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Calazar: Exame em 15 minutos vai facilitar diagnóstico

Novo método, feito nos domicílios, deve reduzir em 70% o número de exames encaminhados para os laboratórios. Atualmente, a população de cães no Ceará chega a 1,7 milhão

O método continua o mesmo: com uma gota de sangue da orelha do cachorro, é possível fazer o exame do calazar. A diferença é que, até o fim do ano, todos os municípios poderão diagnosticar a doença em 15 minutos — atualmente, o resultado do exame demora cerca de um mês. “A vantagem desse método é que ele tem uma sensibilidade e uma especificidade de 90%, além de não ser um procedimento invasivo e de permitir a diminuição do fluxo de exames laboratoriais”, explica a veterinária Jane Cris Cunha, responsável técnica do Curso de Atualização em Vigilância e Controle de Leishmaniose.

O curso, realizado esta semana, é promovido pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e reúne 45 agentes de 21 Coordenadorias Regionais de Saúde (Cres). “Nós vamos, com isso, implementar o programa de controle do calazar, porque, quanto mais rápido diagnosticar, mais será evitado o contágio”, assegura Jane. Até o fim do ano, o Estado irá receber cerca de 21 mil kits de 20 exames cada.

A Sesa já conta com 200 kits. Os agentes poderão realizar o procedimento na residência em que o cachorro vive. Somente em casos positivos, o teste utilizado atualmente será feito, como contraprova. “Nossa expectativa é de que aumente o número de exames e que se diminua o fluxo nos laboratórios, pois apenas 30% dos testes serão encaminhados”, afirma a veterinária.

O calazar é transmitido por meio do mosquito palha. Para os cachorros, hospedeiros da doença, não há tratamentos nem vacinas eficazes, segundo Jane. “O sacrifício é a nossa última alternativa, e é a forma de evitar que a doença seja transmitida”. A doença também pode atingir humanos e, segundo o Ministério da Saúde, pode levar à morte até 90% dos casos não tratados. Pessoas com imunidade baixa são as mais suscetíveis.

Neste ano, já foram confirmados 11 casos em Fortaleza, e outros 10 estão sob suspeita. Em 2011, em todo o Estado, foram registrados 660 casos e 43 mortes de calazar — ou leishmaniose visceral, o caso mais grave da doença, que ataca órgãos internos. De leishmaniose tegumentar, que ataca a pele e as mucosas, foram registrados 816 casos e quatro mortes. Cinco mortes foram causadas por leishmaniose não especificada.

ENTENDA A NOTÍCIA

O novo teste do calazar canino apresenta o resultado em 15 minutos, facilitando a identificação dos casos. O método atual demora cerca de um mês para ser completado. A previsão é de que, até o fim do ano, todos os municípios estejam equipados com o teste.

Saiba mais

Como evitar a proliferação do mosquito transmissor do calazar

Manter o quintal sempre limpo, livre de lixo, folhas e outros tipos de matéria orgânica, pois é nesse ambiente em que o mosquito se reproduz.

Fazer a poda das árvores regularmente, pois o mosquito tem preferência por locais úmidos e sombreados.

Se tiver cachorro, usar a coleira repelente e manter a área em que ele vive sempre limpa.

Tratamento para humanos

O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que indica repouso, boa alimentação e o uso de medicamento por um período de 15 a 30 dias, dependendo da gravidade.

Serviço

Onde fazer o exame do calazar

Onde: Centro de Saúde da Família João Medeiros

Endereço: avenida I, 982 – Vila Velha

Telefone: 3452 6645 / 3452 6646

Onde: Centro de Saúde da Família Rigoberto Romero

Endereço: Rua Alameda das Graviolas, 195 – Cidade 2000

Telefone: 3433 2746

Onde: Centro de Saúde da Família Aída Santos

Endereço: Rua Trajano de Medeiros, 813 – Vicente Pinzon

Telefone: 3265 6566

Onde: CSF Paulo Marcelo

Endereço: Rua 25 de Março, 607 – Centro

Telefone: 3433 9701

Onde: CSF Pio XII

Endereço: Rua Belizário Távora, S/N – São João do Tauape

Telefone: 3452 1896

Onde: Box de Zoonoses

Endereço: Rua da Liberdade, 65 – Autran Nunes

Telefone: 3488 3257

Onde: CSF César Cals

Endereço: Avenida Cel. Matos Dourado – Pici

Telefone: 3488 3251

Onde: Centro de Controle de Zoonoses

Endereço: Rua Betel, 2980 – Maraponga

Telefone: 3131 7849

Onde: CSF Maciel de Brito

Endereço: Avenida A, 1ª Etapa – Conjunto Ceará

Telefone: 3452 2226

Onde: Box de Zoonoses

Endereço: Av. D, s/nº – José Walter – 2ª etapa – Centro Social

Onde: Box de Zoonoses

Endereço: Rua Dionísio de Alencar, s/nº – Messejana

Telefone: 3488 3329

Fonte: Jornal O Povo

Calazar: Exame em 15 minutos vai facilitar diagnóstico

Novo método, feito nos domicílios, deve reduzir em 70% o número de exames encaminhados para os laboratórios. Atualmente, a população de cães no Ceará chega a 1,7 milhão

O método continua o mesmo: com uma gota de sangue da orelha do cachorro, é possível fazer o exame do calazar. A diferença é que, até o fim do ano, todos os municípios poderão diagnosticar a doença em 15 minutos — atualmente, o resultado do exame demora cerca de um mês. “A vantagem desse método é que ele tem uma sensibilidade e uma especificidade de 90%, além de não ser um procedimento invasivo e de permitir a diminuição do fluxo de exames laboratoriais”, explica a veterinária Jane Cris Cunha, responsável técnica do Curso de Atualização em Vigilância e Controle de Leishmaniose.

 O curso, realizado esta semana, é promovido pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) e reúne 45 agentes de 21 Coordenadorias Regionais de Saúde (Cres). “Nós vamos, com isso, implementar o programa de controle do calazar, porque, quanto mais rápido diagnosticar, mais será evitado o contágio”, assegura Jane. Até o fim do ano, o Estado irá receber cerca de 21 mil kits de 20 exames cada.

A Sesa já conta com 200 kits. Os agentes poderão realizar o procedimento na residência em que o cachorro vive. Somente em casos positivos, o teste utilizado atualmente será feito, como contraprova. “Nossa expectativa é de que aumente o número de exames e que se diminua o fluxo nos laboratórios, pois apenas 30% dos testes serão encaminhados”, afirma a veterinária.

O calazar é transmitido por meio do mosquito palha. Para os cachorros, hospedeiros da doença, não há tratamentos nem vacinas eficazes, segundo Jane. “O sacrifício é a nossa última alternativa, e é a forma de evitar que a doença seja transmitida”. A doença também pode atingir humanos e, segundo o Ministério da Saúde, pode levar à morte até 90% dos casos não tratados. Pessoas com imunidade baixa são as mais suscetíveis.

Neste ano, já foram confirmados 11 casos em Fortaleza, e outros 10 estão sob suspeita. Em 2011, em todo o Estado, foram registrados 660 casos e 43 mortes de calazar — ou leishmaniose visceral, o caso mais grave da doença, que ataca órgãos internos. De leishmaniose tegumentar, que ataca a pele e as mucosas, foram registrados 816 casos e quatro mortes. Cinco mortes foram causadas por leishmaniose não especificada.

ENTENDA A NOTÍCIA

O novo teste do calazar canino apresenta o resultado em 15 minutos, facilitando a identificação dos casos. O método atual demora cerca de um mês para ser completado. A previsão é de que, até o fim do ano, todos os municípios estejam equipados com o teste.

Saiba mais

Como evitar a proliferação do mosquito transmissor do calazar

Manter o quintal sempre limpo, livre de lixo, folhas e outros tipos de matéria orgânica, pois é nesse ambiente em que o mosquito se reproduz.

Fazer a poda das árvores regularmente, pois o mosquito tem preferência por locais úmidos e sombreados.

Se tiver cachorro, usar a coleira repelente e manter a área em que ele vive sempre limpa.

Tratamento para humanos

O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que indica repouso, boa alimentação e o uso de medicamento por um período de 15 a 30 dias, dependendo da gravidade.

Serviço

Onde fazer o exame do calazar

Onde: Centro de Saúde da Família João Medeiros

Endereço: avenida I, 982 – Vila Velha

Telefone: 3452 6645 / 3452 6646

Onde: Centro de Saúde da Família Rigoberto Romero

Endereço: Rua Alameda das Graviolas, 195 – Cidade 2000

Telefone: 3433 2746

Onde: Centro de Saúde da Família Aída Santos

Endereço: Rua Trajano de Medeiros, 813 – Vicente Pinzon

Telefone: 3265 6566

Onde: CSF Paulo Marcelo

Endereço: Rua 25 de Março, 607 – Centro

Telefone: 3433 9701

Onde: CSF Pio XII

Endereço: Rua Belizário Távora, S/N – São João do Tauape

Telefone: 3452 1896

Onde: Box de Zoonoses

Endereço: Rua da Liberdade, 65 – Autran Nunes

Telefone: 3488 3257

Onde: CSF César Cals

Endereço: Avenida Cel. Matos Dourado – Pici

Telefone: 3488 3251

Onde: Centro de Controle de Zoonoses

Endereço: Rua Betel, 2980 – Maraponga

Telefone: 3131 7849

Onde: CSF Maciel de Brito

Endereço: Avenida A, 1ª Etapa – Conjunto Ceará

Telefone: 3452 2226

Onde: Box de Zoonoses

Endereço: Av. D, s/nº – José Walter – 2ª etapa – Centro Social

Onde: Box de Zoonoses

Endereço: Rua Dionísio de Alencar, s/nº – Messejana

Telefone: 3488 3329

Fonte: Jornal O Povo

Hoje é dia de pedalar com a Unimed Ceará!

Todas as quartas-feiras à noite, a cidade de Fortaleza se transforma em um grande cenário de lazer e diversão para o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará. A programação é ideal para quem quer conquistar mais saúde vivenciando momentos de descontração em família e entre amigos!

Organizado pela equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará, o Passeio Ciclístico é destinado a clientes da Unimed Ceará e convidados, contando com ampla infra-estrutura, com carro de apoio, batedores e ambulância. Largando às 20h da Praça da Bandeira (em frente à Igreja do Cristo Rei), o percurso pode chegar a 20km, passando por vários pontos turísticos da capital cearense.

Entre em contato com a equipe de Promoção à Saúde e saiba como participar!

(85) 3453-7752 / 7769.

Serviço – Passeio Ciclístico Unimed Ceará

Dias: quartas-feiras, exceto feriados

Horários: Concentração às 19h na Praça da Bandeira (Igreja do Cristo Rei) e largada às 20h. Chegada às 22h30.

Percurso: De 15km a 20km. O percurso varia a cada dia e é definido e divulgado pela comissão organizadora.

Participantes: Clientes Unimed Ceará e convidados, maiores de 18 anos. Menores de idade poderão participar desde que acompanhados dos pais ou responsáveis.

Bicicletas: Próprias ou alugadas no local do evento. Valor: R$ 15,00 (bicicleta). Quantidade limitada.

Um terço dos adultos tem pressão alta, diz relatório mundial

Diabetes atinge um em cada dez adultos, segundo levantamento da OMS.

As duas doenças têm grande impacto sobre o coração.

Um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial, ou pressão alta, uma condição que causa cerca de metade de todas as mortes por derrame e problemas cardíacos no mundo, destacou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu relatório anual sobre estatísticas sanitárias. A diabetes, que também tem grande impacto sobre a circulação, atinge um em cada dez adultos.

“Este relatório oferece uma evidência a mais do aumento dramático das condições que desencadeiam os problemas de coração e outras doenças crônicas, particularmente nos países pobres e em desenvolvimento”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

Chan ressaltou o preocupante fato de que “em alguns países africanos, metade da população adulta sofra hipertensão”, razão pela qual a OMS quer chamar a atenção para “o crescente impacto das doenças não contagiosas”.

Pela primeira vez, o estudo estatístico da OMS inclui informação de 194 países sobre os altos níveis da pressão sanguínea e da taxa de glicose no sangue em homens e mulheres. Os dados revelam, entre outras coisas, que os diagnósticos e os tratamentos baratos destas doenças reduziram o problema nos países desenvolvidos.

A preocupação da organização é que em lugares como a África, onde não são aplicadas estas medidas preventivas, a maior parte das pessoas com estas doenças não sabem que correm um “alto risco de morte e incapacidade por um ataque no coração ou um derrame”.

O documento contém também informação sobre níveis de glicose no sangue. A prevalência média global de diabetes está em torno de 10%, mas o índice chega a até um terço da população em alguns países do Pacífico.

A OMS lembra que, se não for tratado, a diabetes pode causar doenças cardiovasculares, cegueira e falha renal.

A terceira grande preocupação é o excesso de peso, já que “em todas as regiões do mundo, o número de obesos dobrou entre 1980 e 2008″, declarou Ties Boerma, diretor do Departamento de Estatísticas Sanitárias e Sistemas da Informação da OMS.

“Hoje, cerca de 500 milhões de pessoas (12% da população mundial) são consideradas obesas”, segundo Boerma.

O nível mais alto de obesidade foi registrado na região das Américas (26% dos adultos) e o mais baixo no Sudeste Asiático (3% dos adultos), sendo maior a proporção de mulheres obesas que a de homens. A obesidade aumenta risco de diabetes, problemas de coração e câncer.

A conclusão é que as doenças não contagiosas são atualmente a causa de dois terços das mortes no mundo, e por isso a OMS trabalha em um marco de acompanhamento e uma série de metas voluntárias para prevenir e controlar o problema.

Avanços

O relatório será um dos assuntos abordados na próxima Assembleia Mundial sobre a Saúde da OMS em Genebra (entre os dias 21 e 26 de maio), que também informará os avanços conquistados.

Segundo a OMS, desde que se estabeleceram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) da ONU, há mais de uma década, “foi possível um progresso substancial na redução da mortalidade infantil e maternal, em relação ao HIV, à tuberculose e à malária”.

A desnutrição infantil ainda é a causa subjacente de aproximadamente 35% das mortes de crianças menores de cinco anos, embora no caso dos países em desenvolvimento tenha sido detectada certa melhora: entre 1990 e 2010 a proporção de crianças dessas idades que apresentavam peso abaixo do recomendável passou de 29% para 18%. Já a mortalidade entre menores de cinco anos nas últimas duas décadas reduziu 35% no mesmo período.

“As reduções foram particularmente impactantes nas mortes por diarreias e por sarampo”, destacou a organização.

Especialmente significativo é o dado sobre a África, onde acontece metade das mortes de menores de cinco anos, já que a taxa de redução passou de 1,5% (1990-2010) para 2,8% (2005-2010).

O dado de redução é grande também no que se refere ao número de mortes maternais — de 543 mil em 1990 para 287 mil em 2010 –, mas a OMS indica que ‘a taxa de redução é apenas a metade do necessário para conseguir o objetivo relevante dos ODM’.

Fonte: G1

Um terço dos adultos tem pressão alta, diz relatório mundial

Diabetes atinge um em cada dez adultos, segundo levantamento da OMS.

As duas doenças têm grande impacto sobre o coração.

Um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial, ou pressão alta, uma condição que causa cerca de metade de todas as mortes por derrame e problemas cardíacos no mundo, destacou nesta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS) em seu relatório anual sobre estatísticas sanitárias. A diabetes, que também tem grande impacto sobre a circulação, atinge um em cada dez adultos.

“Este relatório oferece uma evidência a mais do aumento dramático das condições que desencadeiam os problemas de coração e outras doenças crônicas, particularmente nos países pobres e em desenvolvimento”, disse a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

Chan ressaltou o preocupante fato de que “em alguns países africanos, metade da população adulta sofra hipertensão”, razão pela qual a OMS quer chamar a atenção para “o crescente impacto das doenças não contagiosas”.

Pela primeira vez, o estudo estatístico da OMS inclui informação de 194 países sobre os altos níveis da pressão sanguínea e da taxa de glicose no sangue em homens e mulheres. Os dados revelam, entre outras coisas, que os diagnósticos e os tratamentos baratos destas doenças reduziram o problema nos países desenvolvidos.

A preocupação da organização é que em lugares como a África, onde não são aplicadas estas medidas preventivas, a maior parte das pessoas com estas doenças não sabem que correm um “alto risco de morte e incapacidade por um ataque no coração ou um derrame”.

O documento contém também informação sobre níveis de glicose no sangue. A prevalência média global de diabetes está em torno de 10%, mas o índice chega a até um terço da população em alguns países do Pacífico.

A OMS lembra que, se não for tratado, a diabetes pode causar doenças cardiovasculares, cegueira e falha renal.

A terceira grande preocupação é o excesso de peso, já que “em todas as regiões do mundo, o número de obesos dobrou entre 1980 e 2008″, declarou Ties Boerma, diretor do Departamento de Estatísticas Sanitárias e Sistemas da Informação da OMS.

“Hoje, cerca de 500 milhões de pessoas (12% da população mundial) são consideradas obesas”, segundo Boerma.

O nível mais alto de obesidade foi registrado na região das Américas (26% dos adultos) e o mais baixo no Sudeste Asiático (3% dos adultos), sendo maior a proporção de mulheres obesas que a de homens. A obesidade aumenta risco de diabetes, problemas de coração e câncer.

A conclusão é que as doenças não contagiosas são atualmente a causa de dois terços das mortes no mundo, e por isso a OMS trabalha em um marco de acompanhamento e uma série de metas voluntárias para prevenir e controlar o problema.

Avanços

O relatório será um dos assuntos abordados na próxima Assembleia Mundial sobre a Saúde da OMS em Genebra (entre os dias 21 e 26 de maio), que também informará os avanços conquistados.

Segundo a OMS, desde que se estabeleceram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) da ONU, há mais de uma década, “foi possível um progresso substancial na redução da mortalidade infantil e maternal, em relação ao HIV, à tuberculose e à malária”.

A desnutrição infantil ainda é a causa subjacente de aproximadamente 35% das mortes de crianças menores de cinco anos, embora no caso dos países em desenvolvimento tenha sido detectada certa melhora: entre 1990 e 2010 a proporção de crianças dessas idades que apresentavam peso abaixo do recomendável passou de 29% para 18%. Já a mortalidade entre menores de cinco anos nas últimas duas décadas reduziu 35% no mesmo período.

“As reduções foram particularmente impactantes nas mortes por diarreias e por sarampo”, destacou a organização.

Especialmente significativo é o dado sobre a África, onde acontece metade das mortes de menores de cinco anos, já que a taxa de redução passou de 1,5% (1990-2010) para 2,8% (2005-2010).

O dado de redução é grande também no que se refere ao número de mortes maternais — de 543 mil em 1990 para 287 mil em 2010 –, mas a OMS indica que ‘a taxa de redução é apenas a metade do necessário para conseguir o objetivo relevante dos ODM’.

Fonte: G1

CE inicia coleta de sangue de cordão umbilical

Banco entra em atividade com a meta de atender a 90% da procura por transplante de medula óssea

Após um processo de validação que vinha desde 2010, o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ceará (BSCUP)entrou em atividade. A meta é que sejam coletados até 30 cordões por mês. A capacidade de armazenamento é de 3,6 mil amostras, podendo ser guardadas por 20 anos ou mais.

“Começamos a funcionar há dez dias e já coletamos três amostras. Lembro que esse é um ato de doação das gestantes e, com isso, pretendemos atender a 90% da demanda por transplantes de medula óssea”, explicou o coordenador do centro, Fernando Barroso.

No Ceará, a princípio, as mães que tiverem seus filhos na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) e no Hospital Geral César Cals poderão doar as células tronco dos cordões umbilicais de seus filhos para o Banco de Cordão, desde que tenham sido acompanhadas durante todo o processo gestacional. Fora a parceria com a Meac e o HGCC, deve fazer parte da rede o Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição.

As mães precisam ter mais de 18 anos, não correr riscos, não ter doenças genéticas ou transmissíveis e a gravidez deve ser acompanhada pelos médicos de uma das unidades. As bolsas de células-tronco armazenadas poderão salvar a vida de pacientes no Brasil e no mundo, já que a Rede BrasilCord faz parte da NetCord, que é a rede mundial de doadores de medula óssea e de células do cordão umbilical.

Cerca de seis mil pessoas entram, por ano, na fila de espera por transplante de medula no Brasil. Dessas, 1.200 passam pelo procedimento. Barroso informou que, agora, o Ceará necessita ainda mais de infraestrutura física para o transplante de medula alogênico, ou seja, aquele que se faz de uma pessoa para outra. Até o momento, o Estado não faz esse tipo de cirurgia. “Portanto, não temos como mensurar quantas pessoas aguardam por este tipo de cirurgia”, disse.

No Ceará, apenas o transplante autólogo é realizado, que é quando o paciente doa para ele mesmo. Para este procedimento, existe uma fila de nove pessoas. “Equipe médica e multidisciplinar capacitada nós já temos para realização do transplante alogênico de medula óssea. Só falta local para realizar o procedimento. Com o BSCUP e estrutura hospitalar, 70% destes casos, no Ceará, devem ter resolutividade”, diz Barroso. Hoje, os pacientes que necessitam deste transplante são encaminhados para o Sudeste.

Funcionamento

O BSCUP foi inaugurado no dia 8 de junho do ano de 2010. O banco funciona na sede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). Atualmente, de acordo com informações do Hemoce, o sistema já conta com quatro bancos instalados no Rio de Janeiro, em São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto.

Técnica

3,6 mil amostras de sangue de cordões umbilicais é a capacidade máxima de armazenamento do banco. As bolsas podem ser guardadas por 20 anos ou mais

Doação

Para se cadastrar como doador de medula, a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos de idade, estar bem de saúde, não ter tido câncer e nem comportamento de risco para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), além de apresentar documento de identidade e comprovante de endereço.

No Estado, segundo a assessoria de imprensa do Hemoce, há mais de 106 mil doadores de medula óssea cadastrados. A chance de um transplante medular de doador desconhecido dar certo é uma em 100 mil, por isso a necessidade de mais doadores.

Diante dessa realidade, entre as vantagens do sangue do cordão umbilical, está o fato de o doador não precisar ser 100% compatível com o receptor. Além disso, a rejeição também é menor devido à imaturidade das células.

A coleta só poderá ser feita após o parto, no momento em que a placenta ainda está dentro do útero.

Fonte: Diário do Nordeste

CE inicia coleta de sangue de cordão umbilical

Banco entra em atividade com a meta de atender a 90% da procura por transplante de medula óssea

Após um processo de validação que vinha desde 2010, o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Ceará (BSCUP)entrou em atividade. A meta é que sejam coletados até 30 cordões por mês. A capacidade de armazenamento é de 3,6 mil amostras, podendo ser guardadas por 20 anos ou mais.

“Começamos a funcionar há dez dias e já coletamos três amostras. Lembro que esse é um ato de doação das gestantes e, com isso, pretendemos atender a 90% da demanda por transplantes de medula óssea”, explicou o coordenador do centro, Fernando Barroso.

No Ceará, a princípio, as mães que tiverem seus filhos na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) e no Hospital Geral César Cals poderão doar as células tronco dos cordões umbilicais de seus filhos para o Banco de Cordão, desde que tenham sido acompanhadas durante todo o processo gestacional. Fora a parceria com a Meac e o HGCC, deve fazer parte da rede o Hospital Distrital Nossa Senhora da Conceição.

As mães precisam ter mais de 18 anos, não correr riscos, não ter doenças genéticas ou transmissíveis e a gravidez deve ser acompanhada pelos médicos de uma das unidades. As bolsas de células-tronco armazenadas poderão salvar a vida de pacientes no Brasil e no mundo, já que a Rede BrasilCord faz parte da NetCord, que é a rede mundial de doadores de medula óssea e de células do cordão umbilical.

Cerca de seis mil pessoas entram, por ano, na fila de espera por transplante de medula no Brasil. Dessas, 1.200 passam pelo procedimento. Barroso informou que, agora, o Ceará necessita ainda mais de infraestrutura física para o transplante de medula alogênico, ou seja, aquele que se faz de uma pessoa para outra. Até o momento, o Estado não faz esse tipo de cirurgia. “Portanto, não temos como mensurar quantas pessoas aguardam por este tipo de cirurgia”, disse.

No Ceará, apenas o transplante autólogo é realizado, que é quando o paciente doa para ele mesmo. Para este procedimento, existe uma fila de nove pessoas. “Equipe médica e multidisciplinar capacitada nós já temos para realização do transplante alogênico de medula óssea. Só falta local para realizar o procedimento. Com o BSCUP e estrutura hospitalar, 70% destes casos, no Ceará, devem ter resolutividade”, diz Barroso. Hoje, os pacientes que necessitam deste transplante são encaminhados para o Sudeste.

Funcionamento

O BSCUP foi inaugurado no dia 8 de junho do ano de 2010. O banco funciona na sede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). Atualmente, de acordo com informações do Hemoce, o sistema já conta com quatro bancos instalados no Rio de Janeiro, em São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto.

Técnica

3,6 mil amostras de sangue de cordões umbilicais é a capacidade máxima de armazenamento do banco. As bolsas podem ser guardadas por 20 anos ou mais

Doação

Para se cadastrar como doador de medula, a pessoa deve ter entre 18 e 55 anos de idade, estar bem de saúde, não ter tido câncer e nem comportamento de risco para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), além de apresentar documento de identidade e comprovante de endereço.

No Estado, segundo a assessoria de imprensa do Hemoce, há mais de 106 mil doadores de medula óssea cadastrados. A chance de um transplante medular de doador desconhecido dar certo é uma em 100 mil, por isso a necessidade de mais doadores.

Diante dessa realidade, entre as vantagens do sangue do cordão umbilical, está o fato de o doador não precisar ser 100% compatível com o receptor. Além disso, a rejeição também é menor devido à imaturidade das células.

A coleta só poderá ser feita após o parto, no momento em que a placenta ainda está dentro do útero.

Fonte: Diário do Nordeste

No Ceará, 130 mil ficam com sequelas após AVC

O objetivo da Sesa é que, em 2014, ninguém esteja a mais de 1h de distância do local para receber tratamento

No Ceará, surgem 18 mil casos por ano de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e existem cerca de 130 mil pessoas com as sequelas da doença, de acordo com dados do Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC no Estado do Ceará da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Com o objetivo de discutir a criação de políticas públicas para diminuir esses números foi realizado, na semana passada, o I Simpósio Estadual de Epidemiologia do AVC. Uma das ideias do projeto é que, até 2014, nenhum cearense esteja a mais de uma hora de distância de um local onde possa receber o tratamento adequado para a doença.

Segundo o presidente do comitê de atenção ao AVC, João José Carvalho, durante o simpósio foram analisados os dados colhidos durante todo o programa e, então, serão sugeridas, para o Governo, através de um documento, políticas públicas que possam enfrentar o problema adequadamente. “Nessa etapa, estamos saindo do campo da pesquisa e partindo para a medicina onde vamos interferir na vida do cidadão”, explica.

Carvalho acrescentou que o programa, feito com mais de 4.500 pessoas, foi desenvolvido nas vertentes epidemiológica, assistencial e educativa. A primeira é o estudo realizado na área, a segunda é o tratamento dos pacientes e a terceira é a avaliação dos resultados. “Procuramos conhecer a doença para que depois possamos criar uma rede de assistência”, disse.

No Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC, desenvolvido desde 2006, também foram diagnosticados alguns problemas para a realização do tratamento. Um dos mais comuns é que a família não sabe que o seu parente está tendo um AVC. Outro problema são as dificuldades operacionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Assim como o despreparo dos profissionais de emergência e também a falta de estrutura dos hospitais.

Comitê

O presidente do comitê de atenção ao AVC diz que 42% dos pacientes tiveram a doença uma vez acabam sofrendo outra vez com o problema. “Isso mostra que mesmo tendo o Acidente Vascular Cerebral, uma vez, a pessoa não controla os fatores de risco. Com isso, chegamos à conclusão de que a prevenção secundária é ruim. Pois em outros países esse número é de 15%”, afirmou.

Ele destacou que 88% dos pacientes têm pressão alta, o maior fator de risco da doença. “Ao analisar este número tivemos a conclusão que as pessoas não estão sendo bem tratadas em relação à pressão alta e isso acaba fazendo com que elas tenham o AVC”, frisou.

Além disso, o programa revelou que de cada 100 pessoas com AVC um quarto (1/4) morre, um quarto (1/4) fica incapacitada, um quarto (1/4) levemente incapacitada e um quarto (1/4) não tem problema. “Por aqui, essa doença mata mais que câncer e acidentes de trânsito. Em outros países, já é a terceira ou quarta causa. Isso acontece porque as pessoas controlam os fatores de risco”, revelou.

No Brasil, em 2011, foram realizadas 172.298 internações por AVC. Em 2010, foram registrados 99.159 óbitos por AVC.

Fonte: Diário do Nordeste

No Ceará, 130 mil ficam com sequelas após AVC

O objetivo da Sesa é que, em 2014, ninguém esteja a mais de 1h de distância do local para receber tratamento

No Ceará, surgem 18 mil casos por ano de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e existem cerca de 130 mil pessoas com as sequelas da doença, de acordo com dados do Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC no Estado do Ceará da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Com o objetivo de discutir a criação de políticas públicas para diminuir esses números foi realizado, na semana passada, o I Simpósio Estadual de Epidemiologia do AVC. Uma das ideias do projeto é que, até 2014, nenhum cearense esteja a mais de uma hora de distância de um local onde possa receber o tratamento adequado para a doença.

Segundo o presidente do comitê de atenção ao AVC, João José Carvalho, durante o simpósio foram analisados os dados colhidos durante todo o programa e, então, serão sugeridas, para o Governo, através de um documento, políticas públicas que possam enfrentar o problema adequadamente. “Nessa etapa, estamos saindo do campo da pesquisa e partindo para a medicina onde vamos interferir na vida do cidadão”, explica.

Carvalho acrescentou que o programa, feito com mais de 4.500 pessoas, foi desenvolvido nas vertentes epidemiológica, assistencial e educativa. A primeira é o estudo realizado na área, a segunda é o tratamento dos pacientes e a terceira é a avaliação dos resultados. “Procuramos conhecer a doença para que depois possamos criar uma rede de assistência”, disse.

No Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC, desenvolvido desde 2006, também foram diagnosticados alguns problemas para a realização do tratamento. Um dos mais comuns é que a família não sabe que o seu parente está tendo um AVC. Outro problema são as dificuldades operacionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Assim como o despreparo dos profissionais de emergência e também a falta de estrutura dos hospitais.

Comitê

O presidente do comitê de atenção ao AVC diz que 42% dos pacientes tiveram a doença uma vez acabam sofrendo outra vez com o problema. “Isso mostra que mesmo tendo o Acidente Vascular Cerebral, uma vez, a pessoa não controla os fatores de risco. Com isso, chegamos à conclusão de que a prevenção secundária é ruim. Pois em outros países esse número é de 15%”, afirmou.

Ele destacou que 88% dos pacientes têm pressão alta, o maior fator de risco da doença. “Ao analisar este número tivemos a conclusão que as pessoas não estão sendo bem tratadas em relação à pressão alta e isso acaba fazendo com que elas tenham o AVC”, frisou.

Além disso, o programa revelou que de cada 100 pessoas com AVC um quarto (1/4) morre, um quarto (1/4) fica incapacitada, um quarto (1/4) levemente incapacitada e um quarto (1/4) não tem problema. “Por aqui, essa doença mata mais que câncer e acidentes de trânsito. Em outros países, já é a terceira ou quarta causa. Isso acontece porque as pessoas controlam os fatores de risco”, revelou.

No Brasil, em 2011, foram realizadas 172.298 internações por AVC. Em 2010, foram registrados 99.159 óbitos por AVC.

Fonte: Diário do Nordeste

Tire dúvidas sobre a vacinação contra a gripe

gripeA Campanha de Vacinação Contra a Gripe, que teve início em todo o país no último dia 05 de maio, acontece até o próximo dia 25 em 65 mil postos de saúde, além de postos móveis instalados durante a ação. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis à manifestação grave da gripe.
Semelhante à campanha do ano passado, devem se vacinar nesse prazo idosos, crianças de seis meses a menos de dois anos, grávidas, indígenas e profissionais de saúde.
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como “gripe suína”.
A novidade deste ano é que cerca de 500 mil detentos também tomarão a vacina. A medida visa a evitar a proliferação da doença entre a população que vive aglomerada, já que o vírus da gripe é de fácil transmissão.
Doentes crônicos e imunodeprimidos, como portadores do HIV, também poderão ser vacinados mediante apresentação de receita médica em qualquer posto de saúde.
A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.
“Qualquer indivíduo maior que seis meses pode receber a vacina contra a gripe, a não ser que já tenha apresentado uma reação alérgica grave à vacina ou algum de seus componentes. Deve-se evitar também a vacinação em pessoas que estão com doenças agudas febris moderadas ou graves, nestes casos recomenda-se adiar a vacinação até a melhora do quadro”, afirmou Claudia Figueiredo Mello, infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, localizado em São Paulo.
Abaixo, tire suas dúvidas sobre a vacina e sobre gripe com informações do Ministério da Saúde e da coordenadora de imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Contra quais gripes a vacina protege?
Para 2012, a vacina influenza é trivalente. Isto é, composta por três vírus inativados: vírus similar ao vírus influenza A (H1N1), vírus similar ao vírus influenza A (H3N2) e vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane. Ela protege contra as formas mais comuns da gripe nesta temporada e contra o vírus da gripe A (conhecida popularmente como “gripe suína”).
2) Quem deve tomar a vacina?
Na Campanha Nacional de Vacinação de 2012, a vacina contra gripe estará disponível gratuitamente para:
– pessoas acima de 60 anos;
– crianças de 6 meses a menores de 2 anos;
– gestantes
– trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento aos pacientes com o vírus da gripe;
– indígenas;
– detentos;
– pacientes com doenças crônicas e imunodeprimidos que apresentarem receita médica em qualquer posto de saúde.
3) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como uma pneumonia, e morrer pela doença.
4) Onde será realizada a vacinação?
Em 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados pelo país. Estes postos estão situados em Unidades Básicas de Saúde.
5) Quem se vacinou no ano passado, precisa se vacinar de novo?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após tomar a vacina. E também porque a sua composição é feita conforme os vírus que circularam no ano anterior.
6) O que é influenza?
A “influenza” é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e inverno.
7) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus Influenza (tipos A, B e C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus (com seus vários tipos), sendo que a transmissão entre as pessoas se dá através das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Mas, enquanto a gripe deixa a pessoa de cama, geralmente o resfriado não passa de tosse e coriza. A vacina não protege contra resfriados.
8) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
9) A vacina contra gripe imuniza contra resfriado?
Não. A vacina influenza protege contra os vírus da Influenza que estão circulando no país e pode mudar a cada ano.
10) A vacina tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.
11) Posso ficar gripado (a) depois de me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra a influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem acabar infectadas por não estarem ainda imunizadas.
A pessoa pode também pegar um resfriado, já que a vacina não protege contra resfriados.

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