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Cura da Aids está perto, diz estudo

cura da aidsCientistas dinamarqueses podem estar perto de encontrar a cura para a Aids, doença que afeta 33 milhões de pessoas no mundo. A equipe estuda uma nova técnica que “remove” o vírus a partir do DNA humano e, em seguida, o destrói permanentemente pelo sistema imunológico do paciente.

A nova estratégia está sendo testada em 15 pacientes e, se obter sucesso, será estudada em larga escala. Em entrevista ao jornal “The Sunday Telegraph”, o pesquisador sênior Ole Sogaard, do Hospital da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, disse que os primeiros sinais são “promissores”.

“Estou quase certo de que teremos sucesso. O desafio será conseguir que o sistema imunológico do paciente reconheça o vírus e o destrua. Mas isso depende da força e da sensibilidade do organismo de cada indivíduo”, disse Sogaard.

Reconhecimento

A nova técnica foi tão bem sucedida que, em janeiro, o Conselho de Pesquisa dinamarquês premiou os pesquisadores com cerca de R$ 5 milhões para darem prosseguimento na pesquisa, desta vez, em humanos.

O cientista dinamarquês ressaltou que a cura não é o mesmo que uma vacina preventiva e que a sensibilização de comportamento inseguro, incluindo relações sexuais desprotegidas e compartilhamento de agulhas, ainda são de suma importância na luta contra o HIV.

Com o tratamento moderno contra o HIV, o paciente pode viver uma vida quase normal, mesmo em idade avançada, com efeitos colaterais limitados.

No entanto, se a medicação for interrompida, o vírus pode voltar a se multiplicar no organismo do indivíduo e os sintomas da aids podem reaparecer em duas semanas.

Encontrar uma cura iria libertar o paciente da necessidade de tomar medicação contínua e economizar bilhões em serviços de saúde pública.

Fonte: Diário do Nordeste

Ministério da Saúde prorroga vacinação contra a gripe até 10 de maio

vacinaO Ministério da Saúde anunciou esta semana que a campanha de vacinação contra a gripe será prorrogada até 10 de maio. O órgão recomenda celeridade aos municípios que ainda não atingiram a meta de vacinação e aconselha, inclusive, o funcionamento de postos aos sábados. O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, alerta para a importância da imunização contra a gripe. “Isso é importante para que a população possa ter acesso e chegar ao inverno protegida”.

A meta do ministério é vacinar 80% do público-alvo, composto por idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, detentos e profissionais de saúde. Portadores de doenças crônicas do pulmão, coração, fígado, rim, diabetes, imunossupressão e transplantados também devem se vacinar.

A Região Sul foi a que mais se aproximou da meta fixada pelo ministério, com 60,46% de vacinas aplicadas até o momento. A Região Nordeste atingiu menor número de vacinações, 37,79% do público-alvo. Não foram consideradas, porém, as vacinas aplicadas em doentes crônicos e detentos.

Fonte: Agência Brasil

Ceará registra mais uma morte por gripe H1N1

h1n1O Ceará registrou, na última quarta-feira (24), mais um óbito por influenza pandêmica (H1N1 ou gripe A), no Interior. Outra pessoa morreu, no mesmo dia, por gripe sazonal, a forma grave da doença. Na semana passada, foi contabilizado o primeiro óbito. Um homem, de 52 anos, de Baturité vítima de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) da gripe A, o que perfaz duas mortes neste ano. No ano passado, oito pessoas morreram de gripe no Estado.

Até o dia 13 de abril de 2013, foram confirmados 19 casos de H1N1 e nove de outros tipos de vírus respiratórios, como Adenovírus, Vírus, Sincicial Respiratório (VSR) e influenza A sazonal. Fora disso, 84 foram notificados com gripe A.

Uma mulher de Pindoretama também morreu, neste ano, mas da forma mais comum da doença. Os números são o boletim técnico da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonsêca, aponta que ações estão sendo tomadas para impedir que mais óbitos de H1N1 aconteçam. O primeiro deles, a prorrogação do prazo para vacinação dos grupos de risco. Agora, os idosos com mais de 60 anos, as crianças de seis meses a dois anos, os indígenas, as gestantes, as mulheres no período de até 45 dias após o parto, as pessoas privadas de liberdade, os profissionais de saúde, além das pessoas que têm doenças crônicas terão até o dia 10 de maio para se imunizarem.

Por enquanto, a cobertura vacinal do Ceará é de 38,22%, o que corresponde a 525.056 pessoas. Já em Fortaleza, o percentual é de 21%. Os municípios com porcentagem menor que 40% preocupam o Ministério da Saúde. No Ceará, Solonópole está com 14%, Paracuru, com 17% e Granja, com 18%. Das cidades maiores, Juazeiro do Norte tem a cobertura de 27%, Caucaia, de 25%, Maracanaú, 36%, e Sobral, de 36%. A meta é alcançar 80% de cobertura.

Fonsêca revela que a Sesa está encaminhando para os secretários dos municípios cearenses circulares solicitando ações para aumentar o número de imunizados. Ele alerta que a vacinação precisa ser ampla e homogênea nos municípios e bairros.

O infectologista Anastácio Queiroz comenta que o problema da gripe A ainda é a falta de diagnóstico. “Muitas unidades de saúde de Fortaleza e dos municípios do Interior não têm como colher material para realizar o teste, daí a dificuldade”.

Sobre riscos de uma epidemia, como aconteceu no município de Pedra Branca, em 2011, o médico revela que não há motivo para preocupações. Ele lembra que os casos que têm surgido são com pessoas dos grupos de risco, que já possuem uma doença de base, por exemplo. “Achamos que a H1N1 era muito mais grave do que é, mas, mesmo assim, ainda tem matado pacientes. A vacina é efetiva”.

O infectologista recomenda que quem estiver com sintomas e não sentir que está melhorando procure um serviço de saúde para fazer o diagnóstico a fim de evitar riscos. Sobre a baixa cobertura da Capital, a coordenadora da imunização, Regina Peixoto, explica que é difícil fazer com que os adultos se vacinem.

Na Capital, dois postos funcionam para imunização, além de um ponto de apoio na Av. Beira-Mar e três unidades que cobrem o período noturno. As vacinas são distribuídas nas creches e em instituições para idosos e crianças e hospitais. Os acamados podem telefonar para a Secretaria Municipal de Saúde e solicitar uma visita.

Vacina contra HPV será incorporada ao calendário

A vacina contra o papilomavírus humano (HPV) será incorporada ao calendário nacional de imunização em 2014, para meninas da faixa etária de 10 a 14 anos, o que significa que será oferecida em toda a rede pública de saúde. Atualmente, o medicamento só é encontrado em clínicas particulares, e o valor é alto.

Para o coordenador de Promoção e Proteção da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), Manoel Fonsêca, esta é uma grande decisão do Ministério da Saúde. Isso porque vai reduzir, significativamente, a incidência do câncer de colo do útero. “Como o HPV é um vírus que predispõe a um câncer, a proteção de adolescentes que iniciam a atividade sexual é uma estratégia de proteção coletiva”, lembra.

A médica ginecologista Zenilda Bruno destaca que o HPV é causador do câncer de colo de útero, um dos que mais mata no Ceará. O papilomavírus humano pode ficar no organismo e não provocar ferimentos, mas em 20% dos casos evolui para lesão cancerosa e, se não for tratado, para o câncer. “A vacina já existe há muito tempo, porém não era acessível”, finaliza.

Fonte: Diário do Nordeste

Vírus H7N9 da gripe é um dos mais fatais, segundo a OMS

h7n9O H7N9 é um dos vírus da gripe mais fatais já conhecidos até agora, indicou nesta quarta-feira um membro de uma equipe da Organização Mundial de Saúde (OMS), que chegou à China para investigar esta doença, transmitida pela primeira vez aos humanos há várias semanas.

No total, 108 pessoas foram infectadas por este vírus, 22 das quais morreram, em sua maioria idosos.

“É, sem dúvida, um dos vírus mais fatais que já conhecemos até o momento”, declarou este funcionário, Keiji Fukuda, em uma coletiva de imprensa em Pequim.

“Pensamos que este vírus (H7N9) é mais facilmente transmissível ao homem que o H5N1″, acrescentou Fukuda, classificando-o de excepcionalmente perigoso.

“Estamos apenas no início da compreensão” deste vírus, disse, acrescentando que as aves são “as prováveis fontes de infecção”.

Pela primeira vez, um caso foi confirmado nesta quarta-feira fora da China continental, em Taiwan, em um homem que retornou de Suzhou (China), onde trabalhava. Outros casos já foram apontados nesta cidade da província de Jiangsu (leste).

Atualmente, “nenhuma forma duradoura de transmissão entre humanos foi constatada”, reiteraram os investigadores da OMS em um comunicado.

“O que continua sendo incerto é se este vírus pode adquirir a capacidade de ser transmitido entre humanos”, acrescentaram. Casos de infecções no seio de uma mesma família foram apontados.

Fonte: UOL

77% do público-alvo ainda não foi vacinado no Ceará

vacina gripe ceráFaltando apenas quatro dias para o fim da campanha nacional de vacinação contra a gripe, 77% do público-alvo ainda não foi vacinado no Ceará. A expectativa do governo do Estado é que 1,5 milhão de pessoas sejam imunizadas, mas, até às 20h de ontem, somente 23% do total, ou seja 353.500 pessoas, tinham recebido a vacina, de acordo com o web site do Ministério da Saúde.

A campanha, que teve início no dia 15, já imunizou no Ceará 52.215 crianças e 24.593 trabalhadores da saúde. Também receberam a vacina 26.566 gestantes e 4.593 puérperas (mulheres até 45 dias após o parto). Até agora, 5.934 indígenas foram vacinados e 233.723 idosos.

No Brasil, até agora, foram vacinados 10.626.189 que fazem parte dos grupos prioritários. Dentre eles, estão 7.281.851 de idosos, 110.156 indígenas, 150.988 puérperas receberam uma dose, além de 683.437 gestantes, 861.370 trabalhadores de saúde e ainda 1.538.387 crianças.

De acordo com informações da coordenadora estadual de imunização da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), Ana Vilma Leite Braga, os resultados obtidos pelo Ceará não são muito diferentes dos outros estados brasileiros. “No início da campanha, é sempre mais difícil conseguirmos atingir um alto número de imunizações”, comentou a gestora.

Além disso, ela ressaltou que alguns municípios do Interior estão tendo problemas em relação à internet e, por isso, não conseguem realizar os cadastros de quantas vacinas foram aplicadas nos grupos prioritários de toda aquela localidade.

Ana confirmou que houve um aumento no número de imunizados devido ao Dia D, que aconteceu no último dia 20, mas não em todos as cidades do Interior. “No Dia D, acabou chovendo em alguns municípios, e as pessoas estavam com dificuldades de ir até as unidades. Dessa forma, o número não foi maior”.

Mesmo com esses problemas, a coordenadora acredita que será possível, até o dia 26, alcançar a meta de 1,5 milhão de pessoas imunizadas. “A nossa expectativa é grande”, disse. No ano passado 1,1 milhão de pessoas foram vacinadas no Ceará, ou seja, 85,45% do público-alvo.

De acordo com Ana, é importante que todos que fazem parte dos grupos prioritários procurem se vacinar para que seja possível diminuir o número de mortalidade relacionada a H1N1. “Somente dessa forma poderemos interromper as cadeias de transmissão da doença”, frisou.

Campanha

Em relação ao aumento do prazo para o fim da campanha, a coordenadora afirmou que o Ministério da Saúde ainda não comunicou nada para a Sesa. Ela destacou que a Secretaria está aproveitando a campanha nacional de vacinação para imunizar a população contra a Hepatite B. O objetivo é vacinar aqueles que nunca tomaram nenhuma dose ou quem ainda não terminou o seu ciclo.

Outra vacina que está sendo ofertada é a contra o tétano. “No ano passado, tivemos um caso da doença e, por isso, é importante que as pessoas tomem a vacina de dez em dez anos. Temos várias doses, e isso não será problema para ninguém”, declarou a coordenadora.

No Estado, a população pode encontrar as vacinas em 161 postos de saúde, onde 2.782 pessoas estão trabalhando. Desses, 92 são postos fixos, 68 mini postos e um deles é volante.

Fonte: Diário do Nordeste

Vacinação contra a gripe termina nesta semana

campanha-gripeA Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe termina na próxima sexta-feira (26). Estão sendo imunizados idosos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres em período de puerpério (até 45 dias após o parto), crianças de 6 meses a 2 anos, índios, profissionais de saúde e doentes crônicos. A população carcerária também recebe a dose.

Balanço parcial do Ministério da Saúde indica que 5.585.779 de pessoas foram vacinadas contra a gripe até as 12h do último sábado, Dia de Mobilização Nacional contra a doença. O número representa 17,5% do público-alvo de 39,2 milhões de pessoas.

Dados da pasta indicam que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, a vacina pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

Fortaleza registra aumento de 78% nos casos de coqueluche

home-coquelucheApesar de despercebida pela maioria da população brasileira, a coqueluche é uma doença que vem se alastrando no País e atingindo, sobretudo, bebês. Em Fortaleza, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em um ano – entre 2011 e 2012 – a doença registrou crescimento de 78% no número de casos, passando de 41 para 73, e neste ano, entre janeiro e março, foram oito notificações.

Dados do governo federal indicam que, em 2011, foram registrados 2.258 casos de coqueluche no Brasil. Desse total, 70% foram em menores de 1 ano de idade. Em 2012, o número passou para 4.453 casos (aumento de 97%), sendo que 85% dos registros foram crianças menores de seis meses.

As ocorrências alertaram médicos e o Ministério da Saúde, que decidiu promover campanha nacional para imunizar gestantes. A inclusão da vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche (a DTPa) no calendário de imunização da grávida quer garantir que o bebê já nasça com alguma proteção contra a doença, evitando que a infecção ocorra antes dos seis meses de idade.

Atualmente, a vacina para adultos só está disponível em clínicas privadas e custa, em média, R$ 120. Na rede pública, a vacina contra coqueluche para crianças é dada a partir dos dois meses, em três etapas até os oito meses de idade.

A campanha, adianta o coordenador da Célula de Vigilância Epidemiológica da SMS, Antônio Lima Neto, deverá acontecer até julho deste ano e contará com a Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia (Sogego) como principal parceira.

Para o vice-presidente da Sogego, Francisco Eleutério, é fundamental conscientizar os médicos a incentivarem a vacinação das mulheres e futuras mães. “É importante que a grávida esteja vacinada para evitar que o bebê seja infectado pela bactéria”. A entidade também defende que outros adultos, e não somente a mulher, procurem se imunizar contra a doença. Ele explicou que, em 40% dos casos, a transmissão da doença aos recém-nascidos é feita pela mãe, 20% são pelo pai e o restante por outros cuidadores do bebê. “Depois de nascido, todas as pessoas que cuidam desse bebê, sejam avós, babás, cuidadoras da creche, também precisam estar imunizadas”, defende.

Ocorrência

Lima esclarece, ainda, que todas as ocorrências não foram confirmadas por exames laboratoriais, mas já nos consultórios médicos. “Pelos sintomas claros, como tosse paroxística (como piado), catarro, febre baixa e falta de apetite, é possível fazer o diagnóstico”, afirma, explicando que, principalmente nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas e hemorrágicas, além de desidratação.

Altamente contagiosa, a enfermidade é uma infecção causada por bactéria que compromete o aparelho respiratório. Crises de tosse em uma única respiração, vômitos pós-tosse, coriza e febre são os principais sintomas da doença. A transmissão se dá por fala, tosse ou espirros. Se não tratada, pode levar à morte. Com diagnóstico precoce, o tratamento é bastante eficaz. Ter contraído a doença anteriormente não garante proteção.

Atualmente, a prevenção da coqueluche é baseada somente na imunização de crianças. São três doses da vacina tríplice bacteriana DTP (que protege também contra difteria e tétano), aplicadas a partir de dois meses. A última dose é dada aos seis meses. A vacina que será aplicada nas gestantes a partir do segundo semestre é a chamada DTP acelular. Diferentemente da tríplice bacteriana aplicada nos bebês, ela deve substituir a vacina dupla valente, aplicada atualmente.

Tecnologia

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informa que negocia com produtores internacionais a aquisição das doses. Outra estratégia do governo é alertar os profissionais de saúde para que o diagnóstico da coqueluche seja feito de maneira precoce, além do tratamento com antibióticos.

Ainda segundo a Pasta, países europeus e os Estados Unidos têm registrado aumento de casos da doença desde 2010 – sobretudo entre crianças menores de seis meses, que ainda não estão protegidas por completo pela vacina pentavalente.

“Outro ponto a ser considerado é que nem a vacinação nem a infecção conferem imunidade a longo prazo. Infecções em adultos podem acontecer. Por isso, a vacinação da gestante pode também evitar que ela seja a fonte de infecção para o seu filho, no período de vida em que ele ainda não esteja devidamente imunizado”, informou o ministério. A expectativa é imunizar quatro milhões de grávidas no Brasil.

Fonte: Diário do Nordeste

coqueluche

“População fora do grupo de risco também deve se vacinar contra a gripe”, reforça infectologista

gripeA Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe — que começou nesta segunda-feira (15) e segue até o dia 26 de abril — é destinada apenas para o grupo de risco, formado por pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos, profissionais de saúde, índios, gestantes, presidiários, pacientes crônicos e mulheres que deram à luz em até 45 dias. Porém, a infectologista Nancy Bellei, professora e coordenadora do programa de pós-graduação em viroses respiratórias da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), reforça a importância de toda a população se vacinar.

— A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção da gripe e de suas complicações. Além disso, ela tem um papel social fundamental porque a pessoa imunizada não transmite o vírus para quem está ao seu redor.

Segundo a especialista, a vacina só é contraindicada para crianças menores de seis meses e pessoas alérgicas ao ovo. Ao contrário das crenças, Nancy também reforça que a imunização não causa gripe.

— A vacina é produzida com vírus inativos e fragmentados, ou seja, não causa a gripe. Se ela aparecer é coincidência e, além disso, vale lembrar que a vacina só começa a agir após 15 dias.

Em média, a efetividade da vacina é de 70% a 90% em adultos saudáveis entre 18 e 59 anos. Como ela não consegue contemplar todos os tipos de vírus que circulam no hemisfério sul, a OMS orienta priorizar os de maior circulação, conforme enfatiza o professor-adjunto José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.

— Este ano a vacina vai proteger as pessoas não só de duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) como também de uma cepa do vírus influenza B.

O médico acrescenta a necessidade de revacinar todo ano porque “ela perde sua potência de proteção”.

Aprenda a driblar a gripe

A infectologista da Unifesp alerta que a gripe é uma doença muito transmissível, especialmente em ambientes com aglomeração de pessoas. De acordo com estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), ela atinge entre 5% a 15% da população mundial todos os anos, o que equivale a 600 milhões de pessoas gripadas.

Os quadros de gripe, resfriado e doenças respiratórias agudas costumam aumentar no inverno devido ao clima frio e seco, mas segundo Moraes isso não significa que durante as outras condições climáticas as pessoas estejam livres de contrair o vírus.

— Ambientes muito fechados com aglomeração de pessoas, como ônibus, metrô e shopping, contribuem para a propagação da gripe.

Além da vacina, alguns hábitos podem ajudar a prevenir gripes e resfriados, entre eles, lavar bem as mãos várias vezes por dia, usar lenço de papel ao tossir ou espirrar e evitar o contato com pessoas doentes e compartilhar os mesmos objetos.

Fonte: R7

Estudo britânico reforça benefícios à saúde de leis antifumo

cigarro-tabagismo-lei-fumoNos três anos seguintes à Inglaterra ter proibido o cigarro em lugares públicos, o número de atendimentos médicos emergenciais a pacientes com asma no país diminuiu 5% a cada ano — o que representa cerca de 1.900 atendimentos a menos por ano. Essa é a conclusão do maior estudo britânico já feito sobre os impactos das leis antifumo sobre a saúde. A pesquisa reforça que medidas como essa são benéficas, especialmente considerando o fato de a Inglaterra ser um país onde há uma alta prevalência de asma – cerca de 6% de sua população apresenta o problema.

O estudo, que foi publicado nesta segunda-feira no periódico Thorax, do grupo British Medical Journal (BMJ), foi coordenado por Michelle Sims, pesquisadora do Centro para Estudos de Controle do Tabaco da Universidade de Bath, na Grã-Bretanha. Sims e sua equipe levaram em consideração o número de atendimentos de emergência a adultos com asma na Inglaterra entre 1997 e 2010.

De acordo com o estudo, durante esse período, 502.000 pessoas com mais de 16 anos receberam atendimento médico de emergência devido a problemas relacionados à asma. A lei antifumo foi implementada na Inglaterra em 2007. A queda nos atendimentos de asma foi a mesma em todas as regiões do país.

Os autores da pesquisa ressaltam que, embora os dados apresentados pelo estudo sejam significativos, eles não provam que a legislação provocou diretamente a queda nos atendimentos de emergência às pessoas com asma, mas sim mostram que há uma forte relação entre esses dois fatos. “O estudo é consistente e fornece mais evidências dos efeitos positivos que as políticas públicas antitabagistas têm sobre a saúde pública”, escreveram os autores.

Fonte: Veja

Anvisa deve aprovar redução de iodo no sal

salA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve aprovar nesta terça-feira, 16, uma regra que reduz os níveis de iodo adicionado ao sal. Para a agência, a mudança, discutida desde 2011, é necessária por causa da alta quantidade de sal presente na dieta da população brasileira. O consumo excessivo de iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto. Provocada por uma falha no sistema imunológico, a doença faz com que o organismo não reconheça e passe a atacar a tireoide, provocando o hipotireoidismo. Pessoas com tireoidite têm fadiga crônica e ganho de peso. “Em excesso, o iodo faz mal à saúde. Por isso temos de rever os padrões”, diz o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva.

Pela estimativa do governo, o brasileiro consome, em média, 8,2 gramas de sal diariamente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que, para esse padrão de consumo, a faixa de iodação fique entre 20 a 40 miligramas para cada quilo de sal. A proposta em estudo na Anvisa se ajusta a esses parâmetros e prevê uma faixa de adição de 15 a 45 miligramas de iodo para cada quilo de sal. Atualmente, a relação é de 20 a 60 mg por quilo.

O alerta sobre a necessidade de mudança foi dado em 2007 com base em pesquisas feitas pela OMS que mostravam que o País era um dos maiores consumidores de iodo no mundo, numa proporção acima do que é considerado adequado. Álvares da Silva conta que a discussão na Anvisa foi proposta pelo Ministério da Saúde. Um grupo de trabalho, com representantes do governo e especialistas, foi formado para avaliar a mudança.

Cronograma. Segundo a Anvisa, a faixa agora proposta tem o aval de representantes do setor produtivo. A mudança, porém, não seria imediata. A resolução, se aprovada, prevê um cronograma para a redução nos níveis. A adição do iodo no sal foi adotada no País para prevenir dois problemas: o cretinismo e o bócio. O primeiro é provocado pela deficiência do nutriente na gravidez – estudos mostram que um terço das crianças que não recebem a quantia adequada do iodo durante a gestação apresenta problemas no sistema nervoso central, e outro terço, deficiência cognitiva. O bócio, por sua vez, é provocado pela falta do iodo em adolescentes e adultos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

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