Busca no site:

Posts cadastrados na categoria - ’Dicas de saúde’

Manter uma dieta colorida faz bem à saúde e pode prevenir doenças

dieta coloridaComer todos os dias a mesma coisa é um problema e pode interferir inclusive na saúde de adultos e crianças – por exemplo, quem não come alimentos brancos, como leites, queijos e iogurtes, pode ter falta de cálcio e desenvolver osteopenia e osteoporose.

Por isso, é importante montar sempre um prato colorido e com nutrientes diferentes para evitar até mesmo problemas de saúde e doenças em longo prazo, como explicaram os nutrólogos Mauro Fisberg e Daniel Magnoni no Bem Estar desta terça-feira (4).

O maior problema de todos é em relação à salada. O repórter Phelipe Siani foi até o Itaquerão, novo estádio do Corinthians, para mostrar como os funcionários da obra se alimentam no almoço.

Após tanto trabalho, antes mesmo do meio dia, o refeitório já enche de gente morrendo de fome e, na maioria dos casos, nenhuma dessas pessoas para na parte de salada – resultado: pratos enormes de arroz, feijão, carne, peixe e sem nenhum verde. Segundo a nutricionista Lana Cavalcante, a dica nesse caso é tentar colocar, a cada dia, um alimento diferente para que a pessoa vá acostumando e criando o hábito de comer determinado tipo de folha.

Ter a salada no prato é importante para adquirir vitamina K e evitar problemas de cicatrização. No infográfico abaixo, estão descritos todos os problemas que a saúde pode ter pela falta de cor nas refeições:

tabela1

No caso de crianças, o problema é ainda maior porque geralmente elas têm mais dificuldade para comer e acabam demorando muito para fazer a refeição.

Além disso, as crianças costumam rejeitar variedades de alimentos, como é o caso do João, de 6 anos. A mãe já havia tentado dar de tudo para ele, como frutas, legumes e verduras, mas João foi ficando cada vez mais seletivo e hoje em dia baseia sua dieta em macarrão instantâneo e azeitona (veja no vídeo). Às vezes, ele até come arroz, feijão e carne, mas sempre com dificuldade.

O mesmo acontece na casa da Manuella, de 4 anos. Ao sentar na mesa, a menina faz de tudo, menos comer – cospe a comida, ri, brinca, grita, faz cara feia, se esconde debaixo da mesa, foge para o quarto, discute com os pais e, depois de muita luta, acaba comendo só três colheres.

Mas quando o assunto é besteira, Manuella não resiste: antes da hora do almoço, ela come bombom, batata palha e diversos outros alimentos que tiram a fome dela na hora da refeição. Pela manhã, ela toma também leite e, durante o dia, bastante suco, mas ainda assim, os pais se preocupam com a falta de nutrientes na alimentação da pequena.

De acordo com o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, normalmente, a criança precisa de 15 a 20 tentativas para se acostumar com um determinado alimento. No entanto, vale lembrar que o hábito da criança é muito relacionado ao hábito dos pais. O pai da Manuella, por exemplo, não come salada há muito tempo e a mãe sempre opta por alimentos práticos e prontos.

De acordo com os médicos, os maus hábitos dos adultos à mesa influenciam muito na formação dos hábitos dos menores e, além disso, podem trazer diversos problemas de saúde, prejudicar a digestão e até favorecer o ganho de peso. Veja o infográfico abaixo, responda as perguntas e veja se os seus hábitos estão saudáveis:

tabela2

Fonte: G1

Chegar aos 50 anos em boa forma física protege contra o câncer, diz estudo

boa saúdeUm novo estudo oferece mais um motivo para investir no condicionamento físico: diminuir o risco de câncer.

Resultados de uma pesquisa com mais de 17 mil homens nos EUA apontam que quem tem um alto nível de condicionamento cardiovascular tem um risco menor de ter câncer e morrer da doença.

O benefício independe do IMC (Índice de Massa Corporal), isto é, uma pessoa magra que não se exercite tem um risco maior de ter câncer do que uma pessoa acima do peso que faça atividades físicas, de acordo com o trabalho apresentado no encontro anual da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), em Chicago.

Os resultados também levaram em conta tabagismo e idade.

Outros estudos já haviam mostrado que o condicionamento físico é mais importante do que o peso para prevenir doenças. Um deles, publicado no ano passado no “European Heart Journal”, concluiu que obesos considerados saudáveis após exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa.

Na nova pesquisa, os participantes fizeram um teste de esforço na esteira, usado para prever o risco cardiovascular, por volta dos 50 anos.

Os pesquisadores seguiram os voluntários por cerca de 20 anos para ver quem desenvolveria câncer colorretal, de pulmão e próstata.

Nesse período, 2.885 homens receberam o diagnostico desses tumores –347 morreram da doença e outros 159 morreram de problemas cardiovasculares.

Ao ligar os dados do teste de esforço com o diagnóstico de câncer, os pesquisadores concluíram que os participantes com maior nível de condicionamento tinham um risco 68% menor de ter câncer de pulmão e 38% menor de ter câncer colorretal do que os mais sedentários.

Não houve diferença no risco de desenvolver a doença na próstata.

Entre os que tiveram câncer, o bom condicionamento físico foi ligado a um risco menor de morte.

Para o oncologista Fábio Kater, responsável pelo centro de oncologia clínica do Hospital 9 de Julho e que participa da conferência, já se tinha uma ideia de que o exercício poderia ter esse efeito protetor –um estudo já havia mostrado que, entre as mulheres, o exercício ajuda a prevenir contra o câncer de mama.

“A pesquisa tem um peso grande pelo tamanho da amostra e tempo de seguimento. Mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto a longo prazo.”

Ainda é preciso investigar as razões por trás dessa ligação. A oncologista clínica Veridiana Pires de Camargo, do Hospital Sírio-Libanês, afirma que algumas hipóteses são a redução da inflamação e da gordura, a melhora da imunidade e até a liberação de endorfinas por causa dos e exercícios.

Fonte: Folha de S. Paulo

Casos de dengue ainda são frequentes no Ceará

Apesar da diminuição no número de casos de dengue nos últimos três meses deste ano, a incidência dos casos graves da doença no Ceará preocupa as autoridades de saúde. De acordo com o último boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), nos últimos 10 anos, a proporção entre casos graves e de dengue clássica cresceu de maneira drástica.

O boletim da Sesa mostra que, em 2001, a relação era de um caso grave para 383 da manifestação clássica da dengue. Já em 2011, a relação já é de uma incidência grave para 80 clássicas. De janeiro a agosto, foram confirmados 156 casos de dengue hemorrágica, enquanto no mesmo período do ano passado apenas 46 pessoas contraíram o tipo hemorrágico.

O principal fator para o aumento dos casos graves é a circulação do vírus da dengue tipo 4 no Estado, a partir deste ano. Apesar de não ser mais ou menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, o contato de uma pessoa que já teve dengue com uma nova variação do vírus pode levar à reincidência da doença, desta vez com maior severidade e, inclusive, evoluir para uma dengue hemorrágica.

“No Ceará, a maioria das pessoas teve contato com os sorotipos 1, 2 e 3, e já estão sensibilizadas. Mas o contato com um sorotipo novo aumenta de 10 a 100 vezes a chance de ter uma dengue grave”, alerta o professor Ivo Castelo Branco, do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Avanço e prevenção

Segundo o especialista, isto faz parte do avanço natural da doença, tanto que o que se observa é a incidência de dengue em toda a família, desde as crianças que não tiveram contato com nenhum sorotipo, até adultos e idosos, que já possuem defesa para um ou mais sorotipos. “A única maneira de barrar o avanço da dengue é não ter mais o mosquito transmissor”, pontua.

Ivo Castelo Branco acrescenta que a eliminação dos focos do Aedes aegypti deve ser feita de forma permanente e ininterrupta, tanto pela conscientização de cada pessoa quanto por ações articuladas pelo poder público. “Se 1% das casas tiver foco do mosquito, é o suficiente para poder desencadear uma epidemia. Então, é preciso haver ações de prevenção independente de uma epidemia. O erro é só tomar providências depois que os casos se alastram”.

A principal preocupação é com a fase ovo do ciclo reprodutivo do vetor. A fêmea do Aedes aegypti não põe os ovos dentro d´água, e sim na parede de reservatórios e outras superfícies. O ovo pode resistir por até um ano e eclodir quando a água sobe ou nos períodos de chuva, muitas vezes com o mosquito já infectado pelo vírus.

“A dengue é uma doença muito democrática, pode atingir qualquer pessoa. Então, a forma de combater o mosquito varia de cidade para cidade, e até de bairro para bairro”. No caso de Fortaleza, ele diz que a peculiaridade dos focos é nos reservatórios de água. “Aqui, 34% dos focos estão em caixas d´água, cisternas e potes. E como é uma área urbana, num local com água limpa, a larva do mosquito não tem os predadores naturais. Por isso é tão necessários vedar esses reservatórios, que têm um potencial muito maior que outros locais”.

Infestações

156 casos de dengue hemorrágica foram confirmados no Estado, no intervalo de janeiro a agosto deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde (Sesa)46 pessoas contraíram o tipo hemorrágico da doença nos meses de janeiro a agosto do ano passado. O aumento de casos graves, na comparação de um ano a outro, chega a 239%.

Fonte: Diário do Nordeste

2ª Etapa de vacinação contra paralisia infantil é prorrogada até dia 16 de setembro em Fortaleza

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que teve início em 1º de agosto, prossegue até o próximo dia 16 de setembro.

A vacina para crianças menores de cinco anos está disponível nos 92 postos de saúde de Fortaleza, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Em 38 postos, a vacinação é realizada também no terceiro turno, das 17 às 21 horas. em 20 unidades, as vacinas são oferecidas ainda nos finais de semana, das 7 às 19 horas.

Foram vacinadas em Fortaleza na segunda etapa da campanha contra a paralisia infantil cerca de 120.560 crianças. Na primeira etapa da campanha, encerrada no dia 22 de julho, Fortaleza conseguiu vacinar mais crianças que a meta de 95%: receberam as duas gotinhas 176.035 ou 99% das crianças.

É importante lembrar que mesmo que a criança tenha sido vacinada na primeira etapa, ela deve receber as gotinhas novamente para o alcance total da proteção contra a doença.

 

Campanha de vacinação contra sarampo e paralisia infantil entra na reta final

A campanha de vacinação do Ministério da Saúde contra sarampo e paralisia infantil, em oito estados brasileiros, incluindo o Ceará, segue até a próxima sexta-feira, dia 22. O alvo da vacinação contra o sarampo são crianças entre 1 e 7 anos de idade. Já contra a paralisia infantil, devem ser imunizados menores de 5 anos. A vacina é gratuita e está disponível em postos de saúde.

A Europa vivencia um surto de sarampo. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), desde janeiro, foram registrados mais de 6,5 mil casos na Europa – sendo 5 mil na França. Com as férias de julho, aumenta tanto o fluxo de turistas estrangeiros no Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. Para evitar a circulação do vírus no país, foi antecipada a campanha de vacinação.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303