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Gene do estresse pode aumentar risco de infarto, diz estudo

downloadUma variante genética que faz o organismo produzir cortisol – hormônio responsável peloestresse – em grandes quantidades pode aumentar as chances de infarto ou morte pordoenças cardiovasculares, sugere um novo estudo da Universidade de Duke (EUA). O trabalho foi publicado dia 18 de dezembro na revista PLoS One.

A equipe fez análises genéticas em mais de 6.100 homens e mulheres que constavam em um banco de dados da Universidade com pacientes de alto risco cardíaco. Dois terços dos participantes eram homens.

Durante seis anos de acompanhamento, os pacientes portadores da variante genética apresentaram um aumento no risco de infarto e morte por doenças cardiovasculares até 38% maior do que aqueles que não tinham a alteração.

Apesar de ajustados os resultados para os fatores de risco como idade, obesidade e tabagismo, o traço genético ainda mostrava essa associação. No entanto, os pesquisadores afirmam que isso não prova uma relação de causa e efeito, sendo necessários mais estudos. De acordo com os autores, o próximo passo seria testar pessoas de forma geral em vez de apenas aqueles com risco cardíaco.

O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras.

A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Segundo dados do Ministério, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado.

Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais. Por isso, manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar o coração.

Fonte: Minha Vida.

Unimed Ceará realizou Passeio Ciclístico Especial de Natal

1507410_507247436061767_715224951_oA Unimed Ceará realizou na última quarta-feira, 18, o Passeio Ciclístico Especial de Natal. A concentração ocorreu na Praça da Bandeira, em frente à Igreja Cristo Rei, e reuniu cerca de 250 participantes. O evento também teve um cunho social e arrecadou 137 latas de leite em pó, que serão doadas ao Lar Amigos de Jesus no primeiro passeio ciclístico de 2014.

Os caminhos percorridos pelo Passeio Ciclístico Especial de Natal da Unimed Ceará foram a Praça do Ferreira, Igreja da Sé, Praia de Iracema, Beira-mar, Abolição, Virgílio Távora, Praça Portugal, Desembargador Moreira, Padre Antônio Tomás e Heráclito Graça.

Durante o evento, foram sorteados uma bicicleta e três kits institucionais da Unimed Ceará para aqueles que doaram as latas de leite. O ciclista José Anselmo dos Santos foi o ganhador da bicicleta.

Tradicionalmente às quartas-feiras a equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva em seus clientes.

Confira outras imagens do passeio:

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Ceará supera número de transplantes do ano passado

transplanteToda e qualquer espera pode se tornar angustiante a cada minuto que passa, principalmente se dela depender uma vida. Esse é o sentimento de muitas pessoas que ainda permanecem na fila de espera por um órgão. Mas, para 1.272 pessoas, essa longa luta pela sobrevivência se encerrou. Neste ano, o Ceará já bateu recorde de transplante de órgãos, antes mesmo do fim de dezembro, com um número superior a todos os procedimentos realizados no ano passado, que somaram 1.269 transplantes.

Neste ano, o Estado do Ceará chegou muito próximo de zerar a fila de espera de crianças e jovens por um transplante de rins. Hoje, o Ceará é o 3º lugar do País entre os que mais realizam doação de órgãos. Com uma média de 21,4 doadores efetivos, por milhão de pessoas, o Estado é referência nacional quando o assunto é cirurgia de transplante. A média de doadores no Brasil é de 13,3 por milhão.

“Esses bons números se devem ao bom desempenho das nossas equipes e do intenso trabalho de busca de doadores. Hoje, cada vez mais, a sociedade cearense está solidária a quem aguarda por um órgão”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes do Estado do Ceará, Eliana Régia Barbosa. A coordenadora ressalta, também, o quanto os meios de comunicação são importantes para a divulgação que, aos poucos, vai criando essa cultura solidária.

Neste ano, o Ceará chegou muito próximo de zerar a fila de espera de crianças e jovens por um transplante de rins. Foram feitas 19 cirurgias, numa faixa etária de 2 a 19 anos de idade, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). De um total de 355 pacientes ativos que passaram pela fila, apenas duas crianças aguardam um novo órgão.

Referência

O Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes (HM), que mais registrou transplantes em crianças e adolescentes, é referência nacional em procedimento cardíaco e único do Norte e Nordeste a realizar transplante cardíaco pediátrico. Além disso, a unidade é o segundo maior centro do País a fazer transplante cardíaco infantil, perdendo apenas para o Instituto do Coração (InCor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Até este mês, o HM já bateu o número de transplantados do ano passado, com um total de 28 cirurgias, sendo sete delas em pacientes de até 19 anos. Somente em setembro, em apenas três dias, três crianças e adolescentes receberam corações saudáveis no hospital.

Apesar dos bons números registrados no Estado do Ceará, ainda existem dificuldades para se realizarem mais transplantes. “Para que esses problemas sejam reduzidos, precisamos que mais famílias digam sim à doação, e também as taxas de parada cardíaca sejam reduzidas antes de terminar o protocolo do transplante”, explica, ainda, Eliana Régia Barbosa. A coordenadora assegura também que a solução está na melhoria da educação, tanto para instruir os familiares, quanto para qualificar os profissionais de saúde.

Campanha

Diante dessa realidade, a campanha Doe de Coração, realizada pela Fundação Edson Queiroz, com apoio do Sistema Verdes Mares e parceria da Universidade de Fortaleza (Unifor), incentiva a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará, que sempre se destaca no ranking de doações realizadas no Brasil.

Neste ano, o movimento completou 11 anos de bons resultados, sendo realizado todo mês de setembro. Por meio dessa iniciativa, é possível beneficiar e ser beneficiado. Além de diminuir o tempo de espera por um órgão, o movimento também alenta a família que perde o ente querido.

Sesa registra 883 pessoas na fila de espera por órgãos

Apesar de o Estado sempre bater recordes no número de transplantados, existe uma quantidade considerável de pessoas que aguardam por um órgão. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará contabiliza 883 pacientes ativos na lista de espera.

Procedimentos
351 pacientes aguardam por um transplante de córnea, o órgão mais esperado nas filas, de acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado

O órgão mais esperado para ser transplantado, durante o ano inteiro, é a córnea, somando 351 pacientes que a aguardam. Em seguida, conforme a Sesa, estão as pessoas que esperam por um rim, num total de 346. Em terceiro lugar, estão os que precisam de um fígado, com um total de 143 pessoas na fila.

Coração

O transplante de coração, segundo a Sesa, embora seja um dos órgãos que mais oscilam em relação à procura, está na quarta posição de maior número de pacientes à espera. Logo após, vem o total de pessoas que faz parte da lista de rim e pâncreas, contabilizando 12. Em menor número dos mais esperados da lista, seguem medula, pulmão e rim isolado, num total de dez, cinco e um pacientes, respectivamente.

Fonte: Diário do Nordeste.

Unimed Ceará promove Passeio Ciclístico Especial de Natal

DSC_0983 (2)A Unimed Ceará realiza nesta próxima quarta-feira (18 de dezembro), a partir das 19h, o Passeio Ciclístico Especial de Natal. A concentração será na Praça da Bandeira, em frente à Igreja Cristo Rei, na Aldeota.

Para se inscrever é necessário doar uma lata de leite em pó, que dará direito a um ticket para concorrer ao sorteio de uma bicicleta. As latas de leite arrecadadas serão doadas para o Lar Amigos de Jesus. Os participantes irão dispor de ambulância, água, suco, carro de apoio, batedores e aluguel de bicicletas.

Tradicionalmente às quartas-feiras a equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva em seus clientes.

Cerca de 90% das mulheres não consomem a quantidade ideal de cálcio no país

osteoporose-mulher-whDe acordo com estudo da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), uma em cada três brasileiras vai desenvolver osteoporose, doença que enfraquece os ossos, após a menopausa. Detalhe: 90% delas não consomem a quantidade ideal de cálcio, presente principalmente em leite e derivados.

Segundo a Abrasso, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com o problema. Mesmo com esse número assustador, apenas 39% da população feminina com mais de 45 anos já fizeram algum teste para detectar a doença que atinge majoritariamente as mulheres – a proporção é de dez para cada homem.

A prevenção, segundo a entidade, deveria começar na infância, por meio de alimentação adequada e, claro, ser rica em cálcio. A gravidade do quadro é que, por ser uma doença silenciosa, que não causa dor, muitas vezes só é descoberta após a primeira fratura.

O assunto merece atenção: a International Osteoporosis Foundation (IOF) calcula que o número de fraturas no quadril, em decorrência do problema, deve crescer 32% até 2050 no Brasil. O dado se baseia no envelhecimento da população: o número de indivíduos com mais de 70 anos aumentará 380% até 2050, representando 14% do total.

As fraturas são o maior risco, especialmente as de quadril – sabe-se que 20% das mulheres que apresentam este tipo de fratura morrem até um ano depois da queda em decorrência de complicações.

Com a idade, é esperada que haja perda óssea: se ela é normal, será de 0,5% por ano a partir dos 45 anos. Uma perda equivalente a 25% do esqueleto, no entanto, leva à grande possibilidade de fratura – e, quando atinge este ponto, está instalada a osteoporose.

Segundo o IOF, o fator genético é responsável por 80% da formação óssea de um indivíduo: o restante dependerá dos hábitos (aquisição de cálcio, prática de atividades físicas) de cada um. A exposição ao sol – cerca de 15 minutos, três vezes por semana – também é fundamental para alavancar a absorção do mineral.

Entre as causas e fatores de risco, destacam-se história familiar da doença; pessoas de pele branca, baixas e magras; asiáticos; deficiência na produção de hormônios; medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia; alimentação deficiente em cálcio e vitamina D; baixa exposição à luz solar; sedentarismo; tabagismo; consumo de álcool; certos tipos de câncer; e algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.

“O perigo maior é porque estamos falando de uma moléstia de instalação silenciosa”, adverte Denise Ludovico, endocrinologista pediatra da ADJ Diabetes Brasil, pesquisadora clínica do Centro de Pesquisas Clínicas (CPClin), em São Paulo.

“A dor, que seria o único sintoma, somente ocorre quando acontece a fratura”, salienta Felipe Henning Gaia Duarte, doutor em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Já Thiago Martins, fisioterapeuta pós-graduado em Ortopedia e Traumatologia pela USP (Universidade de São Paulo) e especializado em idosos lembra que a fratura ocorre porque o osso está poroso, já que perdeu massa progressivamente.

“Na menopausa, quando a perda de massa óssea ocorre de maneira intensa e rápida por causa das alterações hormonais, o problema é agravado”, conclui Marco Antonio Ambrósio, com especialização em Ortopedia e Traumatologia pelo Instituto de Ortopedia Clínica da USP.

Embora a oesteoporose não tenha cura, ela pode ser tratada. “O importante é fazer acompanhamento com médicos especializados que poderão indicar medicamentos para estabilizar ou melhorar a alteração, reduzindo o risco de fraturas e evitando complicações”, pondera Ludovico.

Duarte observa que, com as devidas medidas, a osteoporose pode regredir para a osteopenia, que é uma forma mais leve de perda de massa óssea. Já o fisioterapeuta Thiago Martins salienta ser possível recuperar massa óssea por meio dos exercícios. “Jovens, quando sofrem uma fratura e ficam muito tempo imobilizados, chegam a apresentar osteoporose; mas, como tratamento correto, conseguem reverter o quadro.”

A primeira providência em um tratamento é unir alimentação rica em cálcio à prática de atividade física e exposição solar. Se necessário, entrarão em cena medicamentos: hormônios sexuais, bifosfanatos (classe mais prescrita, tem como ação impedir a perda de massa óssea), modeladores de receptores de estrogênio, ranelato de estrócio (em pó e tomado diariamente à noite, é outra opção) e denosumab (mais recente e de uso subcutâneo, deve ser administrado a cada seis meses).

“É possível, ainda, recorrer a teriparatida, molécula semelhante a um hormônio natural que temos no corpo, chamado PTH, que, em doses intermitentes, tem forte ação formadora óssea. De uso subcutâneo e alto custo, é indicada para os casos mais severos da doença”, explica Duarte.

Importante: se o paciente já tem osteoporose, deve-se retirar de casa objetos que induzam a quedas (como tapetes) e, se possível, emborrachar o piso do banheiro, colocar barras nas paredes para facilitar o equilíbrio, orientar o uso de sapatos altos. O ortopedista Marco Antonio Ambrósio, recomenda também dormir em colchões firmes e evitar ou diminuir o fumo e a ingestão de café e/ou álcool. “O aparecimento da osteoporose pode ser retardado, e sua progressão desacelerada, com diagnóstico, prevenção e tratamento precoce”.

Fonte: UOL Saúde.

Ovo: aliado do cérebro e das grávidas

ovos tudo sobre_16918_37570O ovo é rico em vitaminas A, que tem efeito antioxidante e é essencial para a visão, D, responsável pela saúde óssea, E, que tem ação antioxidante, e em zinco, selênio e magnésio, minerais antioxidantes importantes para o organismo.

É recomendado para quem quer emagrecer, pois proporciona saciedade, já que é rico em proteínas que tornam a digestão lenta. Além disso, como este processo digestivo é demorado há maior gasto energético.

O alimento ainda é importante para o desenvolvimento cerebral e da memória, pois possui colina, que é necessária para a formação de fosfolípides, componentes de todas as membranas celulares.

Ajuda a emagrecer: o ovo é considerado um alimento funcional, pois como é rico em proteínas que tornam a digestão mais lenta, a sensação de saciedade também é prolongada. Além disso, como este processo digestivo é mais demorado, há maior gasto energético. O ovo também proporciona a sensação de bem estar porque possui o triptofano, que é a matéria prima para a produção de serotonina responsável pelo benefício.

Bom para o cérebro: o ovo é uma das principais fontes de colina na dieta. Ela irá proporcionar uma série de benefícios para o cérebro. Isto porque a colina é necessária para a síntese de fosfolípides, componente de todas as membranas celulares, que é importante para o desenvolvimento cerebral e da memória. Outro benefício da colina é que ela é utilizada na síntese da acetilcolina, neurotransmissor que auxilia a memória e a concentração.

Previne doença de Alzheimer: o alimento ajuda na prevenção da doença de Alzheimer porque possui a colina utilizada para a síntese da acetilcolina, neurotransmissor importante para a memória e concentração. À medida que a doença de Alzheimer evolui a acetilcolina é destruída, portanto consumir a substância precursora do neurotransmissor ajuda na reposição.

Bom para gestantes: a colina presente no ovo é importante para as gestantes, pois reduz os riscos de problemas no fechamento do tubo neural do feto que é necessário para elaborar a calota craniana e a coluna vertebral do pequeno. Porém, ele não deve ser consumido cru ou com a gema mole, pois há o risco de infecções intestinais como a salmonela.

Efeito antioxidante: o ovo possui nutrientes com ação antioxidante como os carotenoides, a vitamina A e E, o ácido fólico, o zinco, o magnésio e selênio. Eles irão proteger as células das ações lesivas dos radicais livres e evitar o envelhecimento celular.

Ajuda a visão: o ovo possui as substâncias zeaxantina e luteína, carotenoides importantes porque têm efeito antioxidante e também protegem os olhos da ação da luz evitando a degeneração macular que ocorre com o passar da idade.

Fonte: Minha Vida.

Em 6 anos, consumo de cigarro cai em 20% no Brasil, mas dobra na classe A

10_37_59_454_fileO consumo de cigarro caiu 20% no Brasil, mas dobrou na classe A nos últimos seis anos. A diminuição foi maior entre homens e na população adolescente. Os dados são do II Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas sobre tabaco), realizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e divulgado nesta quarta-feira (11).

O Brasil tem cerca de 20 milhões de fumantes e estima-se que no País há 70 milhões de fumantes passivos, ou seja, pessoas que não usam cigarro, mas vivem na mesma residência de um tabagista.

De acordo com o levantamento, o consumo caiu de 19,3% em 2006 para 15,6% em 2012. Entre os adolescentes, a redução foi ainda maior (45%), passando de 6,2% para 3,4% no mesmo período. Para o levantamento, a Unifesp entrevistou, em domicílio, 4.607 pessoas de 14 anos ou mais em 149 municípios brasileiros.

O II Lenad também revelou que houve diminuição do tabagismo em todas as classes sociais, com exceção da classe mais privilegiada (A), que registrou um aumento de 110% no período de seis anos, passando de 5,2% para 10,9%. Embora a redução no hábito de fumar tenha sido maior entre os homens (de 27% para 21%), o sexo masculino manteve a primeira posição no ranking de uso do tabaco.

Nos últimos seis anos, as mulheres fumantes passaram de 15% para 13%. Para a pesquisadora Clarice Madruga, um dos motivos é hormonal.
“A dependência na mulher é diferente do homem, ou seja, se manifesta de forma mais severa e dificulta o abandono do cigarro”.

Entre as regiões, o Sul apresentou a maior queda (23%), mas se manteve na liderança, seguido do Sudeste e Centro-Oeste. Sobre a idade média de início de uso, não houve mudança significativa entre 2006 e 2012, ou seja, se manteve em 16 anos. A média de cigarros consumidos diariamente foi de 12,9 em 2006 para 14,1 em 2012. Para a psiquiatra Ana Cecília Marques, “a política de tratamento está desatualizada”.

“O Brasil está acompanhando a tendência mundial da diminuição do cigarro, mas o tratamento não pode ser baseado apenas no número de cigarros fumados. A política assistencial tem que passar por prevenção primária, morbidades associadas e atuar nos fumantes passivos, já que a fumaça que sai da ponta do cigarro é mais prejudicial do que a tragada”.

Em relação ao tratamento, o levantamento mostrou que 90% dos fumantes gostariam de largar o cigarro, mas somente 17% têm planos para executar essa tarefa. Entre os que pararam de fumar, apenas 7,3% fizeram algum tipo de tratamento.

Um dos dados alarmantes, segundo Clarice, é que 21% acham que fumar não é tão prejudicial para a saúde como dizem.
“Isso mostra uma falta de informação. Por outro lado, a saúde foi o grande motivador dos que conseguiram parar e foram bem-sucedidos”.

O levantamento mostrou baixa prevalência de procura por serviços de saúde. Entre as opções de auxílio para abandonar o vício, a procura por familiares e amigos foram as mais citadas. Mais da metade dos adolescentes (62%) reportou não encontrar nenhum problema para comprar cigarros.

Entre os fumantes, 55% costumam comprar cigarros em bares sem nenhuma dificuldade. Os entrevistados responderam, ainda, questões sobre álcool e drogas ilícitas, entre outros.

Fonte: R7 Saúde.

Crianças amamentadas por pelo menos 6 meses são mais inteligentes

amamentacaoQue a amamentação faz bem para a saúde física e emocional do bebê, a ciência não tem dúvidas. Mas um novo estudo reforça a hipótese de que esses benefícios possam ser ainda mais duradouros, com repercussões depois da primeira infância.

Crianças que mamaram no seio materno por pelo menos 6 meses se mostraram mais inteligentes aos 8 anos de idade em uma pesquisa com centenas de voluntários divulgada na penúltima edição da publicação científica brasileira Jornal de Pediatria, do bimestre julho/agosto.

O trabalho tem algumas contribuições fundamentais para o tema: foi realizado no Brasil, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, uma vez que as referências científicas sobre o assunto usadas no País são quase sempre internacionais e há poucos dados recentes.

Além disso, a metodologia empregada no trabalho permitiu excluir possíveis fatores de interferência nos resultados, como a escolaridade da mãe, a renda familiar e o nível socioeconômico da família. Para o estudo, foi considerada uma amostra aleatória de 30% de todos os nascimentos ocorridos em hospitais públicos de Pelotas entre setembro de 2002 e maio de 2003. Depois, as crianças foram acompanhadas aos 30, 90 e 180 dias de vida. Por último, aos 8 anos, passaram por um teste para medir o coeficiente de inteligência, conhecido como teste de Raven. Chegaram à etapa final do processo 560 crianças.

As crianças amamentadas por pelo menos 6 meses, mesmo nos casos em que o aleitamento materno não foi exclusivo, tiveram um desempenho superior no teste de Raven em relação às demais. O estudo foi conduzido pela médica pediatra Ana Fonseca, durante seu mestrado em Saúde e Comportamento pela Universidade Católica de Pelotas.

Fonte: Estadão.

Ceará lidera número de transplantes de fígado

docao-de-orgaosDo início do ano até ontem, foram realizados no Ceará 127 transplantes de fígado, número esse igual ao obtido durante todo o ano de 2012. Com isso, em 2013, o Estado já se destaca como o primeiro do País que mais fez transplantes de fígado por milhão de habitantes, já o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) é a unidade que mais realizou esse tipo de cirurgia em âmbito nacional.

Segundo o médico José Huygens Parente Garcia, chefe do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital Universitário Wálter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (UFC), esse recorde coloca a unidade à frente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) – que é o maior complexo hospitalar da América do Sul – e do Albert Einstein, em São Paulo.

No ano passado, o Hospital Albert Einstein foi o que mais realizou transplantes de fígado no País, sendo seguido pelo Walter Cantídio e pelo Hospital das Clínicas da USP, respectivamente. Neste ano, o HUWC alcançou a primeira posição, o Albert Einstein, a segunda e o Hospital Beneficência de São Paulo, a terceira.

O avanço no número de transplantes realizados no Ceará é atribuído pelo médico Huygens Garcia a vários fatores, dentre eles à melhoria na estrutura do HUWC, sobretudo no que se refere aos equipamentos e à dedicação da equipe. “Temos uma equipe multiprofissional, de sobreaviso as 24 horas do dia e à disposição para fazer todos os procedimentos necessários desde que haja doador”, disse.

Também ressaltou o papel desempenhado pela Central de Transplantes e pelo governo do Estado para o êxito dos procedimentos. “Vem sendo feita a busca ativa em todos os hospitais para viabilizar a doação de órgãos”, frisou, esclarecendo que o Estado tem disponibilizado aeronaves para viabilizar o trabalho de captação de órgãos.

“Neste ano, fomos buscar órgãos doados em Vitória da Conquista, na Bahia; em João Pessoa, na Paraíba; e na Região do Cariri, no Ceará”, esclareceu.

Hoje, observa, há um maior reconhecimento das pessoas sobre a importância da doação para oferecer qualidade de vida e, também, para evitar a morte de muitos pacientes na fila de espera por um transplante.

No entanto, apesar desse reconhecimento, a taxa de negação das famílias ainda fica em torno de 40%. “Mesmo assim, muitas famílias têm sido generosas ao autorizar a doação”, citou.

O transplante de fígado é essencial para a qualidade de vida de pacientes com cirrose hepática (degeneração do fígado) causado pelas hepatites vírus C e B, além da cirrose por abuso do consumo de álcool. Outros fatores são as doenças hereditárias.

Sobre o paciente com cirrose, esclareceu o médico, só pode ser submetido ao transplante se estiver com, pelo menos, seis meses em estado de abstinência, isso como uma precaução de que não irá reincidir no vício. “É preciso que saibamos que ao aderir ao tratamento, ele não vai mais beber”, falou Huygens Garcia.

A sobrevida de pessoas que foram submetidas ao transplante de fígado é bastante elevada, 90%. “O paciente volta a ter qualidade de vida e a conviver em sociedade. Isso é muito bom, gratificante”, citou.

Fonte: Diário do Nordeste.

Mau humor pode ser sinal de doença. Saiba identificar

12_47_46_313_fileO mau humor não é apenas um problema que atrapalha a convivência social. Quando é muito frequente pode se tratar de uma doença que precisa de tratamento.

Chamado distimia, o distúrbio psicológico atinge 3% da população mundial, o que significa cerca de 180 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

De acordo com Myriam Durante, psicoterapeuta holística e presidente do IPOM (Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente), por desconhecimento, o mau humor acaba sendo subestimado e não enfrentado como uma doença.

“Por acreditar que se trata de um traço de personalidade, quem padece desse distúrbio acaba se acostumando a ser mal humorado e passa a achar normal viver irritado ou aborrecido”.

Além do mau humor, quem tem distimia, segundo a psicoterapeuta, se sente desmotivado e demonstra sentimentos negativos e impaciência. Os principais sintomas da doença são: mau humor, desânimo, tristeza, pessimismo, baixa autoestima, falta de energia, dificuldades para dormir e se alimentar de maneira saudável, uso de álcool ou drogas.

“Quem tem distimia não consegue ver o lado bom das coisas. Coloca defeito em tudo, não sabe lidar com imprevistos, se sente injustiçado, leva tudo para o lado pessoal e parece que carrega um grande peso nas costas. Não sabe rir dos problemas e das situações que fogem ao seu controle, sofrendo muito quando algo em seu planejamento não dá certo”.

A psicoterapeuta alerta que a doença não pode ser subestimada. Quem apresenta mau humor com muita frequência corre um risco 30% maior de desenvolver depressão ou algum tipo de fobia. Também há um grande risco da pessoa se envolver com drogas ou álcool, na busca ilusória de acabar com a irritação.

“O importante é, quando perceber um quadro geral da doença, procurar ajuda médica para diagnosticar o distúrbio. Em muitos casos a ajuda de um bom psicoterapeuta já é capaz de curar a doença. Em outros, mais graves, é necessário também o uso de medicamentos. Praticar atividades físicas que liberam endorfina e serotonina também ajudam a melhorar o humor, além de aumentar a autoestima”.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed do Nordeste do Ceará
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