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Falta de ar e fisgadas no coração podem ser apenas gases

gases1O constrangimento é grande. O assunto é tão delicado que muita gente não se sente confortável em falar sobre ele. Mas a formação de gases está longe de ser algo fora do normal, ao contrário: a fermentação dos alimentos é parte do processo de digestão, sendo necessária para que ocorra o aproveitamento de uma série de nutrientes pelo organismo, como vitaminas, sais minerais e proteínas lácteas. “Isso só é motivo de preocupação quando compromete a vida social, causa cólicas muito fortes ou põe em risco a dieta, devido à dilatação do estômago”, afirma o nutrólogo Laércio Gomes Gonçalves, de Brasília.

Os gases se formam pela fermentação dos alimentos ingeridos, mas não podemos considerar necessariamente um problema de digestão. “O processo acontece devido à ação das bactérias existentes em todo o trato digestivo, desde a boca até o último segmento do intestino grosso”, explica o nutrólogo.

A fermentação dos alimentos faz parte do mecanismo de retirada e aproveitamento de vitaminas, sais minerais e até mesmo das proteínas da carne, do leite e dos queijos, que precisam ser fermentadas para serem utilizadas. O que acontece é que às vezes há um acúmulo maior desses gases resultantes da fermentação, que precisam sair por algum lugar.

“Os carboidratos se destacam quando o assunto é formação de gases, como é o caso das verduras de folhas largas (couve e repolho), batatas e mandioca”, destaca o especialista. Os derivados lácteos, como leite, queijos e iogurte, também estão mais sujeitos à fermentação – principalmente em situações de intolerância à lactose.

Além disso, mascar chicletes, fumar e beber refrigerantes pode favorecer os gases, principalmente a eructação (arroto). Isso acontece simplesmente porque, ao adotar esses hábitos, também é consumido o ar do ambiente ou o gás do refrigerante, e eles precisam sair por algum lugar. “Nesses casos a maioria das bolhas de gás são rompidas em contato com a mucosa ácida da parede do estômago, aumentando a ocorrência de arrotos, e não provocando distúrbios intestinais”, explica o nutrólogo.

Outros hábitos que podem aumentar a ingestão de ar são comer muito rápido e falar durante a refeição. Além disso, o sedentarismo pode favorecer tanto os gases quanto a constipação. Isso porque passar muitas horas sentado provoca uma diminuição dos movimentos peristálticos (movimentos do trânsito dos alimentos e do bolo fecal), o que aumenta o processo de fermentação e formação de gases. “Por outro lado, a diminuição da velocidade de digestão por ausência de movimentos após as refeições também contribui para a formação de gases, já no estômago, bem como dificulta a formação de bolo fecal.”

Fonte: R7 Saúde.

Chá pode potencializar ou anular efeito de remédios, dizem especialistas

chaMuitas pessoas utilizam o chá para tratar dor de barriga, dor de cabeça, tosse e outras mazelas. Há quem prefira e ache menos agressivo ingerir a bebida do que tomar um medicamento. Outras pessoas preferem combinar as duas coisas, pois acreditam que assim ficarão boas de forma mais rápida. Mas não é bem assim. O chá e as infusões em geral podem interagir com os remédios, potencializando ou anulando suas ações e podendo até prejudicar o tratamento.

Segundo do clínico-geral e presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia, Alexandro Botsaris, tudo tem contra indicação, inclusive a água. Por isso, antes de se tomar um chá ou uma infusão, é preciso saber quais princípios ativos eles carregam, para, então, saber se há ou não problema em ingeri-lo sozinho ou junto com um medicamento.

“Um medicamento como a sibutramina, usado para emagrecer, interage forte com a cafeína, presente nos chás [proveniente da planta Camellia sinensis]. Se você combinar os dois, usando em grande quantidade, você pode ter uma crise hipertensiva. Ou se você está tomando algo para arritmia, a cafeína falha o remédio, e a pessoa volta a ter o sintoma”, alerta Botsaris.

Mas, dependendo da doença e para alguns problemas simples de saúde, como uma cólica, o chá pode sim substituir o remédio. A coordenadora da comissão assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Caroly Cardoso, também ressalta que a procedência das ervas faz diferença. “Em um transtorno menor, como uma má digestão, a pessoa pode e deve usar um chá, desde que ele tenha uma boa procedência e não esteja contaminado. É importante que a pessoa compre a planta de um local que faça um controle de qualidade”, diz.

Botsaris explica que em caso de tratamentos a bebida deve ser feita com uma quantidade maior de chá. “Tem que usar, em média, três vezes mais do que aquele pacotinho de dois gramas que tem em supermercado”.

A dosagem da bebida também deve ser observada para as diferentes faixas etárias, já que o peso de cada um interfere diretamente na quantidade. “Você faz uma conta que a quantidade de chá ou de princípios ativos que ficam circulando dentro do organismo é inversamente proporcional à massa corporal. Quando diminui a massa corporal, a concentração dos ativos aumenta no sangue. Então, aquilo que você dá para um adulto beber, uma criança de um ano e pouco não pode”, explica o médico.

Ou seja, mesmo sendo natural, o chá pode causar reações adversas nos pequenos. “A dose de cafeína do chá verde para um adulto é pequena, mas para uma criança não. Ela pode ficar agitada, ter taquicardia, ter um mal estar”, exemplifica Botsaris.

Cardoso também aponta o guaco, muito utilizado para quem tem tosse, como algo a ser evitado em crianças com menos de dois anos, já que a planta tem um princípio chamado cumarina que pode desenvolver alergias. Mas o chá não deve ser consumido só quando algum sintoma aparecer. A bebida também pode ser usada como forma de prevenção de algumas doenças.

“Alguns chás são diuréticos, então eliminam o sal do corpo. Se a pessoa toma a bebida regularmente, ela pode estar retardando o aparecimento de uma pressão alta, se ela tem tendência a isso”, exemplifica o clínico.

Fonte: Uol Saúde.

Cientistas criam aditivo que gera saciedade e reduz ingestão de comida

comidaCientistas britânicos criaram um aditivo para alimentos que aumenta a sensação de saciedade. Os testes iniciais mostraram que a substância ajudou as pessoas a reduzirem sua ingestão de alimentos e desacelerou o seu aumento de peso. O aditivo, batizado de IPE, tem como ingrediente principal o propionato, que ao ser produzido no corpo a partir da quebra das fibras no intestino, nos ajuda naturalmente a sentir-nos satisfeitos.

Os pesquisadores do Imperial College de Londres e da Universidade de Glasgow, na Escócia, afirmaram que o aditivo tem de ser consumido regularmente para fazer efeito. O problema é que a forma do IPE é um pó solúvel de gosto desagradável. Os cientistas querem contornar este problema tentando incorporar o aditivo em pães e frapês de frutas. A pesquisa foi divulgada na revista especializada Gut.

Absorção

A parte problemática da pesquisa foi encontrar uma forma de levar o propionato até o intestino grosso, onde vai desencadear a liberação de hormônios que controlam o apetite. Adicionar o propionato à comida não funcionaria, pois a substância seria absorvida cedo demais pelo intestino.

A equipe de pesquisadores encontrou uma forma de ligar o propionato a um carboidrato natural encontrado em plantas, a inulina. A ligação explica o nome IPE, uma sigla inglês que denota um éster formado pela ligação inulina-propionato. Uma vez ligado, o propionato pode passar pelo sistema digestivo com segurança antes de ser desacoplado da inulina pelas bactérias do intestino grosso.

Nos testes iniciais da pesquisa, 20 voluntários receberam ou a inulina ou o IPE, e então receberam sinal verde para comer o quanto queriam. Os que receberam o IPE comeram cerca de 14% menos. Na parte seguinte do estudo, 49 voluntários que estavam acima do peso receberam IPE ou inulina, ambos em pó. Eles deveriam adicionar dez gramas (cerca de uma colher de sobremesa) de um dos dois à comida diariamente.

Depois de 24 semanas, seis dos 24 voluntários que receberam inulina tinham aumentado seu peso em mais de 3%, enquanto apenas um dos 25 que receberam o IPE tiveram aumento de peso.

Segundo o coordenador do estudo, Gary Frost, do Imperial College de Londres, “sabemos que os adultos ganham entre 0,3 quilo e 0,8 quilo por ano em média, e há uma necessidade real de estratégias que possam evitar isto. Moléculas como o propionato estimulam a liberação de hormônios do intestino que controlam o apetite, mas você precisa comer quantidades imensas de fibra para conseguir um efeito forte.”

Douglas Morrison, do Centro de Pesquisa Ambiental da Universidade de Glasgow, afirmou que as experiências mostraram que o propionato poderá ter um papel importante no gerenciamento do peso. Para David Haslam, presidente do Fórum Nacional Britânico de Obesidade,”se eles conseguirem fazer isto sem afetar o gosto ou os intestinos, então eu aprovo”.

Fonte: R7 Saúde.

41% dos adultos no Ceará têm doença crônica

cronicaDoenças crônicas são responsáveis por mais de 72% das mortes no Brasil. No Ceará, mais de 41% da população adulta possui pelo menos uma doença crônica, o equivalente a 2,5 milhões de pessoas. Elas atingem principalmente as mulheres (56% do total que possui doença crônica), enquanto os homens representam 44%. São elas: hipertensão arterial, diabetes, coluna, colesterol e a depressão. É o que aponta a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, através de levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com o Ministério da Saúde.

Doenças crônicas de grande magnitude, a hipertensão e o diabetes são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A pesquisa revela que 1,1 milhão de pessoas acima de 18 anos sofre de hipertensão no Ceará (18,7%), enquanto o diabetes atinge 306 mil pessoas (4,9%). Com índices de 19,4% e 14,5%, o Norte e o Nordeste são as regiões com menores prevalência de hipertensão arterial. O Sudeste lidera o ranking nacional, com 23,3%, seguido pelo Sul (22,9%) e o Centro-Oeste (21,2%).

Coluna

Chama a atenção o alto índice de pessoas com problemas crônicos de coluna. Em todo o Ceará, 1,4 milhão de pessoas são acometidas pela doença, o equivalente de 24% da população, índice superior à média nacional, de 18,5% – 27 milhões de adultos em todo o País. Os problemas lombares são os mais comuns e a prevalência maior é entre as mulheres (24,5%), contra 23,5% dos homens. Essa é a primeira vez que a pesquisa traz o percentual de brasileiros que afirmam ter um diagnóstico médico de problema crônico de coluna.

Em todo o País, a doença crônica de coluna está diretamente ligada ao avançar da idade, atingindo 8,7% dos jovens de 18 a 29 anos, aumentando para 26,6% nas pessoas acima de 60 anos de idade.

Principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, o colesterol alto atinge 638 mil pessoas acima de 18 anos no Ceará, (10,3% da população). Distúrbio afetivo que ocasiona a queda do humor, a depressão atinge 272 mil adultos no Ceará, 4,4% da população, índice superior à média nacional, de 7,6%.

Hábitos

Outro dado que a pesquisa traz é que, entre os adultos, 46% não praticava atividade física em nível suficiente no lazer, trabalhos, afazeres domésticos ou nos deslocamentos diários e 28,9% assistiram à televisão por três ou mais horas diárias. A Pesquisa Nacional de Saúde visitou cerca de 80 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o País no segundo semestre do ano passado.

Fonte: Diário do Nordeste.

Ceará tem recorde de transplantes de pulmão e medula óssea

transplantesO Ceará destaca-se no País pelo alto número de doações em comparação a outros Estados e, pelo segundo ano consecutivo, obteve recordes de transplantes de pulmão e medula óssea. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), em relação ao ano passado, os transplantes de pulmão aumentaram de oito para dez, enquanto os de medula óssea passaram de 56 a 57.

Dos transplantes de medula óssea, 55 foram do tipo autólogo (em que as células sadias provém do próprio paciente) e dois foram do tipo alogênico (quando há infusão de células de uma pessoa em outra).

De acordo com o médico Antero Gomes Neto, coordenador do Programa de Transplante de Pulmão do Hospital de Messejana, o processo de transferência desse órgão é um dos mais complexos existentes, exigindo muito mais cautela do que um transplante de fígado, por exemplo, por causa do alto risco de infecção envolvido. “Para que não haja rejeição, o receptor toma remédios para diminuir a imunidade e, com isso, fica mais sujeito à infecção. O pessoal do hospital tem que estar muito mais alerta e muito mais preparado, senão o transplante pode ocorrer muito bem e o paciente morrer por infecção”, ressalta o médico, único do Estado habilitado para realizar este procedimento cirúrgico.

Antero comemora o sucesso alcançado pelo Ceará no que diz respeito ao crescente número de transplantes realizados: “Demonstra um sinal de maturidade no programa de transplante de pulmão, do Hospital de Messejana e da equipe envolvida”. Ele acrescenta que, para ser compatível, o órgão do doador precisa estar em perfeitas condições, ter o mesmo tamanho e tipo sanguíneo do receptor.

Sensibilização

“É importante o trabalho de sensibilizar. Tem pessoas contando com esse tratamento, que é o último recurso para quem está doente”, avalia o médico. A meta, segundo Antero, é conseguir realizar uma cirurgia de transplante de pulmão a cada mês. Há seis meses, por exemplo, o aposentado Pedro de Melo Neto, 53, pôde recomeçar a viver normalmente, após receber um novo pulmão. “Eu via a hora cair num buraco de tão cansado que estava. Não conseguia nem levantar os braços e tomar banho era um sufoco”, relata.

Em número de doadores efetivos, considerando-se todos os órgãos e tecidos que podem ser transplantados, o Ceará mantém-se em terceiro lugar do País, atrás apenas de Santa Catarina e do Distrito Federal. Até setembro deste ano, época em que Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) publicou o mais recente Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), o Ceará figurava como o maior transplantador de fígado do País. No caso de pulmão, o Estado fica em segundo lugar nacionalmente.

Visando incentivar a multiplicação da vida por meio do transplante, a Fundação Edson Queiroz lançou o Movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará.

A campanha acontece de maneira permanente e busca sensibilizar a sociedade acerca da temática por meio de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de material informativo e camisas, tendo sido reconhecida pela ABTO em 2008 com o prêmio Amigo do Transplante.

Fonte: Diário do Nordeste.

Consumo de cigarro pode ‘apagar’ cromossomo masculino

cigarroUma pesquisa realizada pela Universidade de Uppsala, na Suécia, revelou que o consumo de cigarro “apaga” o cromossomo Y, parte do DNA determinante para a definição do sexo. O estudo foi coordenado pelos especialistas Jan Dumanski e Lars Forsberg e apareceu na revista “Science”.

Segundo eles, os fumantes enfrentam um risco três vezes maior em relação aos não fumantes de perderem o cromossomo masculino. A descoberta foi possível graças à avaliação de mais de 6.000 homens sob diversos aspectos ligados à saúde e ao estilo de vida, como idade, hábitos alimentares e nível de educação.

A partir dessa análise, ficou claro que o cromossomo Y desaparece com bastante frequência das células sanguíneas das pessoas que consomem cigarro. Esse fenômeno é muito mais raro nos não fumantes ou naqueles que conseguem parar com o vício.

O resultado pode explicar como os tumores são mais comuns nos homens que fumam do que nas mulheres, embora ainda não tenha sido plenamente compreendida a relação entre a perda desse cromossomo e a incidência de câncer.

Fonte: R7 Saúde.

Obesos perdem até 8 anos da expectativa de vida, diz estudo

obesidade1A obesidade mórbida pode cortar em até oito anos a expectativa de vida de uma pessoa e causar décadas de problemas de saúde, diz um estudo canadense. O mesmo relatório também observou que ser obeso na juventude pode ter consequências ainda mais graves sobre a saúde e a expectativa de vida.

Os cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, dizem que problemas cardíacos e diabetes tipo 2 eram as principais causas de complicações de saúde e morte nos casos analisados. Segundo os especialistas, as pessoas são freqüentemente “ignorantes” sobre as consequências da obesidade. Os problemas de saúde causados pela obesidade, porém, são bem conhecidos.

O relatório, publicado no Lancet Diabetes e Endocrinology, usou um modelo de computador para mapear riscos e calcular o impacto do peso sobre a expectativa de vida em diferentes idades.

Na comparação com pessoas entre 20 a 39 anos de idade com um peso saudável, obesos da mesma faixa etária perdem 8,4 anos de vida, se homens, e 6,1, quando mulheres. No caso dos homens, eles ainda viveram pelo menos 18,8 anos com a saúde debilitada – no das mulheres, foram mais 19,1 nessa condição.

Considerando-se um grupo de idade dos 40 aos 50 anos, os homens obesos perderam 3,7 anos e as mulheres 5,3 anos de expectativa de vida. Homens e mulheres que se tornam obesos em seus 60 e 70 anos de idade perdem um ano de vida – mas enfrentam pelo menos 7 de saúde precária.

‘Padrão claro’

“Nosso estudo mostra que a obesidade está associada a um risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo doença cardíaca e acidente vascular cerebral, e diabetes, que, em média, reduzem drasticamente a expectativa de vida de um indivíduo”, disse o professor Steven Grover, da Universidade de Montreal.

“O padrão é claro. Quanto mais um indivíduo pesa e quanto mais jovem é, maior o efeito sobre a sua saúde, pois eles têm muitos anos pela frente durante os quais o aumento dos riscos de saúde associados à obesidade podem impactar negativamente suas vidas”, complementou.

Em resposta às conclusões, Barbara Dinsdale, da organização Heart Research UK, disse: “Quantos mais alertas como estes precisamos? Esta pesquisa mais uma vez afirma a mensagem clara de que, tornando-se obeso, você não só perderá anos de vida como tornará em ‘anos perdidos’ os que restam, já que sua saúde estará em más condições e não será possível levar uma vida feliz, ativa e produtiva”.

Tam Fry, do Fórum Nacional de Obesidade do Reino Unido, disse: “As pessoas insistem em pensar que a gordura é apenas gordura e são ignorantes quanto às muitas doenças que um índice de massa corporal elevado dispara”.

“Se eles soubessem que podem perder uma perna ou ficar cegas por conta da diabetes, ou ainda desenvolver complicações que ameaçam a vida, tenho certeza que eles iriam pensar duas vezes antes de acumularem quilos”, completou.

Fonte: Uol Saúde.

Chikungunya deve infectar número grande de pessoas em 2015

MOSQUITONo ano que vem, a febre chikungunya, que teve cinco registros confirmados no Ceará em 2014, deve atingir um número grande de pessoas, de acordo com previsão da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Conforme Márcio Garcia, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde do órgão, não há uma estimativa do número de infectados que podem surgir, mas a Sesa já trabalha com a possibilidade de que “boa parte da população adoeça”, afirma. A principal razão para a ocorrência alta, explica, é a falta de imunidade que os cearenses têm ao novo vírus.

“O grande alerta é porque nós não temos nenhum registro. Tivemos casos no Ceará, mas não tivemos transmissão”. Todas as ocorrências deste ano – três em Fortaleza, uma em Aracoiaba e outra em Brejo Santo – foram “importadas” (contraídas em outros países). O Plano de Contingência para a Febre Chikungunya foi apresentado pela secretaria ontem, durante o V Congresso Norte-Nordeste de Infectologia, com as diretrizes das ações necessárias de investigação epidemiológica e controle vetorial para evitar a disseminação da doença.

O plano para o Ceará é uma adaptação das ações já lançadas pelo Ministério da Saúde, com alterações para as características e a estrutura locais. Atualmente, o Estado está classificado no nível 0 do plano (são classificados quatro níveis, que vão do 0 ao 3), no qual não há transmissão interna. Em cada um dos níveis, de acordo com as necessidades, explica Márcio, são desenvolvidas cinco diretrizes componentes: vigilância epidemiológica, controle vetorial, atenção à saúde da população, comunicação, mobilização e publicidade e gestão.

A quadra chuvosa que se aproxima (fevereiro a maio) é um agravante para o aumento de casos, assim como para a dengue, pontua o coordenador. A partir da metade do primeiro semestre de 2015, prevê Márcio, o número deve crescer.

A chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, inclusive o que é vetor da dengue. No Estado, o alerta deve ser redobrado especialmente por conta da alta incidência da dengue que já é registrada.

Número de casos

Segundo o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde, ainda é difícil determinar se o pequeno número de casos atual foi resultado de uma contenção eficiente ou se está ocorrendo uma circulação do vírus e a doença está sendo confundida com a dengue. “Temos que melhorar a construção do plano e continuar a avaliação e o monitoramento dos resultados”.

Fernanda Araújo, responsável pelo diagnóstico de dengue e de febre chikungunya do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), pontua que, como a doença começou a se expandir agora, pode haver uma dificuldade a mais no diagnóstico, especialmente pelos custos elevados e a demora do resultado, três dias. Ainda assim, ela assegura, o número de casos identificados é confiável.

Saiba mais

Até o dia 15 de novembro, o Ministério da Saúde registrou 1.364 casos de febre chikungunya no Brasil, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 71 casos são importados (os pacientes vieram de países como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa).

No Ceará, foram notificados 18 casos suspeitos e confirmados cinco.

Não existe transmissão de pessoa a pessoa. A única forma de infecção é pela picada da fêmea de mosquitos infectados.

Com sintomas semelhantes aos da dengue, a chikungunya se diferencia por dores nas articulações ainda mais fortes. O nome da doença, inclusive, significa “aquele que se curva”, numa referência aos efeitos causados pela dor.

Fonte: O Povo.

56 cirurgias plásticas são feitas por dia no CE

cirurgia plásticaNas bancas de revistas, capas estampam um padrão de beleza: corpos perfeitos, magros, bonitos e jovens. É a receita pronta da felicidade. Mas, para atingir esse ideal de perfeição, qual preço você estaria disposto a pagar? Na busca por “corrigir” possíveis “imperfeições”, a quantidade de procedimentos atinge índices alarmantes. Prova disso é que 56 cirurgias reparadoras são realizadas por dia no Ceará. São 130 profissionais em todo o Estado. Cada um faz em torno de três procedimentos por semana, totalizando 1.700 cirurgias mensais.

Com 65%, as mulheres saem na frente. São elas as que mais buscam esse tipo de recurso. Já a faixa etária predominante é de 35 a 45 anos. As lipoaspirações lideram o ranking, elas correspondem a 40% dos procedimentos, seguida da cirurgia de mama (seja para aumentar ou diminuir), pálpebras e nariz.

O caso da modelo Andressa Urach, 27, chama a atenção pelo excesso. Por causa de complicações na aplicação de uma prótese de hidrogel na perna, ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Porto Alegre, e respira com a ajuda de aparelhos.

Assim como Andressa, milhares de meninas se submetem a procedimentos na busca para manter o corpo perfeito. A maior parte por motivações puramente estéticas. Especialistas destacam as situações nas quais a cirurgia plástica são indicadas e alertam para os riscos, sobretudo no caso de procedimentos realizados em clínicas clandestinas.

“Vários produtos são aplicados por leigos e, quando a pessoa chega ao hospital já é com complicações”, afirma Afonso Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) Regional Ceará. Ele esclarece que qualquer material colocado no corpo humano tem que ser compatível com a estrutura orgânica, ter um grau de pureza – para evitar contaminações – e o volume deve ser adequado às estruturas anatômicas.

No caso do utilizado na modelo (hidrogel), Ribeiro afirma que trata-se de um produto que não é reconhecido pela SBCP. Ele acrescenta que a cirurgia reparadora deve ser feita para buscar uma harmonia entre as estruturas corpóreas. Por isso, destaca que a busca desenfreada por procedimentos cirúrgicos às vezes não corresponde à estrutura corporal. “Dizem que o cirurgião é o escultor aprisionado pela capacidade circulatória dos pacientes. Sempre temos que levar em conta a irrigação sanguínea daquela estrutura corporal para evitar complicações”, salienta.

Complicações

A dançarina de uma banda de forró Antônia Edilane Rocha de Araújo, 23, já passou por três aplicações similares, todas elas nas coxas das pernas. Porém, desde que fez a última, há cerca de cinco meses, começou a ter problemas de saúde. Chegou a ficar 15 dias hospitalizada. “Ninguém sabia que era por causa disso, nem eu”, afirma, ainda internada na enfermagem de um outro hospital. A dançarina não corre risco de morte.

Assustada com o caso de Andressa e com o seu próprio estado de saúde, Edilane garante que aprendeu a lição. “Não faria de novo e nem aconselho ninguém. Deus me deu essa oportunidade para eu aprender, foi um alerta”, frisa. Ela justifica que o procedimento estético acaba sendo uma obrigação para se manter no perfil, para continuar naquela posição. “Mas não vale a pena, vaidade demais mata”.

A psicóloga e psicanalista Sabrina Matos destaca que esse tipo de comportamento sinaliza um descomedimento e até um certo narcisismo. “A pessoa que se acha o ‘rei da cocada’ na verdade é extremamente carente e precisa da afirmação do outro. É a idealização de um corpo que vai me trazer felicidade? Que tempo é esse?”, questiona.

A especialista acrescenta que trata-se de uma tentativa de não se deparar com a imperfeição, própria do ser humano. “Narciso, quando se depara com a própria imagem e se encanta, morre”, observa. Mas até onde vai esse narcisismo? Sabrina diz que quando há excessos, cabe ao profissional orientar que não é o caso de uma cirurgia plástica, mas de um terapeuta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Casos de chikungunya chegam a 1.364 em todo o País

mosquitoDados do Ministério da Saúde divulgados ontem (2) revelam que o Brasil já registrou 1.364 casos de febre chikungunya. Desses, 125 foram confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.

Ainda segundo a pasta, do total, 71 casos são importados – pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Entre os demais casos, chamados autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque, no Amapá, 563 em Feira de Santana, na Bahia, 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos, Minas Gerais, um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O Ministério destacou que, uma vez caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com confirmação laboratorial dos primeiros casos, a recomendação é que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo do paciente com pessoas que já contraíram a doença.

Ainda segundo a pasta, a febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (mesmo transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema e costumam durar de três a dez dias.

A letalidade da doença, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue. Para evitar a transmissão do vírus, a orientação do governo é que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros de mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue: verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

Fonte: R7 Saúde.

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