Governo formula regras de doação de órgão para estrangeiro
O Ministério da Saúde publicou, nesta quarta-feira, regras específicas para a doação de órgãos para estrangeiros não residentes no país.
A cirurgia poderá ser feita apenas de um doador vivo e membro da família (até o 4º grau).
Em um primeiro momento, o transplante só poderá ser feito na rede privada de saúde –o procedimento será viável pela rede pública se acordos bilaterais forem firmados com países de origem desses pacientes.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, a portaria acaba com dúvidas sobre a possibilidade de transplantes desses pacientes. E ela, continua, não prejudica brasileiros que estão na fila de espera para transplantes de doadores mortos ou que dependem do SUS.
Segundo José Medina, presidente da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), é pequena a demanda de estrangeiros que recorrem a serviços brasileiros. Mas a medida, diz ele, acaba com constrangimentos de médicos que precisam justificar na Justiça terem feito esse tipo de procedimento.
Recorde
O ministério divulgou o balanço de transplantes feitos em 2011 e listou os desafios na ampliação de doações de órgãos no país.
O ano passado registrou um recorde de transplantes, foram 23.397, a maior parte deles de tecidos e células.
De acordo com a pasta, o número significa um crescimento de 11% entre 2010 e 2011 e de 124% se comparado ao total feito em 2001.
Com isso, o país registrou um índice nacional de 11,4 doadores por milhão de população –em Santa Catarina o índice chega a 25. A próxima meta é atingir o índice nacional de 15 em 2015.
Outra meta é, disse Padilha, zerar a fila para transplantes de córneas em cinco anos.
O ministro listou o que considera desafios no setor: expandir o número de transplantes de coração e pulmão, ampliar o financiamento de centros que conseguem aumentar a sobrevida do paciente e desenvolver uma rede de pesquisa na linha da medicina regenerativa –que permita o melhor aproveitamento de órgãos doados.
Fonte: Folha.com
Para descobrir o porquê da preferência de muitas brasileiras pelo parto cirúrgico, a Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, ligada ao Ministério da Saúde, está coordenando a pesquisa Nascer Brasil: Inquérito sobre Parto e Nascimento. O estudo vai entrevistar 24 mil mulheres em situação de pós-parto. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam aumento no número de cesarianas. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Silvana Granado, explica que, no caso das mães que optaram passar por uma cesárea, será questionado o motivo da escolha.
Está pronta a nova versão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o uso de produtos como canela, menta e cravo nos cigarros consumidos no Brasil. O texto, que será distribuído nesta segunda-feira, 6, aos diretores para análise, mantém o veto à adição de produtos ao tabaco, mas abre exceção para o açúcar. Ele poderá ser usado, por pelo menos mais um ano, quando o assunto será retomado. A proposta também estabelece um prazo para interrupção da fabricação e comercialização dos cigarros com demais aditivos. A minuta da nova resolução deverá ser votada em breve pela Anvisa. O diretor da agência, José Agenor Álvares da Silva, quer que o assunto seja incluído na reunião pública marcada para dia 14. “É um tema de grande interesse. É importante garantir a transparência”, disse. A versão que será discutida é mais branda que o texto original, colocado em consulta pública em novembro de 2010. A primeira proposta previa a retirada de todos aditivos, incluindo o açúcar. A sugestão seguia os princípios da Convenção Quadro do Tabaco, um acordo internacional com regras para prevenção e combate ao tabagismo do qual o Brasil é signatário. A adição de produtos como chocolate, baunilha ou menta, afirmam especialistas, é uma das principais estratégias da indústria para incentivar o jovem a experimentar o cigarro. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem cigarros com sabor. Fonte: Jornal O Povo
O Ceará segue no primeiro mês de 2012 o ritmo acelerado de realização de transplantes de órgãos e tecidos de 2011, ano em que foram realizados 1.295 transplantes, o maior número da história do Estado. Em janeiro, foram feitos 92 transplantes. Com esse número, é o melhor mês de janeiro desde 1998, quando a Central de Transplantes foi implantada na Secretaria da Saúde do Estado. Em janeiro do ano passado, mesmo num ano recordista, ficou em 80 o total de transplantes.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu nesta quarta-feira a produção e venda do produto Max Burn fabricado pela empresa Hilê Indústria de Alimentos.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) só tem a agradecer e parabenizar aos doadores, funcionários e parceiros, que no ano de 2011 abraçaram a causa da solidariedade, possibilitando dessa forma que a hemorrede estadual conquistasse a marca de 99.933 doações de sangue no ano de 2011. Número considerado positivo, já que, foram coletadas 5.000 bolsas a mais que no ano de 2010, um aumento de aproximadamente 5%.