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Voluntários para teste de vacina contra dengue começam a ser recrutados

VacinaComeçou ontem (2) o recrutamento dos 50 primeiros voluntários que vão receber a vacina brasileira contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Nesta primeira etapa dos testes os voluntários serão da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que ele seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença.

A criação da vacina teve início em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país e, posteriormente, transferidos para o Butantan, em 2010.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos e não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. Já no Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

A próxima etapa, que deve ter início no próximo ano, vai incluir pessoas com histórico de dengue, e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

Na terceira e última fase, serão recrutadas pessoas de diversas partes do país, de várias idades. A previsão dos pesquisadores é que a vacina chegue à população em cinco anos.

Fonte: Agência Brasil.

Outubro Rosa defende cumprimento de leis

Iracema RosaA cor rosa vai dar o tom em muitos prédios na cidade, e o debate acerca do câncer de mama estará na pauta do dia durante todo este mês. Mas em 2013, o Outubro Rosa, uma campanha internacional que chegou no Ceará há cinco anos, tem como foco chamar a atenção da sociedade para o descumprimento da legislação que busca prevenir, diagnosticar e reduzir as dores provocadas por essa doença.

Reconstrução da mama no momento da mastectomia, mamografia de rastreamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em mulheres com mais de 40 anos e início do tratamento poucos dias após o diagnóstico são conquistas que precisam ser cumpridas, alerta a fonoaudióloga, Cláudia Belém, coordenadora da Associação dos Amigos do Centro Regional Integrado de Oncologia (Assocrio), uma das cinco organizações não-governamentais que participam da realização da campanha em âmbito local. Por isso, adiantou, o tema central do Outubro Rosa deste ao é “Políticas públicas e leis: conquistar e fazer valer”.

“O câncer de mama ainda mata muitas mulheres no Ceará e no Brasil”, ratificou a fonoaudióloga, considerando fundamental o debate com a sociedade, objetivando a conscientização sobre os meios de prevenir a doença, assim como as leis já existentes no País que buscam qualidade de vida às mulheres acometidas.

Já a coordenadora geral do Outubro Rosa no Ceará, a administradora hospitalar Valéria Mendonça, adianta que o movimento também visa realizar ações para incentivar a inclusão de novos grupos de apoio à saúde da mama nos municípios cearenses. Além do monitoramento de políticas públicas no Ceará, outra meta é o desenvolvimento de ações pela garantia de saúde inclusiva, observando a oferta de mamógrafos inclusivos e o atendimento específico para a população mais vulnerável: LGBT, negras, pessoas com deficiência, grupos de categorias profissionais especiais, mulheres indígenas e outras populações em vulnerabilidade e em situação de exclusão.

Assim, a mobilização fundamenta-se em eixos como educação em saúde, controle social, garantia de direitos e mobilização. O câncer de mama é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele. Além disso, ao contrário do que muitos pensam, também pode atingir os homens.

Na Capital, somente de janeiro até o mês passado, 479 pessoas já foram detectadas com a doença. O número representa um avanço de diagnósticos do caso em relação ao ano de 2012 inteiro, onde 471 pessoas descobriram ter câncer de mama em Fortaleza, considera a Secretaria Municipal de Saúde.

Previsão

No Ceará, 499 pessoas vieram a óbito, vítimas da doença, em 2010. Deste número, 492 eram mulheres e apenas sete eram homens. Já em 2011, 491 mulheres e sete homens morreram com câncer de mama, informa a assessoria de Comunicação da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Os registros da doença relativos ao ano de 2012 ainda não foram contabilizados

A previsão para 2013, entretanto, preocupa. Segundo a Sesa, 1.770 pessoas devem ser diagnosticadas com câncer de mama durante este ano. Só em Fortaleza, 770 pessoas devem descobrir que têm a doença.

A Prefeitura de Fortaleza, através do Instituto Dr. José Frota (IJF), aderiu à campanha Outubro Rosa e lançou suas ações no fim da tarde de ontem. O hospital, também, desenvolverá iniciativas voltadas para conscientização, como rodas de conversa e a palestra que será ministrada pela ginecologista, obstetra e presidente da Associação de Motivação e Auto-Ajuda Renovadora (Amar), Ilná Escócia, sobre a importância da prevenção do câncer de mama.

Para enfatizar o tema, neste mês, ganham luzes rosa, em Fortaleza, prédios como o IJF, a Casa Amarela, as Estátuas de Iracema e a Catedral Metropolitana.

Fonte: Diário do Nordeste.

Médico terá de aplicar teste ergométrico

teste_02Resolução do Conselho Federal de Medicina publicada na última sexta-feira, 27, no Diário Oficial determina que o exame ergométrico, usado para avaliar a resposta do organismo a exercícios e identificar problemas cardíacos, terá de ser presenciado, durante todo o tempo, por médicos. “Os exames perderam em muito a qualidade e, pior, os acidentes durante sua realização estão aumentando”, afirma o diretor científico do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nabil Ghorayeb.

Segundo Ghorayeb, o fenômeno que ocorre com os testes ergométricos é semelhante ao identificado há alguns anos com as anestesias: um médico era responsável por acompanhar, simultaneamente, três ou quatro pacientes. “Se dois passam mal ao mesmo tempo, quem ele vai socorrer?”

Primeiro passo para a prescrição de exercícios físicos, o teste ergométrico tem de ser precedido por uma consulta médica. “De certa forma, o exame expõe o paciente a riscos. O médico tem de estar lá, para saber o limite de esforço a que ele pode submeter o paciente”, afirma Gorayeb. Muitas vezes, esse limite não é atingido ou é perigosamente ultrapassado.

Mortes. De acordo com as estatísticas, uma em cada 10 mil pessoas que fazem o teste morre. “É um evento raro, mas que tem de ser considerado”, defende o médico. Quando o exame é malfeito, há maior risco de o resultado não identificar uma eventual contraindicação para o exercício físico.

Fonte: Estadão.

Melhor forma de combater uso de álcool na adolescência é o diálogo com os pais, dizem especialistas

DialogoBem aceito por boa parte da sociedade, legalizado e promovido pela publicidade, o consumo de álcool deve ser tema de conversa entre pais e filhos, defendem especialistas. Eles acreditam que é a melhor forma de combater o uso durante a adolescência. O tempo certo para a conversa, no entanto, é variável e depende de cada família.

“É bom que não seja depois dos 12 anos, que é a idade em que muitos têm o primeiro contato com o álcool, mas é claro que a necessidade de aconselhar a criança depende do grau de exposição à bebida. Tudo depende do contexto. Se a criança começa a ser exposta ao álcool mais cedo, vendo as pessoas e os próprios pais beberem, isso tem que ser conversado”, argumenta a professora do departamento de medicina preventiva da Universidade Federal de São Paulo Zila Sanchez, integrante do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas.

No 6º Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada, nas 27 capitais brasileiras, com dados de 2010, os pesquisadores do centro de pesquisa constataram que a idade média do primeiro contato com as bebidas alcoólicas é 13 anos.

Foram ouvidos 50.890 estudantes, e 15,4% dos que tinham entre 10 e 12 anos declaram que tinham consumido álcool no ano da pesquisa. A proporção sobe para 43,6% entre 13 e 15 anos, e para 65,3% entre 16 e 18 anos. De todo o universo pesquisado, 60,5% dos estudantes declararam ter consumido álcool. A taxa foi maior entre os alunos das escolas privadas (65%) do que entre os das públicas (59,3%). Mais que um quinto dos estudantes (21,1%) tinha consumido álcool no mês da pesquisa.

Outro estudo, divulgado pela companhia cervejeira Ambev mostra que 33% dos pais brasileiros não conversam com os filhos sobre o consumo de álcool, apesar de 98% dizerem que consideram importante. Entre os 11 países pesquisados, o Brasil só fica na frente da Ucrânia (34%) e da China (53%). Na Alemanha, apenas 15% dos pais disseram não ter falado.

Quase metade dos pais brasileiros, que disseram não ter tocado no assunto, consideram que o filho é muito novo para isso (48%), apesar de a idade média que os entrevistados consideraram a ideal para a conversa ser 9 anos. Vinte e dois por cento disseram não saber como tocar no assunto, 15% afirmaram confiar nos filhos e 9% alegaram que acham estranho ou têm vergonha de conversar sobre isso.

“Geralmente eles mesmos consomem e até de forma exagerada. É difícil falar de uma coisa que você faz, às vezes, na frente dos filhos. Os pais que não consomem de maneira abusiva na frente dos filhos, os protegem do consumo. É uma questão de avaliar o quanto você está expondo seu filho. O ideal é que não consuma, mas, se consumir, é importante deixar claro que é bebida de adulto”, diz Zila.

A professora chama a atenção para o fato de a porcentagem de jovens que consomem bebida alcoólica ter caído entre as duas pesquisas do centro de informações sobre drogas. Em 2004, eram 41,2% os estudantes de 10 a 12 anos que tinham consumido álcool, percentual que caiu para 27,9%. Para Zila, a queda é resultado de políticas públicas e conscientização, mas é preciso maior convencimento sobre o problema, uma vez que o consumo excessivo tem crescido.

“A queda é uma questão de políticas públicas e maior controle, mas o aumento do consumo em grande quantidade tem mais a ver com uma cultura que tolera a embriaguez, e que a favorece. Ela é estimulada de várias formas, como em músicas e festas”, diz a pesquisadora. Ela recomenda que os pais sejam presentes na vida dos filhos para acompanhar essa questão. “A melhor forma que os pais têm de conhecer os hábitos e os ambientes que o filho frequenta é levando-o a festas e casa dos amigos e buscando-os. Assim ele sabe se o local vai ter álcool, quem está lá, e em que estado o adolescente volta para casa”.

Fonte: Agência Brasil.

 

Dieta, exercícios e possivelmente café ‘reduzem riscos’ de câncer de útero

cafe1Uma pesquisa conduzida por cientistas britânicos indica que seguir uma dieta saudável, praticar exercícios diários e possivelmente tomar café podem reduzir os riscos de câncer de colo do útero. Os pesquisadores, do Imperial College, de Londres, ressalvaram que, apesar de terem encontrado indícios de que o café pode ajudar a proteger mulheres contra o tumor, não há evidências suficientes para estimular consumo da bebida como forma de prevenção da doença.

Na primeira análise global de pesquisas sobre câncer endometrial desde 2007, os pesquisadores examinaram as ligações entre a doença e a prática de exercícios, dieta e peso corporal. Eles concluíram que cerca de 3,7 mil casos de câncer de colo do útero poderiam ter sido evitados se as mulheres tivessem se exercitado ao menos 38 minutos diários cinco dias por semana e mantido um peso saudável.

A autora do estudo, Teresa Norat, afirmou que se as mulheres se exercitarem regularmente e mantiverem uma boa dieta “podem reduzir os riscos de câncer de útero e melhorar a saúde em geral”.

Karen Sadler, diretora-executiva do World Cancer Research Fund, afirmou que as evidências sobre o café “são muito interessantes”, mas que novas pesquisas devem ser feitas sobre os efeitos da bebida na prevenção do câncer.

“Temos de considerar os possíveis efeitos colaterais do café em outros tipos de câncer e na saúde em geral”, afirmou Sadler.

Fonte: UOL.

Ceará bate recorde de transplantes de pulmão

pulmaoO número de transplantes de pulmão realizados no Ceará neste ano já supera o total de procedimentos feitos em todo o ano passado. As seis cirurgias do tipo registradas até a última terça-feira, 17, no Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes, ultrapassam ainda o total de 2011. No ano passado, foram quatro, mesma quantidade do ano anterior.

O índice foi alcançado após a equipe do hospital realizar dois transplantes de pulmão em dois dias seguidos desta semana (segunda e terça-feira). Os pacientes transplantados, uma mulher de 60 anos que sofria de fibrose pulmonar e um homem de 61 que tinha enfisema pulmonar, estão reagindo bem aos procedimentos, informa a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). A mulher, inclusive, já respira sem a ajuda de aparelhos.

O Hospital de Messejana realizou, em 2012, transplante de pulmão em paciente do Rio Grande do Norte e, neste ano, dois pacientes de Pernambuco passaram pelo procedimento na unidade. Além do Ceará, transplante de pulmão é realizado apenas no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Minas Gerais.

Segundo a Sesa, na segunda e na terça-feira, quando foram realizados os dois procedimentos, a unidade também realizou dois transplantes de coração – o que elevou para 17 o número de transplantes do órgão feitos, em 2013, no Ceará.

Fonte: O Povo.

Papinha industrializada é mais doce e tem menos nutrientes que a feita em casa

PapinhaElas parecem saudáveis: não têm conservantes nem adição de açúcar e são vendidas em sabores que poderiam ter saído da cozinha mais próxima, como espaguete à bolonhesa e carne com legumes. Mas, segundo um estudo publicado no “British Medical Journal”, as papinhas industrializadas têm menos nutrientes e menor diversidade de sabor e de textura do que as feitas em casa.

Os pesquisadores da Universidade de Glasgow analisaram 479 alimentos industrializados para bebês feitos entre outubro de 2010 e fevereiro de 2011 no Reino Unido. Do total, 364 eram papinhas e mais da metade delas, 65%, eram doces. O trabalho concluiu ainda que a papinha pronta fornece, em média, metade da energia e das proteínas em relação à caseira.

Segundo os autores, bebês têm uma preferência inata por doces. E a exposição repetida pode influenciar as preferências futuras. No Brasil, não há uma análise semelhante recente, segundo a pediatra Roseli Sarni, da diretoria da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Ela conta que as papinhas mudaram de cinco anos para cá, atendendo a pedidos da entidade médica. “Tiraram açúcar, adicionaram leite em algumas delas. Mas não consideramos que seja um alimento completo.”O problema, diz ela, é que as papinhas salgadas quase sempre excluem algum grupo de alimento, quando o bebê deveria comer de tudo.

Para a nutricionista Carolina Cabral da Costa Silva, outro porém são os ingredientes em excesso. As de fruta não têm só fruta.”Elas sempre têm um amido e suco de maçã, para adoçar”, afirma Carolina, uma das criadoras do blog Fechando o Zíper. “Já as salgadas têm mais de um alimento do mesmo grupo [como batata e macarrão]. A criança não aprende a reconhecer sabores.”

Pelo mesmo motivo, a nutricionista Cláudia Lobo, autora de “Comida de Criança”, recomenda que as papinhas caseiras tenham pedacinhos e sejam servidas com os alimentos separados. “Se há maior variedade de sabores, a criança vai crescer gostando de mais alimentos.”

A gerente-executiva de Marketing de Nutrição Infantil da Nestlé, Ionah Kochen, afirma que não há contraindicação quanto à ingestão diária das papinhas. Segundo ela, de 2005 a 2012, a marca fez uma redução de até 56% de sal nos produtos.

FEITA EM CASA

Amanda Jardim Alves, 1, só come papinha industrializada aos fins de semana. Mas se dependesse dela… “Ela gosta de todas. Gosta mais do que da feita em casa”, diz a mãe, a auxiliar administrativa Juliana Jardim, 29.

Quando Amanda era mais nova, Juliana cozinhava os alimentos uma vez por semana e congelava. “Fazia legumes, verduras e carboidratos separados e combinava em três, quatro papinhas.”

Hoje, a menina entrou para o cardápio da família. E é nessa hora que o cuidado deve ser redobrado, diz Roseli Sarni. O maior risco, diz, é em relação ao sal –ela recomenda não adicioná-lo até os 12 meses da criança.

Já de acordo com o pediatra Ary Lopes Cardoso, nutrólogo do Instituto da Criança do HC, um pouco de sal não faz mal. “A criança tem que comer comida gostosa.”

Para ele, o lado bom da papinha industrializada é que os aspectos nutricionais são garantidos. “A caseira depende da mãe seguir recomendações. Pode dar trabalho cozinhar papinha saudável, mas, se ela conseguir, é melhor.”

Fonte: Folha de São Paulo.

Diagnóstico precoce é o principal desafio no combate ao linfoma

13249892734ef9bb59b5808O diagnóstico precoce continua sendo o maior desafio do Brasil na luta contra o linfoma. No Dia Internacional de Conscientização sobre Linfomas, comemorado dia 15, especialistas do setor elogiaram os avanços nas políticas públicas, mas alertaram que falta infraestrutura na saúde pública e privada para garantir que o linfoma seja detectado mais cedo e tratado com rapidez.

A presidenta da Associação Brasileira de Linfomas e Leucemia (Abrale), Merula Steagall, elogiou a Lei 12.732 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm), em vigor desde maio, que estabelece prazo máximo de 60 dias para que pessoas com câncer iniciem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, ela alerta que para a lei ser cumprida é fundamental investir em equipamentos e pessoal nas unidades de Saúde.

“As pessoas acabam demorando muito para ter o diagnóstico, muitas vezes por causa do sistema, pois a solicitação de exames demora muito”, disse. Esse prazo ainda está demorando cerca de seis meses, o que é tempo demais para esse tipo de câncer”, acrescentou Steagall.

Outro problema levantado por pela presidenta da Abrale é o diagnóstico equivocado do subtipo do linfoma que são mais de 80, segundo ela. “Ainda há muita confusão e o paciente acaba tendo tratamento para um tipo de linfoma que não é o seu”, declarou.

O diretor de Especialidades da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Marco Antonio Dias Filho, explicou que poucos patologistas, responsáveis por diagnósticos de linfoma, que têm hoje à disposição ferramentas necessárias para detectar. “Muitos centros de diagnósticos não desenvolvem métodos imunohistoquímicos ou de patologia molecular, com soros específicos, que são o principal método de diagnóstico de linfoma”, disse.

A técnica imunohistoquímica compreende procedimentos que usam anticorpos como reagentes específicos que definem se o linfoma é de Hodgkin ou não Hodgkin e, entre os não Hodgkin, se são de células B ou T, além de cada subtipo de linfoma.

O SUS garante a cobertura completa do tratamento de linfomas, que conta a partir da confirmação do diagnóstico. Os pacientes podem passar por cirurgia ou iniciar sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme a indicação de cada caso. Entretanto, para o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carlos Chiattone, atualizar os protocolos dos tratamentos é fundamental para controlar a doença e evitar que pacientes tenham que ser tratados novamente.

“É evidente que o custo dessas novas terapias é muito elevado. Mas é importante que o governo discuta com a indústria farmacêutica, negocie o preço, e que escolha um cronograma de introdução dessas novas medicações”, declarou o médico.

Uma pesquisa da Abrale aponta que 42% das pessoas precisaram de apoio jurídico para ter acesso a medicamentos e exames. “Um índice muito grande, pois a Constituição garante ao paciente tratamento adequado”, disse Seagall. “Enquanto o governo não atualiza as novas drogas o paciente pode por via jurídica conseguir acesso no SUS”, completou.

O governo está analisando alguns fármacos e deve incorporar em breve os anticorpos monoclonais (rituximabe) a pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH) de células B, folicular, CD20 positivo. Esse é segundo mais frequente tipo de linfoma e um dos mais agressivos. “Esperamos que o governo disponibilize o rituximabe o mais rápido possível para esse tipo de linfoma. Com esse anticorpo, agregado à quimioterapia, você aumenta a taxa de cura na cura em 20% especificamente para esse tipo de linfoma difuso de grandes células B”, disse o diretor da ABHH.

Fonte: Agência Brasil.

 

Unimed Ceará promove ação de voluntariado e cooperativismo

Dia C1A Unimed Ceará, em parceria com a OCB/Sescoop-CE, aderiu ao movimento nacional Dia de Cooperar 2013 (Dia C), uma ação de voluntariado cooperativo que aconteceu na manhã do último sábado (14), na Academia da Unimed Ceará, localizada na Praça dos Estressados, na Avenida Beira Mar.

“Estimamos que atendemos mais de 350 pessoas, dentre todos os serviços ofertados: aferição de medidas (peso, altura, IMC, pressão arterial), orientação nutricional, aulões de alongamento, distribuição de brindes, água, picolés e barras de cereal. Aos que entregavam doações para o Lar Amigos de Jesus, era dado um cupom de sorteio de kits Unimed Ceará. Foram 10 kits sorteados”, explicou a Coordenadora de RH da Unimed Ceará, Aline Lustosa.

A ação contou com as presenças do Dr. Darival, Presidente Unimed Ceará, e do Dr. Bastos, Diretor de Auditoria Médica e Promoção à Saúde. Junto com a Unimed Ceará, estiveram presentes, na Praça dos Estressados, o Coopen e a Cruz Vermelha, também realizando ações do Dia C.

Unimed Ceará adere ao Dia de Cooperar 2013

Dia CUm dia onde o voluntariado será visto como nunca. É com essa intenção que a Unimed Ceará, em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB/SescoopCE), vai aderir ao movimento nacional Dia de Cooperar 2013 – Dia C – uma grandiosa ação de voluntariado cooperativo que acontecerá no próximo dia 14 (sábado), na Academia da Unimed Ceará, localizada na Praça dos Estressados, na Avenida Beira Mar, a partir das 6 horas da manhã.

“A Unimed Ceará se une a esta causa para mostrar o poder transformador da cooperação. O Dia C tem a missão de ajudar as pessoas e a ambição de alcançar um mundo mais justo, com pessoas mais felizes”, destaca a coordenadora dos Recursos Humanos da Unimed Ceará, Aline Lustosa.

Entre as atividades promovidas pela Unimed Ceará no Dia de Cooperar 2013 estão aferição de medidas, orientação nutricional, aulão de alongamento, sorteio de brindes e arrecadação de alimentos e cupons fiscais que serão doados ao Lar Amigos de Jesus.

Sobre o Dia C

O Dia C é uma iniciativa do Sistema OCB, organização que representa as cooperativas brasileiras de todo o País. Ele é composto por três entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O evento acontece simultaneamente nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Minas Gerais e Tocantins. A intenção do Sistema OCB, com a realização do Dia C, é de que todas as unidades estaduais, com o apoio e a participação efetiva das 6.603 cooperativas brasileiras, realizem ações sociais que culminem no Dia C, ou seja, que essas ações sejam perenemente realizadas pelas cooperativas, fazendo do voluntariado um sentimento vibrante e ativo em todos os 11,1 milhões de cooperados brasileiros, a fim de mostrar ao Brasil a força e a pujança do cooperativismo nacional.

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303