. “Ela exacerba o efeito de desinibição comum ao álcool e reduz a sensação de embriaguez, sem diminuir o comprometimento real do álcool. Isso no trânsito pode representar um grande risco”, afirma.

BALADAS

O estudante de psicologia Victor, 25, (nome fictício), que costuma beber vodca ou uísque com energético, conta que a mistura dá “a ilusão de beber menos”. “Alivia o gosto amargo da bebida e a queimação na garganta.” Nas baladas, segundo o estudante, essa associação é cada vez mais comum. “Às vezes, na compra do energético, a primeira dose é grátis. Ninguém vê problema nisso.”

Para o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, coordenador do Grea (programa de estudos de álcool e drogas) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a mistura “não é inocente”.

“Ainda que para muitos jovens ela não vá trazer complicação alguma, porque ele vai usá-la eventualmente, para um número razoável há uma maior vulnerabilidade”, afirma o psiquiatra. Ainda segundo ele, o maior risco envolve pessoas que já fazem a mistura com a intenção de ficar mais alcoolizadas. “São os buscadores de sensações.”

Guerra afirma, no entanto, que, por haver poucos estudos sobre a associação entre bebidas energéticas e álcool, não é possível dizer qual a dose segura para o uso e nem se há risco de dependência. “Esse estudo é um ponto de partida para isso.”

Eckschmidt diz que há limitações no trabalho. Não se sabe, por exemplo, se o maior fator de risco está na mistura das bebidas ou no excesso de álcool consumido por essa parcela de jovens. “São necessários mais estudos.”

AUMENTO

Nos EUA, entre 2007 e 2011, mais do que dobrou o número de emergências médicas envolvendo bebidas energéticas. Cerca de 42% das pessoas tratadas tinham tomado a bebida com álcool ou outras substâncias, como remédios para deficit de atenção.

Entre os problemas de saúde relatados estavam ansiedade, dor de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos. Os fabricantes de bebidas energéticas dizem que os produtos não trazem perigos.

 

Chá verde ajuda a diminuir a gordura corporal

Cha VerdeOriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os chás preto e branco, o chá verde tem suas folhas colocadas sob vapor e depois, secas, por isso contém propriedades diferentes. Desta forma previne-se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os derivados da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que seus “irmãos”. Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da produção de chá chinês, terra natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo o mundo.

Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o imperador Shen Nung costumava tomar água fervida para ter longevidade e uma vida mais saudável. Em uma tarde, enquanto ele fervia sua água de sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele experimentou e adorou o sabor, batizando esse chá de “bebida dos céus”. Para o paladar de hoje, porém, o gosto do chá é considerado amargo.

Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de nutrientes na folha depende muito da forma como essa erva foi plantada, adubada e tratada. Até a região em que a Camellia sinensis é plantada interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao comparar tabelas nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar diferenças, já que elas correspondem a todos esses fatores.

Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas, fitoquímicos responsáveis pela maior parte de suas propriedades para a saúde. O chá também é rico em cafeína, a quantidade pode variar de 10 a 86 mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de 4 xícaras ao dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais.

Fonte: Minha Vida.

 

Mais de 800 cearenses farão teste de sangue para pesquisa do IBGE

exame-de-sangueA tradicional visita de porta em porta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) agora tem uma novidade: além de dados, os profissionais também farão coleta de sangue, urina, além de medição de pressão arterial, controle do peso e altura. Um raio X completo que será apresentado na Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS). No Ceará, a meta é atender 3.770 domicílios. Desses, 25%, um total de 868 pessoas, entre homens e mulheres, serão convidados para realizar os exames.

Os questionários já começaram a ser aplicados há um mês e devem ser finalizados até dezembro deste ano. A ação é inédita no Brasil e deve atender 80 mil domicílios no País e coletar 2 mil exames de sangue e urina.

O IBGE promete sigilo total das informações, mas a população parece seguir temerosa, afirma a professora Soraya Regina Barros de Lima. Segundo ela, as pessoas ainda são muito desconfiadas. “Se não houver informações, diálogo, o povo não vai querer fazer esses exames. Cabe aos profissionais garantir o máximo de transparência e dar esclarecimentos. Assim, medo acabará e a confiança surgirá”, relata.

Campo

Para o chefe da unidade estadual do Instituto, Francisco Lopes, a realização dos testes de urina e de sangue são importantes porque possibilitam um reconhecimento do perfil do brasileiro, as doenças que mais matam e as enfermidades recorrentes.

Podemos, relata Francisco Lopes, ter uma melhoria das estratégias de saúde pública, especialmente visando ao combate de doenças crônicas, como hipertensão, obesidade e diabetes – males que respondem hoje por mais 72% das mortalidades.

“Nossos profissionais do IBGE já estão em campo. Dados estão sendo apurados e, em breve, começaremos a fazer os exames clínicos”, conta o gestor.

Mas como será essa coleta? Lopes explica: o recolhimento e a análise do material biológico serão realizados por um consórcio de laboratórios, o Grupo Fleury e o Dasa (Diagnósticos da América). Essas empresas serão responsáveis pelo agendamento, preparação prévia do indivíduo selecionado, a coleta de material biológico. A realização dos exames e a entrega dos resultados. “Após a realização da entrevista individual, o IBGE passará as informações de contato do morador selecionado (nome, endereço, telefone, etc) para o laboratório contratado, por meio de mecanismos de transmissão dos dados que garantam o sigilo total das informações”, explica.

Para essa fase, aproximadamente mil profissionais, de cerca de 470 laboratórios, percorrerão 20 mil domicílios, em 671 municípios, com missão de coletar amostras de sangue e urina.

Um grande desafio, afirma Sérgio Zanetta, diretor de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês, unidade gerenciadora do PNS 2013. “Precisa de colaboração. Temos que ver a importância que essa iniciativa terá para o futuro das políticas públicas de saúde e, desta forma, dos benefícios que trará para a população”, explica Sérgio Zanetta.

Exames

Serão utilizados, respectivamente, balança eletrônica portátil, estadiômetro portátil, fita de inserção, e aparelho de pressão digital. Os exames laboratoriais serão feitos em uma subamostra de 25% dos setores censitários selecionados no plano de amostragem. Se consentido, as amostras de sangue serão armazenadas, sem identificação dos sujeitos, para criação de soroteca.

Entrevistas

Ainda conforme o gestor Francisco Lopes, somente um residente adulto selecionado para a entrevista individual fará as aferições de peso, de altura, circunferência da cintura e pressão arterial.

Na aplicação do questionário, um membro maior de idade será escolhido aleatoriamente pelo computador do IBGE para responder a perguntas mais específicas, como a percepção de seu estado de saúde, acidentes e violências sofridas, estilo de vida, doenças crônicas, acompanhamento pré-natal, saúde bucal e atendimento médico.

Dados

O fato de ser um estudo nacional permite que o cruzamento dos mais diversos fatores construa esse mapa completo das doenças existentes e recorrentes.

“Resultado que permitirá o encaminhamento correto e, até mesmo com ações preventivas, no modo de vida da população e de sua saúde”, afirma Celso Granato, assessor médico para a Infectologia do Grupo Fleury.

SAIBA MAIS

O exame de urina vai permitir a medição dos níveis de potássio e creatinina, mensurar a quantidade de sódio no organismo das pessoas para se ter uma noção real da quantidade de sal que a população está consumindo, uma vez que o excesso contribui para hipertensão

A saúde bucal e a atenção às gestantes e aos idosos também serão avaliadas pela Pesquisa Nacional

A análise do sangue permitirá que sejam conhecidas doenças como diabetes, anemia e dengue. Também será possível saber os níveis de colesterol e creatinina, substância que, por sua vez, pode apontar a existência de problemas renais. A sorologia da dengue também será medida pela PNS 2013.

Fonte: Diário do Nordeste.

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