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Posts cadastrados em outubro 2013

Saber o que consome traz vantagens à saúde

pratoEm 2011, os brasileiros consumiram 3,5 milhões de toneladas de feijão e 8,7 milhões de toneladas de arroz. Juntos, esses alimentos são uma excelente fonte de aminoácidos, muito mais do que se fossem consumidos separadamente. Antes presença obrigatória na refeição, a dupla tem perdido espaço para combinações nem sempre benéficas à saúde.

Pela praticidade e as múltiplas escolhas, o sistema self-service é, sim, uma forma segura para se obter uma refeição completa em nutrientes e a custo acessível. “As saladas, além de saudáveis, são mais leves e contribuem para reduzir o custo final. Todavia, é preciso um cuidado redobrado na escolha dos molhos. Podem se tornar uma armadilha calórica”, destaca Clarice Vergara, coordenadora do curso de Nutrição da Universidade de Fortaleza.

Aprimoramento

A presença do nutricionista no staff dos restaurantes tem sido hoje uma mudança extremamente positiva. “A parceria entre nutricionistas e chefs está se consolidando, pois os mesmos aliam sabor e saúde e todos saem ganhando, principalmente o cliente”, afirma.

Como profissional de saúde, o nutricionista pode atuar em várias frentes: na alimentação coletiva, na nutrição clínica (hospitais e clínicas), na saúde coletiva (políticas e programas institucionais); docência; nutrição esportiva; marketing na área alimentar e nutricional e na indústria de alimentos. O técnico em nutrição e dietética atua sob a supervisão direta do nutricionista.

Em família

A dimensão afetiva da alimentação, que engloba a relação com o outro, está presente nas refeições familiares, momentos de encontro, de conversação, de troca de informações e afeto.

“A redução destes momentos de convívio familiar resultará em um impacto prejudicial no desenvolvimento das crianças”. Clarice Vergara explica também que, no âmbito da alimentação em si, a refeição em família é justamente o momento para que sejam transmitidos os bons hábitos alimentares.

Programação

Para marcar o Dia Mundial da Alimentação, o curso de Nutrição da Unifor, em parceria com o Grupo M. Dias Branco promove uma série de atividades a partir de hoje e prossegue até sábado, dia 19.

O primeiro evento será o Seminário de Nutrigenética e Nutrigenômica, que tem como um dos palestrantes Diego Capponi, presidente da DF Medica S.R.L, ocasião em que será apresentado o Centro de Pesquisa (DNA Wellness Research) da DF Medica.

Amanhã o dia será dedicado a várias ações na Avenida Beira Mar e na Praça do Ferreira, enquanto que no dia 17 haverá o Seminário Itinerante de Atualização Profissional do CRN6. Dia 18 está reservado para o Seminário de Nutrição e Transtornos Alimentares e também para o mini-curso Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade no Sistema único de Saúde: a contribuição do nutricionista.

Já o dia 19, encerra o evento com o Seminário de Nutrição e Saúde.

Sobre pães e massas

O consumo de carboidratos (massas e pães) é um hábito cercado de mitos. As dietas mais eficazes para a perda de peso se baseiam em proporções adequadas dos macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas).

Para esclarecer essas questões, amanhã, Dia Mundial do Pão, instituições como a Unifor (curso de Nutrição) e o Iprede realizam uma ação educativa na Av. Beira Mar, das 6h30 às 8h30.

Entre as dúvidas está a de que para perder peso é preciso cortar os carboidratos da dieta (em especial pães e massas). Trata-se de um mito, uma vez que o ganho de peso se dá pelo excesso de calorias ingeridas independente de onde sejam.

A má fama dos pães e das massas deve-se ao fato de serem alimentos com muito carboidrato (são do grupo dos energéticos). Importante: cada uma grama de carboidrato fornece quatro calorias, a mesma quantidade da proteína (presente em várias dietas).

Valor calórico

Ricas em carboidratos, as massas são utilizadas por muitos praticantes de atividades físicas como fonte de energia. Por exemplo, 100 gramas de macarrão fornecem cerca de 109 Kcal, enquanto as mesmas 100 gramas de arroz fornecem 164 kcal. O problema maior está no molho (os à base de queijo são os mais calóricos e podem ser substituídos pelos de tomate). Outra opção é dá preferência às massas integrais, cuja farinha integral é rica em nutrientes e fibras.

Ao contrário do que muitos pensam, massas e pães podem ser consumidas à noite, sem problemas. O mais importante é ficar atento a quantidade e ao horário da refeição (a dica é comer pelo menos duas horas antes de ir para a cama e preferir as opções integrais). Detalhe importante: os carboidratos contribuem para a produção de serotonina, hormônio de combate à ansiedade e à insônia (também favorecem a produção de melatonina).

Boas condutas

Desligue a televisão na hora das refeições e coma em volta da mesa (com a presença das crianças). Quando se come assistindo a tv, perde a noção de quantidade, não mastiga o suficiente e, em geral, nem sabe o que está ingerindo;

Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Prefira água no intervalo das refeições;

Diminua progressivamente o consumo de refrigerantes, pois a maioria contém corantes, açúcar aromatizantes ou edulcorantes. Sucos industrializados são ricos em açúcar. O consumo deve ser moderado; diluir com água ou escolha os diet ou light;

Não consumir mais do que duas ou três xícaras de café por dia. Pode substituir por chás de ervas frescas sem açúcar. O café deve ser evitado por crianças, adolescentes e idosos, além de pessoas que têm dificuldade de dormir;

O consumo de sal diário deve ser no máximo de 5g (1 colher rasa por pessoa). Isso significa que o consumo atual médio de sal pela população deve ser reduzido à metade. Por isso, reduza a quantidade de sal nas preparações e vite o uso de saleiro à mesa;

Os melhores lanches, entre as refeições, são frutas frescas ou sucos de frutas frescas sem açúcar adicionado;

Nos restaurantes por quilo (self service e cantinas inicie a montagem do prato pelas saladas (verduras e legumes) e feijões. Tempere a salada com pequena quantidade de azeite ou limão;

Nas refeições fora de casa, evite frituras, salgadinhos, empanados, molhos brancos ou à base de maionese ou queijo;

Evitar o consumo de dois alimentos fontes de carboidratos ou outro grupo (exceção das frutas e legumes);

Fracionar a alimentação em cinco a seis refeições ao dia em intervalos aproximados de três horas. Deve-se evitar refeições volumosas e possibilitar uma maior variedade de nutrientes.

Fonte: Caderno Vida – Diário do Nordeste.

Pesquisa: 80% das pessoas com glaucoma procuram tratamento depois de sofrer danos irreversíveis

GlaucomaPesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) aponta que 80% das pessoas que têm glaucoma só buscaram o oftalmologista depois de perceber alterações como perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento. Segundo Francisco Eduardo Lima, presidente da SBG, a doença não tem cura e os danos são irreversíveis.

“O que nos preocupa é que a grande maioria das pessoas chega nos consultórios quando já tiveram perdas”, lamentou Lima. De acordo com a SBG, o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível no mundo. No Brasil, há um milhão de pessoas com a doença. Se tratado adequadamente o paciente vai ter a doença estabilizada, evitando a evolução para a cegueira.

O levantamento foi feito com 100 portadores de glaucoma de três hospitais escola em São Paulo – Santa Casa, Unifesp e Unicamp. A pesquisa revela que a maioria dos indivíduos chega ao consultório com muita perda do campo visual e alto impacto na qualidade de vida, deixando de desenvolver atividades que antes eram comuns e independentes.

Entre os entrevistados, 69% tiveram a capacidade de leitura significativamente reduzida com o glaucoma, 65% disseram que a adaptação à mudança de ambiente claro para escuro e vice-versa é a maior barreira causada pela doença e para 50% caminhar passou a ser muito difícil.

O glaucoma é uma doença ocular hereditária, degenerativa e progressiva causada principalmente pelo aumento da pressão do olho e que leva à lesão do nervo óptico. Lima alerta que na maioria das vezes a doença chega sem apresentar sintomas, o que pode ocasionar um tratamento tardio para aqueles que não fazem os exames rotineiramente.

A doença, que é mais comum depois dos 40 anos, é irreversível, mas pode ser tratada com colírios, laser e até intervenção cirúrgica. Os negros, os que têm histórico familiar de glaucoma e que aqueles que usam esteroides por longos períodos estão mais propensos a desenvolver a doença. Para o especialista, o ideal é que depois dos 40 todos incluam uma consulta oftalmológica aos exames anuais de rotina.

Lima alerta que a simples aferição da pressão intraocular é inconclusiva para o diagnóstico, uma vez que a pressão não é constante e pode estar baixa na hora do exame. “É necessário fazer também o exame de fundo de olho, pois mostra os sinais que o glaucoma deixa”, alertou.

Segundo Francisco Eduardo Lima, há preocupação dos especialistas com as pessoas que não tem problemas de visão, porque não costumam fazer os exames de rotina. “Quem tem miopia costuma ser acompanhado por um médico, que vai indicar o exame adequado. O problema são as pessoas que não têm problemas de vista. Quando chegam aos 40 e apresentam dificuldade na leitura, pensam que a compra de um óculos vai resolver tudo”, alertou.

O oftalmologista explicou que há o glaucoma congênito, detectado no teste do olhinho, outro muito comum após 40 anos e ainda outro que pode ser causado pelo uso de colírios com corticoide. “Muita gente com olhinho vermelho, alergia, vai a uma farmácia e compra colírio de corticoide, que não precisa de receita. O colírio faz a coceira passar, passa também a vermelhidão. As pessoas precisam ficar atentas. O remédio pode mascarar uma doença e pode mesmo causar o glaucoma” ressaltou.

Para alertar a população sobre os cuidados com a visão a partir dos 40 anos de idade a SBG lançou a segunda edição da campanha “Cuidado com o glaucoma”. Com o mote “Veja todos os dias”, a campanha faz um alerta geral sobre a importância da visão.

Fonte: Agência Brasil.

Estudo mostra quantidade de vitamina K contida em 22 hortaliças

AlfaceOs brasileiros já podem saber a quantidade de vitamina K contida em 22 hortaliças produzidas no país. Antes, profissionais de saúde utilizavam a tabela nutricional americana. Um estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os números dos Estados Unidos têm diferenças significativas dos valores encontrados na produção brasileira, seja para mais ou para menos.

A quantidade da vitamina na acelga brasileira (150,12 microgramas (µg) por 100 gramas), por exemplo, chega a ser cinco vezes menor do que a encontrada na hortaliça produzida nos Estados Unidos, que tem cerca de 830 µg/100g. A diferença ocorre em razão do tipo de solo do cultivo, da quantidade de luz recebida, dos dados pluviométricos e das estações do ano.

“A importância de mensurar os alimentos brasileiros é fazer com que a prescrição de uma dieta rica em vitamina K no Brasil seja feita da forma mais precisa possível”, explica a química Simone Aparecida dos Santos Conceição Faria, autora da tese de doutorado. As amostras para o estudo foram coletadas na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) entre os dez maiores atacadistas que têm certificação.

As hortaliças de cor verde foram selecionadas para o estudo, por serem as maiores fontes da vitamina. Apenas a alface crespa mostrou valores nutricionais similares entre a produção norte-americana e a brasileira, com taxa de 127,84 µg/100g. “Todas as outras hortaliças tiveram valores diferentes. A tabela utilizada não condiz com a nossa realidade”, avaliou Simone. Após publicação em revista científica, os dados do estudo irão compor a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da USP.

Tiveram taxas levemente superiores no Brasil, hortaliças como a alface americana (127,84µg/100g ante 102,3µg/100g na tabela americana) e a rúcula (127,84µg/100g ante 108,6µg/100g). No caso do repolho verde (352,79 µg/100g ante 76,00 µg/100g) e do brócolis comum (368,97 µg/100g ante 101,6 µg/100g), as diferenças chegaram a ser três e quatro vezes maiores, respectivamente.

No sentido contrário, a salsa descrita na tabela norte-americana tem 1640 µg/100g, enquanto a brasileira apresentou cerca de 500 µg/100g. O espinafre também apresentou uma concentração de vitamina K menor na amostra colhida no Brasil: 375,01 µg/100g ante 482,90 µg/100g.

A pesquisadora destacou que a vitamina tem papel importante para regular a coagulação sanguínea e que estudos recentes apontam a atuação dela também na prevenção da osteoporose. Além disso, o estudo favorece uma prescrição mais criteriosa de uma dieta para idosos que fazem uso de antibióticos e anti-inflamatórios para tratamento de trombose ou embolia pulmonar, pois a vitamina K tem efeito inibidor desses medicamentos.

Um trabalho anterior da nutricionista Wysllenny Nascimento de Souza revela uma ingestão diária deficiente de vitamina K entre os brasileiros. A recomendação é de 90 µg/dia para mulheres de 120 µg/dia para homens. As taxas médias de consumo encontradas, no entanto, foram 88 µg/dia para jovens, 98 µg/dia para adultos e 104 µg/dia para pessoas com mais de 60 anos.

Fonte: Agência Brasil.

Nova descoberta pode levar à cura do mal de Alzheimer

AlzheimerA descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.

Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, mal de Parkinson, doença de Huntington, entre outras.

Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais.

A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais. Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus.

No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou “deformadas”. Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves. As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando à morte destas.

Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.

Extraordinário

Acredita-se que este processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir neste processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças. Os pesquisadores usaram um composto que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.

O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas. No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.

A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse que “eles estavam muito bem, foi extraordinário. O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios. Este não é o composto que você usaria em pessoas, mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo.”

Ela disse que o composto oferece um “novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção” e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos.

O laboratório de Mallucci também está testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados. Os efeitos colaterais são um problema. O composto também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.

Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.

Fonte: R7 / BBC Brasil.

Farmácias não serão obrigadas a ter profissionais que prescrevam remédios

farmaUma resolução do Conselho Federal de Farmácia publicada no dia 29 de agosto de 2013 dá autonomia para que os farmacêuticos receitem medicamentos isentos de prescrição, além de plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos. No entanto, de acordo com o órgão ouvido pelo UOL nesta terça-feira (8), as farmácias não serão obrigadas a oferecer o serviço para a população.

“Não existe uma imposição ou obrigatoriedade. Se o farmacêutico tiver condições e se sentir capacitado para prestar o serviço, ele pode prescrever. Nossa função é dar amparo legal à prática, mas não podemos obrigar o profissional a realizá-la”, afirma o assessor da presidência do órgão, Tarcísio José Palhano.

Para o presidente do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo), Pedro Menegasso, as farmácias que quiserem oferecer um serviço diferenciado ao paciente contarão com profissionais aptos para prescrever esses tipos de medicamentos. “Eles não obrigados, mas 90% das drogarias contam com a presença do farmacêutico pronto para sanar as dúvidas e promover o uso racional dos medicamentos”, completa Menegasso.

A medida não foi aceita pela classe médica, mas, para Menegasso, os profissionais são contra a medida por arrogância. “Os médicos não conhecem as outras profissões da área da saúde por pura arrogância. Eles acham que se bastam, mas com certeza não leram a resolução, pois nós não queremos tirar espaço deles”, opina.

No entanto, a população também não se mostrou favorável à resolução. Segundo pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), seis em cada dez pessoas não aprovaram a resolução e não querem que os farmacêuticos prescrevam medicação. “Essa pesquisa é questionável, pois foi realizada na hora errada, as pessoas não tinham conhecimento da resolução. Agora muitos já são favoráveis”, afirma Menegasso.

O presidente do CRF-SP afirma ainda que a medida traz mais segurança aos pacientes. “Eles contam com um profissional de nível superior apto para falar sobre efeitos colaterais dos medicamentos e melhorar a qualidade do serviço oferecido aos pacientes”, pondera.

Manuel Machuca González, da Sociedade Espanhola de Otimização da Farmacoterapia, acredita que essa resolução será importante para evitar a automedicação. Segundo o CFF, o Brasil é o quinto país que mais se automedica no mundo, o que resulta em casos de intoxicação. “Os pacientes nem sempre sabe a gravidade do que tem. Conversar com o profissional de saúde é importante, pois eles fazem uma espécie de triagem e podem até recomendar que o paciente procure um médico”, opina González.

O CFM (Conselho Federal de Medicina) afirmou que vai questionar na Justiça a resolução do CFF (Conselho Federal de Farmácia), pois doenças consideradas pela resolução como um transtorno menor devem ser acompanhadas por um médico, que tem a competência legal e profissional para fazer o diagnóstico de doenças e a consequente prescrição dos medicamentos.

“A resolução se ampara na lei que criou os conselhos de farmácia e nós estamos ampliando os horizontes profissionais dos farmacêuticos. Vamos aguardar a notificação para nos defender”, finaliza Palhano.

Fonte: UOL.

Ceará é autorizado a realizar novo método de transplante

doadorEstá se tornando cada vez mais frequente a busca de doadores de medula óssea em todo o País. São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Salvador, Natal e Recife eram considerados estados bastante procurados para a prática. Mas agora a boa notícia é que os pacientes que precisam do transplante de medula óssea alogênico (quando recebe células sadias de outra pessoa) não necessitarão se deslocar para outros centros. O Ceará é o mais novo Estado autorizado pelo Ministério da Saúde a realizar esse procedimento.

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), implantará a nova técnica de transplante de medula óssea alogênico. A previsão para se iniciarem os procedimentos é no primeiro semestre de 2014, quando não haverá mais a necessidade de encaminhar pacientes para Atendimento Fora de Domicílio (AFD), em outros estados brasileiros.

“Isso vai proporcionar comodidade a quem está nessa situação. Os pacientes tratados aqui não precisarão buscar tratamento em outros estados”, afirma Jacques Kaufman, médico especialista em transplante de medula do HUWC.

No Ceará, há cinco anos já se realizava transplantes autólogos – aquele em que as células progenitoras vêm do próprio paciente. De 2008 pra cá, somam mais de 100 pacientes assistidos em todo o Estado. E, a cada ano, a busca pelo procedimento se torna mais corriqueira.

Coleta

Em 2008, foram dois transplantados, sete em 2009, 14 em 2010, 17 em 2011, 26 em 2012 e, neste ano, 34 transplantes. Desde o ano passado, o Hemoce e o Hospital das Clínicas já realizavam a coleta em doadores para transplante de medula óssea alogênico, não aparentado.

No Nordeste, o procedimento era realizado apenas em Natal e Recife. A partir de 2014, o Ceará contará não só com a coleta, mas também com o transplante.

Segundo a diretora do Hemocentro, Luciana Carlos, trata-se de uma grande conquista para o Ceará, embora traga muitos desafios. “O Hemoce tem se destacado no contexto nacional quanto ao seu serviço de hemoterapia e, com este reconhecimento do Ministério da Saúde, estamos empenhados em alinhar todos os nossos processos para prestar suporte adequado a este novo serviço”, relata.

O cuidado é redobrado com esses pacientes, pois correm mais riscos que aqueles que recebem suas próprias células, já sadias. “Há um alto risco de rejeição, tanto à medula doada, quanto ao receptor. Quanto menor a compatibilidade, maior esse risco”, explica doutor Jacques.

Doe de Coração

Focada no incentivo a doações, a Campanha Doe de Coração, realizada pela Fundação Edson Queiroz, completou em 2013 dez anos, e desde quando começou, o número de cirurgias triplicou no Ceará. Além de ajudar a reduzir a espera, vem contribuindo com a conscientização pela doação voluntária de órgãos.

A mobilização acontece em setembro de cada ano e é realizada em diversas unidades, a fim de disseminar a esperança e levantando a bandeira em favor da doação e da redução da barreira do preconceito.

Conheça os tipos de transplante alogênico

Há quatro tipos de transplante alogênico. No aparentado, o doador tem grande compatibilidade com o receptor por ser da mesma família. No não aparentado, o paciente recebe a doação pelo banco de medula, pois não há doador compatível na família. O tipo de cordão umbilical é coletado nos bancos, e as células, extraídas de uma criança, após o parto.

O tipo haploidêntico consiste em manipular as células de um doador parcialmente compatível. No caso do Ceará, apenas os tipos aparentado e não aparentado foram credenciados. A coleta do material será feita no Hemoce, e os transplantes ocorrerão no Hospital Walter Cantídio.

Fonte: Diário do Nordeste.

Unimed Ceará comemora Dia do Coração

alongamentoO Dia Mundial do Coração é comemorado anualmente em 29 de setembro, e para celebrar a data e alertar a sociedade sobre os cuidados que devemos ter com a saúde do coração, a Unimed Ceará promoveu ontem (6) um dia de atividades no Parque do Cocó com os participantes do grupo de convivência do Programa de Saúde Cardiovascular.

Inicialmente o grupo fez alongamentos e em seguida uma trilha de 1.350 metros pelo Parque. Na sequência, foi realizado um encontro de educação em saúde, onde a equipe da Promoção à Saúde fez uma dinâmica sobre os alimentos que protegem o coração.

“Após o encontro voltamos para a trilha e refizemos o trecho de 1.350 metros para retornarmos ao local de encontro. Os participantes aproveitaram ao máximo o momento para tirar dúvidas sobre alimentação saudável e atividade física, articulando novos conhecimentos”, explicou Carla Gouveia, educadora física da área de Promoção à Saúde da Unimed Ceará.

Além das atividades, o momento alusivo ao Dia Mundial do Coração propiciou lazer, integração e valorização das experiências e relações sociais.

Remédio para pressão alta pode ajudar a tratar câncer, diz pesquisa

pressaoUm medicamento normalmente usado contra pressão alta pode ajudar a combater o câncer ao abrir os vasos sanguíneos em tumores sólidos, segundo um novo estudo.

Segundo os responsáveis pela pesquisa, usada em conjunto com drogas convencionais de combate ao câncer, o medicamento losartan poderia elevar a expectativa de vida dos pacientes. Após testar a técnica com sucesso em camundongos, os pesquisadores pretendem agora dar losartan a pacientes com câncer no pâncreas para ver se conseguem o mesmo resultado no combate a tumores de tratamento difícil.

Atualmente, só 5% dos pacientes com câncer no pâncreas sobrevivem mais de cinco anos após o diagnóstico. Isso ocorre porque somente um em cada dez pacientes com a doença tem um tumor capaz de ser operado.

Voluntários

Os pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, estão atualmente recrutando pacientes voluntários com tumores no pâncreas que não podem ser operados para testar a nova combinação de quimioterapia com losartan.

O tratamento não deve ser capaz de curá-los, mas os pesquisadores acreditam que a técnica poderia dar a eles mais meses ou anos a mais de vida. O losartan vem sendo usado há mais de uma década como um medicamento seguro para tratar pressão alta. Ele age relaxando ou dilatando os vasos sanguíneos para que possam suportar um fluxo maior de sangue, baixando a pressão.

A equipe de pesquisadores de Massachusetts descobriu que o medicamento era benéfico em camundongos com câncer de mama ou no pâncreas. Ele melhora o fluxo sanguíneo dentro e no entorno dos tumores, permitindo que uma quantidade maior das drogas de quimioterapia atinjam seu alvo.

Fonte: Uol.

Voluntários para teste de vacina contra dengue começam a ser recrutados

VacinaComeçou ontem (2) o recrutamento dos 50 primeiros voluntários que vão receber a vacina brasileira contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Nesta primeira etapa dos testes os voluntários serão da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que ele seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença.

A criação da vacina teve início em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país e, posteriormente, transferidos para o Butantan, em 2010.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos e não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. Já no Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

A próxima etapa, que deve ter início no próximo ano, vai incluir pessoas com histórico de dengue, e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

Na terceira e última fase, serão recrutadas pessoas de diversas partes do país, de várias idades. A previsão dos pesquisadores é que a vacina chegue à população em cinco anos.

Fonte: Agência Brasil.

Outubro Rosa defende cumprimento de leis

Iracema RosaA cor rosa vai dar o tom em muitos prédios na cidade, e o debate acerca do câncer de mama estará na pauta do dia durante todo este mês. Mas em 2013, o Outubro Rosa, uma campanha internacional que chegou no Ceará há cinco anos, tem como foco chamar a atenção da sociedade para o descumprimento da legislação que busca prevenir, diagnosticar e reduzir as dores provocadas por essa doença.

Reconstrução da mama no momento da mastectomia, mamografia de rastreamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em mulheres com mais de 40 anos e início do tratamento poucos dias após o diagnóstico são conquistas que precisam ser cumpridas, alerta a fonoaudióloga, Cláudia Belém, coordenadora da Associação dos Amigos do Centro Regional Integrado de Oncologia (Assocrio), uma das cinco organizações não-governamentais que participam da realização da campanha em âmbito local. Por isso, adiantou, o tema central do Outubro Rosa deste ao é “Políticas públicas e leis: conquistar e fazer valer”.

“O câncer de mama ainda mata muitas mulheres no Ceará e no Brasil”, ratificou a fonoaudióloga, considerando fundamental o debate com a sociedade, objetivando a conscientização sobre os meios de prevenir a doença, assim como as leis já existentes no País que buscam qualidade de vida às mulheres acometidas.

Já a coordenadora geral do Outubro Rosa no Ceará, a administradora hospitalar Valéria Mendonça, adianta que o movimento também visa realizar ações para incentivar a inclusão de novos grupos de apoio à saúde da mama nos municípios cearenses. Além do monitoramento de políticas públicas no Ceará, outra meta é o desenvolvimento de ações pela garantia de saúde inclusiva, observando a oferta de mamógrafos inclusivos e o atendimento específico para a população mais vulnerável: LGBT, negras, pessoas com deficiência, grupos de categorias profissionais especiais, mulheres indígenas e outras populações em vulnerabilidade e em situação de exclusão.

Assim, a mobilização fundamenta-se em eixos como educação em saúde, controle social, garantia de direitos e mobilização. O câncer de mama é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele. Além disso, ao contrário do que muitos pensam, também pode atingir os homens.

Na Capital, somente de janeiro até o mês passado, 479 pessoas já foram detectadas com a doença. O número representa um avanço de diagnósticos do caso em relação ao ano de 2012 inteiro, onde 471 pessoas descobriram ter câncer de mama em Fortaleza, considera a Secretaria Municipal de Saúde.

Previsão

No Ceará, 499 pessoas vieram a óbito, vítimas da doença, em 2010. Deste número, 492 eram mulheres e apenas sete eram homens. Já em 2011, 491 mulheres e sete homens morreram com câncer de mama, informa a assessoria de Comunicação da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Os registros da doença relativos ao ano de 2012 ainda não foram contabilizados

A previsão para 2013, entretanto, preocupa. Segundo a Sesa, 1.770 pessoas devem ser diagnosticadas com câncer de mama durante este ano. Só em Fortaleza, 770 pessoas devem descobrir que têm a doença.

A Prefeitura de Fortaleza, através do Instituto Dr. José Frota (IJF), aderiu à campanha Outubro Rosa e lançou suas ações no fim da tarde de ontem. O hospital, também, desenvolverá iniciativas voltadas para conscientização, como rodas de conversa e a palestra que será ministrada pela ginecologista, obstetra e presidente da Associação de Motivação e Auto-Ajuda Renovadora (Amar), Ilná Escócia, sobre a importância da prevenção do câncer de mama.

Para enfatizar o tema, neste mês, ganham luzes rosa, em Fortaleza, prédios como o IJF, a Casa Amarela, as Estátuas de Iracema e a Catedral Metropolitana.

Fonte: Diário do Nordeste.

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