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Anvisa publica normas sobre fórmulas destinadas à alimentação de

As fórmulas destinadas à alimentação de lactentes e crianças de 6 meses a 3

anos de idade terão regras específicas. Quatro resoluções da Agência Nacional

de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas na ultima semana no Diário Oficial da

União atualizam as normas brasileiras para a fabricação dessas fórmulas.

As normas dirigidas às características de identidade e qualidade desses produtos

são resultado de um processo de revisão técnica dos critérios de composição, os

incluindo limites das vitaminas e minerais permitidos na composição.

Foram definidas também regras específicas e atualizada para as fórmulas

infantis destinadas a lactentes e crianças de 6 meses a 3 anos com necessidades

dietoterápicas, ou seja, com restrições alimentares especiais como alergia à

proteína ou intolerância à lactose.

Uma das principais mudanças é a definição de limites máximos para todas as

vitaminas e minerais permitidos nesse tipo de alimento. Substâncias como a

gordura hidrogenada e o mel – que não deve ser ingerido por crianças com menos

de 1 ano de idade – também estão vedadas para utilização em fórmulas infantis.

As regras restringem ainda o uso de aditivos. A lista das substâncias permitidas,

por apresentarem segurança comprovada, estão na edição de hoje do Diário Oficial

da União.

A publicação das resoluções é resultado da revisão de uma portaria do Ministério

da Saúde baseada nas novas referências utilizadas em todo o mundo para esse

tipo de produto e na atualização das normas do Codex Alimentarius, programa

da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da

Organização Mundial da Saúde (OMS).

As resoluções também estabelecem novas frases de advertência para os rótulos de

alimentos. Nos produtos para lactentes com presença de probióticos, por exemplo,

deve constar: “Este produto contém probióticos e não deve ser consumido

por lactentes prematuros, imunocomprometidos [com deficiências no sistema

imunológico] ou com doenças do coração”.

Para se adequar às regras sobre as fórmulas infantis, os fabricantes terão o prazo

de 18 meses. Já para se adequar à norma sobre aditivos e coadjuvantes, o prazo é

menor, 180 dias.

Anvisa publica normas sobre fórmulas destinadas à alimentação de

As fórmulas destinadas à alimentação de lactentes e crianças de 6 meses a 3

anos de idade terão regras específicas. Quatro resoluções da Agência Nacional

de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas na ultima semana no Diário Oficial da

União atualizam as normas brasileiras para a fabricação dessas fórmulas.

As normas dirigidas às características de identidade e qualidade desses produtos

são resultado de um processo de revisão técnica dos critérios de composição, os

incluindo limites das vitaminas e minerais permitidos na composição.

Foram definidas também regras específicas e atualizada para as fórmulas

infantis destinadas a lactentes e crianças de 6 meses a 3 anos com necessidades

dietoterápicas, ou seja, com restrições alimentares especiais como alergia à

proteína ou intolerância à lactose.

Uma das principais mudanças é a definição de limites máximos para todas as

vitaminas e minerais permitidos nesse tipo de alimento. Substâncias como a

gordura hidrogenada e o mel – que não deve ser ingerido por crianças com menos

de 1 ano de idade – também estão vedadas para utilização em fórmulas infantis.

As regras restringem ainda o uso de aditivos. A lista das substâncias permitidas,

por apresentarem segurança comprovada, estão na edição de hoje do Diário Oficial

da União.

A publicação das resoluções é resultado da revisão de uma portaria do Ministério

da Saúde baseada nas novas referências utilizadas em todo o mundo para esse

tipo de produto e na atualização das normas do Codex Alimentarius, programa

da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e da

Organização Mundial da Saúde (OMS).

As resoluções também estabelecem novas frases de advertência para os rótulos de

alimentos. Nos produtos para lactentes com presença de probióticos, por exemplo,

deve constar: “Este produto contém probióticos e não deve ser consumido

por lactentes prematuros, imunocomprometidos [com deficiências no sistema

imunológico] ou com doenças do coração”.

Para se adequar às regras sobre as fórmulas infantis, os fabricantes terão o prazo

de 18 meses. Já para se adequar à norma sobre aditivos e coadjuvantes, o prazo é

menor, 180 dias.

Cuidado com a dengue: 2011 tem a pior epidemia da história do Ceará

No Ceará, 2011 já figura como o ano de maior epidemia de dengue em número de casos em 25 anos,
desde quando a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) deu início à série histórica da doença. Os registros
passaram de 47.789, em 1994, para 49.017, em 2011. No último boletim epidemiológico da dengue, a
Sesa confirmou 47.763 casos da doença em 175 dos 184 municípios do Ceará, mas com os casos de
Fortaleza, que foram 1.254 nesta semana, esse número vai para 49.017 registros.

Entre a semana passada e esta, a Capital passou de 28.240 para 29.494 dos totais confirmados,
independente dos registros mensais. As informações foram retiradas da comparação entre os boletins da
Sesa, do dia 16 de setembro, e o relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desta semana. Os
números não querem dizer, no entanto, que sejam casos novos, mas os que só agora foram confirmados,
já que o laudo de comprovação da doença demora entre 30 e 60 dias para sair. Foram 24 óbitos em
Fortaleza.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, esclarece que, em 2011, o
Ministério da Saúde mudou a notificação dos casos, que hoje não é feita apenas com a sorologia positiva,
mas a confirmação é também feita por critério epidemiológico, daí o aumento no número de casos.

O coordenador afirma que Fortaleza contribui com mais de 50% dos casos do Estado por causa do maior
contingente populacional. Fonseca explica que toda vez que um novo sorotipo é introduzido existe o risco
de epidemia, que foi o caso do Ceará este ano com a entrada do dengue tipo 1. “Isso acontece, então de
três em três anos”. Em 2008, aconteceu a última epidemia.

Segundo o coordenador da Sesa, a epidemia vai continuar sendo notificada até o fim do ano. “Quando a
gente soma os meses de março, abril e maio, que foram os mais críticos, temos os números elevados que
configuram a epidemia”.

De acordo com o gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, Antônio Lima, esta semana foram
registrados 32 casos. No mês, foram 51. Ele explica que os registros responsáveis pelo total de 1.254 são
casos antigos que entram no sistema com atraso. “Com isso, a gente tem a impressão de que há uma
epidemia que, na verdade, já está controlada. Hoje, o que temos são casos residuais. Estamos na fase de
queda no número de registros que estão regredindo a cada mês”, explica.

O QUE ELES PENSAM
“O que vemos, hoje, já era esperado, pois existem vários sorotipos do vírus da dengue circulando em
nosso Estado. Um deles é o retorno do sorotipo 1, que pode atingir toda uma geração que não foi
infectada nos anos 80. Além disso, o número de crianças e adolescentes agora acometidos pela doença é
muito grande, antigamente apenas os adultos sofriam com isso. Ainda existe a possibilidade de que no
próximo ano esse número de infectados possa aumentar. Pois já temos a circulação do sorotipo 4, na
Capital, e com isso a chance de uma epidemia se torna grande.”
Roberto da Justa
Presidente da Sociedade Cearense de Infectologia

“Esse grande número de casos de dengue é fruto da falta de medidas mais efetivas, no combate à
doença, por parte dos gestores. Em consequência, existe pouco esclarecimento da população, e isso
acaba gerando falta de maiores ações também por parte das pessoas. Além disso, a lotação das
emergências faz com que os fortalezenses fiquem desacreditados em relação ao atendimento e, com
isso, é retardado o primeiro atendimento, o que pode gerar consequência para o cidadão. Todos esses
problemas fazem com que a saúde não seja promovida.”
Ricardo Madeiro
Presidente da comissão de saúde da OAB-CE

Fonte: Diário do Nordeste

Cuidado com a dengue: 2011 tem a pior epidemia da história do Ceará

No Ceará, 2011 já figura como o ano de maior epidemia de dengue em número de casos em 25 anos,
desde quando a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) deu início à série histórica da doença. Os registros
passaram de 47.789, em 1994, para 49.017, em 2011. No último boletim epidemiológico da dengue, a
Sesa confirmou 47.763 casos da doença em 175 dos 184 municípios do Ceará, mas com os casos de
Fortaleza, que foram 1.254 nesta semana, esse número vai para 49.017 registros.

Entre a semana passada e esta, a Capital passou de 28.240 para 29.494 dos totais confirmados,
independente dos registros mensais. As informações foram retiradas da comparação entre os boletins da
Sesa, do dia 16 de setembro, e o relatório da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desta semana. Os
números não querem dizer, no entanto, que sejam casos novos, mas os que só agora foram confirmados,
já que o laudo de comprovação da doença demora entre 30 e 60 dias para sair. Foram 24 óbitos em
Fortaleza.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonseca, esclarece que, em 2011, o
Ministério da Saúde mudou a notificação dos casos, que hoje não é feita apenas com a sorologia positiva,
mas a confirmação é também feita por critério epidemiológico, daí o aumento no número de casos.

O coordenador afirma que Fortaleza contribui com mais de 50% dos casos do Estado por causa do maior
contingente populacional. Fonseca explica que toda vez que um novo sorotipo é introduzido existe o risco
de epidemia, que foi o caso do Ceará este ano com a entrada do dengue tipo 1. “Isso acontece, então de
três em três anos”. Em 2008, aconteceu a última epidemia.

Segundo o coordenador da Sesa, a epidemia vai continuar sendo notificada até o fim do ano. “Quando a
gente soma os meses de março, abril e maio, que foram os mais críticos, temos os números elevados que
configuram a epidemia”.

De acordo com o gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, Antônio Lima, esta semana foram
registrados 32 casos. No mês, foram 51. Ele explica que os registros responsáveis pelo total de 1.254 são
casos antigos que entram no sistema com atraso. “Com isso, a gente tem a impressão de que há uma
epidemia que, na verdade, já está controlada. Hoje, o que temos são casos residuais. Estamos na fase de
queda no número de registros que estão regredindo a cada mês”, explica.

O QUE ELES PENSAM
“O que vemos, hoje, já era esperado, pois existem vários sorotipos do vírus da dengue circulando em
nosso Estado. Um deles é o retorno do sorotipo 1, que pode atingir toda uma geração que não foi
infectada nos anos 80. Além disso, o número de crianças e adolescentes agora acometidos pela doença é
muito grande, antigamente apenas os adultos sofriam com isso. Ainda existe a possibilidade de que no
próximo ano esse número de infectados possa aumentar. Pois já temos a circulação do sorotipo 4, na
Capital, e com isso a chance de uma epidemia se torna grande.”
Roberto da Justa
Presidente da Sociedade Cearense de Infectologia

“Esse grande número de casos de dengue é fruto da falta de medidas mais efetivas, no combate à
doença, por parte dos gestores. Em consequência, existe pouco esclarecimento da população, e isso
acaba gerando falta de maiores ações também por parte das pessoas. Além disso, a lotação das
emergências faz com que os fortalezenses fiquem desacreditados em relação ao atendimento e, com
isso, é retardado o primeiro atendimento, o que pode gerar consequência para o cidadão. Todos esses
problemas fazem com que a saúde não seja promovida.”
Ricardo Madeiro
Presidente da comissão de saúde da OAB-CE

Fonte: Diário do Nordeste

Anvisa padroniza inspeção em indústrias de medicamentos

Resolução divulgada no dia 21 de setembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) padroniza as atividades de inspeção em indústrias de medicamentos em todo o país.

A Resolução de Diretoria Colegiada nº 47/2011 estabelece procedimentos operacionais padronizados a serem utilizados por órgãos de vigilância sanitária durante a fiscalização de procedimentos, programas e documentos.

A inspeção das indústrias de medicamentos é feita de forma descentralizada em estados e municípios. A uniformização de procedimentos, de acordo com a Anvisa, deve facilitar o gerenciamento dos dados.

O texto também cria o Cadastro Nacional de Inspetores Sanitários (Canais), um banco de dados que vai permitir a troca de informações sobre certificação em boas práticas de fabricação entre as vigilâncias sanitárias locais e a Anvisa.

Além da resolução, foi aprovada uma instrução normativa que instituiu grupo de trabalho responsável pelo monitoramento de documentos e procedimentos, composto por representantes da Anvisa, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

 

Anvisa padroniza inspeção em indústrias de medicamentos

Resolução divulgada no dia 21 de setembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) padroniza as atividades de inspeção em indústrias de medicamentos em todo o país.

A Resolução de Diretoria Colegiada nº 47/2011 estabelece procedimentos operacionais padronizados a serem utilizados por órgãos de vigilância sanitária durante a fiscalização de procedimentos, programas e documentos.

A inspeção das indústrias de medicamentos é feita de forma descentralizada em estados e municípios. A uniformização de procedimentos, de acordo com a Anvisa, deve facilitar o gerenciamento dos dados.

O texto também cria o Cadastro Nacional de Inspetores Sanitários (Canais), um banco de dados que vai permitir a troca de informações sobre certificação em boas práticas de fabricação entre as vigilâncias sanitárias locais e a Anvisa.

Além da resolução, foi aprovada uma instrução normativa que instituiu grupo de trabalho responsável pelo monitoramento de documentos e procedimentos, composto por representantes da Anvisa, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

 

O Alzheimer não tem idade – 21.09 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer

É comum relacionarmos a Doença de Alzheimer (DA) como um mal que afeta apenas os
idosos. De fato, a DA possui forte relação com o envelhecimento, pois é a forma de demência
mais comum entre pessoas com mais de 65 anos, com uma prevalência de cerca de 5% na
faixa de 65 e de 20% acima de 85 anos1. “Apesar disso, é possível que os sintomas desta
enfermidade comecem a partir dos 40 anos, ou até mais cedo, dependendo do caso”, alerta
o psiquiatra Cassio Bottino, coordenador do Programa Terceira Idade (PROTER) – IPq
HCFMUSP.

Conhecida como Doença de Alzheimer de Início Precoce (DAIP), a condição é caracterizada
por um declínio mais rápido das funções cognitivas em pessoas com menos de 65 anos, que
pode ser familial ou esporádica. “São casos mais raros e correspondem a 10% do total2”,
informa Bottino. Na maioria das vezes, as pessoas com histórico de DA em sucessivas
gerações possuem maior predisposição para o desenvolvimento dos primeiros sinais da
doença antes dos 65 anos. “A DAIP familial é comumente verificada em famílias com múltiplos
indivíduos afetados. Mas ela também pode ocorrer de forma esporádica – ou seja, sem
antecedentes familiares – devido a uma mutação em um dos genes associados a DAIP3”,
explica o especialista.

Os sintomas iniciais da DAIP não diferem daqueles que ocorrem com os pacientes
idosos. “Lapsos de memória costumam ser os primeiros indícios a serem percebidos em casa
e no trabalho. Podem vir acompanhados de um declínio funcional progressivo, que acaba
comprometendo as atividades da vida diária”, informa Bottino. Alterações de orientação,
atenção, cálculo e linguagem também podem confirmar o diagnóstico da doença, quando
descartadas outras causas de demência.

Informação e observação são os primeiros passos a serem tomados quando há antecedentes
familiares de DA e alterações frequentes na memória, no comportamento e nas atividades
cotidianas. “Não há dúvidas que o diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenir o avanço
da doença e o comprometimento da qualidade de vida de idosos e dos adultos que possuem
essa predisposição. Por isso, ter conhecimento sobre quais são os sintomas característicos
e procurar um médico especializado assim que as primeiras mudanças forem percebidas é
fundamental para o diagnóstico adequado e o início do tratamento”, esclarece.

O tratamento para a DA, seja de início precoce ou tardio, pode envolver atividades que
mantêm mente e corpo ativos (jogos de tabuleiro, leitura de livros e jornais, palavras-cruzadas,
aprendizado de outro idioma ou instrumento musical, caminhadas, e também, manter um
convívio social ativo) e medicamentos inibidores da acetilcolinestinesterase. Esses produtos
podem retardar de forma significativa a decadência das funções cognitivas em pacientes que
estão nos primeiros estágios da doença. Entre esses medicamentos, o Eranz (cloridrato de
donepezila) é o único indicado para todos os níveis de DA (leve, moderado e grave). Quando
iniciado já na fase leve da doença, durante o surgimento dos primeiros sintomas, o tratamento
terá resultados ainda melhores. Contudo, o médico deve ser sempre procurado para avaliar e
indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

“Infelizmente, a causa da Doença de Alzheimer ainda é desconhecida e não há cura, mas,
há cerca de dez anos, começamos a ter opções efetivas de tratamento, possibilitando que o
paciente com DA ou DAIP controle os sintomas com terapias que ajudam a retardar a evolução
da doença minimizando os distúrbios no humor e comportamento”, diz Bottino.

21 de setembro – Dia Mundial da Doença de Alzheimer

O Dia Mundial da Doença de Alzheimer foi criado para sensibilizar as comunidades
internacionais para a gravidade desta doença crônica, degenerativa, progressiva e irreversível.
A enfermidade compromete o cérebro provocando alterações profundas no comportamento,
dificuldade de raciocínio e na articulação do pensamento e diminuição da memória, com efeitos
devastadores sobre o doente e sobre a família. Utilizando como base pesquisas em outros
países e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que existam
1,2 milhões de pacientes com DA no Brasil.

O Alzheimer não tem idade – 21.09 – Dia Mundial da Doença de Alzheimer

É comum relacionarmos a Doença de Alzheimer (DA) como um mal que afeta apenas os
idosos. De fato, a DA possui forte relação com o envelhecimento, pois é a forma de demência
mais comum entre pessoas com mais de 65 anos, com uma prevalência de cerca de 5% na
faixa de 65 e de 20% acima de 85 anos1. “Apesar disso, é possível que os sintomas desta
enfermidade comecem a partir dos 40 anos, ou até mais cedo, dependendo do caso”, alerta
o psiquiatra Cassio Bottino, coordenador do Programa Terceira Idade (PROTER) – IPq
HCFMUSP.

Conhecida como Doença de Alzheimer de Início Precoce (DAIP), a condição é caracterizada
por um declínio mais rápido das funções cognitivas em pessoas com menos de 65 anos, que
pode ser familial ou esporádica. “São casos mais raros e correspondem a 10% do total2”,
informa Bottino. Na maioria das vezes, as pessoas com histórico de DA em sucessivas
gerações possuem maior predisposição para o desenvolvimento dos primeiros sinais da
doença antes dos 65 anos. “A DAIP familial é comumente verificada em famílias com múltiplos
indivíduos afetados. Mas ela também pode ocorrer de forma esporádica – ou seja, sem
antecedentes familiares – devido a uma mutação em um dos genes associados a DAIP3”,
explica o especialista.

Os sintomas iniciais da DAIP não diferem daqueles que ocorrem com os pacientes
idosos. “Lapsos de memória costumam ser os primeiros indícios a serem percebidos em casa
e no trabalho. Podem vir acompanhados de um declínio funcional progressivo, que acaba
comprometendo as atividades da vida diária”, informa Bottino. Alterações de orientação,
atenção, cálculo e linguagem também podem confirmar o diagnóstico da doença, quando
descartadas outras causas de demência.

Informação e observação são os primeiros passos a serem tomados quando há antecedentes
familiares de DA e alterações frequentes na memória, no comportamento e nas atividades
cotidianas. “Não há dúvidas que o diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenir o avanço
da doença e o comprometimento da qualidade de vida de idosos e dos adultos que possuem
essa predisposição. Por isso, ter conhecimento sobre quais são os sintomas característicos
e procurar um médico especializado assim que as primeiras mudanças forem percebidas é
fundamental para o diagnóstico adequado e o início do tratamento”, esclarece.

O tratamento para a DA, seja de início precoce ou tardio, pode envolver atividades que
mantêm mente e corpo ativos (jogos de tabuleiro, leitura de livros e jornais, palavras-cruzadas,
aprendizado de outro idioma ou instrumento musical, caminhadas, e também, manter um
convívio social ativo) e medicamentos inibidores da acetilcolinestinesterase. Esses produtos
podem retardar de forma significativa a decadência das funções cognitivas em pacientes que
estão nos primeiros estágios da doença. Entre esses medicamentos, o Eranz (cloridrato de
donepezila) é o único indicado para todos os níveis de DA (leve, moderado e grave). Quando
iniciado já na fase leve da doença, durante o surgimento dos primeiros sintomas, o tratamento
terá resultados ainda melhores. Contudo, o médico deve ser sempre procurado para avaliar e
indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

“Infelizmente, a causa da Doença de Alzheimer ainda é desconhecida e não há cura, mas,
há cerca de dez anos, começamos a ter opções efetivas de tratamento, possibilitando que o
paciente com DA ou DAIP controle os sintomas com terapias que ajudam a retardar a evolução
da doença minimizando os distúrbios no humor e comportamento”, diz Bottino.

21 de setembro – Dia Mundial da Doença de Alzheimer

O Dia Mundial da Doença de Alzheimer foi criado para sensibilizar as comunidades
internacionais para a gravidade desta doença crônica, degenerativa, progressiva e irreversível.
A enfermidade compromete o cérebro provocando alterações profundas no comportamento,
dificuldade de raciocínio e na articulação do pensamento e diminuição da memória, com efeitos
devastadores sobre o doente e sobre a família. Utilizando como base pesquisas em outros
países e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que existam
1,2 milhões de pacientes com DA no Brasil.

GREVE NOS CORREIOS E BANCOS: Saiba como tirar a segunda via do boleto.

Por conta da greve dos funcionários dos Correios, iniciada no dia 14 de
setembro, os boletos da Unimed Ceará podem chegar com atraso. É
aconselhável antecipar-se, buscar alternativas de recebimento das faturas
antes da data do vencimento.

Para evitar transtornos e pagar sua fatura da Unimed Ceará sem multas,
você pode emitir a 2ª via do boleto pelo site da Unimed Ceará (http://
www.unimedceara.com.br/segunda-via-boleto/) ou entrar em contato com
nossa Central de Atendimento através dos números: (85) 3453.7706/
3453.7708/3453.7709 e solicitar o envio por fax ou e-mail.

Os boletos podem ser pagos em casas lotéricas ou correspondentes bancários.

GREVE NOS CORREIOS: Saiba como tirar a segunda via do boleto.

Por conta da greve dos funcionários dos Correios, iniciada no dia 14 de
setembro, os boletos da Unimed Nordeste do Ceará podem chegar com atraso. É
aconselhável antecipar-se, buscar alternativas de recebimento das faturas
antes da data do vencimento.

Para evitar transtornos e pagar sua fatura da Unimed Nordeste do Ceará sem multas,
você pode emitir a 2ª via do boleto pelo site da Unimed Nordeste do Ceará (http://
http://www.unimednordestedoceara.com.br/segunda-via-boleto/) ou entrar em contato com
nossa Central de Atendimento através dos números: (85) 3453.7706/
3453.7708/3453.7709 e solicitar o envio por fax ou e-mail.

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303