Busca no site:

Posts cadastrados em março 2012

Medicamentos ficam mais caros a partir deste sábado

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou reajuste entre 2,8% e 5,85% para 13.782 medicamentos em 2012. O aumento está autorizado a partir deste sábado, dia 31. O reajuste tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.

Outros 8.840 medicamentos terão os preços inalterados. A Cmed é o órgão governamental composto por representantes de vários ministérios, responsável pela definição de preço de medicamentos no país.

O reajuste deve ter como referência o chamado preço fabricante (limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro) cobrado em 31 de março de 2011. Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.

De acordo com a resolução, a categoria de remédios em que o faturamento com a venda de genéricos seja igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85%. Já a categoria de remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 19% tem reajuste autorizado de até 2,8%.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento da oferta de medicamentos à população se deu por meio de programas como o Farmácia Popular que, com a ação Saúde Não Tem Preço, tornou gratuitos os medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias credenciadas desde fevereiro de 2011.”

A ação triplicou o número de pessoas beneficiadas com esses medicamentos. Em 2010, o programa beneficiou 2,8 milhões de pessoas e custou R$ 203 milhões. Com o novo formato, em 2011 atendeu 7,8 milhões a um custo de R$ 579 milhões”, informou o ministério.

O orçamento do órgão para medicamentos mais do que dobrou de 2003 para 2011 – correspondia a 5,8% do orçamento da pasta em 2003 e passou para 12,5% a partir de 2010. Em 2012, o valor para compra desses produtos chega a R$ 7,7 bilhões.

Fonte: Rede Brasil Atual

Medicamentos ficam mais caros a partir deste sábado

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou reajuste entre 2,8% e 5,85% para 13.782 medicamentos em 2012. O aumento está autorizado a partir deste sábado, dia 31. O reajuste tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.

Outros 8.840 medicamentos terão os preços inalterados. A Cmed é o órgão governamental composto por representantes de vários ministérios, responsável pela definição de preço de medicamentos no país.

O reajuste deve ter como referência o chamado preço fabricante (limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro) cobrado em 31 de março de 2011. Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.

De acordo com a resolução, a categoria de remédios em que o faturamento com a venda de genéricos seja igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85%. Já a categoria de remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 19% tem reajuste autorizado de até 2,8%.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento da oferta de medicamentos à população se deu por meio de programas como o Farmácia Popular que, com a ação Saúde Não Tem Preço, tornou gratuitos os medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias credenciadas desde fevereiro de 2011.”

A ação triplicou o número de pessoas beneficiadas com esses medicamentos. Em 2010, o programa beneficiou 2,8 milhões de pessoas e custou R$ 203 milhões. Com o novo formato, em 2011 atendeu 7,8 milhões a um custo de R$ 579 milhões”, informou o ministério.

O orçamento do órgão para medicamentos mais do que dobrou de 2003 para 2011 – correspondia a 5,8% do orçamento da pasta em 2003 e passou para 12,5% a partir de 2010. Em 2012, o valor para compra desses produtos chega a R$ 7,7 bilhões.

Fonte: Rede Brasil Atual

Ceará: doações de córnea caem 41%

No Estado, estão na fila, aguardando por um transplante, 288 pessoas. O tempo de espera é de oito meses

Uma redução de 41% nas doações de córneas no Banco de Olhos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), nos primeiros três meses deste ano, preocupa os médicos. Segundo dados divulgados pelo próprio hospital, em 2012, foram registradas 104 doações de córneas na unidade, número menor que os primeiros três meses de 2011, quando a unidade recebeu 123 doações. Se fizermos uma comparação, o pior mês foi o de março. Enquanto, no ano passado, o Banco de Olhos registrou 48 doações, em março deste ano, o mês apresentou, até ontem, apenas 28.

Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Ceará é o 6º Estado do Brasil em número de transplantes de córnea, com 786 cirurgias realizadas somente em 2011, o que representa 93 procedimentos a cada milhão de habitantes. Atualmente, no Estado, estão na fila, aguardando por um transplante, 288 pessoas, e o tempo médio de espera é de oito meses.

No ano passado, o Banco de Olhos do HGF registrou 481 doações, que resultou em 702 transplantes. Um número bem maior que os realizados em 2010, quando a unidade recebeu 382 doações e fez 465 transplantes. Portanto, a queda das doações preocupa e faz especialistas ficarem em alerta, pois, segundo a coordenadora da Central de Transplantes no Ceará, Eliana Barbosa, a expectativa é zerar a fila até o fim de 2012.

Conscientização

“O número de doações tem caído. Isso é preocupante. É preciso ser feito um trabalho de conscientização forte junto à população para reverter essa situação”, ressalta a diretora do Banco de Olhos do HGF, a oftalmologista Marineuza Memória. Conforme ela, é preciso que as pessoas saibam que a córnea é um tecido que pode ser doado até seis horas após o óbito, exceto em casos de pacientes portadores de HIV positivo, Hepatite B ou C ou que morreram por infecção generalizada. Os demais são potenciais doadores. De acordo com Marineuza Memória, a queda nas doações não tem uma explicação lógica, apesar de variar segundo os meses do ano. Porém, ela ressalta que o trabalho da mídia é fundamental para que as doações sejam realizadas pelas famílias, do contrário, as pessoas não se sensibilizam.

“O trabalho exercido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott) dos hospitais é essencial, contudo, sem a aceitação da família, nada pode ser feito”, destaca. Segundo dados da Central de Transplantes, apesar da queda nas doações neste ano, o Ceará comemora vitórias por conta do crescente número de transplantes realizados nos últimos anos.

Em 2010, foram registradas, no Estado, 460 cirurgias. Já no ano passado, foram 796, um aumento de 73%. A coordenadora da Central de Transplantes também não vê explicação para a queda nas doações no Banco de Olhos. Mas, segundo ela, essas oscilações são comuns em todos os Estados do País. Eliana Barbosa destaca que o transplante de córnea é o mais procurado, portanto, há uma necessidade de um maior número de doações.

A coordenadora afirma ainda que, para evitar queda ou redução nas doações, são realizadas reuniões constantes com as 11 equipes transplantadoras e as Cihdotts na tentativa de enfatizar a necessidade da abordagem com as famílias de potenciais doadores. De acordo com Eliana Barbosa, diante dessa situação, o trabalho de conscientização entre os profissionais da Saúde será reforçado.

Um exemplo de ação a favor da doação de órgãos é a campanha “Doe de Coração”, promovida pela Fundação Edson Queiroz. Criada em 2003, a iniciativa visa transformar a espera em esperança, por meio da sensibilização e informação da sociedade sobre o processo de doar órgãos. Em 2012, a campanha completa dez anos de contribuição ao aumento das doações.

Fonte: Diário do Nordeste

Ceará: doações de córnea caem 41%

No Estado, estão na fila, aguardando por um transplante, 288 pessoas. O tempo de espera é de oito meses

Uma redução de 41% nas doações de córneas no Banco de Olhos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), nos primeiros três meses deste ano, preocupa os médicos. Segundo dados divulgados pelo próprio hospital, em 2012, foram registradas 104 doações de córneas na unidade, número menor que os primeiros três meses de 2011, quando a unidade recebeu 123 doações. Se fizermos uma comparação, o pior mês foi o de março. Enquanto, no ano passado, o Banco de Olhos registrou 48 doações, em março deste ano, o mês apresentou, até ontem, apenas 28.

Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Ceará é o 6º Estado do Brasil em número de transplantes de córnea, com 786 cirurgias realizadas somente em 2011, o que representa 93 procedimentos a cada milhão de habitantes. Atualmente, no Estado, estão na fila, aguardando por um transplante, 288 pessoas, e o tempo médio de espera é de oito meses.

No ano passado, o Banco de Olhos do HGF registrou 481 doações, que resultou em 702 transplantes. Um número bem maior que os realizados em 2010, quando a unidade recebeu 382 doações e fez 465 transplantes. Portanto, a queda das doações preocupa e faz especialistas ficarem em alerta, pois, segundo a coordenadora da Central de Transplantes no Ceará, Eliana Barbosa, a expectativa é zerar a fila até o fim de 2012.

Conscientização

“O número de doações tem caído. Isso é preocupante. É preciso ser feito um trabalho de conscientização forte junto à população para reverter essa situação”, ressalta a diretora do Banco de Olhos do HGF, a oftalmologista Marineuza Memória. Conforme ela, é preciso que as pessoas saibam que a córnea é um tecido que pode ser doado até seis horas após o óbito, exceto em casos de pacientes portadores de HIV positivo, Hepatite B ou C ou que morreram por infecção generalizada. Os demais são potenciais doadores. De acordo com Marineuza Memória, a queda nas doações não tem uma explicação lógica, apesar de variar segundo os meses do ano. Porém, ela ressalta que o trabalho da mídia é fundamental para que as doações sejam realizadas pelas famílias, do contrário, as pessoas não se sensibilizam.

“O trabalho exercido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott) dos hospitais é essencial, contudo, sem a aceitação da família, nada pode ser feito”, destaca. Segundo dados da Central de Transplantes, apesar da queda nas doações neste ano, o Ceará comemora vitórias por conta do crescente número de transplantes realizados nos últimos anos.

Em 2010, foram registradas, no Estado, 460 cirurgias. Já no ano passado, foram 796, um aumento de 73%. A coordenadora da Central de Transplantes também não vê explicação para a queda nas doações no Banco de Olhos. Mas, segundo ela, essas oscilações são comuns em todos os Estados do País. Eliana Barbosa destaca que o transplante de córnea é o mais procurado, portanto, há uma necessidade de um maior número de doações.

A coordenadora afirma ainda que, para evitar queda ou redução nas doações, são realizadas reuniões constantes com as 11 equipes transplantadoras e as Cihdotts na tentativa de enfatizar a necessidade da abordagem com as famílias de potenciais doadores. De acordo com Eliana Barbosa, diante dessa situação, o trabalho de conscientização entre os profissionais da Saúde será reforçado.

Um exemplo de ação a favor da doação de órgãos é a campanha “Doe de Coração”, promovida pela Fundação Edson Queiroz. Criada em 2003, a iniciativa visa transformar a espera em esperança, por meio da sensibilização e informação da sociedade sobre o processo de doar órgãos. Em 2012, a campanha completa dez anos de contribuição ao aumento das doações.

Fonte: Diário do Nordeste

Hospitais terão de adotar qualidade em mamografia

Dentro do novo PNQM, um dos objetivos é minimizar os riscos associados ao uso de raios X. O Inca estima 52.680 novos casos este ano de câncer de mama

Hospitais e clínicas públicas e particulares aparelhados para exames de mamografia no País terão de adotar o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), criado pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria 530, publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), em Brasília. O programa já está em vigor. Além de garantir a qualidade, outro objetivo do plano é minimizar os riscos associados ao uso de raios X.

De acordo com a nova norma, serão avaliadas as imagens da mamografia, o laudo médico, a capacitação dos profissionais de saúde e a taxa de detecção de câncer de mama pelo exame. O monitoramento anual será realizado por comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e de sociedades médicas.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também integra o grupo e deverá baixar norma obrigando os planos de saúde a contratar somente prestadores de acordo com o programa. A mamografia é o exame fundamental para diagnóstico de câncer de mama, o mais comum entre as brasileiras. Identificado em estágio inicial, as chances de cura são de 95%.

No Brasil, a taxa de mortalidade é considerada alta, porque a doença é identificada em fase avançada, de acordo com o Inca. O instituto estima 52.680 novos casos este ano. A mamografia deve ser providenciada bienalmente por mulheres com mais de 50 anos de idade. A Lei da Mamografia (Lei 11.664), de 2009, dá direito à mulher, a partir dos 40 anos de idade, a se submeter, gratuitamente, ao exame, seguindo recomendação médica.

Monitoramento

O esforço do Governo federal, por meio da Portaria 530, é estruturar um programa nacional de monitoramento da qualidade dos serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede privada.

As ações previstas no PNQM estão inseridas no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, uma ampla estratégia lançada em março do ano passado, com investimentos do Ministério da Saúde da ordem de R$ 4,5 bilhões, até 2014.

“A capacitação dos profissionais de saúde é a uma das prioridades do PNQM porque, além de serem os responsáveis pela realização dos exames, são eles que orientam diretamente as pacientes”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Até o final deste ano, os serviços públicos e privados de atendimento deverão se adequar aos critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Qualidade em Mamografia.

“A partir de janeiro, só será pago o exame de mamografia que tiver sido realizado conforme as diretrizes do programa”, observou o ministro. (das agências de notícias).

ENTENDA A NOTÍCIA

Traçadas as diretrizes de qualidade para todos os estabelecimentos de saúde do País, vem agora a difícil tarefa de monitorar e fiscalizar o cumprimento da meta. Mais uma atribuição que cabe aos governos.

Fonte: Jornal O Povo

Hospitais terão de adotar qualidade em mamografia

Dentro do novo PNQM, um dos objetivos é minimizar os riscos associados ao uso de raios X. O Inca estima 52.680 novos casos este ano de câncer de mama

Hospitais e clínicas públicas e particulares aparelhados para exames de mamografia no País terão de adotar o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), criado pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria 530, publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), em Brasília. O programa já está em vigor. Além de garantir a qualidade, outro objetivo do plano é minimizar os riscos associados ao uso de raios X.

De acordo com a nova norma, serão avaliadas as imagens da mamografia, o laudo médico, a capacitação dos profissionais de saúde e a taxa de detecção de câncer de mama pelo exame. O monitoramento anual será realizado por comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e de sociedades médicas.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também integra o grupo e deverá baixar norma obrigando os planos de saúde a contratar somente prestadores de acordo com o programa. A mamografia é o exame fundamental para diagnóstico de câncer de mama, o mais comum entre as brasileiras. Identificado em estágio inicial, as chances de cura são de 95%.

No Brasil, a taxa de mortalidade é considerada alta, porque a doença é identificada em fase avançada, de acordo com o Inca. O instituto estima 52.680 novos casos este ano. A mamografia deve ser providenciada bienalmente por mulheres com mais de 50 anos de idade. A Lei da Mamografia (Lei 11.664), de 2009, dá direito à mulher, a partir dos 40 anos de idade, a se submeter, gratuitamente, ao exame, seguindo recomendação médica.

Monitoramento

O esforço do Governo federal, por meio da Portaria 530, é estruturar um programa nacional de monitoramento da qualidade dos serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede privada.

As ações previstas no PNQM estão inseridas no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, uma ampla estratégia lançada em março do ano passado, com investimentos do Ministério da Saúde da ordem de R$ 4,5 bilhões, até 2014.

“A capacitação dos profissionais de saúde é a uma das prioridades do PNQM porque, além de serem os responsáveis pela realização dos exames, são eles que orientam diretamente as pacientes”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Até o final deste ano, os serviços públicos e privados de atendimento deverão se adequar aos critérios estabelecidos pelo Programa Nacional de Qualidade em Mamografia.

“A partir de janeiro, só será pago o exame de mamografia que tiver sido realizado conforme as diretrizes do programa”, observou o ministro. (das agências de notícias).  

ENTENDA A NOTÍCIA

Traçadas as diretrizes de qualidade para todos os estabelecimentos de saúde do País, vem agora a difícil tarefa de monitorar e fiscalizar o cumprimento da meta. Mais uma atribuição que cabe aos governos.

Fonte: Jornal O Povo

Ceará tem o segundo pior desempenho do SUS no Nordeste

O Ceará recebeu nota de 5,14 no Índice de Desempenho do SUS 2012, ficando à frente somente da Paraíba

São várias as portas de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) e, em quase todas, a população encontra dificuldades para conseguir atendimento. Isso se reflete no Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS) 2012, divulgado no início deste mês. O Ceará aparece com uma nota de 5,14 – os índices variam de 0 a 10. O Estado ficou em 20º lugar no ranking brasileiro, sendo o segundo pior sistema de saúde do Nordeste, ficando à frente somente da Paraíba. A média do Brasil é de 5,47.

Já Fortaleza recebeu uma nota de 5,18, o que deixa a Capital na 25º colocação entre as cidades do grupo 1, que reúne os municípios com melhor infraestrutura e atendimento à população na saúde. O IDSUS é usado para medir o acesso do usuário e a qualidade dos serviços da rede pública.

A superlotação das urgências e emergências foi um dos gargalos da saúde pública mais citados por especialistas e gestores da área de saúde ouvidos pelo O POVO. O atendimento prestado pela saúde pública fez, inclusive, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegê-la como tema da Campanha da Fraternidade deste ano. “Infelizmente, a situação da saúde (pública) é crítica”, comenta José Maria Pontes, presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec).

Demora

Já estava no fim da manhã e a dona de casa Maria Irisnalda, 33, ainda aguardava pelo resultado dos exames da filha – com suspeita de dengue – na emergência do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Ainda não havia previsão de quando o resultado iria sair nem o horário que seria atendida. Três dias antes, no mesmo hospital, ela chegou às 8 horas e só saiu às 17 horas. “Dou nota zero ao atendimento. Lá dentro está lotado, tem gente em maca nos corredores, cadeiras de rodas ou em pé”.

“Visitamos a emergência do HGF e lá você tem um salão enorme com 79 pacientes aguardando leito”, relata José Maria. O diretor-geral do HGF, Zózimo Medeiros, informa que a emergência da unidade de saúde tem 96 leitos, mas há uma média de 70 pacientes extras nos corredores.

A estimativa é de que seria preciso implantar cerca de 2.400 leitos de internação clínica e de UTI no Ceará para atender a demanda. A informação é do diretor-geral do HGF, Zózimo Medeiros. O presidente do Simec, José Maria Pontes, também avalia que o déficit passa de 2 mil leitos. “Pode ter tido aumento no número de leitos, em termos absolutos, mas não foi suficiente para acompanhar o aumento da demanda”, diz.

O secretário estadual da Saúde, Arruda Bastos, e o coordenador de Gestão Hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Helly Ellery, consideram que o índice do IDSUS está defasado, pois os dados foram coletados entre 2008 e 2010. Segundo eles, a qualidade do atendimento do SUS no Ceará melhorou nos últimos anos por conta de investimentos que serão abordados durante a série de matérias.

Fonte: Jornal O Povo

Ceará tem o segundo pior desempenho do SUS no Nordeste

O Ceará recebeu nota de 5,14 no Índice de Desempenho do SUS 2012, ficando à frente somente da Paraíba

São várias as portas de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) e, em quase todas, a população encontra dificuldades para conseguir atendimento. Isso se reflete no Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS) 2012, divulgado no início deste mês. O Ceará aparece com uma nota de 5,14 – os índices variam de 0 a 10. O Estado ficou em 20º lugar no ranking brasileiro, sendo o segundo pior sistema de saúde do Nordeste, ficando à frente somente da Paraíba. A média do Brasil é de 5,47.

 Já Fortaleza recebeu uma nota de 5,18, o que deixa a Capital na 25º colocação entre as cidades do grupo 1, que reúne os municípios com melhor infraestrutura e atendimento à população na saúde. O IDSUS é usado para medir o acesso do usuário e a qualidade dos serviços da rede pública.

A superlotação das urgências e emergências foi um dos gargalos da saúde pública mais citados por especialistas e gestores da área de saúde ouvidos pelo O POVO. O atendimento prestado pela saúde pública fez, inclusive, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) elegê-la como tema da Campanha da Fraternidade deste ano. “Infelizmente, a situação da saúde (pública) é crítica”, comenta José Maria Pontes, presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec).

Demora

Já estava no fim da manhã e a dona de casa Maria Irisnalda, 33, ainda aguardava pelo resultado dos exames da filha – com suspeita de dengue – na emergência do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Ainda não havia previsão de quando o resultado iria sair nem o horário que seria atendida. Três dias antes, no mesmo hospital, ela chegou às 8 horas e só saiu às 17 horas. “Dou nota zero ao atendimento. Lá dentro está lotado, tem gente em maca nos corredores, cadeiras de rodas ou em pé”.

“Visitamos a emergência do HGF e lá você tem um salão enorme com 79 pacientes aguardando leito”, relata José Maria. O diretor-geral do HGF, Zózimo Medeiros, informa que a emergência da unidade de saúde tem 96 leitos, mas há uma média de 70 pacientes extras nos corredores.

A estimativa é de que seria preciso implantar cerca de 2.400 leitos de internação clínica e de UTI no Ceará para atender a demanda. A informação é do diretor-geral do HGF, Zózimo Medeiros. O presidente do Simec, José Maria Pontes, também avalia que o déficit passa de 2 mil leitos. “Pode ter tido aumento no número de leitos, em termos absolutos, mas não foi suficiente para acompanhar o aumento da demanda”, diz.

O secretário estadual da Saúde, Arruda Bastos, e o coordenador de Gestão Hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Helly Ellery, consideram que o índice do IDSUS está defasado, pois os dados foram coletados entre 2008 e 2010. Segundo eles, a qualidade do atendimento do SUS no Ceará melhorou nos últimos anos por conta de investimentos que serão abordados durante a série de matérias.

Fonte: Jornal O Povo

Tuberculose: casos no Brasil caem 3,5% em 2011; doença ainda é quarta causa de óbitos entre infecciosas

Brasília – Dados divulgados hoje (26) pelo Ministério da Saúde indicam que os casos de tuberculose registrados no país em 2011 caíram 3,54% em relação ao ano anterior – foram notificados, ao todo, 69.245 casos contra 71.790 em 2010.

Já a taxa de incidência da doença no Brasil, de acordo com a pasta, caiu 15,9% na última década. Em 2001, foram registrados 42,8 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes contra 36 casos no ano passado.

Em relação aos óbitos provocados pela doença, houve queda de 23,4% no período de dez anos, segundo o ministério. Em 2001, o país registrou 3,1 mortes para cada 100 mil habitantes contra 2,4 mortes em 2010.

Apesar dos avanços, a tuberculose no Brasil representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com aids. A recomendação do ministério é que todos os pacientes diagnosticados façam o teste anti-HIV. Entretanto, em 2010, apenas 60% dessas pessoas foram testadas.

De acordo com a pasta, em 2011, foram investidos US$ 74 milhões no enfrentamento à doença, contra US$ 5,2 milhões em 2002.

Tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Ao apresentar esse quadro, qualquer pessoa deve procurar uma unidade de saúde. Caso o diagnóstico seja confirmado, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, para que a cadeia de transmissão seja interrompida.

O tratamento deve ser feito durante seis meses, sem interrupção, e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Agência Brasil

Tuberculose: casos no Brasil caem 3,5% em 2011; doença ainda é quarta causa de óbitos entre infecciosas

Brasília – Dados divulgados hoje (26) pelo Ministério da Saúde indicam que os casos de tuberculose registrados no país em 2011 caíram 3,54% em relação ao ano anterior – foram notificados, ao todo, 69.245 casos contra 71.790 em 2010.

Já a taxa de incidência da doença no Brasil, de acordo com a pasta, caiu 15,9% na última década. Em 2001, foram registrados 42,8 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes contra 36 casos no ano passado.

Em relação aos óbitos provocados pela doença, houve queda de 23,4% no período de dez anos, segundo o ministério. Em 2001, o país registrou 3,1 mortes para cada 100 mil habitantes contra 2,4 mortes em 2010.

Apesar dos avanços, a tuberculose no Brasil representa a quarta causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com aids. A recomendação do ministério é que todos os pacientes diagnosticados façam o teste anti-HIV. Entretanto, em 2010, apenas 60% dessas pessoas foram testadas.

De acordo com a pasta, em 2011, foram investidos US$ 74 milhões no enfrentamento à doença, contra US$ 5,2 milhões em 2002.

Tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Ao apresentar esse quadro, qualquer pessoa deve procurar uma unidade de saúde. Caso o diagnóstico seja confirmado, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, para que a cadeia de transmissão seja interrompida.

O tratamento deve ser feito durante seis meses, sem interrupção, e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Agência Brasil

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303