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Brasil terá mais cinco bancos de sangue de cordão umbilical até 2014

cordao umbilicalO Brasil vai ganhar até 2014 mais cinco bancos de sangue de cordão umbilical e placentário para integrar a rede brasileira, Brasilcord, criada em 2004, que conta atualmente com 12 bancos públicos desse tipo de sangue. O coordenador da BrasilCord, Luiz Fernando Bouzas, informou que uma unidade será inaugurada em Minas Gerais, em meados deste ano.

“Ainda faltam cidades importantes devido a características genéticas para serem cobertas. E os próximos bancos serão construídos nos próximos dois anos nos estados do Amazonas, Maranhão, da Bahia, de Mato Grosso do Sul. Com esses 17 bancos, esperamos ter a cobertura de todo o território nacional, com uma amostragem da população brasileira armazenada”, disse Bouzas.

O investimento médio em cada banco da expansão da rede foi R$ 3,5 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já existem quatro bancos em São Paulo, devido à densidade populacional, um no Rio, um no Paraná, em Curitiba, no Rio Grande do Sul, Ceará, Pará e em Pernambuco.

Outro benefício dos bancos, segundo Bouzas, é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes. Os bancos públicos hoje conservam cerca de 17 mil bolsas desse tipo de sangue para atender gratuitamente pacientes à espera de transplante de medula óssea, para quem não tem um doador compatível na família. Cerca de 170 unidades já foram usadas em transplantes, desde 2004. Bouzas disse que a meta do Brasil é chegar ao armazenamento de 75 mil bolsas para garantir uma amostragem genética satisfatória da população, mas que o número atual, somado às doações voluntárias, já garante uma quantidade razoável de transplantes de medula.

“As doações ocorrem de forma organizada, dentro de maternidades conveniadas, onde as pessoas estão treinadas para coletar o melhor material possível”, informou o coordenador da Brasilcord. “O nosso aproveitamento do que é coletado nas maternidades no Brasil fica entre 60% e 70%”.

Atualmente, entre 800 e mil pessoas no Brasil buscam doadores compatíveis para transplante de medula óssea todos os anos. A coleta e o armazenamento de cada unidade custam em torno de R$ 3 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS). A importação de unidades de sangue de cordão umbilical, vindas de registros internacionais, fica em torno de R$ 50 mil.

De acordo com Bouzas, que também é diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca), atualmente há doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior, por meio de convênios com redes internacionais de bancos de sangue de cordão. Ele explicou que entre 10% e 20% das pessoas que precisam de transplante de medula óssea não têm doador compatível devido às suas características genéticas muito selecionadas. “Nesses casos, deve-se buscar doadores os mais compatíveis possíveis”.

O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfoma, anemia grave, anemia congênita, hemoglobinopatia, imunodeficiência congênita, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.

Fonte: Agência Brasil

Conheça as doenças que mais matam as mulheres brasileiras e previna-se!

mulher-saudavel-e-felizAs doenças crônicas não transmissíveis constituem a principal causa de mortes no mundo, entre elas derrame, infarto e diabetes. No entanto, na última década, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade por essas doenças no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Confira o ranking das doenças que mais matam as mulheres e aprenda como se prevenir:

Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil. A pressão alta é o principal fator de risco para a doença, ou seja, hipertensos têm quatro vezes mais chances de sofrer um derrame. “As mulheres que fumam e tomam anticoncepcionais têm risco aumentado de AVC em relação às que levam uma vida saudável”, alerta o cardiologista dr. Otavio Gebara, diretor de Cardiologia do Hospital Santa Paula, em São Paulo. O médico cita como sintomas da doença sensação de adormecimento de um lado do corpo, perda parcial e súbita da visão e tontura.

A melhor forma de prevenir o AVC é mudar hábitos de vida, como controlar o consumo de sal, açúcar e gorduras,praticar atividade física, manter o peso corporal e abandonar o cigarro. Além disso, o cardiologista dr. Marcelo Cantarelli, da SBHCI (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista), acrescenta a importância de tratar os fatores de risco. “Mulheres hipertensas, diabéticas, com sobrepeso ou obesidade e dislipidemia devem ter cuidado redobrado, pois essas doenças potencializam o risco de AVC”.

infarto ocupa o segundo lugar na lista das doenças que mais matam as brasileiras. Entre os fatores de risco, o dr. Gebara cita hipertensão, diabetes, tabagismo e colesterol. “Após a menopausa, a chance de infarto aumenta drasticamente”. O médico também alerta para os sintomas do quadro, entre eles, “dor forte no peito, náuseas, vômito, mal-estar, suor frio e tontura”. Como as mulheres costumam ser mais tolerantes à dor, muitas vezes esses sinais são ignorados. “E a mortalidade está diretamente relacionada ao tempo de atendimento”, completa o dr. Cantarelli.

Praticar atividade física regular, manter o colesterol em um nível saudável, controlar a pressão arterial, o estresse e o peso são atitudes que protegem o coração. Como a incidência de infarto tem aumentado nas mulheres mais jovens, especialmente por causa do cigarro, é fundamental largar o vício. Segundo o cardiologista dr. Gebara, as doenças cardíacas matam seis vezes mais a população feminina que o câncer de mama. “Após os 30 anos é fundamental que as mulheres façam check-up anualmente”, orienta o cardiologista da SBHCI.

diabetes tipo 2 é uma doença crônica que cresce de forma desenfreada no mundo, especialmente por causa do aumento da obesidade e do sedentarismo. Por ser uma doença silenciosa, ou seja, não há sintomas, a mulher costuma demorar em procurar o médico para confirmar o diagnóstico. Entre os sinais mais comuns da doença, estão sede excessiva, perda de peso, fome exagerada, vontade de urinar muitas vezes, difícil cicatrização de feridas, visão embaçada e cansaço.

Uma vez diagnosticado o diabetes não tem cura, mas é possível controlar a glicemia com alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, medicamento — o mais comum é a metformina —, manutenção do peso ideal, abandono do cigarro e controle do estresse. “Se a doença não for tratada, a mulher desenvolve uma série de complicações, como infarto, cegueira, lesões renais entre outros”, adverte o dr. Cantarelli.

pneumonia é uma doença que mata mais crianças menores de cinco anos e idosos. A doença é transmitida por bactérias, vírus ou fungos e tem como principais sintomas tosse, febre, dor no tórax e dificuldade para respirar. Nos meses de inverno, com a temperatura mais baixa, os casos de pneumonia aumentam cerca de 30%.

A melhor forma de prevenir a pneumonia é manter hábitos de vida saudáveis. Como o álcool pode interferir no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório, a recomendação é beber com moderação. Ar-condicionado, resfriados mal curados e mudanças bruscas de temperatura também contribuem para o aparecimento da doença.

pressão alta (hipertensão) acomete 30% da população brasileira, mas estima-se que metade dos hipertensos não trate a doença adequadamente. Por ser assintomática, a maneira mais fácil de confirmar o diagnóstico é medindo a pressão. O valor ideal tanto para homens como mulheres é de 12 por 8.

Mulheres hipertensas têm mais risco de morrer por infarto, AVC, aneurisma da aorta e insuficiência renal. Para controlar a doença, os cardiologistas aconselham uma dieta pobre em sódio, prática regular de exercícios físicos, principalmente o aeróbio, manutenção do peso e controle do estresse.

Fonte: R7

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anvisa suspende venda de álcool líquido para limpeza

alcool proibidoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da venda do álcool líquido usado principalmente para limpeza e acendimento de churrasqueiras, com graduação maior que 54ºGL/46,3º INPM. Publicada no Diário Oficial da União na semana passada, a medida atinge todas as empresas ligadas à Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea), que contesta a decisão na Justiça.

A Anvisa tenta impedir a venda de álcool líquido no País há 11 anos. Uma resolução de 2002 proibia a comercialização do produto em sua concentração mais inflamável. Mas logo após a publicação da decisão, a entidade representativa do setor obteve decisão judicial que permitia a seus associados continuar vendendo o álcool. Desde então, o caso se arrasta na Justiça.

O principal objetivo da medida da Anvisa é reduzir o número de acidentes e queimaduras geradas pelo álcool líquido com alto poder inflamável. De acordo com a agência, as principais vítimas são crianças que se envolvem em acidentes domésticos. Em 2010, ocorreram 152 mortes e 2.761 internações hospitalares na faixa de 0 a 14 anos por exposição a fumaça, fogo ou chamas provocadas por substância inflamável, segundo informações do Ministério da Saúde. Não há dados oficiais sobre queimaduras provocadas por álcool líquido.

Segundo a Anvisa, a recente suspensão “é resultado da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que em 2012 se manifestou pela legalidade da norma de 2002″. A decisão do TRF foi publicada em agosto, e a Anvisa concedeu prazo de 180 dias para a adequação do setor produtivo.

O porta-voz da Abraspea, Ary Alcântara, classificou a suspensão de “arbitrária”, afirmando que ela ocorre “à margem da lei”. “O bom senso indicaria esperar a questão transitar em julgado”, disse Alcântara. Segundo ele, os supermercados deixaram de comprar o produto, com medo das multas impostas pela Anvisa. Alcântara também criticou o que chamou de “inconsistência” dos números sobre vítimas de queimaduras provocadas por produtos inflamáveis. “Temos mais internações no País por queda de patins do que por queimaduras provocadas por líquidos inflamáveis.”

O porta-voz dos produtores alega que a proibição não vai resolver o problema e defende que haja mais campanhas de prevenção sobre o uso. “Com a proibição, as pessoas vão deixar de ter um produto embalado de acordo com normas rígidas para comprar álcool em garrafas PET nos postos de gasolina.” Entidades como a ONG Criança Segura e a Sociedade Brasileira de Queimaduras lançaram uma campanha para alertar sobre os riscos do uso de álcool líquido para fins domésticos e estimular a denúncia de estabelecimentos que continuam vendendo o produto. As empresas que não retirarem o álcool líquido de circulação estarão sujeitas a multas que podem variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Fonte: UOL

Coração, violência e coluna são maiores causas de incapacidade no país

estresse-dor-nas-costas-tensao-1298935152298_300x200O cenário da saúde mudou bastante de 1990 para cá no país. Se naquele ano a maior causa de anos perdidos por morte ou incapacidade no Brasil eram decorrentes de complicações no parto prematuro, infecções respiratórias e diarreia (nessa ordem), hoje as principais mazelas são doenças isquêmicas do coração (que incluem o infarto), violência e, acredite, dores na coluna.

Esta é uma das conclusões de uma pesquisa mundial anunciada nesta terça-feira (5) na Fundação Bill & Melinda Gates, em Seattle. O projeto, chamado Carga Global de Doenças, Acidentes e Fatores de Risco 2010, ou GBO 2010 (na sigla em inglês), é liderado pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, e financiado pela fundação.

A pesquisa detalha causas de morte e de incapacidade em 187 países ao redor do mundo. Inclui pesquisadores de mais de 300 instituições, incluindo gente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Os dados podem ser acessados gratuitamente no site http://www.healthmetricsandevaluation.org/gbd.

“Nosso objetivo é ajudar os governos e os cidadãos a tomar decisões bem informadas sobre políticas de saúde e investimentos, municiando-os com informação atualizada, abrangente e precisa”, diz Christopher Murray, diretor do IHME. Segundo ele, a nova ferramenta mostra o incrível progresso que está sendo feito na saúde e os desafios que permanecem.

A pesquisa mostra que, em muitos aspectos, a saúde no Brasil segue uma tendência global: as pessoas estão vivendo mais, porém estão cada vez mais sobrecarregadas e, por isso, são mais sedentárias, comem mal e sofrem mais de doenças do coração, dores nas costas e depressão.

Violência, um problema grave

Em comparação com outros países da América do Sul, no entanto, um problema se destaca aqui: a violência. O item aparece em segundo lugar na lista dos principais responsáveis por anos perdidos por morte ou incapacidade no Brasil.

A métrica utilizada é o Daly (Disability Adjusted Life Years), ou, em tradução livre, Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade. O termo é muito utilizado por pesquisadores para comparar as condições de saúde de diferentes países ao longo do tempo. A medida inclui não apenas anos perdidos, literalmente, mas também os anos que as pessoas vivem sem poder trabalhar, por exemplo, por causa de determinado problema.

A substituição de doenças infecciosas por não transmissíveis é uma tendência em muitos países em desenvolvimento. Mostra que as condições sanitárias e o acesso à saúde evoluíram. Mas o aumento do número de mortes por agressão é especialmente preocupante no Brasil, segundo o instituto.

No ranking específico de causas de morte, a violência aparece em quarto lugar tanto em 1990 quanto em 2010 (atrás de doença isquêmica do coração, derrame e infecções respiratórias). O total estimado de mortes por agressão passou de 40.835, em 1990, para 60.534 em 2010, segundo a ferramenta. Entre indivíduos de 20 a 24 anos, representa 49% das mortes.

Apenas dois países da América do Sul – Colômbia e Venezuela – apresentam um cenário pior que o Brasil nesse sentido. Na Argentina, na Bolívia e no Uruguai, o item nem aparece entre as dez principais causas de morte.

Rafael Lozano, professor de Saúde Global no IHME e um dos profissionais que contribuíram para a pesquisa, explica que, do Caribe à Patagônia, a violência é a principal causa de anos de vida perdidos entre homens. “Este tem sido um problema desde 1990, mas em alguns países, como o Brasil, a violência tem aumentado a tal ponto que afeta seriamente a expectativa de vida.”

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Vida mais longa, mas sem qualidade

Problemas crônicos como dores nas costas, depressão, ansiedade e asma são cada vez mais frequentes no Brasil, segundo o levantamento. Só as dores no pescoço e nas costas são responsáveis por 16% dos anos vividos com incapacidade pelos brasileiros, enquanto a depressão representa 11%. São condições que nem sempre levam à morte, mas têm um papel importante na qualidade de vida.

A pesquisa mostra, aliás, que embora a expectativa de vida do brasileiro esteja aumentando (de 69,1, em 1990, para 74,1, em 2010), os anos a mais são preenchidos com mais doenças e incapacidade. Apenas 63,8 desses 74,1 anos são vividos com boa saúde, indica a análise.

Essa também é a tendência em outros países. Mas em 78 dos 187 analisados – incluindo Colômbia, Argentina, Portugal e Espanha – as pessoas têm vidas mais longas e saudáveis que as dos brasileiros.

Os cinco principais fatores de risco para morte e incapacidade no Brasil são má alimentação, pressão alta, excesso de peso, tabagismo e açúcar elevado no sangue, nessa ordem. Todos eles têm ligação com o “assassino número 1″ no país e no mundo: as doenças do coração.

O levantamento ainda ressalta que problemas como a poluição do ar doméstico (causada por produtos químicos) e a exposição ao chumbo persistem na lista dos 20 principais fatores de risco no país e, para combatê-los, é preciso reforçar as políticas ambientais.

Fonte: UOL

Contágio de conjuntivite aumenta no verão; saiba se proteger

olhos-colirio-conjuntivite-pingando-colirioOlhos vermelhos, irritação e ardência. Estes são os sintomas mais comuns para quem está com conjuntivite. A inflamação, que ocorre na conjuntiva (membrana que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras), é bastante frequente no verão.

“O verão é a época do ano em que as pessoas estão mais ao ar livre, em contato com outras, e mergulhando em praias e piscinas contaminadas, que são formas importantes de transmissão”, explica o médico Marco Antonio Alves, chefe do setor de córnea do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, ressaltando que, para ser infectado, é necessário o contato com o vírus, seja pela secreção ou por pertences pessoais de quem já está infectado, tais como óculos, maquiagem e toalha.

“O contágio pelo ar, quando a pessoa infectada está no mesmo ambiente, é muito difícil, mas pode acontecer em algumas situações”, completa.

No caso da conjuntivite viral, que é a mais comum nesta época do ano, o calor e a umidade favorecem a disseminação do vírus, podendo causar uma epidemia, principalmente em locais com grandes aglomerações. É altamente contagiosa.

Outros sintomas comuns são sensação de corpo estranho (areia nos olhos), fotofobia (sensibilidade à luz), lacrimejamento, coceira e secreção ao redor dos olhos. “A secreção varia de acordo com a causa. No caso das conjuntivites bacterianas, o paciente amanhece com os olhos grudados, com secreção mucopurulenta (que contém muco e pus). Na viral, ela é mais clara”, explica o médico.

Tratamento

Após sentir qualquer um dos sintomas acima e fazer o diagnóstico com um oftalmologista, será preciso paciência até a inflamação passar. “A maioria cura sozinha, apesar de serem necessários alguns cuidados”, afirma a médica Rachel Rodrigues Gomes, da clínica Cerpo (SP).

O incômodo pode durar de sete a 14 dias, dependendo da infecção e do vírus ou bactéria causadora. “A viral pode durar até dez dias. Já a bacteriana aguda, até 14″, explica Rachel.

Em caso de conjuntivite bacteriana, o tratamento é feito com colírio antibiótico, prescrito pelo médico, que fará exames para identificar qual é o tipo de bactéria e qual é o tratamento adequado. Não é recomendado usar colírios por conta própria, pois podem piorar a infecção.

Para os demais casos, os cuidados são:

- Não coçar os olhos;
- Lavar frequentemente as mãos;
- Evitar o compartilhamento de toalhas, travesseiros e objetos pessoais, como maquiagens e óculos;
- Evitar ambientes com muitas pessoas;
- Fazer compressas com água fria e filtrada, mantendo os olhos limpos.

Se não tratada corretamente, a conjuntivite pode deixar sequelas, como cicatrizes no olho e na córnea e infecções intraoculares.

Mitos e práticas caseiras

A médica Rachel Rodrigues Gomes esclareceu algumas dúvidas e mitos sobre a conjuntivite. Confira:

Quais são os principais mitos no tratamento da conjuntivite, tanto viral como bacteriana?
Rachel Gomes - Algumas pessoas acreditam que o leite materno (usado como colírio) pode curar a conjuntivite, o que é um mito e contraindicado.

A limpeza do olho deve ser feita apenas com água quando é detectada a conjuntivite?
A limpeza deve ser feita apenas com água filtrada ou mineral. É contraindicado o uso de água boricada, soro fisiológico ou chás.

Usar óculos escuros ajuda a evitar o contágio e alivia os sintomas?
Os óculos escuros diminuem o incômodo à luz, que pode acontecer. Mas eles não impedem a transmissão da doença.

Como tratar uma criança com conjuntivite?
O tratamento deve ser prescrito por um oftalmologista, independente da idade da criança. Apenas o especialista pode diagnosticar e tratar as conjuntivites.

Esfregar aliança no olho resolve?
Não, isso é um mito.

Usar colírio resolve? Ajuda a evitar ou a melhorar os sintomas?
Os colírios devem ser prescritos por oftalmologistas. Existem diversos tipos de colírios e o uso indiscriminado de algumas substâncias pode causar problemas. Em caso de suspeita de conjuntivite, procure imediatamente um médico.

Usar lentes de contato fica proibido quando há a infecção?
Sim. As lentes de contato não devem ser utilizadas durante a conjuntivite.

Fonte: UOL

Cientistas anunciam cura funcional de bebê com HIV

aids1Cientistas americanos disseram, neste domingo, que conseguiram pela primeira vez curar um bebê com HIV. Se for confirmado, o resultado pode alterar o tratamento dado a bebês filhos de mães soropositivas, além de ser uma esperança para reduzir o número de crianças que convivem com o vírus.

Segundo a equipe médica, é o primeiro caso documentado de “cura funcional” de uma criança infectada pelo HIV, quando a presença do vírus é tão mínima que ele se mantém indetectável pelos testes clínicos padrões.

O caso foi apresentado em uma conferência em Atlanta, nos EUA, pela médica Deborah Persaud, virologista do Centro da Criança Johns Hopkins. A apresentação completa acontecerá nesta segunda-feira.

A criança, uma menina que nasceu em uma zona rural do Mississippi, nos EUA, foi tratada com remédios antirretrovirais 30 horas de seu nascimento, um procedimento que não é o normalmente adotado nesses casos.

A menina, agora com dois anos e meio, está há um ano sem tomar medicamentos e não apresenta sinais do vírus.

Se estudos futuros comprovarem o resultado e indicarem que o método funciona com outros bebês, o tratamento de recém-nascidos infectados em todo o mundo deve mudar, dizem especialistas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, há mais de 3 milhões de crianças vivendo com vírus da Aids.

PRECAUÇÃO

Apesar da empolgação com o anúncio, especialistas na área ainda pedem cautela. Eles ainda não tiveram acesso aos detalhes do caso e dizem que ainda é preciso confirmar se o bebê realmente havia sido infectado com o HIV pela mãe.

Se não for exatamente isso, trataria-se de uma situação de prevenção, o que não é inédito em bebês nascidos de mães infectadas.

A equipe de médicos e cientistas que cuida da menina do Mississippi, no entanto, diz que foram feitos cinco testes positivos no primeiro mês de vida do bebê, o que comprovaria que ela estava infectada.

MÃE DESCONHECIA DOENÇA

Quando chegou a um hospital na zona rural, em 2010, a mãe da criança já estava em trabalho de parto. Ela deu à luz prematuramente.

Como a mãe não havia feito nenhum exame pré-natal, ela não sabia que era portadora do HIV. Quando um exame mostrou que ela estava infectada, o hospital transferiu a criança para o Centro Médico da Universidade do Mississippi, onde chegou com cerca de 30 horas de vida.

A médica responsável pelo caso, em entrevista ao “New York Times”, disse que solicitou duas amostras de sangue com uma hora de intervalo para testar a presença o HIV no RNA e no DNA do bebê.

Os exames identificaram 20 mil cópias do vírus por milímetro de sangue, índice baixo para bebês.

Sem esperar os exames que confirmariam a infecção, a médica deu à criança três drogas usadas para tratamento, e não para a profilaxia. Com esse tratamento, os níveis do vírus diminuíram rapidamente, e ficaram indetectáveis quando o bebê completou um mês de vida.

Foi assim foi até que a criança completasse 18 meses, quando a mãe parou de levá-la ao hospital.

Quando elas retornaram, os testes deram negativo. Suspeitando de erro nos exames, ela pediu mais testes.

“Foi uma surpresa”, disse a pediatra Hanna Gay.

Uma quantidade praticamente desprezível de material genético viral foi encontrado, mas sem vírus que pudesse se replicar. Por isso, segundo o grupo, foi uma cura funcional da infecção.

Após do início do tratamento, os níveis do vírus no sangue do bebê foram reduzidos em um padrão de pacientes infectados.

Mais testes ainda são necessários para verificar se o tratamento teria o mesmo efeito em outras crianças, mas os responsáveis pelo caso já comemoram.

PRIMEIRA CURA

O americano Timothy Brown, que acabou ficando conhecido como “o paciente de Berlim”, é considerado o primeiro caso de cura do HIV.

Ele tinha leucemia e recebeu, em uma cirurgia na capital alemã, um transplante com células-tronco de um doador que era geneticamente resistente à contaminação pelo HIV.

 

Fonte: Folha de S. Paulo

Começa hoje a entrega das declarações de IR à Receita

rfComeça hoje a entrega das declarações do IR deste ano sobre os ganhos obtidos em 2012 à Receita Federal.

Mais uma vez, a Receita fez pequenos ajustes no programa da declaração. Como nos anos anteriores, o objetivo é facilitar o preenchimento e fechar eventuais brechas para evitar a sonegação.

Uma das novidades do programa deste ano facilita a vida dos contribuintes que fazem pagamentos a escolas, a médicos, a hospitais etc.

Os contribuintes podem baixar os programas para fazer e para enviar a declaração no site da Receita Federal a partir desta segunda-feira (25).

A entrega termina às 23h59min59s do dia 30 de abril, quando a Receita prevê receber 26 milhões de declarações -foram 25,244 milhões no ano passado e 24,37 milhões em 2011.

No ano passado, 208,3 mil contribuintes entregaram no primeiro dia (número bem superior ao dos anos anteriores porque a Receita liberou o programa seis dias antes do início da entrega).

Segundo o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir, mais de 1,04 milhão de contribuintes tinham baixado o programa da declaração até segunda-feira (521,5 mil apenas na sexta-feira, dia em que o programa foi liberado).

Como em anos anteriores, a entrega não poderá ser feita, diariamente, da 1h às 5h, período em que o sistema de recepção é desativado para manutenção. Nesse período, porém, o contribuinte pode baixar o programa.

Fonte: Folha de S. Paulo

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