Busca no site:

Posts cadastrados em dezembro 2012

Nordestino é o mais feliz do Brasil; nível do belga

Nordestino é o mais feliz do BrasilSe fosse um país, estaria em 9º lugar no ranking global, entre a Finlândia e a Bélgica e acima de 94% de 146 nações

Afinal, dinheiro traz ou não traz felicidade? Embora, mais algum no bolso melhore a avaliação das pessoas em relação à sua condição de vida, dinheiro nem sempre é tudo. É que revela estudo divulgado, ontem, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar de pobre, a região mais feliz do Brasil é o Nordeste, com nota média (em uma escala de 0 a 10) de 7,38. Se fosse um país, estaria em 9º lugar no ranking global, entre a Finlândia e a Bélgica e acima de 94% das 146 nações pesquisadas. As médias das demais regiões brasileiras são 7,37 no Centro-Oeste, 7,2 no Sul, 7,13 no Norte e 6,68 no Sudeste.

Já o Brasil, com média nacional de 7,1, ficaria na 16ª posição entre os países mais felizes do globo no ranking medido pela Gallup World Pool. Em 2010, esta mesma classificação apontava uma felicidade média do brasileiro de 6,8. Os dados fazem parte do comunicado Nº 158, intitulado 2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável?, confeccionado a partir da aplicação de questionário em 3.800 domicílios, em outubro último.

Dinheiro não define

Para o presidente do Instituto, Marcelo Neri, embora os indicadores mostrem crescimento econômico pouco expressivo este ano, a satisfação do brasileiro não tem sido afetada drasticamente. “Temos mais felicidade que dinheiro no bolso”, afirmou. “O brasileiro é consumista, mas não é isso que o define.

Os dados mostram que a felicidade aumentou ao longo do tempo e que a variação de renda não implica em grandes variações de satisfação,” disse, destacando que nenhum outro país é tão “insensível” à variação de renda, em comparação a outras nações.

Por outro lado, o estudo mostra que a satisfação aumenta conforme a renda sobe. Para os brasileiros que não têm rendimento a nota média foi 3,73. Já aqueles que vivem com até um salário mínimo, foi 6,53. Já quem tem renda superior a R$ 5.451, a nota foi 8,36. Em relação à escolaridade, pessoas sem instrução deram uma nota média de 6,4. Aqueles com o ensino fundamental completo, pontuaram 6,95, e com o ensino médio completo, 7,17. Com ensino superior completo, a média foi 7,85.

Renda maior

Com base na Pesquisa Mensal do Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ipea revelou ainda que a renda individual média da população de 15 a 60 anos de idade subiu 4,89% de 2011 para 2012, contra taxa média de 4,35% ao ano entre 2003 e 2012. Já a desigualdade de renda domiciliar per capita caiu em 2012, segundo a PME, a uma velocidade 40,5% maior que a observada de 2003 a 2011 na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE. As rendas que mais crescem são as dos mais pobres e as de grupos tradicionalmente excluídos, como mulheres, negros e analfabetos.

Realidade

“Em áreas ou regiões onde a maioria da população tem uma condição socioeconômica mais ou menos parecida há uma tendência de as pessoas serem mais felizes. Não há tanta base de comparação, pois existe uma menor desigualdade entre elas. A vida é tão boa para as mesmas como para os vizinhos, que vivem mais ou menos igual”, defende o economista Alex Araújo.

“Ao mesmo tempo, sua situação atual também tem um peso enorme na satisfação, sobretudo quando a pessoa teve um passado mais sofrido”, emenda.

Conforme disse, tem também o efeito renda. “Onde a renda é maior, mais a necessidade dela ser mais alta para poder gerar melhores notas de satisfação.

Análise fria

Araújo também chama a atenção para a subjetividade da pesquisa. “Se formos analisar os dados socioeconômicos do Nordeste friamente não dá pra dizer que a região está no mesmo patamar de satisfação da Finlândia ou da Bélgica”, conclui.

Fonte: Diário do Nordeste

Nordestino é o mais feliz do Brasil; nível do belga

Nordestino é o mais feliz do BrasilSe fosse um país, estaria em 9º lugar no ranking global, entre a Finlândia e a Bélgica e acima de 94% de 146 nações

Afinal, dinheiro traz ou não traz felicidade? Embora, mais algum no bolso melhore a avaliação das pessoas em relação à sua condição de vida, dinheiro nem sempre é tudo. É que revela estudo divulgado, ontem, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar de pobre, a região mais feliz do Brasil é o Nordeste, com nota média (em uma escala de 0 a 10) de 7,38. Se fosse um país, estaria em 9º lugar no ranking global, entre a Finlândia e a Bélgica e acima de 94% das 146 nações pesquisadas. As médias das demais regiões brasileiras são 7,37 no Centro-Oeste, 7,2 no Sul, 7,13 no Norte e 6,68 no Sudeste.

Já o Brasil, com média nacional de 7,1, ficaria na 16ª posição entre os países mais felizes do globo no ranking medido pela Gallup World Pool. Em 2010, esta mesma classificação apontava uma felicidade média do brasileiro de 6,8. Os dados fazem parte do comunicado Nº 158, intitulado 2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável?, confeccionado a partir da aplicação de questionário em 3.800 domicílios, em outubro último.

Dinheiro não define

Para o presidente do Instituto, Marcelo Neri, embora os indicadores mostrem crescimento econômico pouco expressivo este ano, a satisfação do brasileiro não tem sido afetada drasticamente. “Temos mais felicidade que dinheiro no bolso”, afirmou. “O brasileiro é consumista, mas não é isso que o define.

Os dados mostram que a felicidade aumentou ao longo do tempo e que a variação de renda não implica em grandes variações de satisfação,” disse, destacando que nenhum outro país é tão “insensível” à variação de renda, em comparação a outras nações.

Por outro lado, o estudo mostra que a satisfação aumenta conforme a renda sobe. Para os brasileiros que não têm rendimento a nota média foi 3,73. Já aqueles que vivem com até um salário mínimo, foi 6,53. Já quem tem renda superior a R$ 5.451, a nota foi 8,36. Em relação à escolaridade, pessoas sem instrução deram uma nota média de 6,4. Aqueles com o ensino fundamental completo, pontuaram 6,95, e com o ensino médio completo, 7,17. Com ensino superior completo, a média foi 7,85.

Renda maior

Com base na Pesquisa Mensal do Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ipea revelou ainda que a renda individual média da população de 15 a 60 anos de idade subiu 4,89% de 2011 para 2012, contra taxa média de 4,35% ao ano entre 2003 e 2012. Já a desigualdade de renda domiciliar per capita caiu em 2012, segundo a PME, a uma velocidade 40,5% maior que a observada de 2003 a 2011 na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE. As rendas que mais crescem são as dos mais pobres e as de grupos tradicionalmente excluídos, como mulheres, negros e analfabetos.

Realidade

“Em áreas ou regiões onde a maioria da população tem uma condição socioeconômica mais ou menos parecida há uma tendência de as pessoas serem mais felizes. Não há tanta base de comparação, pois existe uma menor desigualdade entre elas. A vida é tão boa para as mesmas como para os vizinhos, que vivem mais ou menos igual”, defende o economista Alex Araújo.

“Ao mesmo tempo, sua situação atual também tem um peso enorme na satisfação, sobretudo quando a pessoa teve um passado mais sofrido”, emenda.

Conforme disse, tem também o efeito renda. “Onde a renda é maior, mais a necessidade dela ser mais alta para poder gerar melhores notas de satisfação.

Análise fria

Araújo também chama a atenção para a subjetividade da pesquisa. “Se formos analisar os dados socioeconômicos do Nordeste friamente não dá pra dizer que a região está no mesmo patamar de satisfação da Finlândia ou da Bélgica”, conclui.

Fonte: Diário do Nordeste

Unimed Ceará realiza Passeio Ciclístico de Natal nesta quarta-feira (19)

DSC_0984Sempre preocupada com as iniciativas de promoção à saúde e responsabilidade social, a Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará) realizará um Passeio Ciclístico especial de Natal nesta quarta-feira (19). A concentração está marcada para as 19 horas na Praça da Bandeira, em frente à Igreja Cristo Rei.

Para participar, os ciclistas deverão doar leite em pó durante a inscrição e cada atleta receberá um cupom para concorrer ao sorteio de uma bicicleta. Os participantes contarão com todo o suporte da Unimed Ceará durante o Passeio, com batedores, carro de apoio e ambulância. Durante todo o ano, a Unimed Ceará realizou Passeios Ciclísticos regulares na capital e no interior.

Os alimentos arrecadados serão doados ao Lar Santa Mônica, que cuida de meninas de 7 a 18 anos, vítimas de violência. A instituição é a mesma que será beneficiada com a campanha interna natalina da empresa, que arrecadou, além de leite em pó, achocolatado e óleo. A Unimed Ceará também está aberta para receber doações para qualquer pessoa ou empresa, não necessariamente participante do Passeio Ciclístico, que queira ajudar o Lar Santa Mônica.

Serviço
Passeio Ciclístico de Natal – Unimed Ceará
Data: 19 de dezembro (quarta-feira)
Concentração: 19 horas – Praça da Bandeira
Inscrição: 1 lata de leite em pó
Informações: (85) 3453.7752 ou 3453.7769

Sobre o Lar Santa Mônica (larsantamonica.blogspot.com.br)
O Lar Santa Mônica pretende reduzir o risco social e familiar em que estão inseridas meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, vitimas de abuso/exploração sexual ou em grave risco de padecê-lo, bem como protegê-las de outras situações de vulnerabilidade emergentes do contexto social, familiar e ambiental em que vivem. Hoje o Lar atende 22 meninas, advindas de encaminhamento do Conselho Tutelar de Fortaleza. O Lar Santa Mônica faz parte da Associação CEU, no Condomínio Espiritual Uirapuru (Av. Alberto Craveiro 2222, Castelão)

Unimed Ceará realiza Passeio Ciclístico de Natal nesta quarta-feira (19)

DSC_0984Sempre preocupada com as iniciativas de promoção à saúde e responsabilidade social, a Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará) realizará um Passeio Ciclístico especial de Natal nesta quarta-feira (19). A concentração está marcada para as 19 horas na Praça da Bandeira, em frente à Igreja Cristo Rei.
 
Para participar, os ciclistas deverão doar leite em pó durante a inscrição e cada atleta receberá um cupom para concorrer ao sorteio de uma bicicleta. Os participantes contarão com todo o suporte da Unimed Ceará durante o Passeio, com batedores, carro de apoio e ambulância. Durante todo o ano, a Unimed Ceará realizou Passeios Ciclísticos regulares na capital e no interior.
 
Os alimentos arrecadados serão doados ao Lar Santa Mônica, que cuida de meninas de 7 a 18 anos, vítimas de violência. A instituição é a mesma que será beneficiada com a campanha interna natalina da empresa, que arrecadou, além de leite em pó, achocolatado e óleo. A Unimed Ceará também está aberta para receber doações para qualquer pessoa ou empresa, não necessariamente participante do Passeio Ciclístico, que queira ajudar o Lar Santa Mônica.
 
Serviço
Passeio Ciclístico de Natal – Unimed Ceará
Data: 19 de dezembro (quarta-feira)
Concentração: 19 horas – Praça da Bandeira
Inscrição: 1 lata de leite em pó
Informações: (85) 3453.7752 ou 3453.7769

Sobre o Lar Santa Mônica (larsantamonica.blogspot.com.br)
O Lar Santa Mônica pretende reduzir o risco social e familiar em que estão inseridas meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, vitimas de abuso/exploração sexual ou em grave risco de padecê-lo, bem como protegê-las de outras situações de vulnerabilidade emergentes do contexto social, familiar e ambiental em que vivem. Hoje o Lar atende 22 meninas, advindas de encaminhamento do Conselho Tutelar de Fortaleza. O Lar Santa Mônica faz parte da Associação CEU, no Condomínio Espiritual Uirapuru (Av. Alberto Craveiro 2222, Castelão)

Vacina contra dengue é testada em Fortaleza

Vacina contra dengue é testada em FortalezaOs experimentos estão sendo aplicados em 600 pessoas na Capital. Na UFC, 15 colaboradores estão envolvidos

Encontra-se na etapa final – a de testes de segurança e eficácia – a pesquisa denominada de “Vacina Quimérica”, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O estudo envolve pesquisadores de cinco universidades do País, inclusive a Universidade Federal do Ceará (UFC). Na instituição, o professor Luis Carlos Rey é um dos coordenadores dos testes, que são aplicados em cerca de 600 pessoas da Capital.

Os testes são desenvolvidos com a concordância do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Na UFC, cerca de 15 estudantes de graduação e pós-graduação, professores e técnicos estão envolvidos.

A vacina tem como base a vacina contra a febre amarela (YF17D), produzida pelo Brasil desde os anos de 1930, explica o professor da UFC. Os antígenos (substâncias que estimulam a produção de anticorpos no ser humano) da febre amarela foram substituídos pelos dos quatro diferentes sorotipos da dengue, o que abre boas expectativas para o desenvolvimento de imunidade em humanos contra o vírus do Aedes aegypti.

Para alcançar a eficácia e a segurança comprovadas, a vacina é aplicada em três doses. A primeira foi feita no fim de 2011. Atualmente, a equipe da UFC já finaliza a última etapa.

Pesquisa

“Quando a gente falava em vacina contra a dengue, parecia algo remoto, para daqui a dez anos. Mas, com essa pesquisa, se tudo correr como o previsto, já pode-se considerar a possibilidade do registro mundial da vacina para 2015″, disse o professor.

A equipe da UFC também é encarregada de fazer o acompanhamento semanal dos fortalezenses que recebem as doses da vacina. Segundo o pesquisador da instituição, não foi constatado nenhum efeito colateral. Além de Fortaleza, os testes estão se desenvolvendo nas cidades de Natal, Vitória, Campo Grande e Goiânia.

O diretor do Hospital São José, o médico infectologista Anastácio Queiroz, admitiu ter uma expectativa positiva em relação aos testes. Ele diz ser cedo para adiantar prognóstico, mas observa um avanço significativo dos estudos. “Esperamos que os testes sejam eficientes, pois não temos sido capazes de controlar a dengue no Brasil”, disse. Ele crê que está próxima a solução de vacinas para doenças virais, exceto Aids, que tem mutações.

Fonte: Diário do Nordeste

Vacina contra dengue é testada em Fortaleza

Vacina contra dengue é testada em FortalezaOs experimentos estão sendo aplicados em 600 pessoas na Capital. Na UFC, 15 colaboradores estão envolvidos

Encontra-se na etapa final – a de testes de segurança e eficácia – a pesquisa denominada de “Vacina Quimérica”, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O estudo envolve pesquisadores de cinco universidades do País, inclusive a Universidade Federal do Ceará (UFC). Na instituição, o professor Luis Carlos Rey é um dos coordenadores dos testes, que são aplicados em cerca de 600 pessoas da Capital.

Os testes são desenvolvidos com a concordância do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Na UFC, cerca de 15 estudantes de graduação e pós-graduação, professores e técnicos estão envolvidos.

A vacina tem como base a vacina contra a febre amarela (YF17D), produzida pelo Brasil desde os anos de 1930, explica o professor da UFC. Os antígenos (substâncias que estimulam a produção de anticorpos no ser humano) da febre amarela foram substituídos pelos dos quatro diferentes sorotipos da dengue, o que abre boas expectativas para o desenvolvimento de imunidade em humanos contra o vírus do Aedes aegypti.

Para alcançar a eficácia e a segurança comprovadas, a vacina é aplicada em três doses. A primeira foi feita no fim de 2011. Atualmente, a equipe da UFC já finaliza a última etapa.

Pesquisa

“Quando a gente falava em vacina contra a dengue, parecia algo remoto, para daqui a dez anos. Mas, com essa pesquisa, se tudo correr como o previsto, já pode-se considerar a possibilidade do registro mundial da vacina para 2015″, disse o professor.

A equipe da UFC também é encarregada de fazer o acompanhamento semanal dos fortalezenses que recebem as doses da vacina. Segundo o pesquisador da instituição, não foi constatado nenhum efeito colateral. Além de Fortaleza, os testes estão se desenvolvendo nas cidades de Natal, Vitória, Campo Grande e Goiânia.

O diretor do Hospital São José, o médico infectologista Anastácio Queiroz, admitiu ter uma expectativa positiva em relação aos testes. Ele diz ser cedo para adiantar prognóstico, mas observa um avanço significativo dos estudos. “Esperamos que os testes sejam eficientes, pois não temos sido capazes de controlar a dengue no Brasil”, disse. Ele crê que está próxima a solução de vacinas para doenças virais, exceto Aids, que tem mutações.

Fonte: Diário do Nordeste

37 mil jovens podem perder a vida até 2016

37 mil jovens podem perder a vida até 2016O Nordeste tem a situação mais grave, tendo crescimento de 59%

O País poderá perder 37 mil adolescentes entre 12 e 18 anos de idade, vítimas de assassinatos até 2016. A projeção é com base no Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), levantamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceira com o Unicef. A pesquisa identifica o risco de morte entre os jovens a cada ano, desde 2005. De acordo com o estudo, ao todo, 45% das mortes de adolescentes no Brasil foram causadas por assassínios em 2010, o mais recente ano de apuração.

O índice revela que três em cada mil jovens com 12 anos deixarão de atingir os 19 anos de idade. A taxa registrada em 2010, de 2,98 jovens entre cada mil, representa um crescimento de 14% em relação a 2009. Os mais afetados são os adolescentes negros do sexo masculino, com cerca de três vezes mais risco do que os adolescentes brancos.

A maior parte desses assassinatos é causada por armas de fogo, com risco cinco vezes maior em relação a outros meios. “A violência persegue a desigualdade”, afirmou Helena Oliveira de Souza, pesquisadora do Unicef. Segundo ela, o racismo e as desigualdades de gênero e renda são determinantes para o aumento no índice de homicídios. “É preciso rever políticas baseadas apenas na segurança pública e na repressão, para que um ambiente de vulnerabilidade seja transformado em oportunidades”, declarou.

O estudo analisou dados do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 260 municípios com mais de 100 mil habitantes. A pesquisa foi preparada pelo Laboratório de Análise da Violência (LAV) da UFRJ em parceria, além do Unicef, com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, e o Observatório de Favelas, uma organização não governamental (ONG) do Rio de Janeiro.

A situação mais grave está no Nordeste, que registrou crescimento de 59% de aumento no risco de mortes entre 2005 e 2010. Entre as dez cidades com maior risco de homicídios entre os jovens, cinco estão na região. Itabuna, no Sul da Bahia, é a cidade com maior IHA do País, com 10,59 jovens com risco de homicídios para cada mil adolescentes. Entre as capitais, Maceió apresentou o pior desempenho, com índice de 10,15 jovens mortos para cada mil adolescentes, seguida por Salvador, com 8,56. No Sudeste a taxa registrada ficou em dois jovens mortos a cada mil. No Rio de Janeiro, 12º colocado no ranking nacional, a taxa é de 3,32. (das agências de notícias)

ENTENDA A NOTÍCIA

Com base em dados oficiais, o estudo do Unicef e da UFRJ analisou dados do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 260 municípios com mais de 100 mil habitantes.

Fonte: O Povo

37 mil jovens podem perder a vida até 2016

37 mil jovens podem perder a vida até 2016O Nordeste tem a situação mais grave, tendo crescimento de 59%

O País poderá perder 37 mil adolescentes entre 12 e 18 anos de idade, vítimas de assassinatos até 2016. A projeção é com base no Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), levantamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceira com o Unicef. A pesquisa identifica o risco de morte entre os jovens a cada ano, desde 2005. De acordo com o estudo, ao todo, 45% das mortes de adolescentes no Brasil foram causadas por assassínios em 2010, o mais recente ano de apuração.
 
O índice revela que três em cada mil jovens com 12 anos deixarão de atingir os 19 anos de idade. A taxa registrada em 2010, de 2,98 jovens entre cada mil, representa um crescimento de 14% em relação a 2009. Os mais afetados são os adolescentes negros do sexo masculino, com cerca de três vezes mais risco do que os adolescentes brancos.
 
A maior parte desses assassinatos é causada por armas de fogo, com risco cinco vezes maior em relação a outros meios. “A violência persegue a desigualdade”, afirmou Helena Oliveira de Souza, pesquisadora do Unicef. Segundo ela, o racismo e as desigualdades de gênero e renda são determinantes para o aumento no índice de homicídios. “É preciso rever políticas baseadas apenas na segurança pública e na repressão, para que um ambiente de vulnerabilidade seja transformado em oportunidades”, declarou.
 
O estudo analisou dados do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 260 municípios com mais de 100 mil habitantes. A pesquisa foi preparada pelo Laboratório de Análise da Violência (LAV) da UFRJ em parceria, além do Unicef, com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, e o Observatório de Favelas, uma organização não governamental (ONG) do Rio de Janeiro.
 
A situação mais grave está no Nordeste, que registrou crescimento de 59% de aumento no risco de mortes entre 2005 e 2010. Entre as dez cidades com maior risco de homicídios entre os jovens, cinco estão na região. Itabuna, no Sul da Bahia, é a cidade com maior IHA do País, com 10,59 jovens com risco de homicídios para cada mil adolescentes. Entre as capitais, Maceió apresentou o pior desempenho, com índice de 10,15 jovens mortos para cada mil adolescentes, seguida por Salvador, com 8,56. No Sudeste a taxa registrada ficou em dois jovens mortos a cada mil. No Rio de Janeiro, 12º colocado no ranking nacional, a taxa é de 3,32. (das agências de notícias)
 
 
ENTENDA A NOTÍCIA
 
Com base em dados oficiais, o estudo do Unicef e da UFRJ analisou dados do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 260 municípios com mais de 100 mil habitantes.
 
Fonte: O Povo

Fumar pouco já dobra risco de morte súbita em mulheres, diz estudo

Fumar pouco já dobra risco de morte súbita em mulheres, diz estudoPesquisa com 101 mil enfermeiras aponta para risco mesmo para quem fuma entre um e 14 cigarros por dia.

Uma nova pesquisa sugere que mulheres que fumam pouco, incluindo aquelas que fumam apenas um cigarro por dia, dobram as chances de morte súbita em comparação às mulheres que nunca fumaram. O estudo analisou a saúde de 101 mil enfermeiras durante mais de três décadas.

Durante a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, e publicada na revista da Associação Americana do Coração, ocorreram 315 mortes súbitas causadas pela parada inesperada do coração.

Em pessoas com 35 anos ou menos, este tipo de morte geralmente ocorre quando há um histórico de problemas cardíacos na família.

Mas, em pessoas acima de 35 anos, como no caso da maioria das enfermeiras estudadas, a morte pode ter sido causada pelo entupimento de artérias do coração devido a depósitos de gordura.

Das 315 mortes súbitas registradas durante o estudo, 75 ocorreram entre enfermeiras que ainda fumavam, 148 entre mulheres que tinham parado de fumar (recentemente ou não) e 128 entre pessoas que nunca fumaram.

Um ou 14 cigarros por dia
Depois de levar em conta outros fatores de risco para o coração, como pressão alta, colesterol alto e histórico familiar de problemas cardíacos, Roopinder Sandhu, que liderou a pesquisa, descobriu que mulheres que fumavam tinham o dobro de chances de morrer de repente mesmo se fumassem entre um e 14 cigarros por dia. Para cada cinco anos de fumo contínuo, o risco aumentava em 8%.

Mas, os pesquisadores descobriram que aquelas que pararam de fumar, voltaram ao fator de risco igual a de mulheres que nunca fumaram, depois de 20 anos sem cigarros.
“O que este estudo realmente mostra às mulheres é a importância de parar de fumar. Os benefícios em termos de redução de morte súbita cardíaca estão lá, para todas as mulheres, não apenas aquelas que já tem problemas cardíacos”, afirmou Sandhu.

“Pode ser difícil parar. É necessário um objetivo no longo prazo. Não é sempre fácil e pode ser necessária mais do que uma tentativa”, acrescentou.

“Esta pesquisa mostra que fumar apenas alguns cigarros por dia ainda pode afetar muito sua saúde no futuro”, afirmou Ellen Mason, enfermeira especializada em cuidados cardíacos da Fundação Britânica do Coração.

“Se você está pensando em parar e precisa de um empurrãozinho, esta pesquisa acrescenta às muitas provas [que já temos] que parar de fumar é a melhor coisa que você pode fazer pela saúde do seu coração”, acrescentou.

Um estudo publicado recentemente na revista “The Lancet” sugeriu que 1,2 milhão de mulheres que pararam de fumar aos 30 anos evitaram quase completamente os riscos de uma morte prematura devido a doenças relacionadas ao fumo.

Fonte: G1

Fumar pouco já dobra risco de morte súbita em mulheres, diz estudo

Fumar pouco já dobra risco de morte súbita em mulheres, diz estudoPesquisa com 101 mil enfermeiras aponta para risco mesmo para quem fuma entre um e 14 cigarros por dia.

Uma nova pesquisa sugere que mulheres que fumam pouco, incluindo aquelas que fumam apenas um cigarro por dia, dobram as chances de morte súbita em comparação às mulheres que nunca fumaram. O estudo analisou a saúde de 101 mil enfermeiras durante mais de três décadas.

Durante a pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, e publicada na revista da Associação Americana do Coração, ocorreram 315 mortes súbitas causadas pela parada inesperada do coração.

Em pessoas com 35 anos ou menos, este tipo de morte geralmente ocorre quando há um histórico de problemas cardíacos na família.

Mas, em pessoas acima de 35 anos, como no caso da maioria das enfermeiras estudadas, a morte pode ter sido causada pelo entupimento de artérias do coração devido a depósitos de gordura.

Das 315 mortes súbitas registradas durante o estudo, 75 ocorreram entre enfermeiras que ainda fumavam, 148 entre mulheres que tinham parado de fumar (recentemente ou não) e 128 entre pessoas que nunca fumaram.

Um ou 14 cigarros por dia
Depois de levar em conta outros fatores de risco para o coração, como pressão alta, colesterol alto e histórico familiar de problemas cardíacos, Roopinder Sandhu, que liderou a pesquisa, descobriu que mulheres que fumavam tinham o dobro de chances de morrer de repente mesmo se fumassem entre um e 14 cigarros por dia. Para cada cinco anos de fumo contínuo, o risco aumentava em 8%.

Mas, os pesquisadores descobriram que aquelas que pararam de fumar, voltaram ao fator de risco igual a de mulheres que nunca fumaram, depois de 20 anos sem cigarros.
“O que este estudo realmente mostra às mulheres é a importância de parar de fumar. Os benefícios em termos de redução de morte súbita cardíaca estão lá, para todas as mulheres, não apenas aquelas que já tem problemas cardíacos”, afirmou Sandhu.

“Pode ser difícil parar. É necessário um objetivo no longo prazo. Não é sempre fácil e pode ser necessária mais do que uma tentativa”, acrescentou.

“Esta pesquisa mostra que fumar apenas alguns cigarros por dia ainda pode afetar muito sua saúde no futuro”, afirmou Ellen Mason, enfermeira especializada em cuidados cardíacos da Fundação Britânica do Coração.

“Se você está pensando em parar e precisa de um empurrãozinho, esta pesquisa acrescenta às muitas provas [que já temos] que parar de fumar é a melhor coisa que você pode fazer pela saúde do seu coração”, acrescentou.

Um estudo publicado recentemente na revista “The Lancet” sugeriu que 1,2 milhão de mulheres que pararam de fumar aos 30 anos evitaram quase completamente os riscos de uma morte prematura devido a doenças relacionadas ao fumo.

Fonte: G1

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303