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Posts cadastrados em julho 2013

Dormir poucas horas por dia pode encurtar tempo de vida

dormir-bemMilhões de pessoas prejudicam a própria saúde, sem terem consciência disso, por não dormirem o suficiente.

Pesquisas revelam que a maioria das pessoas requer sete a oito horas diárias de sono para apresentar desempenho ótimo. Quem não dorme o suficiente pode prejudicar sua própria saúde e até mesmo encurtar seu tempo de vida.

Desde a primeira infância até a velhice, os efeitos do sono insuficiente podem exercer profundos efeitos negativos sobre a memória, o aprendizado, a criatividade, a produtividade, a estabilidade emocional e a saúde física.

Especialistas dizem que vários sistemas corporais são negativamente afetados pelo sono insuficiente: como os órgãos (coração, por exemplo), a capacidade de resistir a doenças e o funcionamento cerebral.

Os níveis do hormônio leptina, que informa ao cérebro que você consumiu alimentos suficientes, são mais baixos nas pessoas que não dormiram o suficiente, e os níveis de grelina, que estimula o apetite, são mais altos. Além disso, o metabolismo fica mais lento quando o sono é perturbado. Se esse efeito não for contrabalançado com o aumento do exercício físico ou a redução da ingestão calórica, essa desaceleração metabólica resulta no ganho de quatro quilos em um ano.

O risco de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais é maior nas pessoas que dormem menos de seis horas por dia. Basta uma noite insuficiente de sono para elevar a pressão sanguínea dos hipertensos durante todo o dia seguinte. O sono insuficiente também é associado à calcificação de artérias coronárias e à elevação dos níveis de fatores inflamatórios ligados às doenças do coração.

Dormir demais também encerra riscos. Índices mais altos de doenças cardíacas foram constatados entre mulheres que dormem mais de nove horas diárias.

O risco de câncer também pode estar ligado ao sono. Um estudo japonês feito com quase 24 mil mulheres na faixa dos 40 aos 79 anos constatou que aquelas que dormiam menos de seis horas diárias tinham mais chances de desenvolver câncer de mama que as mulheres que dormiam mais. Eva S. Schernhammer, da Escola Médica de Harvard, verificou relações entre os níveis da melatonina, o hormônio do sono, e o risco aumentado de câncer de mama.

Um estudo com 1.240 pessoas pela Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, em Ohio, encontrou risco aumentado de pólipos colorretais potencialmente cancerosos em pessoas que dormiam menos de seis horas diárias.

Durante o sono, o corpo produz hormônios que ajudam a combater infecções, que estimulam o crescimento e que reparam células danificadas.

O psiquiatra Vatsal G. Thakkar, vinculado à Universidade de Nova York, descreveu recentemente evidências que vinculam o sono insuficiente a diagnósticos equivocados de transtorno de deficit de atenção e hiperatividade em crianças. Em um estudo, 28% das crianças com problemas de sono apresentavam sintomas do transtorno, mas não o próprio transtorno.

Alguns dos efeitos mais insidiosos do sono insuficiente, contudo, envolvem processos mentais como o aprendizado, a memória, o julgamento e a resolução de problemas. Durante o sono, novos caminhos de aprendizado e memória são codificados no cérebro. O corpo precisa de sono suficiente para que esses caminhos consigam funcionar em nível ótimo.

Quando você fizer um check-up médico, informe ao médico quantas horas dorme e descreva a qualidade de seu sono. Seja sincero -a duração e a qualidade do sono podem ser tão importantes para sua saúde quanto sua pressão sanguínea e seu nível de colesterol.

Fonte: Folha de S. Paulo

Coração e próstata: especialista alerta para as principais doenças masculinas

homemNesta segunda-feira (15), comemora-se o Dia Nacional do Homem e, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está entre os dez países com o maior índice de mortes por doenças cardiovasculares, sendo os homens a maioria das vítimas.

O cardiologista Allyson Nakamoto, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, atribui baixo índice de testosterona e apneia do sono como alguns dos fatores que contribuem para o aumento dos casos de doenças cardiovasculares entre o público masculino.

— Homens com níveis baixos do hormônio apresentam maior incidência de infarto e angina.

A apneia do sono, doença que acomete principalmente homens, altera o padrão do sono, acarretando aumento da pressão arterial, alterações metabólicas e arritmias cardíacas.

— A prática de atividade física regular aliada à alimentação saudável faz parte da fórmula para driblar esses problemas. Porém, eles são intrínsecos com a chegada da idade.

Os maus hábitos são os principais desencadeadores dos problemas do coração. Além disso, homens com histórico de hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade devem redobrar a atenção com a saúde.

Segundo o médico, as principais consequências da doença cardiovascular podem variar de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) até infarto do miocárdio, levando, em alguns casos, à morte.

De olho na próstata

Não é apenas a barriga que costuma aumentar com o decorrer do tempo. A partir dos 50 anos, o crescimento da próstata torna-se bastante comum entre os homens. Esta pequena glândula, responsável pela produção do espermatozoide, aumenta de tamanho com o passar dos anos e obstrui parcial ou totalmente a uretra.

Chamada de hiperplasia prostática, a doença começa silenciosa, mas com o tempo pode causar dor e a sensação de que a bexiga nunca se esvazia, o que prejudica a rotina e qualidade de vida do homem, que precisa ir ao banheiro várias vezes ao dia, explica o urologista Sandro Faria, do Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Vera Cruz.

— Ele não consegue participar de uma reunião, dormir a noite toda, ir ao cinema ou viajar. Casos graves levam o homem à retenção ou incontinência urinária ou até insuficiência renal.

De acordo com a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), 70% dos homens com mais de 50 anos vão sofrer com a próstata aumentada. O especialista acrescenta que a chance de o homem apresentar hiperplasia benigna dobra a cada década e algumas condições favorecem o crescimento da próstata, entre elas fatores genéticos, diabetes, obesidade e tabagismo.

O diagnóstico é feito pela história clínica e toque retal, mas segundo Faria a hiperplasia benigna ainda é uma doença negligenciada.

— Há muitos casos de subdiagnóstico. Não temos dados estatísticos no Brasil, mas estima-se que, de seis milhões de pessoas que precisariam receber atenção ao problema, apenas 300 mil estão em tratamento.

O médico explica que casos mais leves são tratados com medicamento, mas 30% dos pacientes precisam de cirurgia para reduzir o tamanho da próstata. No entanto, Faria garante que o crescimento da próstata não evolui para o câncer.

Para prevenir a doença, o urologista orienta ter uma vida saudável, com alimentação equilibrada e sem cigarro. Além disso, ele recomenda fazer checkup após os 40 anos.

Fonte: R7

Campanha mundial em hospitais públicos busca prevenir fraturas de repetição

OsteoporoseA Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, a sigla em inglês) lança hoje (12) no Rio a campanha  mundial  Capture the Fracture, que será implantada até o fim deste ano nos hospitais públicos de todo o país. Em um primeiro momento, a campanha  abrangerá os hospitais públicos do estado do Rio. O  objetivo é identificar as pessoas que já tiveram fratura por osteoporose (doença que afeta os ossos, com perda de massa óssea).

“Porque essas pessoas têm risco muito maior de ter uma segunda fratura do que aquelas, por exemplo, que têm osteoporose e nunca tiveram uma fratura antes”, disse à Agência Brasil o vice-presidente do Comitê de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) e chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Federal de Ipanema, Bernardo Stolnick.

A unidade do Ministério da Saúde já implementou a campanha há dois anos, por meio do Programa de Prevenção a Refraturas (PrevRefrat), considerado referência no mundo entre os serviços de excelência que adotam o parâmetro. O PrevRefrat servirá de modelo para os demais hospitais brasileiros, porque adota a linha e a filosofia da campanha da IOF.

Será lançada também nesta sexta-feira campanha informativa da Sbot regional Rio de Janeiro em todos os hospitais públicos do estado que tenham ambulatório de ortopedia ou emergência ortopédica. O objetivo é orientar as pessoas que já tiveram fratura por fragilidade óssea, ou seja, que decorre de uma queda simples, a ligar para o  PrevRefrat para agendar consulta e tratamento. O programa do Hospital Federal de Ipanema tem, no momento, 250 pacientes em tratamento, sendo que apenas cinco tiveram refratura. “Ou seja, temos uma taxa de refratura de 2%. Provavelmente, é a melhor taxa do mundo”, avaliou Stolnick.

Segundo o especialista, já está comprovado o sucesso  da filosofia da campanha da IOF em relação à  gestão pública dos pacientes que têm osteoporose. Além de maior risco de ter as chamadas fraturas de repetição, esses pacientes apresentam mais taxas de internação e reinternação, “gerando um custo social,  humano e financeiro grande para todos os países”.

A pior das fraturas é a de fêmur, que exige cirurgia e internação e tem elevada taxa de mortalidade. Stolnick informou que 50% das pessoas que tiveram esse tipo de ocorrência, “antes disso tiveram outra fratura qualquer”. Ele explicou que, se houver a intervenção em pacientes depois desse primeiro caso, consegue-se reduzir entre 50% e 60% a ocorrência de fratura de fêmur.

Stolnick disse ainda que existe o compromisso de reduzir em 20% a incidência de fratura de fêmur em todo o mundo até 2020. “A única forma de fazer isso é intervindo em relação a esses pacientes” – daí a importância de lançar a campanha no Brasil. O  chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Federal de Ipanema ajudou a elaborar o painel de boas práticas da campanha.

Dados da IOF mostram que uma fratura por osteoporose ocorre a cada três segundos no mundo, correspondendo a 25 mil casos por dia ou 9 milhões por ano. Stolnick acrescentou que uma fratura vertebral ocorre a cada 22 segundos. “Uma em cada quatro mulheres depois dos 50 anos de idade vai ter uma fratura osteoporótica e um a cada cinco homens também”. Só que os homens não parecem se preocupar com a osteoporose. Ele alertou que, com o aumento da longevidade da população, haverá mais gente com essa deficiência óssea e tendo fraturas. No Brasil, a estimativa é que 10 milhões de pessoas tenham osteoporose hoje.

A projeção para 2050  é que haverá uma fratura de quadril na América do Sul a cada 72 segundos, com base no crescimento da população e no aumento da longevidade. “Então, é  imperioso que você reduza esse número de fraturas. E a melhor forma, mais efetiva e mais barata é intervir em relação aos pacientes que já tiveram fratura por osteoporose. Esta é a base da campanha”, reiterou.

Fonte: Agência Brasil

Cigarro mata quase seis milhões de pessoas por ano, alerta OMS

cigarroApesar das campanhas de saúde pública, o fumo continua liderando as causas de mortes evitáveis no mundo inteiro, matando quase seis milhões de pessoas por ano – a maioria em países de baixa e média renda-, anunciou a Organização Mundial de Saúde nesta quarta-feira.

Se essa tendência se mantiver, o número de mortes ligadas ao cigarro deve subir para oito milhões por ano em 2030, declarou a OMS, acrescentando que pelo menos 80% dessas mortes serão nos países de baixa e média renda.

“Se não fecharmos fileiras e banirmos a publicidade, a promoção e o patrocínio por parte da indústria do tabaco, adolescentes e adultos jovens continuarão a ser atraídos pelo consumo de cigarro por uma indústria cada vez mais agressiva”, alertou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

“Cada país tem a responsabilidade de proteger sua população das doenças, incapacidades e mortes relacionadas ao tabaco”, acrescentou.

Este ano, pelo menos cinco milhões de óbitos foram de fumantes ou ex-fumantes e, desses, mais de 600 mil eram fumantes passivos, de acordo com a OMS.

Acredita-se que o cigarro tenha causado a morte de mais de 100 milhões de pessoas no século XX.

“Sabemos que apenas a total proibição de publicidade, promoção e patrocínio de cigarro é efetiva”, insistiu Douglas Bettcher, um dos diretores da OMS.

Fonte: O Povo

Brasil vai recrutar 400 voluntários para testar terapia de prevenção do HIV

prevenção hivO uso do remédio para ajudar a prevenir a infecção pelo vírus HIV, conhecida como terapia pré-exposição, começará a ser testado no país a partir de agosto. A pesquisa é coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a participação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids, da Secretaria de Saúde do Estado. Os pesquisadores vão acompanhar, por um ano, 400 voluntários homens que fazem sexo com homens e travestis.

O medicamento a ser testado será o Truvada. O uso dele como estratégia de prevenção já foi demonstrado pelo estudo internacional Iniciativa de Profilaxia Pré-Exposição (iPrEx), do qual o Brasil fez parte. Nos Estados Unidos, o uso preventivo do comprimido é aprovado. No Brasil, é permitido somente para o tratamento da doença – não é adotado como preventivo.

“O objetivo é oferecer o medicamento para as populações mais vulneráveis a adquirir o HIV”, explica a infectologista Brenda Hoagland, coordenadora do projeto na Fiocruz. Ela diz que é necessário fazer um estudo demonstrativo para que o uso da pílula como prevenção seja autorizado no país.

De acordo com a pesquisa iPrEx, a utilização diária do Truvada por homens saudáveis, que fazem sexo com homens, reduziu de 43% a 92% a infecção pelo vírus, dependendo da adesão da pessoa ao tratamento. O estudo avaliou 2.499 homens sem o HIV.

Entretanto, a infectologista ressalta que o remédio não substitui o uso de preservativos e não tem ação sobre as demais doenças sexualmente transmissíveis. “O remédio é uma proteção adicional para aquelas pessoas com alto risco de adquirir o HIV que, por alguma razão, [a proteção] falha com o uso do preservativo. A gente não estimula o não uso do preservativo e nem estamos substituindo o uso do preservativo pelo comprimido”, explica.

A pesquisa terá início com o recrutamento dos voluntários. No total, serão 400 voluntários, sendo 200 no Rio de Janeiro e 200 em São Paulo. O perfil buscado é homem com mais de 18 anos, sem o vírus HIV e que faz sexo com homens ou travestis.

De acordo com o infectologista e especialista em pesquisa clínica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Alexandre Naime Barbosa, os estudos sobre a prevenção e cura do vírus HIV têm alcançado resultados animadores no mundo. Atualmente, há pesquisas de vacinas terapêuticas e preventivas.

A vacina terapêutica estimula o organismo de um indivíduo infectado pelo HIV a montar uma resposta imunológica contra o vírus. Pesquisa feita pela Universidade de Barcelona conseguiu demonstrar o controle temporário do vírus com a vacina.

“A vacina conseguiu fazer com que os indivíduos ficassem, pelo menos um ano, sem ter que tomar os remédios. O que, às vezes, pode ser útil em um cenário em que o indivíduo esteja tendo muitos efeitos colaterais, por exemplo. Isso pode ser para o futuro, uma estratégia a ser adotada”.

Um tipo de vacina preventiva foi testado na Tailândia. “Ela [a vacina] conseguiu cerca de 40% de proteção em um ano, em uma população de altíssimo risco – principalmente homens que fazem sexo com outros homens, e profissionais do sexo. Isso durante um ano. Ela mostrou que tem uma eficácia não tão ampla [40%] em relação à prevenção do HIV. Esse é o resultado mais conhecido”, detalhou Barbosa.

Em outra pesquisa sobre o tratamento do HIV, foram divulgados em junho casos de dois pacientes com o vírus. Eles foram submetidos ao transplante de medula óssea e alcançaram a “cura funcional”, situação em que os níveis do vírus no sangue caem e são incapazes de desencadear sintomas.

“Eles receberam transplante de medula óssea, continuaram usando medicação durante a fase pós-transplante e conseguiram, então, erradicar o vírus da circulação sanguínea. São casos com acompanhamento entre dois e quatro anos e até agora o vírus não voltou na circulação”, disse.

O infectologista alerta, no entanto, que são casos isolados. “É importante dizer, deixar muito claro, que esse não é um tratamento de rotina e muito menos um tratamento a que as pessoas podem se candidatar. Isso são casos extremos, são situações em que o indivíduo teve um câncer no sangue, um linfoma, e a quimioterapia não funcionou. Então, o último recurso é o transplante de medula óssea”.

Fonte: UOL

Droga tradicional para cólica de bebê volta ao mercado

funchicorea1A Funchicórea –remédio tradicional contra cólicas de bebês usado por mais de sete décadas no Brasil, mas fora do mercado há mais de um ano– poderá voltar em breve às prateleiras.

Na quinta-feira passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reverteu decisão adotada em 2005, que indeferiu o registro do produto.

Vendas do remédio ainda ocorreram até o início de 2012, sob o efeito de liminar conseguida pela empresa. Derrubada a medida, a Funchicórea saiu do mercado.

Segundo Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, o veto do produto em 2005 não teve relação com questionamentos sobre sua eficácia.

O diretor explica que, à época, havia receios sobre a variações na quantidade do princípio ativo no produto porque um dos componentes, a planta ruibarbo, estava na forma de um pó.

“A planta em pó poderia ter variações. Hoje, com a documentação apresentada pela empresa, pelas tecnologias que temos e por mudanças no marco de regulação, é possível retomar a autorização.”

Neste ano a Anvisa começou a discutir a criação da categoria de produto tradicional fitoterápico para flexibilizar a cobrança de dados científicos que comprovem a eficácia e segurança de fitoterápicos e liberar esses produtos tradicionais.

A ideia é que os fabricantes comprovem a segurança pelo uso tradicional registrado em artigos e livros, desde que os fabricantes cumpram as regras de higiene atualmente exigidas.

O diretor da Anvisa explica que a Funchicórea volta ao mercado registrada como medicamento, mas que a empresa poderá optar por enquadrá-lo na nova categoria.

Barbano diz que a questão sobre eficácia e segurança da Funchicórea não foi alvo de muita discussão, já que produtos registrados antes de 1995 não tinham que apresentar tais documentações.

“Pelos critérios de tradicionalidade e dados da literatura sobre os compostos da formulação, a Anvisa tem condições de dizer: esse produto pode permanecer no mercado porque é capaz de gerar os efeitos que diz ter.”

Na avaliação de Marco Antônio Duarte, do departamento de gastroenterologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, o gosto doce da Funchicórea desvia a atenção do bebê do incômodo da cólica –que afeta metade das crianças entre 15 dias e três meses.

Barbano diz que a liberação da Funchicórea será imediata, assim que finalizado o relatório de inspeção da fábrica da empresa. E que caberá à empresa retomar a venda quando quiser.

O laboratório Melpoejo, responsável pelo produto, informou que só vai se pronunciar após oficializada a autorização.

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Fonte: Folha de S. Paulo

CE lidera transplantes de pâncreas e fígado

doacaodeorgaosA cada ano que passa, o Ceará reafirma sua posição de destaque no País quando o assunto é transplantes de órgãos. Prova disso é que o Estado é o maior transplantador de fígado e pâncreas do Brasil por milhão da população (pmp), segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Os números são referentes ao primeiro trimestre de 2013.

De acordo com a ABTO, o Ceará realizou, de janeiro a março deste ano, 3,3 transplantes por milhão da população de pâncreas, superando o Paraná, com 2,7, e São Paulo, 1,4. Em todo o primeiro semestre do ano, foram 13 transplantes do órgão, superando, inclusive, todo o ano de 2012.

Em relação ao transplante de fígado, os números são melhores ainda: já somam 88 em três meses. A relação é de 20,4 por milhão de habitantes. Em segundo lugar aparece o Distrito Federal com 17,1 pmp e, em seguida, São Paulo, com 15,1.

No total, foram 554 procedimentos, sendo 127 de rim, 12 de coração, 282 de córnea, sete de esclera e um de osso. A Central de Transplantes do Estado informa que, em relação à medula óssea, o número de procedimentos mais que dobrou em relação ao primeiro semestre de 2012, passando de 10 para 21 transplantes em igual período deste ano. Com três transplantes de pulmão realizados no primeiro semestre, o Estado praticamente igualou o número de cirurgias realizadas em todo o ano passado, quando totalizou quatro, em 12 meses.

Somente o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realizou 11,7% a mais de cirurgias de rim no primeiro semestre de 2013 que o igual período do ano passado. São 76 contra 68. Com relação ao pâncreas, o hospital também é referência. Já foram sete procedimentos neste ano. 16,6% a mais do que o igual período de 2012. A unidade também é transplantadora de ponta de fígado. Neste ano, soma 54,5% a mais de cirurgias. Entre janeiro e junho do ano passado, foram 22. Em 2013, foram realizadas 34.

No Norte e Nordeste, o Hospital de Messejana é o único de referência no transplante cardíaco infantil. A unidade comemora o sucesso de uma cirurgia pouco comum: o jovem Wesley Ferreira, 15,recebeu dois órgãos ao mesmo tempo: coração e rim. Segundo a coordenadora do transplante cardíaco infantil do HM, Klébia Castelo Branco, os procedimentos ocorreram em março e, agora, recuperado, o rapaz recebeu alta da equipe.

Em doações, a meta do País em 2013 é chegar aos 14,5 doadores pmp, número já superado pelo Ceará. Em 2012, o Estado fechou o ano como terceiro do Brasil em doadores efetivos, com 21,4 doadores pmp. No primeiro trimestre deste ano, a posição foi confirmada. Por milhão da população, o número de doadores efetivos foi de 28 no Distrito Federal; 21,1 em Santa Catarina e 20,4 no Ceará. Em todo o Brasil, o número foi de 12,6. Na efetivação das doações, o Ceará teve, no primeiro trimestre do ano, 42 doadores com órgãos transplantados (171 em 2012), índice de 19,9 doadores pmp, o terceiro melhor do País.

Fonte: Diário do Nordeste

Anvisa determina recolhimento de lotes de medicamento

myliconA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da distribuição, do comércio, do uso, e o recolhimento de cinco lotes do medicamento Mylicon por problemas no sistema de gotejamento do frasco. A determinação está em resolução publicada na edição de ontem (4) do Diário Oficial da União.

Os lotes do Mylicon com problemas são o PNL045, PNL046, PNL111, PNL132 e PPL001, de embalagem com 75 miligramas. Esses medicamentos foram fabricados em novembro de 2011 e têm validade até novembro de 2013.

O Mylicon é indicado para o alívio dos sintomas do excesso de gases no trato digestivo. Em comunicado recente, o fabricante do medicamento, o Laboratório Janssen-Cilag, recomendou que o produto não seja administrado diretamente na boca do paciente e informou que essa recomendação irá constar na nova versão da bula. O fabricante disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Consumidor pelo 0800-7011851 para tirar dúvidas.

Fonte: Agência Brasil

Cientista revela possível cura da Aids por meio de transplante de medula óssea

hivDuas pessoas infectadas com o vírus do HIV (imunodeficiência humana) em Boston (EUA) não mostram mais sinais da doença no sangue após terem passado por um transplante de medula óssea, revelou o cientista Timothy J. Henrichum, um dos médicos responsáveis pelo procedimento.

Durante a Conferência da Sociedade Internacional da Aids, que ocorre na Malásia, o cientista indicou que os dois pacientes não mostraram mais sinais de HIV mesmo depois de terem interrompido o tratamento anti-retroviral há alguns meses, informou nesta quarta-feira o jornal The Star.

Henrich precisou que não ainda não pode confirmar a cura dos pacientes, que também sofrem de câncer, até que novos testes sejam feitos. Um acompanhamento de pelo menos um ano será necessário para entender o impacto total de um transplante de medula óssea no vírus da Aids.

Ambos os pacientes padeciam de linfoma de Hodgkin e estavam sendo submetidos a um tratamento anti-retroviral há um longo período. Um deles passou pelo transplante há quatro anos e meio, enquanto o outro o recebeu há três anos. Após o transplante, ambos os pacientes continuaram com o tratamento contra a Aids, mas, posteriormente, eles pararam de tomar o anti-retroviral, um há 15 meses e o outro há sete.

Neste contexto, o HIV, que antes do transplante era facilmente detectado no sangue dos homens, voltou a ser indetectável. Apesar do fato parecer inusitado, Henrich explicou que as células da doadora teriam substituído as dos pacientes.

O médico comentou que, por enquanto, só os pacientes com câncer recebem transplantes de medula óssea, uma operação considerada muito custosa (R$ 220 mil) e que conta com um índice de mortalidade entre 15% e 20%. Henrich também afirmou que estes casos se diferenciam do americano Timothy Ray Brown, já que este conseguiu se curar da Aids ao receber uma medula óssea de uma pessoa com resistência ao vírus.

Fonte: Agência EFE

Médicos fazem protestos hoje em todo o país

medicosMédicos de todo o país farão hoje (3) atos públicos para protestar, principalmente, contra a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil sem a revalidação do diploma pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida. Os estados do Acre, Amapá, de Sergipe e o Distrito Federal vão paralisar o atendimento ambulatorial durante todo o dia. Em Minas Gerais, haverá suspensão das consultas na hora da manifestação. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, Mato Grosso também deve suspender o atendimento.

As entidades deixam claro que os atendimentos de urgência e emergência funcionarão normalmente. Segundo a categoria, o baixo investimento do governo na saúde pública é o principal problema do setor. Para os médicos, o país tem número suficiente de profissionais para suprir a demanda, e se houvesse uma estruturação das unidades de saúde e a criação de uma carreira, os vazios assistenciais seriam preenchidos.

O Ministério da Saúde anunciou, no dia 25 de junho, que criará 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) até 2015. De acordo com a pasta, serão contratados profissionais que se formaram no exterior para ocupar os postos que não forem preenchidos por médicos com diplomas brasileiros.

O plano do governo é criar programas de autorização especial para que os profissionais que se formaram fora do país só possam atuar na atenção básica, nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. Caso sejam aprovados no Revalida, esses médicos terão liberdade de trabalhar em qualquer lugar do país.

Alguns conselhos regionais de Medicina, como os do Rio de Janeiro e de Goiás, adiantaram que não vão registrar médicos que não forem aprovados no Revalida.

Todos os estados brasileiros têm manifestações marcadas.

Fonte: Agência Brasil

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