Busca no site:

Posts cadastrados em março 2012

Cigarros aromatizados e com sabor estão proibidos no Brasil

anvisaA indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados

Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião na última terça-feira, 13, os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango.

A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.

No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para a terça-feira.

A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.

Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.

O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.

Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.

Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão devido ao cigarro mentolado é 41% menor.”

A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.

Fonte: Agência Brasil

Cigarros aromatizados e com sabor estão proibidos no Brasil

anvisaA indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados

Depois de mais de três horas de debate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baniu os cigarros aromatizados e com sabor no país. Em reunião na última terça-feira, 13, os quatro diretores da agência reguladora decidiram proibir a adição de substâncias que dão sabor e aroma aos cigarros e a outros produtos derivados do tabaco, como os mentolados e os de sabor cravo, chocolate e morango.

A medida vale para os produtos nacionais e importados. Estão isentos os destinados à exportação. Os cigarros com sabor vão sair das prateleiras somente daqui um ano e meio.

No caso do açúcar, a Anvisa cedeu aos apelos da indústria do fumo e manteve a adição, porém limitada à reposição do açúcar perdido na secagem da folha de tabaco. Segundo os fabricantes, o tipo de fumo mais usado no país perde açúcar no processo de produção e, por isso, é necessária a reposição. O açúcar foi motivo de impasse entre os diretores na reunião passada, em fevereiro, o que acabou adiando a decisão para a terça-feira.

A indústria nacional e as importadoras terão um ano para adaptar o processo de fabricação do cigarro e seis meses para retirar de circulação os aromatizados. Para outros produtos, como charuto e cigarrilha, o prazo foi ampliado. São 18 meses de adequação e seis meses para recolhimento do mercado.

Fica permitido o uso de algumas substâncias nos derivados do tabaco: açúcar, adesivo, aglutinante, agentes de combustão, pigmento ou corante (usado para branquear papel ou na impressão do logotipo da marca), glicerol e propilenoglicol e sorbato de potássio. A proposta aprovada prevê ainda que novos ingredientes precisam passar pelo aval da agência reguladora para serem usados no futuro.

O relator da proposta, diretor Agenor Álvares, considerou a decisão positiva e disse que ela servirá para tornar o fumo menos atrativo aos adolescentes e crianças. “A nossa ideia é diminuir o número de novos fumantes”.

O diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Carlos Galant, disse que o setor ainda vai avaliar o impacto financeiro da decisão. Ele argumenta que a retirada dos aromatizados pode estimular o contrabando. Além do açúcar, o setor queria também a permanência dos cigarros mentolados e dos que têm sabor de cravo, que foram banidos pela Anvisa. Os cigarros de mentol representam apenas 3% das vendas, conforme dados divulgados pelos fabricantes na semana passada.

Antes de tomar a decisão, os diretores da Anvisa ouviram opiniões favoráveis e contrárias ao banimento dos aromatizados. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Vera da Costa, disse que um estudo recente mostra que a maioria dos adolescentes de 13 a 15 anos procura pelos cigarros com sabor para experimentar o tabaco. “Colocar menta, morango, chocolate aumenta a aceitação desse produto e promove a experimentação. É preciso que a Anvisa mostre o que uma agência reguladora dentro do Brasil faz com os produtos do tabaco”, disse.

Já Carlos Galant, representante da indústria tabagista, defendeu a permanência do mentol e do cravo no Brasil, justificando que um estudo norte-americano mostra que o mentolado não eleva o risco à saúde. O número de fumantes, segundo Galant, não caiu nos países que já retiraram esses aditivos. “Os cigarros mentolados já se encontram presentes no mercado brasileiro há décadas. O risco de câncer de pulmão devido ao cigarro mentolado é 41% menor.”

A versão original da proposta da Anvisa, em discussão desde 2010, era proibir a adição de açúcar e outros ingredientes que mascaram o gosto amargo do tabaco, como mentol, chocolate e baunilha.

Fonte: Agência Brasil

Medicamento infantil para tratamento do vírus HIV será testado em humanos ainda este ano

Medicamento infantil para tratamento contra HIVAs crianças brasileiras com até 13 anos que vivem com HIV/Aids terão em breve um antirretroviral infantil, de administração mais simples. O medicamento está sendo desenvolvido há três anos pela Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A previsão é que o medicamento já esteja pronto para fabricação em 2015, mas os testes em humanos devem começar no segundo semestre deste ano, em seis centros de pesquisas nos estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em vez de três, a criança poderá tomar somente um comprimido, que terá uma formulação adocicada, de sabor agradável, para disfarçar o gosto amargo original do remédio. Além disso, o comprimido será dispersível, para ser dissolvido na água.

Segundo a farmacêutica do Departamento de Pesquisas Clínicas da unidade, Marli Melo da Silva, que participa da coordenação do estudo clínico, a combinação também reduz os custos operacionais no processo produtivo, e fica mais fácil dispensar, transportar, armazenar e administrar o medicamento.

“Outra vantagem é que essa formulação dispersível dá mais garantia sobre a dose de princípio ativo, ao contrário do que ocorre quando se divide comprimidos para as crianças”, disse a pesquisadora, que explicou também que, hoje, as drogas prescritas para a população infantil são as mesmas ministradas em adultos, sendo a diferença a diminuição da dosagem, que varia de acordo com o peso, sem considerar a complexidade do metabolismo dos pacientes pediátricos.

O medicamento combinará em um único comprimido três princípios ativos – a lamivudina 30 miligramas + zidovudina 60 miligramas + nevirapina 50 miligramas. A medicação será dissolvida em uma pequena quantidade de água para ser ingerida.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) distribui 16 tipos de antirretrovirais para os pacientes infantis, que variam em apresentação farmacêutica e concentração de acordo com a faixa etária. A maioria dessas drogas não foi estudada em populações pediátricas e somente tem registro na Anvisa para adultos ou crianças acima de determinadas idades.

Dados preliminares, divulgados pelo Ministério da Saúde em 2010, revelam que de 1980 a 2010 o Brasil registrou aproximadamente 14 mil casos de HIV em indivíduos menores de 13 anos. Atualmente, estima-se que cerca de 4 mil crianças nessa faixa etária estejam em terapia antirretroviral. Ainda segundo o ministério, esses números têm caído gradualmente ao longo dos últimos cinco anos. Em todo o mundo, há aproximadamente 2,5 milhões de pessoas menores de 15 anos vivendo com o vírus HIV.

Fonte: Agência Brasil

Medicamento infantil para tratamento do vírus HIV será testado em humanos ainda este ano

Medicamento infantil para tratamento contra HIVAs crianças brasileiras com até 13 anos que vivem com HIV/Aids terão em breve um antirretroviral infantil, de administração mais simples. O medicamento está sendo desenvolvido há três anos pela Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A previsão é que o medicamento já esteja pronto para fabricação em 2015, mas os testes em humanos devem começar no segundo semestre deste ano, em seis centros de pesquisas nos estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em vez de três, a criança poderá tomar somente um comprimido, que terá uma formulação adocicada, de sabor agradável, para disfarçar o gosto amargo original do remédio. Além disso, o comprimido será dispersível, para ser dissolvido na água.

Segundo a farmacêutica do Departamento de Pesquisas Clínicas da unidade, Marli Melo da Silva, que participa da coordenação do estudo clínico, a combinação também reduz os custos operacionais no processo produtivo, e fica mais fácil dispensar, transportar, armazenar e administrar o medicamento.

“Outra vantagem é que essa formulação dispersível dá mais garantia sobre a dose de princípio ativo, ao contrário do que ocorre quando se divide comprimidos para as crianças”, disse a pesquisadora, que explicou também que, hoje, as drogas prescritas para a população infantil são as mesmas ministradas em adultos, sendo a diferença a diminuição da dosagem, que varia de acordo com o peso, sem considerar a complexidade do metabolismo dos pacientes pediátricos.

O medicamento combinará em um único comprimido três princípios ativos – a lamivudina 30 miligramas + zidovudina 60 miligramas + nevirapina 50 miligramas. A medicação será dissolvida em uma pequena quantidade de água para ser ingerida.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) distribui 16 tipos de antirretrovirais para os pacientes infantis, que variam em apresentação farmacêutica e concentração de acordo com a faixa etária. A maioria dessas drogas não foi estudada em populações pediátricas e somente tem registro na Anvisa para adultos ou crianças acima de determinadas idades.

Dados preliminares, divulgados pelo Ministério da Saúde em 2010, revelam que de 1980 a 2010 o Brasil registrou aproximadamente 14 mil casos de HIV em indivíduos menores de 13 anos. Atualmente, estima-se que cerca de 4 mil crianças nessa faixa etária estejam em terapia antirretroviral. Ainda segundo o ministério, esses números têm caído gradualmente ao longo dos últimos cinco anos. Em todo o mundo, há aproximadamente 2,5 milhões de pessoas menores de 15 anos vivendo com o vírus HIV.

Fonte: Agência Brasil

Gripe A: vacinas para grávidas só em abril

Vacina contra Gripe AAs vacinas contra H1N1, modificadas anualmente, ainda estão em fase de elaboração, segundo a Sesa. Grávidas infectadas seguem internadas

As gestantes ainda não podem ser imunizadas contra a gripe A. A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) informou que novas vacinas contra o vírus H1N1, responsável por causar a doença, só chegam ao Ceará em abril. No momento, a imunização está sendo elaborada pelo Ministério da Saúde. Todos os anos, a vacina é modificada para dar conta dos novos tipos de vírus que passaram a circular no País.

“A vacina do ano passado não serve mais”, explicou o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, afirmando que ainda não há risco de epidemia no Estado. Nas grávidas, a doença pode evoluir e se tornar muito grave, conforme especialistas. Os dois primeiros casos do ano foram confirmados justamente em gestantes.

E.C.F, de 27 anos, de Fortaleza, e M.S, de 21 anos, de Beberibe, estão internadas na UTI da Maternidade Escola Assis Chateubriand (Meac), desde a última quarta-feira. Segundo o diretor da Meac, Carlos Augusto de Alencar Júnior, as duas respiram com ajuda de aparelhos. A fortalezense apresenta quadro de insuficiência renal e necessita de diálise.

Elas estão sendo tratadas com oseltamivir, medicamento indicado para combater o H1N1. O médico explicou que o risco é maior em gestantes, pois, normalmente, elas já têm dificuldades na respiração e o sistema circulatório também é mais exigido.

Somado a isso, o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ivo Castelo Branco Coelho, doutor em Infectologia, ressaltou que há alterações no sistema imunológico das grávidas. “Elas precisam reconhecer o corpo estranho em formação”. Além das gestantes, idosos, crianças menores de 2 anos, pessoas com doenças crônicas ou com obesidade mórbida fazem parte do grupo de risco.

A prevenção, segundo o médico infectologista Anastácio Queiroz, diretor do Hospital São José, é feita evitando o contato com a secreção contaminada. “Quando tossir ou espirrar, usar um lenço e sempre lavar as mãos”. O uso de máscaras também ajuda a reduzir o contágio. A medicação nunca é usada como prevenção. “Se o remédio for tomado, sem necessidade, vamos fazer com que o vírus deixe de ser sensível ao medicamento”. No caso da família das grávidas, o medicamento também só pode ser usado em pessoas com os sintomas.

ENTENDA A NOTÍCIA

Os dois primeiros casos de gripe A no Ceará em 2012 foram confirmados neste fim de semana. Duas grávidas foram infectadas e estão em estado muito grave. Ano passado, houve um surto de H1N1 em Pedra Branca.

 

Fonte: Jornal O Povo

Gripe A: vacinas para grávidas só em abril

Vacina contra Gripe AAs vacinas contra H1N1, modificadas anualmente, ainda estão em fase de elaboração, segundo a Sesa. Grávidas infectadas seguem internadas

As gestantes ainda não podem ser imunizadas contra a gripe A. A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) informou que novas vacinas contra o vírus H1N1, responsável por causar a doença, só chegam ao Ceará em abril. No momento, a imunização está sendo elaborada pelo Ministério da Saúde. Todos os anos, a vacina é modificada para dar conta dos novos tipos de vírus que passaram a circular no País.

“A vacina do ano passado não serve mais”, explicou o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, afirmando que ainda não há risco de epidemia no Estado. Nas grávidas, a doença pode evoluir e se tornar muito grave, conforme especialistas. Os dois primeiros casos do ano foram confirmados justamente em gestantes.

E.C.F, de 27 anos, de Fortaleza, e M.S, de 21 anos, de Beberibe, estão internadas na UTI da Maternidade Escola Assis Chateubriand (Meac), desde a última quarta-feira. Segundo o diretor da Meac, Carlos Augusto de Alencar Júnior, as duas respiram com ajuda de aparelhos. A fortalezense apresenta quadro de insuficiência renal e necessita de diálise.

Elas estão sendo tratadas com oseltamivir, medicamento indicado para combater o H1N1. O médico explicou que o risco é maior em gestantes, pois, normalmente, elas já têm dificuldades na respiração e o sistema circulatório também é mais exigido.

Somado a isso, o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ivo Castelo Branco Coelho, doutor em Infectologia, ressaltou que há alterações no sistema imunológico das grávidas. “Elas precisam reconhecer o corpo estranho em formação”. Além das gestantes, idosos, crianças menores de 2 anos, pessoas com doenças crônicas ou com obesidade mórbida fazem parte do grupo de risco.

A prevenção, segundo o médico infectologista Anastácio Queiroz, diretor do Hospital São José, é feita evitando o contato com a secreção contaminada. “Quando tossir ou espirrar, usar um lenço e sempre lavar as mãos”. O uso de máscaras também ajuda a reduzir o contágio. A medicação nunca é usada como prevenção. “Se o remédio for tomado, sem necessidade, vamos fazer com que o vírus deixe de ser sensível ao medicamento”. No caso da família das grávidas, o medicamento também só pode ser usado em pessoas com os sintomas.

ENTENDA A NOTÍCIA

Os dois primeiros casos de gripe A no Ceará em 2012 foram confirmados neste fim de semana. Duas grávidas foram infectadas e estão em estado muito grave. Ano passado, houve um surto de H1N1 em Pedra Branca.

 

Fonte: Jornal O Povo

Saúde em alerta: gripe suína atinge duas grávidas no Ceará

gripe suinaEstão confirmados os dois primeiros casos de gripe A (também conhecida como gripe suína) no Ceará em 2012. Grávidas contraíram o H1N1 dentro do território estadual e estão internadas na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac). Uma delas perdeu o bebê; a outra antecipou o parto. Ambas ocupam leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. As mulheres residem em Fortaleza e Beberibe, município distante 83 quilômetros da Capital. O diagnóstico da moradora do Litoral Leste foi constatado na sexta-feira, 9, pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O resultado dos exames da fortalezense saíram no sábado. O caso de Beberibe está esclarecido. A paciente foi infectada pela gripe A durante o Carnaval, período em que recebeu diversas visitas em casa. Ela estava com 28 semanas de gestação e foi submetida a uma cesariana. Prematura, a bebê ocupa um leito da UTI infantil e também está vulnerável à doença. A mãe apresentava insuficiência respiratória aguda quando deu entrada na Meac. O quadro é preocupante para as duas. “Elas ficam internadas até evoluírem melhor”, disse ao O POVO o diretor da Maternidade, Carlos Augusto Alencar Júnior. Não se sabe como a outra mulher contraiu o vírus. Ela mora no bairro Messejana, um dos mais populosos e de maior extensão territorial de Fortaleza. “O parto foi induzido, mas o feto já nasceu sem vida”, acrescentou o médico. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) trabalha com a ideia de que as pacientes não estavam grávidas durante a campanha de vacinação contra o H1N1 para gestantes de abril de 2011. Nenhum outro caso foi notificado em Beberibe ou na Capital. Segundo a Sesa, há doses de Tamiflu (vacina) nas duas cidades. “Era de se esperar (casos) após o Carnaval, porque há muito ajuntamento de pessoas e o tempo de incubação é de sete a 15 dias”, pondera o coordenador de Proteção e Promoção à Saúde do Governo, Manoel Fonsêca. O quê ENTENDA A NOTÍCIA Tecnicamente chamada de Influenza H1N1, a gripe suína já foi diagnosticada em inúmeros países. No Brasil, o a primeira notificação ocorreu em 2009, no Rio de Janeiro. Ano passado, o município de Pedra Branca (CE) viveu surto. Serviço Mais informações sobre o vírus H1N1 podem ser obtidas no site da Secretaria da Saúde. O endereço é: http://bit.ly/w3GLy0 Saiba mais A paciente de Fortaleza chegou a ser internada no Hospital Gonzaguinha do José Walter, mas foi transferida para a Meac após apresentar complicações. Os sintomas mais comuns da gripe A são sonolência, febre, falta de apetite e tosse. Contudo, alguns pacientes também apresentam náuseas, vômito, garganta seca, diarreia e coriza. A recomendação da Sesa é de procurar a unidade de saúde mais próxima tão logo os sintomas apareçam. A expectativa da Sesa é de que novos casos surjam tanto em Beberibe quanto em Fortaleza nos próximos dias. “De gente que passou o Carnaval lá, mas mora aqui”, explica Manoel Fonsêca. Fonte: Jornal O Povo

Saúde em alerta: gripe suína atinge duas grávidas no Ceará

gripe suinaEstão confirmados os dois primeiros casos de gripe A (também conhecida como gripe suína) no Ceará em 2012. Grávidas contraíram o H1N1 dentro do território estadual e estão internadas na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac). Uma delas perdeu o bebê; a outra antecipou o parto. Ambas ocupam leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. As mulheres residem em Fortaleza e Beberibe, município distante 83 quilômetros da Capital. O diagnóstico da moradora do Litoral Leste foi constatado na sexta-feira, 9, pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O resultado dos exames da fortalezense saíram no sábado. O caso de Beberibe está esclarecido. A paciente foi infectada pela gripe A durante o Carnaval, período em que recebeu diversas visitas em casa. Ela estava com 28 semanas de gestação e foi submetida a uma cesariana. Prematura, a bebê ocupa um leito da UTI infantil e também está vulnerável à doença. A mãe apresentava insuficiência respiratória aguda quando deu entrada na Meac. O quadro é preocupante para as duas. “Elas ficam internadas até evoluírem melhor”, disse ao O POVO o diretor da Maternidade, Carlos Augusto Alencar Júnior. Não se sabe como a outra mulher contraiu o vírus. Ela mora no bairro Messejana, um dos mais populosos e de maior extensão territorial de Fortaleza. “O parto foi induzido, mas o feto já nasceu sem vida”, acrescentou o médico. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) trabalha com a ideia de que as pacientes não estavam grávidas durante a campanha de vacinação contra o H1N1 para gestantes de abril de 2011. Nenhum outro caso foi notificado em Beberibe ou na Capital. Segundo a Sesa, há doses de Tamiflu (vacina) nas duas cidades. “Era de se esperar (casos) após o Carnaval, porque há muito ajuntamento de pessoas e o tempo de incubação é de sete a 15 dias”, pondera o coordenador de Proteção e Promoção à Saúde do Governo, Manoel Fonsêca. O quê ENTENDA A NOTÍCIA Tecnicamente chamada de Influenza H1N1, a gripe suína já foi diagnosticada em inúmeros países. No Brasil, o a primeira notificação ocorreu em 2009, no Rio de Janeiro. Ano passado, o município de Pedra Branca (CE) viveu surto. Serviço Mais informações sobre o vírus H1N1 podem ser obtidas no site da Secretaria da Saúde. O endereço é: http://bit.ly/w3GLy0 Saiba mais A paciente de Fortaleza chegou a ser internada no Hospital Gonzaguinha do José Walter, mas foi transferida para a Meac após apresentar complicações. Os sintomas mais comuns da gripe A são sonolência, febre, falta de apetite e tosse. Contudo, alguns pacientes também apresentam náuseas, vômito, garganta seca, diarreia e coriza. A recomendação da Sesa é de procurar a unidade de saúde mais próxima tão logo os sintomas apareçam. A expectativa da Sesa é de que novos casos surjam tanto em Beberibe quanto em Fortaleza nos próximos dias. “De gente que passou o Carnaval lá, mas mora aqui”, explica Manoel Fonsêca. Fonte: Jornal O Povo

Raiva: doença de garoto alerta para risco de transmissão por animais

raivaCasos mais recentes de raiva humana foram transmitidos no Ceará por saguis, conhecidos como soins. Caso raro no mundo de sobrevivente à agressiva doença, jovem pernambucano enfrenta, desde 2008, suas fortes sequelas O caso do menino de nove anos diagnosticado com raiva humana no Cariri, na última quarta-feira, alerta para os cuidados com a transmissão dessa doença por animais silvestres. Dos últimos cinco casos de raiva registrados no Ceará, de 2005 até hoje, quatro foram transmitidos por saguis, ou soins, como são mais conhecidos. A transmissão da doença para o menino se deu após ele ter sido mordido por um sagui encontrado na mata. De acordo com o coordenador de promoção e proteção à saúde do Governo do Estado, Manoel Fonsêca, a cobertura vacinal chega a mais de 90% dos cães e gatos, principais transmissores. Como essa prevenção não chega a animais silvestres, os saguis têm se tornado os maiores vilões nos casos mais recentes registrados no Estado. “Um cachorro fica entre sete a dez dias com o vírus. O soim pode ser portador do vírus por um ano”, compara Fonsêca. A orientação da Secretaria da Saúde (Sesa) é não alimentar, não capturar e não conviver com soins. “Mesmo os animais que estão em casa têm contato com o mato e, depois de infectados, podem passar a doença para uma pessoa”, lembra Fonsêca. Segundo o médico da Sesa, os primeiros sintomas da raiva humana são mal estar, perda de apetite, dormência no local da mordida e aumento da salivação. A doença também pode se manifestar com convulsões, fobia de luz ou água e paralisia da faringe. O diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, explica que a doença é considerada quase 100% fatal. “Se o indivíduo se encontra muito grave, as chances de resultado favorável são remotas. Os pacientes que sobreviveram tiveram diagnóstico rápido”, detalha o médico. Coma induzido Manoel Fonsêca explica que o tratamento de pacientes graves, que não foram tratados a tempo com vacina e soro antirrábicos, é feito por coma induzido. Trata-se de um dos passos do Protocolo de Recife, criado para orientar a condução clínica de pacientes com suspeita da doença. Houve registro de sobrevivência à doença em apenas dois pacientes que não receberam a vacina após acidentes com animais infectados: um caso nos Estados Unidos, em 2004, e outro em 2008, no Recife. Uma paciente da Colômbia foi curada, mas acabou morrendo por complicações clínicas posteriores. Além do coma, outras medidas do protocolo são manter as funções vitais, sedar e entubar o paciente. No tratamento do menino de Jati, um medicamento contra o vírus já foi utilizado. Uma enzima, explica Fonsêca, também pode ser utilizada no tratamento, mas o medicamento só é enviado pelo Ministério da Saúde quando o caso é confirmado pelo Instituto Pasteur, laboratório referencial no Brasil. Apesar do diagnóstico positivo do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o caso do menino de Jati ainda era considerado suspeito pelo Ministério da Saúde, conforme informou ontem ao O POVO a assessoria de imprensa do Ministério. Ainda segundo o órgão,quando o diagnóstico é confirmado, o medicamento é enviado no mesmo dia em que é solicitado pela secretaria de saúde. Onde ENTENDA A NOTÍCIA Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) registrou cinco casos de raiva humana de 2005 até hoje. Segundo o Ministério da Saúde, de 1990 a 2009, 82% dos casos no Brasil se concentraram nas regiões Norte e Nordeste Saiba mais Casos no Ceará 2012 Município: Jati Animal agressor: sagui 2010 Município: Chaval Animal agressor: cão Município: Ipu Animal agressor: sagui 2008 Município: Camocim Animal agressor: sagui 2005 Município: São Luís do Curu Animal agressor: sagui Em 2006, 2007, 2009 e 2011 não houve registro de casos no Ceará Fonte: Jornal O Povo

Raiva: doença de garoto alerta para risco de transmissão por animais

raivaCasos mais recentes de raiva humana foram transmitidos no Ceará por saguis, conhecidos como soins. Caso raro no mundo de sobrevivente à agressiva doença, jovem pernambucano enfrenta, desde 2008, suas fortes sequelas O caso do menino de nove anos diagnosticado com raiva humana no Cariri, na última quarta-feira, alerta para os cuidados com a transmissão dessa doença por animais silvestres. Dos últimos cinco casos de raiva registrados no Ceará, de 2005 até hoje, quatro foram transmitidos por saguis, ou soins, como são mais conhecidos. A transmissão da doença para o menino se deu após ele ter sido mordido por um sagui encontrado na mata. De acordo com o coordenador de promoção e proteção à saúde do Governo do Estado, Manoel Fonsêca, a cobertura vacinal chega a mais de 90% dos cães e gatos, principais transmissores. Como essa prevenção não chega a animais silvestres, os saguis têm se tornado os maiores vilões nos casos mais recentes registrados no Estado. “Um cachorro fica entre sete a dez dias com o vírus. O soim pode ser portador do vírus por um ano”, compara Fonsêca. A orientação da Secretaria da Saúde (Sesa) é não alimentar, não capturar e não conviver com soins. “Mesmo os animais que estão em casa têm contato com o mato e, depois de infectados, podem passar a doença para uma pessoa”, lembra Fonsêca. Segundo o médico da Sesa, os primeiros sintomas da raiva humana são mal estar, perda de apetite, dormência no local da mordida e aumento da salivação. A doença também pode se manifestar com convulsões, fobia de luz ou água e paralisia da faringe. O diretor do Hospital São José, Anastácio Queiroz, explica que a doença é considerada quase 100% fatal. “Se o indivíduo se encontra muito grave, as chances de resultado favorável são remotas. Os pacientes que sobreviveram tiveram diagnóstico rápido”, detalha o médico. Coma induzido Manoel Fonsêca explica que o tratamento de pacientes graves, que não foram tratados a tempo com vacina e soro antirrábicos, é feito por coma induzido. Trata-se de um dos passos do Protocolo de Recife, criado para orientar a condução clínica de pacientes com suspeita da doença. Houve registro de sobrevivência à doença em apenas dois pacientes que não receberam a vacina após acidentes com animais infectados: um caso nos Estados Unidos, em 2004, e outro em 2008, no Recife. Uma paciente da Colômbia foi curada, mas acabou morrendo por complicações clínicas posteriores. Além do coma, outras medidas do protocolo são manter as funções vitais, sedar e entubar o paciente. No tratamento do menino de Jati, um medicamento contra o vírus já foi utilizado. Uma enzima, explica Fonsêca, também pode ser utilizada no tratamento, mas o medicamento só é enviado pelo Ministério da Saúde quando o caso é confirmado pelo Instituto Pasteur, laboratório referencial no Brasil. Apesar do diagnóstico positivo do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o caso do menino de Jati ainda era considerado suspeito pelo Ministério da Saúde, conforme informou ontem ao O POVO a assessoria de imprensa do Ministério. Ainda segundo o órgão,quando o diagnóstico é confirmado, o medicamento é enviado no mesmo dia em que é solicitado pela secretaria de saúde. Onde ENTENDA A NOTÍCIA Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) registrou cinco casos de raiva humana de 2005 até hoje. Segundo o Ministério da Saúde, de 1990 a 2009, 82% dos casos no Brasil se concentraram nas regiões Norte e Nordeste Saiba mais Casos no Ceará 2012 Município: Jati Animal agressor: sagui 2010 Município: Chaval Animal agressor: cão Município: Ipu Animal agressor: sagui 2008 Município: Camocim Animal agressor: sagui 2005 Município: São Luís do Curu Animal agressor: sagui Em 2006, 2007, 2009 e 2011 não houve registro de casos no Ceará Fonte: Jornal O Povo

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303