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Cientistas dizem estar perto de criar exame de sangue para Alzheimer

AlzheimerCientistas alemães afirmam que acreditam estar próximos de criar um novo exame de sangue para diagnosticar o mal de Alzheimer.

Ainda não há um exame definitivo para a doença, e os médicos atualmente contam apenas com testes de cognição e exames de imagens do cérebro para identificar o problema.

Um dos grandes desafios relacionados à doença é identicar novas formas de conseguir um diagnóstico precoce.

Com isso, espera-se que, no futuro, talvez até anos antes dos primeiros sintomas, os tratamentos possam começar antes que grandes partes do cérebro sejam comprometidas. Mas, para isso, novos exames serão necessários.

A nova técnica, divulgada na revista especializada Genome Biology, apontou diferenças nos minúsculos fragmentos de material genético flutuando no sangue que poderiam ser usados para identificar pacientes com a doença.

Até o momento, apenas 202 pessoas passaram por este exame, mas a precisão neste grupo foi de 93%.

Níveis diferentes

A equipe da Universidade de Saarland, na Alemanha, analisou 140 microRNAs fragmentos de código genético em pacientes com Alzheimer e em pessoas saudáveis.

Eles encontraram 12 microRNAs no sangue que estavam presentes em níveis diferentes nas pessoas que tinham Alzheimer. Estas amostras se transformaram na base do exame.

Os primeiros testes do exame mostraram que ele ‘conseguiu diferenciar com grande precisão de diagnóstico os pacientes com Alzheimer e as pessoas saudáveis’.

No entanto, mais pesquisas são necessárias para melhorar a precisão do exame e verificar se é possível usá-lo em hospitais.

Eric Karran, da organização de caridade britânica especializada em Alzheimer, a Alzheimer Research UK, afirmou que o novo exame dos cientistas alemães pode representar uma nova abordagem para estudar as mudanças no sangue de pacientes com a doença e também indica que o microRNA tenha influência nos quadros de Alzheimer.

No entanto, para Karran, ainda serão necessários alguns anos para se chegar ao ponto de diagnosticar a doença com um simples exame de sangue.

— Um exame de sangue para ajudar a detectar o Alzheimer pode ser uma adição útil ao arsenal de diagnóstico de um médico, mas este exame deve ser muito bem corroborado antes de ser considerado para o uso. Precisamos ver se essas descobertas são confirmadas em amostras maiores, e é preciso mais trabalho para melhorar a habilidade do exame de diferenciar Alzheimer de outras doenças neurológicas.

Fonte: BBC Brasil

Estudos provam que dormir bem realmente faz bem para a pele

mulherdormindogettyComo já se sabe, o sono é essencial para a saúde, gerando benefícios desde a perda de peso até o tratamento do câncer. Mas, recentemente, estudiosos confirmaram o que os ditados populares já diziam: que o sono ajuda a retardar os efeitos da idade na pele.

Segundo o Daily Mail, o estudo da University Hospital Case Medical Centre de Ohio, nos Estados Unidos, investigou o processo celular natural de purificação da pele e descobriu que, como todas as outras partes do corpo, as células da pele também se recuperam durante o sono e trabalham enquanto estamos acordados. Este estudo é o primeiro a provar que este processo de purificação tem picos de trabalho durante a noite, por isso a grande importância do repouso para a pele.

Cientistas disseram que pessoas que têm uma qualidade ruim de sono perdem 30% mais água depois de 72 horas em que a pele foi exposta aos efeitos de raios ultra-violetas do que aquelas que dormem bem.

Além disso, as mulheres que dormem mal têm duas vezes mais chances de terem sinais da idade, como linhas de expressão e rugas, devido à redução da elasticidade da pele, à falta de pigmentação e à recuperação mais lenta dos efeitos do sol.

Além do sono, envelhecer, ter estresse e exposição aos fatores ambientais também acumulam detritos nas células da pele, o que dificulta este processo de purificação.

O Daily Mail ainda listou algumas informações sobre o sono. Confira:

- A quantidade de horas de sono deve ser suficiente para a pessoa acordar descansada. O número ideal costuma ser entre 7 e 8 horas, mas fatores genéticos fazer esta quantidade variar, ficando entre 4 e 10 horas. Além disso, mulheres tem 75% mais chances de terem problemas de sono do que os homens.

- Especialistas dizem que não é possível fazer um treinamento para precisar de menos horas de sono e alertam que quem levanta ainda cansado é porque não tem uma boa qualidade de descanso.

- Médicos afirmam que ter um boa qualidade de sono ajuda a proteger o sistema imunológico e prevenir contra gripes e resfriados, além de ajudar a ter uma alimentação mais saudável e perder peso porque regula os hormônios que controlam o apetite. O sono também determina o humor, podendo ajudar a evitar ansiedade, estresse e depressão.

Fonte: Terra

Dentistas querem que clareadores dentais sejam vendidos só com receita

clareador-dental-jovem-moca-faz-clareamento-dentalA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária ), anunciou, nesta quinta-feira (25), que encaminhará para consulta pública uma resolução para regular a comercialização de agentes clareadores no país. A ideia é que os produtos passem a ser vendidos somente com apresentação de receita.

O anúncio foi feito em reunião com o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) e a Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD Central), além dos representantes da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) e da indústria odontológica produtora de clareadores.

As seguintes mudanças foram solicitadas pelas entidades: agentes clareadores serão vendidos somente mediante prescrição emitida por cirurgião-dentista e sob sua supervisão, com obrigação de retenção de receita, como acontece com os antibióticos; a utilização dos clareadores será enquadrada na categoria de dispositivos médicos; e a embalagem do produto deverá apresentar tarja vermelha.

“A proposta de resolução abrange a comercialização das tiras e o uso de produtos ou agentes clareadores e restringe a venda à prescrição odontológica, de forma que o produto poderá ser adquirido, seja em farmácias ou pela web, apenas com receita”, diz Marco Antonio Manfredini, Secretário Geral do Crosp.

Danos à saúde

O uso de gel clareador dental de maneira incorreta, sem a devida prescrição e acompanhamento do cirurgião-dentista, pode acarretar graves danos à saúde. Segundo o Crosp, atualmente várias marcas do produto estão disponíveis em sites comerciais e de empresas de itens odontológicos, sendo que esses estabelecimentos têm ignorado as precauções necessárias para resguardar a saúde da população.

Entre os possíveis prejuízos de clarear os dentes por conta própria estão hipersensibilidade da dentina, reabsorção radicular cervical (reabsorção progressiva inflamatória, com localização na superfície lateral da raiz do dente), irritação gástrica, gosto desagradável e queimaduras na gengiva. Em alguns casos, também podem ser observadas alterações no esmalte dental.

“É comum chegarem pacientes com manchas nos dentes, com hipersensibilidade, alteração irreversível na polpa do dente e lesões nas bochechas, gengivas, lábios e língua”, conta o dentista Marcelo Poloniato, professor de odontologia da USP (Universidade de São Paulo).

Ele diz que o Brasil está vendendo os clareadores como se faz nos Estados Unidos, porém a concentração de peróxido de carbamida (agente químico usado no clareamento dentário) nos produtos comercializados por aqui são bem maiores que os de lá. “Isso é muito perigoso para a saúde”, alerta Poloniato.

Além de recorrer à Anvisa, o Crosp também enviou ofício a mais de 300 empresas que comercializam, produzem e industrializam produtos odontológicos, com inscrição e registro no próprio Conselho, alertando sobre todos os pontos elencados na denúncia e expondo a legislação vigente.

Os participantes da reunião terão até o dia 9 de agosto para estudar o texto apresentado pela Anvisa e propor sugestões. A previsão é de que a consulta pública seja realizada no segundo semestre desse ano. Se forem aprovadas, as novas regras entrarão em vigor provavelmente em janeiro de 2014.

“Esperamos que seja aprovada, pois é uma questão de saúde pública”, finaliza Manfredini.

Fonte: UOL

Aumenta número de casos por picadas de escorpião

escorpiãoO número de atendimentos por picada de escorpião teve aumento expressivo nos últimos dois anos, segundo dados do Centro de Assistência Toxológica (Ceatox), que recebe casos de acidentes com animais peçonhentos no Instituto Doutor José Frota (IJF).

Os casos registrados mais que dobraram de 2010 para 2011, com salto de 968 para 1.968 atendimentos. Em 2012, o número subiu para 2.170 casos. Até junho deste ano, 1.147 pessoas já procuraram o Ceatox.

Para Joaquim Gonçalves, farmacêutico plantonista da entidade, a preocupação não está apenas no número, mas também na maior incidência de picadas do escorpião amarelo. A espécie, conhecida como Tityus serrulatus, provoca maior nível de envenenamento nas vítimas, principalmente em crianças.

O escorpião amarelo apresenta boa adaptação a ambientes urbanos e se prolifera com facilidade. “Apesar de não aparecer com mais frequência nos registros do Ceatox, a presença desta espécie no Ceará exige cuidados”, informa o farmacêutico.

Antes restrito a Minas Gerais, o escorpião amarelo pode ser encontrado atualmente nos estados do Nordeste.

O aumento da incidência de acidentes está relacionado à capacidade de adaptação do animal em todo o País, explica o Manual de Controle de Escorpiões, do Ministério da Saúde. Segundo o documento, os escorpiões têm preferência por climas tropicais e são mais ativos em períodos chuvosos. Outro fator que colabora para o crescimento da população de escorpiões, conforme Joaquim Gonçalves, é o desequilíbrio na cadeia alimentar. “As pessoas da cidade já não criam tantas galinhas, que são predadores do escorpião”, exemplifica.

O farmacêutico orienta limpeza da casa e retirada de entulhos para evitar o aparecimento de escorpiões. De acordo com ele, o uso de venenos é ineficaz devido à resistência desenvolvida pelo animal. Já em casos de acidentes com escorpião ou outros animais peçonhentos (aranhas, serpentes ou abelhas), a vítima deve procurar a unidade de saúde mais próxima.

Saiba mais

Espécies mais comuns

Tityus stigmurus (escorpião amarelo com faixa escura): mais presentes no Nordeste; ocorrências de menor nível de envenenamento.

Tityus bahiensis (escorpião marrom ou preto): comuns entre Bahia e Santa Catarina; ocorrências com nível médio de envenenamento.

Tityus serrulatus (escorpião amarelo): presentes em Minas Gerais, proliferação recente em outros estados; principal causador de acidentes graves.

 

Serviço

Centro de Assistência Toxológica do IJF

Atendimento 24 horas e sistema de plantão por telefone

Onde: rua Barão do Rio Branco, 1816 – Centro

Telefone: 3255 5050

 

Como evitar

Como evitar acidentes Examinar roupas, calçadas, toalhas e tapetes antes de usar;

Usar luvas de couro e calçados fechados durante manuseio de material de construção; manter camas e berços a uma distância mínima de 10 cm das paredes;

Evitar que mosquiteiros e roupas de cama esbarrem no chão; cuidado ao encostar em locais úmidos e escuros;

Eliminar a presença de baratas, aranhas e grilos fontes de alimento dos escorpiões.

 

O que fazer após a picada

Lavar bem o local com água e sabão; fazer compressa de gelo; procurar atendimento médico mais próximo e mais rápido

O que não fazer após a picada

Amarrar ou fazer torniquete

Aplicar alguma substância sobre o local; fechar o local da picada com curativos; ingerir álcool, gasolina ou querosene, pois não cortam o efeito do veneno.

 

Sintomas

Dor leve ou intensa no local; formigamento e dormência

 

Exigem mais cuidados

Crianças até 7 anos; idosos; hipertensos; diabéticos.

 

Fonte: Jornal O Povo

Na contramão da recomendação da OMS, Brasil é recordista em cesarianas

The pregnant woman on the ninth month. The child will be born one of these daysO parto normal é uma raridade no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, 38,3% dos nascimentos são feitos por cesarianas, sendo que a OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que apenas 15% dos partos sejam feitos por este método.

De acordo com o obstetra Cláudio Basbaum, a escolha da cesariana, principalmente nos hospitais particulares, é por conta da praticidade.

— Nem a família e nem o médico precisam esperar horas e horas. O procedimento cirúrgico é feito em uma hora, se marcado antecipadamente.

Apesar do parto normal ser mais demorado, o obstetra Edvaldo Tuna avisa que a chance de hemorragia é menor, além de a recuperação ser muito mais rápida e sem dores.

— O parto normal pode durar de oito a 14 horas, mas se houver alguma complicação que coloque a vida do bebê ou da mãe em risco a cesariana é feita.

Além do parto normal, há o parto humanizado, que respeita ainda mais o nascimento do bebê. Neste caso, a mulher recebe massagens e o parto pode ser feito em casa.

Fonte: R7

Parte das pessoas que abandona leite alega riscos à saúde; médicos contestam

leiteO leite de vaca pasteurizado ainda mantém o posto de alimento ingerido em maior quantidade pelas famílias brasileiras, mas é fato que o consumo da bebida já não é tão grande como no passado.

Segundo o IBGE, esse consumo caiu cerca de 40% nos últimos 30 anos no país.

Nos Estados Unidos se observa a mesma tendência. O Departamento de Agricultura do país aponta que tanto a quantidade como a frequência do consumo de leite caíram desde a década de 70.

Uma das explicações do órgão americano para a queda é a oferta cada vez maior de outras bebidas, como isotônicos e águas “vitaminadas”.

No Brasil, a explicação está na diversificação da alimentação nas últimas décadas, o que reduziu o consumo de produtos tradicionais como leite, arroz e feijão, e aumentou a ingestão de iogurte, refrigerante e outros alimentos industrializados.

A intolerância à lactose, distúrbio que tem se tornado cada vez mais diagnosticado e comum no mundo, é outro motivo para a menor presença do leite nas dietas.

Mas há ainda quem acredite em uma associação do consumo da bebida ao aumento no risco de doenças como problemas intestinais, inflamações e até câncer e transtornos como autismo.

É o caso da filósofa Sônia Felipe, que lançou no ano passado o livro “Galactolatria – Mau deleite”, no qual aborda os supostos males causados pela bebida.

“Todos os motivos para abolir o leite concorrem para a sua desmitificação como alimento saudável, indispensável ou louvável. Ele não é nada disso”, afirma.

Ela conta que estuda o assunto há 13 anos, desde seu pós-doutorado em bioética e ética animal na Universidade de Lisboa “Meu interesse se fortaleceu por conta da decisão ética de eliminar da dieta todos os produtos derivados de sofrimento animal.”

Os tais malefícios do leite, porém, são contestados por especialistas. Wagner Gattaz, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, refuta a associação do leite com doenças mentais.

Ele lembra de um estudo publicado no “Schizophrenia Research” que aponta que antígenos do leite podem causar um desequilíbrio metabólico no cérebro de pessoas com esquizofrenia.

“Mas não há evidências de que o leite agrave a psicose. Provavelmente são achados sem significado clínico.”

Ana Carolina Cantelli, nutricionista oncológica do A.C.Camargo Cancer Center, diz que os estudos ligando o leite ao risco de câncer são controversos.”Há pesquisas mostrando que a caseína [proteína do leite] pode até proteger contra câncer de cólon. Não dá para bater o martelo.”

O nutrólogo Celso Cukier engrossa o coro sobre a falta de evidências contra o leite. “Leite integral em excesso significa gordura em excesso e pode elevar o risco de doença arterial ou renal. Fora isso, quem não tem alergia ou intolerância pode consumir leite como um complemento rico em nutrientes e cálcio.”

Recomendar restrição ao consumo do leite de origem animal para quem não tem alergia ou intolerância, aliás, é proibido pelo Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), sob pena de processo disciplinar.

Adriane Antunes, nutricionista, professora da Unicamp e autora do livro “Leite para Adultos – mitos e fatos frente a ciência”, afirma que as principais consequências negativas de uma dieta pobre em cálcio são relacionadas à saúde dos ossos e dentes e ao aumento da pressão arterial.

“De qualquer forma, é possível ter uma dieta equilibrada sem laticínios.”

A empresária Ana Victoria Bueno, 39, parou de consumir leite e derivados há cerca de dois anos, como “forma de respeitar a natureza”.

“Não sinto falta. Tomo leite de arroz, amêndoas e aveia. Gosto de todos”, diz ela, que toma as bebidas industrializadas (veja receitas de “leites” veganos acima)

Ela diz que considera o consumo de leite pior que o de carnes, apesar de também não consumi-las. “Não agrega nada, a não ser gordura. Acho que é benéfico apenas para os bezerros.”

O engenheiro Arno Bollman, também vegano, diz que aboliu o leite a partir de três razões: a ética animal, a saúde e a questão ambiental.

“Monitoro a saúde regularmente com exames e consultas médicas”, conta. “Depois que soube o quão cruel para com as vacas é a forma de produção do leite e de seus derivados e que encontramos as proteínas e cálcio nos vegetais, deixei de consumir o leite e seus derivados e minha saúde só tem melhorado.”

Fonte: Folha de S. Paulo

Dez mortes por dengue só neste ano no Ceará

cartaz dengueConfirmada mais uma morte por dengue no Ceará. Ao todo, somam-se dez vítimas da doença em 2013. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado no dia 19. Segundo o documento, este novo óbito foi na cidade de Maracanaú, por uma das formas mais graves da doença, no caso a Dengue com Complicação (DCC).

Essa é primeira morte pela doença, neste ano, no município. Ao todo, a cidade possui 613 pessoas confirmadas com a doença e figura entre os 34 municípios com alta incidência, um total de 287,25 casos por 100 mil habitantes. Em meados de julho ano passado, em que houve epidemia, o Estado registrou 21 mortes, 14 delas na Capital.

O boletim também aponta um crescimento de 11,81% no total de casos confirmados em sete dias, ou seja, 1.362 pessoas foram atingidas pela doença. Destas novas confirmações, 498 pertencem a Capital.

Até o último boletim epidemiológico, o Estado possuía 12.885 confirmações da doença, dos quais 34,6% são de Fortaleza, o que corresponde a 4.464. Dos dez óbitos confirmados no Estado, cinco pertencem a capital cearense.

Das seis Secretarias Executivas Regionais (Ser´s) que dividem Fortaleza, a Ser VI é que possui mais pessoas confirmadas com dengue, no caso 1.335.

Dentre os bairros pertencentes a esta Regional, Messejana (197) e Barroso (169) são os que possuem o maior número de pessoas com a doença.

Além disso, dentre os bairros da Capital, o Bom Jardim (184), Mondubim (218), Canindezinho (163), todos estes na Regional V, são os que possuem maior número de casos.

Outra cidade que também possui muitos casos é Tauá, com 820 pessoas que contraíram a doença, ou seja, 6,3% do total de casos do Ceará.

Em 2013, até o dia 19, foram isolados vírus de dengue em 28 amostras. Destas, 27 foram de DENV-4 e uma por DENV-1, no município de Madalena, onde circula os sorotipos DENV-1 e DENV-4.

Incidência

Embora o Ceará registre uma baixa incidência da doença, no caso 149,72 casos por 100 mil habitantes, 24 municípios apresentam alta incidência da doença. Quatro destes entraram na lista nos últimos setes dias. São eles Eusébio, Ipaumirim, Trairi e Uruburetama. As 24 cidades em questão estão com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Em 29 dias, 12 municípios foram inclusos nesta lista.

Uma das cidades com alta incidência é Cascavel, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que confirmou viver uma epidemia. Pacajus, outro município da RMF, também está incluída neste grupo.

O índice descrito no documento preocupa, tendo em vista que o Ministério da Saúde classifica como indicativo de epidemia quando se registra uma incidência de 300 casos por 100 mil habitantes. Porém, fica a critério de cada Estado ou cidade declarar estado epidêmico ou não.

Dentre as ações de combate à doença, a Sesa divulgou o incremento de 80 profissionais capacitados no II Curso de Atualização para Agentes de Endemias da 10ª Região de Saúde, que o Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde do Estado (Nuvet/Sesa) realizou em junho deste ano.

As cidades onde a qualificação dos profissionais chegou foi Jaguaribe, Alto Santo, Ererê, Iracema, Jaguaribara, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Potiretama, Pereiro, Quixeré, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte. Em cinco cursos realizados neste ano, já foram treinados 400 agentes de endemias.

Fonte: Diário do Nordeste

Café faz bem ou mal à saúde? Confira mitos e verdades sobre esta bebida

cafeQuem resiste àquele cheirinho de café de manhãzinha ou no meio da tarde? Quentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café está no topo das bebidas mais consumidas não só pelos brasileiros, mas no mundo todo. Além de saborosa e popular, a bebida também é controversa: afinal, o café faz bem ou faz mal para a saúde?

O café não é considerado uma das paixões nacionais à toa. Ele apresenta números bem impressionantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Café de 2012, cerca de 97% dos brasileiros com mais de 15 anos consomem café diariamente. Outro levantamento, do Instituto Brasileiro do Café, mostra que no país são consumidos mais de 80 litros da bebida por pessoa por ano.

Apesar de ser uma das bebidas mais populares, ainda existem muitas controvérsias acerca do café. Alguns pesquisadores garantem que ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.

No entanto, a maioria dos pesquisadores parece concordar que o limite entre os benefícios e os prejuízos da bebida é a quantidade consumida e o modo de preparo.

“Tudo que é consumido em excesso pode fazer mal. O café pode trazer efeitos negativos em algumas pessoas, como ansiedade, dor de cabeça, insônia e até mesmo irritabilidade”, explica a nutricionista Andressa Barbosa, coordenadora do programa de Educação Nutricional Viva Melhor da Risa Restaurantes Empresariais.

A forma como o café é preparado também faz diferença na saúde. Dois conhecidos elementos químicos dos grãos do café, o cafestol e o caveol, elevam os níveis de colesterol no sangue. “A água quente utilizada para o preparo remove dos grãos algumas dessas substâncias gordurosas que contribuem para o aumento do colesterol sanguíneo. Os filtros de papel ajudam a reter o restante dessas substâncias, mas o coador de pano não”, afirma Tatiane Muniz de Oliveira, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Além disso, o café não deve ser muito torrado – quando o grão é submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, ele perde suas substâncias benéficas ao organismo. Por isso é melhor optar por pós de cor marrom mais clara (cor de chocolate) do que os mais escuros.

Cafeína

O componente mais conhecido do café é a cafeína. No entanto, ela é apenas uma pequena parte da composição do café: um grão tem de 0,8% a 2,5% de cafeína. Além disso, a bebida não é o única alimento que contém cafeína.

“Existem outros produtos ricos em cafeína, como os refrigerantes à base de cola, chás gelados e chocolates. Sua ingestão também deve ser moderada, não sendo recomendado um consumo maior que 2,5 mg de cafeína por quilo de peso ao dia. Ou seja, se uma pessoa pesa 60 kg, o máximo de cafeína que deve consumir é 150 mg, o que equivale a duas ou três xícaras de café coado”, alerta Oliveira.

Por muito tempo, a cafeína foi vista como uma substância que traria malefícios à saúde. Isso porque, quando consumida em altas doses (mais de 500 mg – cerca de quatro xícaras grandes por dia), pode causar arritmia, ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade, tremores e diarreia.

A cafeína também aumenta a eliminação de cálcio e compete com a vitamina C e o ferro, podendo anular esses nutrientes. Por isso, quem sofre de estresse, problemas psiquiátricos ou gástricos, e pessoas com osteoporose devem ter cautela ao ingerir a bebida.

“Gestantes também devem ter cuidado e consumir a cafeína com moderação, pois quando consumida em excesso a cafeína pode levar a abortos”, diz Oliveira.

Estudos recentes, porém, vêm mostrando que a cafeína não é tão má assim. Em doses moderadas, pode até mesmo trazer benefícios para o organismo, como diminuir a sensação de fadiga e sonolência, aumentar a capacidade de processamento mental e aumentar a irrigação coronária, além de exercer uma função de vasoconstrição do sistema vascular cerebral.

Além disso, a cafeína também tem características analgésicas, agindo na inibição da ação de uma enzima chamada fosfodiesterase, envolvida no processo doloroso. Por isso são vários os medicamentos que a colocam como ingrediente em suas formulações – especialmente os para dor de cabeça.

“A cafeína de uma xícara de café forte pode contribuir para o alívio da enxaqueca, quando ingerida nos primeiros momentos da dor de cabeça; por ser uma substância vasoconstritora, pode ajudar a combater os efeitos dolorosos da dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça”, diz Barbosa.

Mocinho ou bandido?

Mas não é só de cafeína que o café é composto. A fruta também possui potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais, aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo.

“Estudos sugerem que a cafeína pode ajudar a prevenir doenças metabólicas, como diabetes, diminuir o risco de doenças como parkinson, alzheimer, cirrose e cálculos da vesícula biliar, combater os radicais livres, além de favorecer a oxidação de lipídeos, ou seja, a queima de gordura”, aponta Oliveira.

Além disso, o café possui potentes antagonistas opioides (o ácido clorogênico e quinídeo), substâncias que agem bloqueando os receptores opioides, impedindo-os de atuar. Com isso, reduzem a necessidade de opioides naturais, como a endorfina (conhecida como o hormônio do prazer), e também dos artificiais, como morfina, heroína e codeína.

Por isso alguns estudos apontam que o café pode ajudar no tratamento da depressão, além do alcoolismo e da dependência química de drogas.

E não é só: o café também contribuiria para diminuir o risco de insuficiência cardíaca. Um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado no ano passado no periódico Circulation: Heart Failure, da Associação Americana do Coração, demonstrou que o consumo de quatro xícaras pequenas de café por dia diminui em até 11% as chances de uma pessoa desenvolver insuficiência cardíaca.

“Isso porque ele favorece o controle dos níveis de colesterol no sangue, pois diminui a oxidação do colesterol ruim (LDL), que é capaz de causar inflamação nas artérias. Além da cafeína, outras substâncias presentes na bebida, como os ácidos clorogênicos, reduzem a incidência de diabetes, fator de risco importante para o desenvolvimento da doença coronariana”, explica Barbosa.

Na dose certa

Mas a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Por isso é bom consumir o café moderadamente. Exagerar na dose pode levar a taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.

A FDA (Food and Drug Administration), órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, classifica a cafeína como uma substância segura, que não implica riscos para a saúde, desde que consumida moderadamente.

Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, a entidade alerta que o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas), distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três no início e até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra.

Fonte: UOL

Ministério da Saúde amplia acesso à vacina contra hepatite B

injecao2O Ministério da Saúde ampliou a faixa etária de vacinação contra a hepatite B. Homens e mulheres com até 49 anos pode receber a vacina totalmente sem custo em qualquer posto de saúde.

Um público-alvo de 150 milhões de pessoas é beneficiado pela medida, o que corresponde a 75,6% da população total do Brasil. Ano passado, a idade limite para vacinação gratuita era de até 29 anos. A vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra a hepatite B e hepatite D.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a proteção é garantida quando a pessoa recebe três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira e, a terceira, seis meses após a primeira. “Todas as crianças recém-nascidas são vacinadas, mas estamos expandindo a faixa etária a outros grupos visando à eliminação da doença no futuro. Ela é segura, feita com engenharia genética e não tem contraindicação”, ressaltou o secretário.

De acordo com o site do Ministério da Saúde, a vacina também é oferecida aos grupos mais expostos à doença, independentemente da faixa etária, como gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares, rodoviários, doadores de sangue, profissionais do sexo e coletores de lixo domiciliar e hospitalar. Em 2012, mais de 15,7 milhões de pessoas foram protegidas contra a hepatite B.

Fonte: O Povo Online

Quem come menos vive mais, aponta estudo de universidade chinesa

Redução de calorias pode ser o segredo de uma vida mais longaUma equipe de cientistas chineses da prestigiada Universidade de Jiaotong, situada em Xangai, assegura ter descoberto que a restrição de calorias ingeridas pode ajudar a prolongar o tempo de vida em muitos animais e, inclusive, em humanos, informou nesta quarta-feira o jornal oficial “Shanghai Daily”.

Com base em testes realizados em ratos, os cientistas constataram que comer menos favorece a expansão de uma flora bacteriana saudável no aparelho digestivo, o que reduz o número do tipo de bactérias cuja atividade acaba sendo prejudicial ao organismo.

O estudo da Universidade de Jiaotong permite confirma os efeitos positivos das dietas em humanos, indicou Zhao Liping, pesquisadora-chefe da Escola de Biotecnologia e Ciências da Vida da universidade chinesa.

De acordo com Zhao, após o experimento, cujos resultados foram publicados no portal da revista “Nature”, sua equipe conseguiu demonstrar que estes níveis de bactérias são fundamentais para determinar a saúde e o tempo de vida dos humanos.

“A restrição de calorias demonstra que, com um único regime experimental, pode estender de maneira eficaz o tempo de vida em vários modelos animais, mas o mecanismo que o torna possível ainda continua sendo controverso”, explicou a revista científica internacional em seu artigo sobre a pesquisa.

“É conhecido que os microorganismos intestinais têm um papel crucial na saúde de seus hóspedes, sobretudo através de dietas”, continua.

“Aqui mostramos como uma restrição de calorias ao longo de toda a vida, em dietas tanto de altas como de baixas calorias, e não o exercício voluntário, muda significativamente a estrutura geral da colônia de microorganismos intestinais do rato C57BL/6 J”, detalhou o grupo liderado por Zhao.

“O resultado deste tipo de dietas sugere que os animais sob uma restrição calórica podem estabelecer uma arquitetura de micróbios intestinais estruturalmente equilibrada, a qual pode gerar um benefício de saúde para o hóspede pela redução da carga de antígenos do sistema digestivo”, completam os cientistas.

Desta forma, os pesquisadores chineses descobriram alguns tipos de bactéria, como os lactobacilos, contribuem para prolongar o tempo de vida e se beneficiam da restrição de calorias.

Ao mesmo tempo, eles viram que a dieta reduz o número de bactérias que contribuem para reduzir o tempo de vida e comprovaram que os níveis de um tipo de toxina, a proteína do lipopolisacárido (LPS), um indicador associado habitualmente com as inflamações, também foram reduzidos no soro sanguíneo.

Fonte: Folha de S. Paulo

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