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De 2000 para cá, leishmaniose visceral matou mais que a dengue em nove Estados

De 2000 para cá, leishmaniose visceral matou mais que a dengue em nove EstadosDesde que a epidemia de dengue se intensificou no país, há alguns anos, todo mundo ouve o Ministério da Saúde anunciar medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Mas pouca gente sabe o que tem sido feito para combater o Lutzomyia longipalpis, espécie de mosquito-palha responsável por uma doença que, de 2000 a 2011, causou mais mortes que a dengue em nove Estados – a leishmaniose visceral. Também conhecida como calazar, a doença, que antes era limitada a áreas rurais e à Região Nordeste, hoje encontra-se em todo o território e, segundo especialistas ouvidos pelo UOL, está fora de controle. Levantamento feito com base em números do Ministério da Saúde mostra que, nos últimos 11 anos, a leishmaniose provocou 2.609 mortes em todo o país, enquanto a dengue foi responsável por aproximadamente 2.847 mortes (veja quadro abaixo). O médico Carlos Henrique Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, professor da Universidade Federal do Piauí e autor de vários estudos sobre a leishmaniose visceral, conta que doença era considerada tipicamente rural até 1980. A partir de então, a enfermidade começou a invadir algumas cidades grandes, como Teresina (PI) e São Luís (MA). Em pouco tempo, passou a afetar áreas urbanas de outras regiões, como Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Araçatuba e Bauru (SP), entre outras. Sudeste A expansão da doença no Sudeste, região mais populosa do país, preocupa ­ ­- os dados indicam que o total de casos quase dobrou de 2000 para 2011 (foram 314 e 592, respectivamente). E, o que é mais alarmante, o número de mortes foi quase seis vezes maior: saltou de 9 para 52. A situação mais preocupante é a de Minas, que de 2000 a 2011 registrou 445 mortes pela doença – o número de vítimas da dengue não chega a metade disso. O vetor já se instalou na periferia de Belo Horizonte, segundo especialistas. “Houve um ‘boom’ de condomínios com grandes jardins e essa terra provavelmente foi trazida de locais com presença do L. longipalpis”, afirma o pesquisador Reginaldo Brazil, do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Estudos sugerem que a leishmaniose visceral canina precede casos da doença em humanos no Brasil. Se a hipótese for verdadeira, a periferia de São Paulo também corre risco de virar foco, já que há registros de animais contaminados em cidades vizinhas como Campinas e Embu das Artes. Cidades um pouco mais distantes, como Araçatuba, são consideradas endêmicas (casos ocorrem frequentemente na região) há bastante tempo. Recentemente, um foco importante da leishmaniose também foi encontrado em um canil no cemitério do Caju, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os animais – ao todo 26 cachorros – foram sacrificados e o ambiente foi dedetizado. “O local vem sendo monitorado constantemente e nenhum outro caso foi notificado até o momento”, informou a pasta. Adaptação Uma vez que a espécie de mosquito-palha causadora da leishmaniose visceral acompanhou a migração populacional para o Sudeste, como um mosquito do campo foi capaz de se adaptar tão bem ao ambiente urbano? Existem várias hipóteses, nenhuma delas comprovada. “Alguns pesquisadores acreditam que se trata de uma população de vetores geneticamente distinta”, diz Costa. Mas também pode ser que o L. longipalpis seja simplesmente um inseto de fácil adaptação. “É um vetor robusto, que teve capacidade de se adaptar às mudanças do homem”, sugere Brazil. Inseticida Os famosos “fumacês” promovidos para combater a dengue não ajudam a combater o mosquito-palha? Infelizmente, não. O pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz explica que o L. longipalpis é mais noturno – aparece depois que o fumacê já passou, e os inseticidas usados para controlar o Aedes não têm efeito residual. “O vetor percebe o cheiro e se esconde”, descreve. Ou seja: o fumacê pode até desalojar o vetor da leishmaniose temporariamente, mas não o elimina. A substância mais eficaz para o controle do L. longipalpis é o DDT, que também já ajudou muito o Brasil no combate à malária, mas o composto foi banido por causar riscos à saúde e ao meio ambiente. “Os piretroides, usados atualmente, também são tóxicos para humanos, mas bem menos que o DDT”, diz a biomédica Clara Lúcia Mestriner, professora associada de parasitologia da Universidade Federal de São Paulo. Os inseticidas disponíveis hoje, no entanto, parecem não ter tanta eficácia contra o vetor, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Além disso, há outras limitações, como a possibilidade de o inseto se tornar resistente. Material orgânico Medindo de 2 a 3 milímetros, o L. longipalpis é um inseto que gosta de sombra e material orgânico em decomposição. A destinação incorreta do lixo, tão comum no país, é o chamariz perfeito para o vetor. Mas não é o único foco. Se é fácil achar o Aedes aegypti, que deposita suas larvas em locais onde há acúmulo de água, a missão é mais ingrata no caso do vetor da leishmaniose, cujas larvas podem estar escondidas na terra, ao lado de um arbusto ou de uma árvore frutífera. As preferências e a capacidade de adaptação do vetor fazem com que a doença não esteja restrita a áreas de pobreza e sem saneamento, apesar do estigma. Mas essa é a população que continuará a ser a mais prejudicada, já que a doença é mais grave em pessoas com saúde debilitada e baixa nutrição. Fonte: UOL

De 2000 para cá, leishmaniose visceral matou mais que a dengue em nove Estados

De 2000 para cá, leishmaniose visceral matou mais que a dengue em nove EstadosDesde que a epidemia de dengue se intensificou no país, há alguns anos, todo mundo ouve o Ministério da Saúde anunciar medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Mas pouca gente sabe o que tem sido feito para combater o Lutzomyia longipalpis, espécie de mosquito-palha responsável por uma doença que, de 2000 a 2011, causou mais mortes que a dengue em nove Estados – a leishmaniose visceral. Também conhecida como calazar, a doença, que antes era limitada a áreas rurais e à Região Nordeste, hoje encontra-se em todo o território e, segundo especialistas ouvidos pelo UOL, está fora de controle. Levantamento feito com base em números do Ministério da Saúde mostra que, nos últimos 11 anos, a leishmaniose provocou 2.609 mortes em todo o país, enquanto a dengue foi responsável por aproximadamente 2.847 mortes (veja quadro abaixo). O médico Carlos Henrique Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, professor da Universidade Federal do Piauí e autor de vários estudos sobre a leishmaniose visceral, conta que doença era considerada tipicamente rural até 1980. A partir de então, a enfermidade começou a invadir algumas cidades grandes, como Teresina (PI) e São Luís (MA). Em pouco tempo, passou a afetar áreas urbanas de outras regiões, como Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Araçatuba e Bauru (SP), entre outras. Sudeste A expansão da doença no Sudeste, região mais populosa do país, preocupa ­ ­- os dados indicam que o total de casos quase dobrou de 2000 para 2011 (foram 314 e 592, respectivamente). E, o que é mais alarmante, o número de mortes foi quase seis vezes maior: saltou de 9 para 52. A situação mais preocupante é a de Minas, que de 2000 a 2011 registrou 445 mortes pela doença – o número de vítimas da dengue não chega a metade disso. O vetor já se instalou na periferia de Belo Horizonte, segundo especialistas. “Houve um ‘boom’ de condomínios com grandes jardins e essa terra provavelmente foi trazida de locais com presença do L. longipalpis”, afirma o pesquisador Reginaldo Brazil, do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Estudos sugerem que a leishmaniose visceral canina precede casos da doença em humanos no Brasil. Se a hipótese for verdadeira, a periferia de São Paulo também corre risco de virar foco, já que há registros de animais contaminados em cidades vizinhas como Campinas e Embu das Artes. Cidades um pouco mais distantes, como Araçatuba, são consideradas endêmicas (casos ocorrem frequentemente na região) há bastante tempo. Recentemente, um foco importante da leishmaniose também foi encontrado em um canil no cemitério do Caju, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os animais – ao todo 26 cachorros – foram sacrificados e o ambiente foi dedetizado. “O local vem sendo monitorado constantemente e nenhum outro caso foi notificado até o momento”, informou a pasta. Adaptação Uma vez que a espécie de mosquito-palha causadora da leishmaniose visceral acompanhou a migração populacional para o Sudeste, como um mosquito do campo foi capaz de se adaptar tão bem ao ambiente urbano? Existem várias hipóteses, nenhuma delas comprovada. “Alguns pesquisadores acreditam que se trata de uma população de vetores geneticamente distinta”, diz Costa. Mas também pode ser que o L. longipalpis seja simplesmente um inseto de fácil adaptação. “É um vetor robusto, que teve capacidade de se adaptar às mudanças do homem”, sugere Brazil. Inseticida Os famosos “fumacês” promovidos para combater a dengue não ajudam a combater o mosquito-palha? Infelizmente, não. O pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz explica que o L. longipalpis é mais noturno – aparece depois que o fumacê já passou, e os inseticidas usados para controlar o Aedes não têm efeito residual. “O vetor percebe o cheiro e se esconde”, descreve. Ou seja: o fumacê pode até desalojar o vetor da leishmaniose temporariamente, mas não o elimina. A substância mais eficaz para o controle do L. longipalpis é o DDT, que também já ajudou muito o Brasil no combate à malária, mas o composto foi banido por causar riscos à saúde e ao meio ambiente. “Os piretroides, usados atualmente, também são tóxicos para humanos, mas bem menos que o DDT”, diz a biomédica Clara Lúcia Mestriner, professora associada de parasitologia da Universidade Federal de São Paulo. Os inseticidas disponíveis hoje, no entanto, parecem não ter tanta eficácia contra o vetor, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Além disso, há outras limitações, como a possibilidade de o inseto se tornar resistente. Material orgânico Medindo de 2 a 3 milímetros, o L. longipalpis é um inseto que gosta de sombra e material orgânico em decomposição. A destinação incorreta do lixo, tão comum no país, é o chamariz perfeito para o vetor. Mas não é o único foco. Se é fácil achar o Aedes aegypti, que deposita suas larvas em locais onde há acúmulo de água, a missão é mais ingrata no caso do vetor da leishmaniose, cujas larvas podem estar escondidas na terra, ao lado de um arbusto ou de uma árvore frutífera. As preferências e a capacidade de adaptação do vetor fazem com que a doença não esteja restrita a áreas de pobreza e sem saneamento, apesar do estigma. Mas essa é a população que continuará a ser a mais prejudicada, já que a doença é mais grave em pessoas com saúde debilitada e baixa nutrição. Fonte: UOL

Campanha orienta e incentiva a realização de testes para HIV

Campanha orienta e incentiva a realização de testes para HIV

Em Fortaleza, é possível fazer o exame rápido durante todo o ano no CTA Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga Muito mais do que realizar testes, a mobilização nacional contra HIV, sífilis e hepatites B e C, que será realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, e que terá início na próxima quinta-feira (22), servirá para conscientizar e informar. Daí o nome da campanha ser “Fique Por Dentro”. No Ceará, serão realizados 15 mil testes, em 14 municípios que possuem maior número de casos de Aids. Mas todas as cidades vão promover ações de conscientização, como orientação para o tratamento, prevenção da doença e distribuição de preservativos. Em Fortaleza, 18 unidades básicas de saúde, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Centro de Saúde Meireles e o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacem) realizarão o teste. Na Capital, serão feitos 2.500 exames. O diagnóstico precoce é de fundamental importância para o controle da Aids. Isso porque a doença hoje tem tratamento. É possível controlar por meio de medicamentos antirretrovirais. E é objetivo do Ministério da a promoção do diagnóstico precoce através da disponibilização, durante dez dias, de teste rápidos de HIV, sífilis e hepatites, em unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o País. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada, na última terça-feira (20), pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. O teste rápido resolve a demora no diagnóstico, segundo a assessora técnica do Programa Estadual DST/Aids, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Léa Barroso. Isso porque, por meio do Elisa (teste mais comum), o tempo de espera do resultado é bem maior. O mais grave problema de entrega é quando diz respeito às mulheres grávidas. “Muita gestante chega ao pré-natal sem o resultado do exame de HIV”. Com o diagnóstico precoce, a mãe passa a tomar o AZT na 14ª semana de gestação, evitando, assim, a transmissão vertical. “A chance de não contrair passa a ser de 100%”, diz a assessora. A chance de transmissão cai de 40% para menos de 1%. Casos Em 12 anos, o Ceará registrou 1.805 casos de Aids entre grávidas. Em 2012, foram 99 gestantes infectadas e, em 2011, 195. Apesar da redução, do ano passado até agora, os números crescem. Isso indica a ocorrência de diagnóstico. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico Aids/DST, do Ministério da Saúde. A proposta da Rede Cegonha, programa do Governo Federal, é realizar testagem em toda a unidade básica. Em Fortaleza, já é possível fazer o teste rápido durante todo o ano no Centro de Testagem Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 16h30. Infectados O que mudou no que concerne à incidência de Aids é que hoje a maioria dos infectados são heterossexuais. De acordo com a coordenadora de DST’s e Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Renata Mota, a doença não é mais uma epidemia de estabilização, mas o número de casos tem aumentado. “É uma doença crônica e precisa ser tratada com tal”, comenta. No Ceará, entre 2000 e 2012, foram notificados 11.117 casos de Aids. Somente no ano passado, foram 1.072. De 1980 a 2011, foram 3.930 óbitos, sendo 267, em 2011, e 227, em 2010. Já em Fortaleza, a taxa de incidência de casos de Aids notificados por 100 mil habitantes foi de 25,1, no ano passado, e de 24,0, no ano de 2010. A coordenadora aponta que o que dificulta o diagnóstico precoce é o preconceito. “Daí entra a mobilização com papel educativo. É preciso saber como as pessoas estão exercendo a sexualidade”. Renata acrescenta que o problema da Aids são os tabus que carregamos com relação ao sexo, já que a doença está ligada à prática sexual. “Ao invés de encararmos como uma coisa ruim, precisamos enfrentar o teste de HIV como direito. Não se pode ter medo de fazer porque é necessário”, finaliza. FIQUE POR DENTRO A população deve fazer os exames rápidos Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, em 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV. Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/Aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública. A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada, e o País focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do Governo Federal nessas populações. Fonte: Diário do Nordeste

Campanha orienta e incentiva a realização de testes para HIV

Campanha orienta e incentiva a realização de testes para HIV

Em Fortaleza, é possível fazer o exame rápido durante todo o ano no CTA Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga Muito mais do que realizar testes, a mobilização nacional contra HIV, sífilis e hepatites B e C, que será realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, e que terá início na próxima quinta-feira (22), servirá para conscientizar e informar. Daí o nome da campanha ser “Fique Por Dentro”. No Ceará, serão realizados 15 mil testes, em 14 municípios que possuem maior número de casos de Aids. Mas todas as cidades vão promover ações de conscientização, como orientação para o tratamento, prevenção da doença e distribuição de preservativos. Em Fortaleza, 18 unidades básicas de saúde, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Centro de Saúde Meireles e o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacem) realizarão o teste. Na Capital, serão feitos 2.500 exames. O diagnóstico precoce é de fundamental importância para o controle da Aids. Isso porque a doença hoje tem tratamento. É possível controlar por meio de medicamentos antirretrovirais. E é objetivo do Ministério da a promoção do diagnóstico precoce através da disponibilização, durante dez dias, de teste rápidos de HIV, sífilis e hepatites, em unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o País. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada, na última terça-feira (20), pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. O teste rápido resolve a demora no diagnóstico, segundo a assessora técnica do Programa Estadual DST/Aids, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Léa Barroso. Isso porque, por meio do Elisa (teste mais comum), o tempo de espera do resultado é bem maior. O mais grave problema de entrega é quando diz respeito às mulheres grávidas. “Muita gestante chega ao pré-natal sem o resultado do exame de HIV”. Com o diagnóstico precoce, a mãe passa a tomar o AZT na 14ª semana de gestação, evitando, assim, a transmissão vertical. “A chance de não contrair passa a ser de 100%”, diz a assessora. A chance de transmissão cai de 40% para menos de 1%. Casos Em 12 anos, o Ceará registrou 1.805 casos de Aids entre grávidas. Em 2012, foram 99 gestantes infectadas e, em 2011, 195. Apesar da redução, do ano passado até agora, os números crescem. Isso indica a ocorrência de diagnóstico. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico Aids/DST, do Ministério da Saúde. A proposta da Rede Cegonha, programa do Governo Federal, é realizar testagem em toda a unidade básica. Em Fortaleza, já é possível fazer o teste rápido durante todo o ano no Centro de Testagem Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 16h30. Infectados O que mudou no que concerne à incidência de Aids é que hoje a maioria dos infectados são heterossexuais. De acordo com a coordenadora de DST’s e Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Renata Mota, a doença não é mais uma epidemia de estabilização, mas o número de casos tem aumentado. “É uma doença crônica e precisa ser tratada com tal”, comenta. No Ceará, entre 2000 e 2012, foram notificados 11.117 casos de Aids. Somente no ano passado, foram 1.072. De 1980 a 2011, foram 3.930 óbitos, sendo 267, em 2011, e 227, em 2010. Já em Fortaleza, a taxa de incidência de casos de Aids notificados por 100 mil habitantes foi de 25,1, no ano passado, e de 24,0, no ano de 2010. A coordenadora aponta que o que dificulta o diagnóstico precoce é o preconceito. “Daí entra a mobilização com papel educativo. É preciso saber como as pessoas estão exercendo a sexualidade”. Renata acrescenta que o problema da Aids são os tabus que carregamos com relação ao sexo, já que a doença está ligada à prática sexual. “Ao invés de encararmos como uma coisa ruim, precisamos enfrentar o teste de HIV como direito. Não se pode ter medo de fazer porque é necessário”, finaliza. FIQUE POR DENTRO A população deve fazer os exames rápidos Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, em 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV. Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/Aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública. A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada, e o País focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do Governo Federal nessas populações. Fonte: Diário do Nordeste

Unimed Ceará quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica

Ações de responsabilidade social serão desenvolvidas junto a colaboradores e clientes

A Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), eleita pelo Great Place to Work a nona melhor empresa para trabalhar no estado, está investindo em ações de responsabilidade social neste final de ano. A empresa quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica, que atende 22 meninas de 7 a 18 anos de idade vítimas de abuso e exploração sexual.

Para isso, em sua Festa de Confraternização de Natal, próximo dia 08, a Unimed Ceará pede aos colaboradores e seus convidados uma entrada simbólica: a doação de leite em pó, achocolatado ou óleo de cozinha, os três itens que a instituição mais necessita no momento. Outra ação para arrecadar donativos será o tradicional Passeio Ciclístico de Natal, a ser realizado no dia 19 de dezembro. Os ciclistas deverão doar leite em pó no ato da inscrição e contarão, como de costume, com todo o suporte da Unimed Ceará durante a atividade.

A Unimed Ceará também convoca a população a ajudar a instituição com a doação de leite em pó, achocolatado e óleo de cozinha, caso haja o interesse. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3453-7878, no setor de RH.

Sobre o Lar Santa Mônica (larsantamonica.blogspot.com.br)

O Lar Santa Mônica pretende reduzir o risco social e familiar em que estão inseridas meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, vitimas de abuso/exploração sexual ou em grave risco de padecê-lo, bem como protegê-las de outras situações de vulnerabilidade emergentes do contexto social, familiar e ambiental em que vivem. Hoje o Lar atende 22 meninas, advindas de encaminhamento do Conselho Tutelar de Fortaleza. O Lar Santa Mônica faz parte da Associação CEU, no Condomínio Espiritual Uirapuru (Av. Alberto Craveiro 2222, Castelão)

Unimed Ceará quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica

Ações de responsabilidade social serão desenvolvidas junto a colaboradores e clientes

A Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), eleita pelo Great Place to Work a nona melhor empresa para trabalhar no estado, está investindo em ações de responsabilidade social neste final de ano. A empresa quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica, que atende 22 meninas de 7 a 18 anos de idade vítimas de abuso e exploração sexual.

Para isso, em sua Festa de Confraternização de Natal, próximo dia 08, a Unimed Ceará pede aos colaboradores e seus convidados uma entrada simbólica: a doação de leite em pó, achocolatado ou óleo de cozinha, os três itens que a instituição mais necessita no momento. Outra ação para arrecadar donativos será o tradicional Passeio Ciclístico de Natal, a ser realizado no dia 19 de dezembro. Os ciclistas deverão doar leite em pó no ato da inscrição e contarão, como de costume, com todo o suporte da Unimed Ceará durante a atividade.

A Unimed Ceará também convoca a população a ajudar a instituição com a doação de leite em pó, achocolatado e óleo de cozinha, caso haja o interesse. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3453-7878, no setor de RH. 

Sobre o Lar Santa Mônica (larsantamonica.blogspot.com.br)

O Lar Santa Mônica pretende reduzir o risco social e familiar em que estão inseridas meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, vitimas de abuso/exploração sexual ou em grave risco de padecê-lo, bem como protegê-las de outras situações de vulnerabilidade emergentes do contexto social, familiar e ambiental em que vivem. Hoje o Lar atende 22 meninas, advindas de encaminhamento do Conselho Tutelar de Fortaleza. O Lar Santa Mônica faz parte da Associação CEU, no Condomínio Espiritual Uirapuru (Av. Alberto Craveiro 2222, Castelão)

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013O governo vai concentrar esforços para aprovar até 2013 a lei de responsabilidade sanitária, uma variação da lei de responsabilidade fiscal para a área da saúde. O texto permite, por exemplo, punir administradores quando for constatada a ausência de atendimento básico ou quando verba carimbada para a saúde for destinada para outro fim. Entre as penas em análise estão a multa, perda do cargo público e a suspensão de direitos políticos. Considerada uma ferramenta essencial para melhorar a gestão, a proposta se viu às voltas até agora diante de uma forte resistência. A principal crítica era o rigor das penas: administradores que não cumprissem metas estabelecidas poderiam ser presos. O ponto de polêmica foi retirado, a proposta abrandada e, com isso, governo confia que a discussão agora ande mais rápido. Dois projetos sobre o tema tramitam no Congresso. O mais antigo, de 2007, foi apresentado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR) e está sob a relatoria de Rogério Carvalho (PT-SE). O senador Humberto Costa (PT-PE) trouxe outra proposta ano passado. Interessado na aprovação, o Ministério da Saúde passou a trabalhar por um acordo. “Traçamos uma estratégia comum: apoiar o projeto que estiver no estágio mais avançado da tramitação, justamente para dar mais rapidez ao processo”, contou. Carvalho confirma: “A ideia é dar agilidade a toda discussão”. Na Câmara, o projeto está na Comissão de Finanças e Tributação. O texto do Senado aguarda avaliação na Comissão de Constituição e Justiça. Tanto Carvalho quanto Costa avaliam que o documento ainda passará por modificações. “O principal será mantido: ter à disposição um mecanismo que garanta a execução das metas estabelecidas pelos administradores”, resumiu Carvalho. Fonte: O Estado de S. Paulo

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013O governo vai concentrar esforços para aprovar até 2013 a lei de responsabilidade sanitária, uma variação da lei de responsabilidade fiscal para a área da saúde. O texto permite, por exemplo, punir administradores quando for constatada a ausência de atendimento básico ou quando verba carimbada para a saúde for destinada para outro fim. Entre as penas em análise estão a multa, perda do cargo público e a suspensão de direitos políticos. Considerada uma ferramenta essencial para melhorar a gestão, a proposta se viu às voltas até agora diante de uma forte resistência. A principal crítica era o rigor das penas: administradores que não cumprissem metas estabelecidas poderiam ser presos. O ponto de polêmica foi retirado, a proposta abrandada e, com isso, governo confia que a discussão agora ande mais rápido. Dois projetos sobre o tema tramitam no Congresso. O mais antigo, de 2007, foi apresentado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR) e está sob a relatoria de Rogério Carvalho (PT-SE). O senador Humberto Costa (PT-PE) trouxe outra proposta ano passado. Interessado na aprovação, o Ministério da Saúde passou a trabalhar por um acordo. “Traçamos uma estratégia comum: apoiar o projeto que estiver no estágio mais avançado da tramitação, justamente para dar mais rapidez ao processo”, contou. Carvalho confirma: “A ideia é dar agilidade a toda discussão”. Na Câmara, o projeto está na Comissão de Finanças e Tributação. O texto do Senado aguarda avaliação na Comissão de Constituição e Justiça. Tanto Carvalho quanto Costa avaliam que o documento ainda passará por modificações. “O principal será mantido: ter à disposição um mecanismo que garanta a execução das metas estabelecidas pelos administradores”, resumiu Carvalho. Fonte: O Estado de S. Paulo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudoPesquisa com animais mostra que a claridade tem efeito no humor e na cognição, mesmo quando se dorme o suficiente Expor-se continuamente à claridade durante a noite pode levar à depressão e afetar as funções cognitivas. Isso ocorre mesmo em situações em que o sono permanece inalterado. A exposição irregular à luz faz com que as células fotossensíveis dos olhos estimulem o sistema límbico do cérebro, responsável por emoções, memória e aprendizado, quando a região deveria estar em repouso. A descoberta, feita pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicada hoje na revista Nature. Para chegar ao resultado, pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a um ciclo contínuo de 3h30 de claridade e 3h30 de escuridão. Já o grupo controle foi submetido ao ciclo claro/escuro natural: 12 horas de luz acessa e 12 horas de luz apagada. Em seguida, os animais foram submetidos a vários testes capazes de revelar sinais de depressão. A conclusão foi que aqueles que receberam a exposição irregular tiveram alterações no humor, comportando-se de forma depressiva, e no processo de aprendizado. Estudos anteriores já tinham relacionado alterações do sono e mudanças no ritmo circadiano – ciclo de 24 horas que determina as atividades do organismo – ao surgimento da depressão. A novidade é descobrir que a exposição irregular à luz, por si só, é diretamente responsável por esse efeito deletério, mesmo quando as horas de sono são as mesmas. O biólogo Samer Hattar, principal autor do estudo, afirma que os humanos têm na retina o mesmo tipo de célula que os camundongos: as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis, que reagem à presença de luz mesmo em períodos de sono. Por isso, os resultados sugerem que humanos podem reagir da mesma forma que camundongos nesse tipo de situação. “Queremos entender o que acontece com pessoas que trabalham em turnos alternativos ou são expostas a dias curtos, nos países nórdicos, por exemplo”, diz Hattar. A mesma lógica seria aplicável a pessoas que trabalham no computador ou iPad e são expostas a situações de muita claridade à noite em casa. Para o biólogo Mario Pedrazzoli Neto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), a descoberta é relevante e pode chamar a atenção do público e das agências de saúde para o fato de que o ciclo claro/escuro é mais importante do que se pensava para a saúde humana. “Portanto, a exposição incomum a esse ciclo, como o trabalho noturno, o adolescente que entra cedo na escola e o horário de verão podem ter consequências inesperadas à saúde.” Ele acrescenta que é preciso criar políticas públicas que protejam os indivíduos dessa exposição deletéria. Os resultados podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. De acordo com Pedrazzoli, a aplicação ainda é incipiente, mas já existem tentativas de tratar casos específicos de depressão com luzes extremamente brilhantes em determinadas horas do dia que têm apresentado resultados razoáveis. Segundo a biomédica Camila Hirotsu, doutoranda do Instituto do Sono, uma estratégia possível seria usar essas células da retina como alvo para bloquear sua ação e inibir toda a cadeia que leva à depressão. Ela ressalta, no entanto, que os casos de depressão costumam estar relacionados a múltiplos fatores, além da questão da luz. Fonte: Estadão

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudoPesquisa com animais mostra que a claridade tem efeito no humor e na cognição, mesmo quando se dorme o suficiente Expor-se continuamente à claridade durante a noite pode levar à depressão e afetar as funções cognitivas. Isso ocorre mesmo em situações em que o sono permanece inalterado. A exposição irregular à luz faz com que as células fotossensíveis dos olhos estimulem o sistema límbico do cérebro, responsável por emoções, memória e aprendizado, quando a região deveria estar em repouso. A descoberta, feita pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicada hoje na revista Nature. Para chegar ao resultado, pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a um ciclo contínuo de 3h30 de claridade e 3h30 de escuridão. Já o grupo controle foi submetido ao ciclo claro/escuro natural: 12 horas de luz acessa e 12 horas de luz apagada. Em seguida, os animais foram submetidos a vários testes capazes de revelar sinais de depressão. A conclusão foi que aqueles que receberam a exposição irregular tiveram alterações no humor, comportando-se de forma depressiva, e no processo de aprendizado. Estudos anteriores já tinham relacionado alterações do sono e mudanças no ritmo circadiano – ciclo de 24 horas que determina as atividades do organismo – ao surgimento da depressão. A novidade é descobrir que a exposição irregular à luz, por si só, é diretamente responsável por esse efeito deletério, mesmo quando as horas de sono são as mesmas. O biólogo Samer Hattar, principal autor do estudo, afirma que os humanos têm na retina o mesmo tipo de célula que os camundongos: as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis, que reagem à presença de luz mesmo em períodos de sono. Por isso, os resultados sugerem que humanos podem reagir da mesma forma que camundongos nesse tipo de situação. “Queremos entender o que acontece com pessoas que trabalham em turnos alternativos ou são expostas a dias curtos, nos países nórdicos, por exemplo”, diz Hattar. A mesma lógica seria aplicável a pessoas que trabalham no computador ou iPad e são expostas a situações de muita claridade à noite em casa. Para o biólogo Mario Pedrazzoli Neto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), a descoberta é relevante e pode chamar a atenção do público e das agências de saúde para o fato de que o ciclo claro/escuro é mais importante do que se pensava para a saúde humana. “Portanto, a exposição incomum a esse ciclo, como o trabalho noturno, o adolescente que entra cedo na escola e o horário de verão podem ter consequências inesperadas à saúde.” Ele acrescenta que é preciso criar políticas públicas que protejam os indivíduos dessa exposição deletéria. Os resultados podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. De acordo com Pedrazzoli, a aplicação ainda é incipiente, mas já existem tentativas de tratar casos específicos de depressão com luzes extremamente brilhantes em determinadas horas do dia que têm apresentado resultados razoáveis. Segundo a biomédica Camila Hirotsu, doutoranda do Instituto do Sono, uma estratégia possível seria usar essas células da retina como alvo para bloquear sua ação e inibir toda a cadeia que leva à depressão. Ela ressalta, no entanto, que os casos de depressão costumam estar relacionados a múltiplos fatores, além da questão da luz. Fonte: Estadão

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