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Posts cadastrados em março 2012

Brasil não deve ceder à indústria do fumo, pede chefe da OMS

O Brasil não deve recuar em suas políticas antitabagistas frente à pressão da indústria, declarou Margaret Chan, diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde).

“É importante que o governo como um todo esteja unido na mesma posição. O Brasil é um líder no controle do tabaco, deve manter o bom trabalho”, disse Chan à Folha durante a 15ª Conferência Tabaco ou Saúde, que acontece em Cingapura.

A mais recente disputa envolvendo o setor tabagista no país está ligado à proibição pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do uso de aditivos no cigarro, adotada neste mês após forte lobby contra a medida.

Pressões conduzidas pela indústria tabagista sobre governos e políticas de restrição ao fumo são, justamente, o tema central da conferência.

“Só tenho uma posição: lutar contra a indústria do tabaco da forma mais vigorosa possível”, declarou Chan anteontem. “Apoiamos todos os países desafiados judicialmente, sob ameaça ou intimidação”, disse em discurso durante o evento.

LIGHT

Os casos mais discutidos são ações judiciais contra os governos do Uruguai e da Austrália. Ações adotadas pelo Uruguai, como o banimento da expressão “light”, foram questionadas.

A Austrália, que adotou de forma inédita a padronização de maços de cigarro para 2012, com exclusão da marca, é contestada em instância internacional pela indústria.

Segundo Chan, é preciso fazer da padronização do maço “um grande sucesso, para que o êxito da Austrália seja o de outros países”.

Na quinta-feira, depois de ouvir sobre a pressão da indústria contra a decisão australiana, Chan concluiu sua fala brincando. “Algo que aprendi é: frente a qualquer coisa que a indústria diga, caminhe para o outro lado.”

Um dia antes, a diretora da OMS classificou de “surreal” a intimidação de governos soberanos pela “desprezível” indústria tabagista.

Fonte: Folha de S. Paulo

Brasil não deve ceder à indústria do fumo, pede chefe da OMS

O Brasil não deve recuar em suas políticas antitabagistas frente à pressão da indústria, declarou Margaret Chan, diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde).

“É importante que o governo como um todo esteja unido na mesma posição. O Brasil é um líder no controle do tabaco, deve manter o bom trabalho”, disse Chan à Folha durante a 15ª Conferência Tabaco ou Saúde, que acontece em Cingapura.

A mais recente disputa envolvendo o setor tabagista no país está ligado à proibição pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do uso de aditivos no cigarro, adotada neste mês após forte lobby contra a medida.

Pressões conduzidas pela indústria tabagista sobre governos e políticas de restrição ao fumo são, justamente, o tema central da conferência.

“Só tenho uma posição: lutar contra a indústria do tabaco da forma mais vigorosa possível”, declarou Chan anteontem. “Apoiamos todos os países desafiados judicialmente, sob ameaça ou intimidação”, disse em discurso durante o evento.

LIGHT

Os casos mais discutidos são ações judiciais contra os governos do Uruguai e da Austrália. Ações adotadas pelo Uruguai, como o banimento da expressão “light”, foram questionadas.

A Austrália, que adotou de forma inédita a padronização de maços de cigarro para 2012, com exclusão da marca, é contestada em instância internacional pela indústria.

Segundo Chan, é preciso fazer da padronização do maço “um grande sucesso, para que o êxito da Austrália seja o de outros países”.

Na quinta-feira, depois de ouvir sobre a pressão da indústria contra a decisão australiana, Chan concluiu sua fala brincando. “Algo que aprendi é: frente a qualquer coisa que a indústria diga, caminhe para o outro lado.”

Um dia antes, a diretora da OMS classificou de “surreal” a intimidação de governos soberanos pela “desprezível” indústria tabagista.

Fonte: Folha de S. Paulo

Decisão da Anvisa sobre próteses de silicone gera críticas no Ceará

anvisaPresidente da SBCP-CE afirma que há pacientes que não podem esperar muito tempo por padronização da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, ontem, resolução que suspende as importações de próteses mamárias de silicone no País. O órgão também proibiu a venda dos implantes fabricados no Brasil.

A medida, que é temporária e começa a vigorar a partir de hoje, será expandida até que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) registre as novas normas de avaliação de qualidade do produto. Um portaria definitiva para a certificação das próteses deve ser publicada até o próximo dia 31 de março.

No Estado, conforme os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Regional Ceará, as cirurgias de colocação de mamas são líder entre as intervenções plásticas, superando, inclusive, a lipoaspiração. E é com base nesta constatação que o presidente da SBCP-CE, Paulo Régis Teixeira, vê um problema na resolução da Anvisa.

“Existe um contra-tempo muito grande com essa medida. Nós temos paciente que faz reconstrução de mama por ter câncer de mama e não pode ficar sem a prótese. Vai se adiar essa cirurgia até se padronizar isso? Não tem sentido! Vamos aguardar qual será a atitude que a SBCP poderá tomar”, afirmou o cirurgião plástico, Paulo Régis.

Segundo o médico, hoje, no Ceará, 21% das cirurgias plásticas e estéticas realizadas são de implante mamário. O cirurgião destaca que a Anvisa quer padronizar o que já deveria ter feito. “Ela liberou as próteses das empresas que ocasionaram problemas porque não existia fiscalização, mas agora corre atrás”.

As novas regras foram aprovadas depois do escândalo envolvendo as marcas francesa Poly Implant Prothese (PIP) e holandesa Rofil, acusadas de usar silicone inapropriado, aumentando o risco de o implante romper ou vazar e provocar problemas de saúde. A partir de agora, as próteses terão de passar por testes de laboratórios brasileiros para checar a resistência e composição do silicone usado e exames biológicos. Além disso, os fabricantes serão inspecionados.

Fonte: Diário do Nordeste

Decisão da Anvisa sobre próteses de silicone gera críticas no Ceará

anvisaPresidente da SBCP-CE afirma que há pacientes que não podem esperar muito tempo por padronização da Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, ontem, resolução que suspende as importações de próteses mamárias de silicone no País. O órgão também proibiu a venda dos implantes fabricados no Brasil.

A medida, que é temporária e começa a vigorar a partir de hoje, será expandida até que o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) registre as novas normas de avaliação de qualidade do produto. Um portaria definitiva para a certificação das próteses deve ser publicada até o próximo dia 31 de março.

No Estado, conforme os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Regional Ceará, as cirurgias de colocação de mamas são líder entre as intervenções plásticas, superando, inclusive, a lipoaspiração. E é com base nesta constatação que o presidente da SBCP-CE, Paulo Régis Teixeira, vê um problema na resolução da Anvisa.

“Existe um contra-tempo muito grande com essa medida. Nós temos paciente que faz reconstrução de mama por ter câncer de mama e não pode ficar sem a prótese. Vai se adiar essa cirurgia até se padronizar isso? Não tem sentido! Vamos aguardar qual será a atitude que a SBCP poderá tomar”, afirmou o cirurgião plástico, Paulo Régis.

Segundo o médico, hoje, no Ceará, 21% das cirurgias plásticas e estéticas realizadas são de implante mamário. O cirurgião destaca que a Anvisa quer padronizar o que já deveria ter feito. “Ela liberou as próteses das empresas que ocasionaram problemas porque não existia fiscalização, mas agora corre atrás”.

As novas regras foram aprovadas depois do escândalo envolvendo as marcas francesa Poly Implant Prothese (PIP) e holandesa Rofil, acusadas de usar silicone inapropriado, aumentando o risco de o implante romper ou vazar e provocar problemas de saúde. A partir de agora, as próteses terão de passar por testes de laboratórios brasileiros para checar a resistência e composição do silicone usado e exames biológicos. Além disso, os fabricantes serão inspecionados.

Fonte: Diário do Nordeste

Superbactéria: 45 casos de KPC são confirmados

Todas as ocorrências foram confirmadas por exames laboratoriais, mas ainda passarão por teste feito fora do Ceará

Hoje, já são 45 casos de pacientes infectados pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemas (KPC). Todos foram confirmados por exames laboratoriais realizados no Ceará. A informação foi divulgada, ontem, pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). O órgão já havia comprovado, na última sexta-feira, 27 casos suspeitos de pacientes com KPC. Destes, 25 em hospitais públicos e outros dois casos da bactéria que tiveram óbitos confirmados pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC), unidade privada. Porém, o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, afirmou a existência de outros 18 casos suspeitos em hospitais particulares, o que totaliza 45.

Segundo ele, apesar de todos terem se submetido a exames realizados em um laboratório particular, os quais deram resultados positivos, o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) aguarda, ainda, a chegada de kits biomoleculares, chamados de teste ouro, vindos de fora do Estado para exata comprovação. Conforme Fonsêca, os exames devem ser realizados a partir do dia 30 deste mês. No próximo dia 3 de abril, os resultados devem ser divulgados. “Os exames realizados nos laboratórios do Ceará geram um diagnóstico de potenciais positivos, já o teste ouro é a confirmação exata” explica o coordenador.

Nesta semana, duas mortes foram confirmadas no ICC por contaminação pela KPC. Havia outros cinco pacientes suspeitos na unidade, mas o diretor clínico do hospital, Reginaldo Ferreira, divulgou que o resultado dos exames realizados deu negativo. Esses casos, segundo Manoel Fonsêca, não precisarão passar por teste, somente os positivos.

Óbitos

Segundo Ferreira, no caso dos dois óbitos, os pacientes estavam dentro de um contexto de gravidade. Eram pessoas que não tinham somente a infecção pela bactéria. “A causa da morte não foi o KPC, já que esses pacientes tinham o diagnóstico de câncer avançado”, destaca.

Ainda de acordo com ele, o exame de cultura realizado por um laboratório terceirizado pela unidade é de total confiança e trabalha dentro das regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Temos 99% de certeza do diagnóstico realizado. Porém, podemos, sim, refazer os testes”, destaca. Conforme Manoel Fonsêca, a KPC é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes que estão debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.

Todo mês, em alguma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Ceará e do Brasil, morrem pacientes vítimas de KPC. Não temos como evitar que as pessoas que estão expostas a uma patologia crônica peguem uma bactéria super resistente”. Apesar de ressaltar que não há risco de surtos ou epidemias devido ao KPC, o coordenador destaca a importância da atuação de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar em todos os hospitais que possuem UTIs.

Segundo Fonsêca, essas equipes são formadas, geralmente, por um médico, uma enfermeira e um farmacêutico, os quais são responsáveis por analisar e detectar qualquer tipo de infecção nos pacientes que estão internados na UTI.

“Todos os seis hospitais públicos de responsabilidade do Estado, localizados em Fortaleza, possuem Comissões de Controle de Infecções Hospitalares. Essa equipe é fundamental para evitar mortes por infecções bacterianas”, diz o especialista. A secretaria divulgou uma nota técnica sobre os cuidados preventivos contra a infecção pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase, elaborada pela Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde. O texto alerta os profissionais de saúde e as pessoas que acompanham e visitam doentes nos hospitais sobre a necessidade de higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

Epidemia

De acordo com a Sesa, os hospitais não são obrigados a informar os casos da bactéria porque elas não têm capacidade de causar epidemia. Geralmente, são situações restritas de pacientes internados em UTIs. “A KPC é uma bactéria que provoca pneumonia, não é de notificação compulsória e é muito comum em hospitais”, diz Fonsêca.

Diagnóstico

25 casos suspeitos da superbactéria, que ainda terão a confirmação exata, por meio do teste ouro, vindo de outro Estado, estão em hospitais públicos do Ceará.

Fonte: Diário do Nordeste

Superbactéria: 45 casos de KPC são confirmados

Todas as ocorrências foram confirmadas por exames laboratoriais, mas ainda passarão por teste feito fora do Ceará

Hoje, já são 45 casos de pacientes infectados pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemas (KPC). Todos foram confirmados por exames laboratoriais realizados no Ceará. A informação foi divulgada, ontem, pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). O órgão já havia comprovado, na última sexta-feira, 27 casos suspeitos de pacientes com KPC. Destes, 25 em hospitais públicos e outros dois casos da bactéria que tiveram óbitos confirmados pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC), unidade privada. Porém, o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, afirmou a existência de outros 18 casos suspeitos em hospitais particulares, o que totaliza 45.

Segundo ele, apesar de todos terem se submetido a exames realizados em um laboratório particular, os quais deram resultados positivos, o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) aguarda, ainda, a chegada de kits biomoleculares, chamados de teste ouro, vindos de fora do Estado para exata comprovação. Conforme Fonsêca, os exames devem ser realizados a partir do dia 30 deste mês. No próximo dia 3 de abril, os resultados devem ser divulgados. “Os exames realizados nos laboratórios do Ceará geram um diagnóstico de potenciais positivos, já o teste ouro é a confirmação exata” explica o coordenador.

Nesta semana, duas mortes foram confirmadas no ICC por contaminação pela KPC. Havia outros cinco pacientes suspeitos na unidade, mas o diretor clínico do hospital, Reginaldo Ferreira, divulgou que o resultado dos exames realizados deu negativo. Esses casos, segundo Manoel Fonsêca, não precisarão passar por teste, somente os positivos.

Óbitos

Segundo Ferreira, no caso dos dois óbitos, os pacientes estavam dentro de um contexto de gravidade. Eram pessoas que não tinham somente a infecção pela bactéria. “A causa da morte não foi o KPC, já que esses pacientes tinham o diagnóstico de câncer avançado”, destaca.

Ainda de acordo com ele, o exame de cultura realizado por um laboratório terceirizado pela unidade é de total confiança e trabalha dentro das regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Temos 99% de certeza do diagnóstico realizado. Porém, podemos, sim, refazer os testes”, destaca. Conforme Manoel Fonsêca, a KPC é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes que estão debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.

Todo mês, em alguma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Ceará e do Brasil, morrem pacientes vítimas de KPC. Não temos como evitar que as pessoas que estão expostas a uma patologia crônica peguem uma bactéria super resistente”. Apesar de ressaltar que não há risco de surtos ou epidemias devido ao KPC, o coordenador destaca a importância da atuação de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar em todos os hospitais que possuem UTIs.

Segundo Fonsêca, essas equipes são formadas, geralmente, por um médico, uma enfermeira e um farmacêutico, os quais são responsáveis por analisar e detectar qualquer tipo de infecção nos pacientes que estão internados na UTI.

“Todos os seis hospitais públicos de responsabilidade do Estado, localizados em Fortaleza, possuem Comissões de Controle de Infecções Hospitalares. Essa equipe é fundamental para evitar mortes por infecções bacterianas”, diz o especialista. A secretaria divulgou uma nota técnica sobre os cuidados preventivos contra a infecção pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase, elaborada pela Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde. O texto alerta os profissionais de saúde e as pessoas que acompanham e visitam doentes nos hospitais sobre a necessidade de higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

Epidemia

De acordo com a Sesa, os hospitais não são obrigados a informar os casos da bactéria porque elas não têm capacidade de causar epidemia. Geralmente, são situações restritas de pacientes internados em UTIs. “A KPC é uma bactéria que provoca pneumonia, não é de notificação compulsória e é muito comum em hospitais”, diz Fonsêca.

Diagnóstico

25 casos suspeitos da superbactéria, que ainda terão a confirmação exata, por meio do teste ouro, vindo de outro Estado, estão em hospitais públicos do Ceará.

Fonte: Diário do Nordeste

Governo autoriza reajustes de até 5,85% nos preços dos medicamentos

aumento-de-precos-remediosBrasília – Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada hoje (19) no Diário Oficial da União autoriza reajustes de até 5,85% no preço dos remédios vendidos em todo o país.

As alterações podem ser feitas a partir do próximo dia 31 e devem ter como referência o chamado preço fabricante (limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro) cobrado em 31 de março de 2011. Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.

De acordo com a resolução, a categoria de remédios em que o faturameto com a venda de genéricos seja igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85%. Já a categoria de remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 19% tem reajuste autorizado de até 2,8%.

O reajuste de até 5,85% tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil

Governo autoriza reajustes de até 5,85% nos preços dos medicamentos

aumento-de-precos-remediosBrasília – Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada hoje (19) no Diário Oficial da União autoriza reajustes de até 5,85% no preço dos remédios vendidos em todo o país.

As alterações podem ser feitas a partir do próximo dia 31 e devem ter como referência o chamado preço fabricante (limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro) cobrado em 31 de março de 2011. Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.

De acordo com a resolução, a categoria de remédios em que o faturameto com a venda de genéricos seja igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85%. Já a categoria de remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 19% tem reajuste autorizado de até 2,8%.

O reajuste de até 5,85% tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil

Quatro pacientes com suspeita de gripe A são internados

São duas grávidas, uma idosa e um homem obeso. Todos vem sendo tratados, mas ainda aguardam o resultado dos exames. As três mulheres, internadas na Meac, estão sendo mantidas no isolamento

Mais duas mulheres grávidas, com 17 e 26 anos, e uma senhora de 59 anos, que deu entrada apresentando coriza, dispneia e febre, estão na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac), com suspeita de estarem com gripe A (H1N1). Além delas, um homem de 48 anos, considerado obeso, foi recebido na última quarta-feira, 14, no Hospital São José, apresentando quadro sintomático compatível com a doença.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca, já foram coletados materiais para exames dos quatro novos pacientes, que são todos de Fortaleza. Tudo foi encaminhado ao laboratório para a confirmação ou não do diagnóstico. O diretor da Meac, Carlos Augusto Alencar Júnior, explica que as três mulheres estão sendo mantidas no isolamento, mas diz que a evolução do quadro clínico delas é muito boa. Segundo ele, o resultado do exame precisa ser aguardado.

Quanto ao paciente que está no Hospital São José, o diretor da unidade, o médico infectologista Anastácio Queiroz, afirma ser um homem que apresenta sobrepeso, além de ter problemas com tabagismo, fatores que ele lembra serem de risco para a enfermidade.

UTI

Ainda continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade-Escola, onde é mantida sedada e respirando com ajuda de aparelhos, a paciente M. S., de 21 anos, que foi internada em estado grave na semana passada e teve o diagnóstico de gripe A confirmado.

Ela veio do município de Beberibe. Estava grávida e foi submetida a uma cesariana antecipada para salvar a vida do bebê. A criança está na UTI neonatal e passa bem. Segundo Adriana Silva de Souza, que é afilhada de M. S., ela vem evoluindo bem ao tratamento.

Adriana disse que todas as manhãs visita a madrinha. Em relação ao bebê, ela afirma que ele só espera ganhar peso para ir para casa. Manoel Fonseca e Carlos Augusto confirmam a situação de saúde estável de M. S., dizendo que ela evolui para a recuperação, desde que não seja acometida por alguma outra infecção.

Os sintomas da gripe A (H1N1) lembram os da gripe comum. A pessoa afetada pode apresentar um início abrupto de febre alta, associado à tosse, dores musculares e nas articulações (juntas), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios, dispneia e, às vezes, vômitos e diarreia.

Para o infectologista Ivo Castelo Branco, a disseminação da gripe A (H1N1) poderia ter sido evitada se tivesse havido a vacinação no município de Pedra Branca, quando ocorreu um surto da doença em 2011. “Não foi tomada essa providência naquela época e nesse momento não existe vacina”, disse, comentando que a vacinação precisaria ser antecipada por aqui em função do período de chuvas.

O especialista destaca que isso exigiria uma mudança na estratégia de distribuição das vacinas pelo Governo Federal. “Como são poucas as pessoas (infectadas até o momento), dá para fazer o bloqueio com medicamentos”. Na última terça-feira, 13, o Ceará registrou a primeira morte deste ano por gripe A. Ezi Costa Figueiredo, 27, morreu após parada cardíaca. Ela estava internada na Meac.

ENTENDA A NOTÍCIA

Dois casos da gripe A (H1N1) foram confirmados no Ceará este ano e atingiram mulheres grávidas. Uma delas morreu e outra continua internada. Quatro pacientes com sintomas da doença ainda aguardam o diagnóstico.

Saiba mais

1) A Influenza A é uma doença respiratória causada pelo vírus H1N1. A transmissão é de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) O período de transmissão da doença é diferente entre adultos e crianças. Nos adultos, o período é de sete dias após o aparecimento dos sintomas, enquanto em crianças este período vai de dois dias antes até 14 dias depois do início dos sintomas.

3) Normalmente, a doença não é grave. O quadro pode se agravar quando ocorre em pessoas de risco: grávidas, obesos, crianças, idosos e pessoas com doenças graves ou crônicas (cardiopatia, diabetes, nefropatias).

4) É fundamental que ao tossir ou espirrar, a pessoa cubra o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável. Evite locais com aglomeração de pessoas e contato direto com doentes.

5) Não compartilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Evite tocar olhos, nariz ou boca. Lave as mãos frequentemente.

Fonte: Jornal O Povo

Quatro pacientes com suspeita de gripe A são internados

São duas grávidas, uma idosa e um homem obeso. Todos vem sendo tratados, mas ainda aguardam o resultado dos exames. As três mulheres, internadas na Meac, estão sendo mantidas no isolamento

Mais duas mulheres grávidas, com 17 e 26 anos, e uma senhora de 59 anos, que deu entrada apresentando coriza, dispneia e febre, estão na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac), com suspeita de estarem com gripe A (H1N1). Além delas, um homem de 48 anos, considerado obeso, foi recebido na última quarta-feira, 14, no Hospital São José, apresentando quadro sintomático compatível com a doença.

De acordo com o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca, já foram coletados materiais para exames dos quatro novos pacientes, que são todos de Fortaleza. Tudo foi encaminhado ao laboratório para a confirmação ou não do diagnóstico. O diretor da Meac, Carlos Augusto Alencar Júnior, explica que as três mulheres estão sendo mantidas no isolamento, mas diz que a evolução do quadro clínico delas é muito boa. Segundo ele, o resultado do exame precisa ser aguardado.

Quanto ao paciente que está no Hospital São José, o diretor da unidade, o médico infectologista Anastácio Queiroz, afirma ser um homem que apresenta sobrepeso, além de ter problemas com tabagismo, fatores que ele lembra serem de risco para a enfermidade.

UTI

Ainda continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade-Escola, onde é mantida sedada e respirando com ajuda de aparelhos, a paciente M. S., de 21 anos, que foi internada em estado grave na semana passada e teve o diagnóstico de gripe A confirmado.

Ela veio do município de Beberibe. Estava grávida e foi submetida a uma cesariana antecipada para salvar a vida do bebê. A criança está na UTI neonatal e passa bem. Segundo Adriana Silva de Souza, que é afilhada de M. S., ela vem evoluindo bem ao tratamento.

Adriana disse que todas as manhãs visita a madrinha. Em relação ao bebê, ela afirma que ele só espera ganhar peso para ir para casa. Manoel Fonseca e Carlos Augusto confirmam a situação de saúde estável de M. S., dizendo que ela evolui para a recuperação, desde que não seja acometida por alguma outra infecção.

Os sintomas da gripe A (H1N1) lembram os da gripe comum. A pessoa afetada pode apresentar um início abrupto de febre alta, associado à tosse, dores musculares e nas articulações (juntas), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios, dispneia e, às vezes, vômitos e diarreia.

Para o infectologista Ivo Castelo Branco, a disseminação da gripe A (H1N1) poderia ter sido evitada se tivesse havido a vacinação no município de Pedra Branca, quando ocorreu um surto da doença em 2011. “Não foi tomada essa providência naquela época e nesse momento não existe vacina”, disse, comentando que a vacinação precisaria ser antecipada por aqui em função do período de chuvas.

O especialista destaca que isso exigiria uma mudança na estratégia de distribuição das vacinas pelo Governo Federal. “Como são poucas as pessoas (infectadas até o momento), dá para fazer o bloqueio com medicamentos”. Na última terça-feira, 13, o Ceará registrou a primeira morte deste ano por gripe A. Ezi Costa Figueiredo, 27, morreu após parada cardíaca. Ela estava internada na Meac.

ENTENDA A NOTÍCIA

Dois casos da gripe A (H1N1) foram confirmados no Ceará este ano e atingiram mulheres grávidas. Uma delas morreu e outra continua internada. Quatro pacientes com sintomas da doença ainda aguardam o diagnóstico.

Saiba mais

1) A Influenza A é uma doença respiratória causada pelo vírus H1N1. A transmissão é de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) O período de transmissão da doença é diferente entre adultos e crianças. Nos adultos, o período é de sete dias após o aparecimento dos sintomas, enquanto em crianças este período vai de dois dias antes até 14 dias depois do início dos sintomas.

3) Normalmente, a doença não é grave. O quadro pode se agravar quando ocorre em pessoas de risco: grávidas, obesos, crianças, idosos e pessoas com doenças graves ou crônicas (cardiopatia, diabetes, nefropatias).

4) É fundamental que ao tossir ou espirrar, a pessoa cubra o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável. Evite locais com aglomeração de pessoas e contato direto com doentes.

5) Não compartilhe alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Evite tocar olhos, nariz ou boca. Lave as mãos frequentemente.

Fonte: Jornal O Povo

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