Campanha contra paralisia infantil começa neste sábado
Meta do Ministério da Saúde é imunizar mais de 14 milhões de crianças em 115 mil postos em todo o país. Campanha vai até o dia 6 de julho
A campanha de vacinação contra a paralisia infantil terá início neste sábado e se estenderá até 6 de julho. A meta do governo é imunizar mais de 14 milhões de crianças em 115 mil postos de vacinação em todo o país.
As duas gotinhas, como dose de reforço, serão ministradas a crianças menores de 5 anos, mesmo que elas já tenham sido imunizadas contra a doença.
O Ministério da Saúde defende que, apesar de o país ter erradicado a doença, a vacinação é importante para evitar a reintrodução da paralisia infantil por viajantes que chegam ao Brasil.
A partir de agosto, a vacinação contra a paralisia infantil terá uma mudança, com a combinação das gotinhas com a forma injetável da vacina –por ter o vírus inativo em sua composição, essa nova vacina é tida como ainda mais segura. Esse novo modelo foi anunciado no início do ano e está mantido, afirma o Ministério da Saúde.
Crianças que nascerem nos próximos meses já devem pegar o novo esquema vacinal. Aos dois e quatro meses de idade, a criança será vacinada com a forma injetável. Aos seis e quinze meses e no reforço anual feito no primeiro semestre de cada ano, receberá as gotinhas.
Já no segundo semestre de cada ano, haverá uma mobilização nacional para revisar as carteirinhas de vacinação das crianças e tapar eventuais buracos de imunização, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
A vacina oral será mantida no calendário da criança e nos reforços anuais para ampliar o alcance dessa imunização. Isso porque o vírus presente na vacina cai no meio ambiente pelas fezes da criança e consegue, assim, entrar em contato com outras pessoas.
Projeto Piloto
O governo está testando, por meio de um projeto piloto em 100 municípios, um novos sistema para o registro das doses de vacina aplicadas. Em vez de registrar por dose aplicada, a proposta é que o registro seja feito por criança imunizada.
Por meio desta medida o ministério quer melhorar a informação e evitar que municípios que atendem crianças de outras cidades tenham taxas de imunização acima de 100% e outros municípios, que perdem registros de crianças imunizadas pelo vizinho, tenham índices que pareçam insatisfatórios.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A paralisia infantil, também conhecida como poliomielite ou pólio, é uma infecção viral causada pelo poliovírus, que ataca as crianças. Em casos mais graves, a doença pode levar à paralisia e à morte.
Fonte: Jornal O Povo
Os estudos realizados por pesquisadores da Fiocruz demonstraram eficácia da vacina contra doenças parasitárias Rio de Janeiro. O país deu um passo importante na direção da primeira vacina mundial contra parasitas. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), concluiu testes clínicos fase 1 da vacina contra esquistossomose. Os estudos demonstraram a segurança e a eficácia do produto, que induz a imunidade à doença. Se tudo correr bem, a vacina deve chegar ao mercado em quatro anos, depois que for testada em larga escala. A doença afeta 200 milhões de pessoas no mundo e é endêmica em 74 países, entre eles o Brasil. “Avançamos de maneira muito significativa num ponto onde há uma lacuna enorme, que são as chamadas doenças negligenciadas. E isso está sendo feito dentro de um processo 100% nacional de pesquisa”, ressaltou o presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha. Os estudos, iniciados há 30 anos e liderados pela pesquisadora do IOC, Miriam Tendler, identificaram que o verme transmissor da esquistossomose tem a proteína Sm14, responsável pelo transporte do lipídio – fonte de energia – do hospedeiro para o parasita. Os vermes não sintetizam o lipídio e morrem se essa proteína não atuar. Ao ser inoculada no ser humano, a proteína estimula a produção de anticorpos e prepara o sistema imunológico para uma possível infecção. Se a pessoa imunizada tem contato com o verme, esses anticorpos neutralizam a Sm14 no parasita, que não sobrevive no organismo. Na primeira etapa, 20 voluntários – adultos e saudáveis – receberam três doses da vacina. Os efeitos colaterais estavam dentro do esperado – apenas dor local. A partir de janeiro, 266 crianças e mulheres serão inoculadas em áreas endêmicas no Brasil e na África. Miriam Tendler calcula que, no prazo máximo de cinco anos, seja possível imunizar a população dos locais onde ocorre a endemia. A contaminação da esquistossomose se dá pelo contato com caramujos infectados, em áreas de água doce com pouca correnteza ou parada. A doença provoca anemia e comprometimento da capacidade cognitiva das crianças. Entre os sintomas estão dor de cabeça, diarreia, fraqueza, podendo levar à morte. Fonte: Diário do Nordeste
O Ministério da Saúde divulgou uma série de cuidados a serem tomados durante a realização das tradicionais festas juninas. De acordo com a pasta, o número de acidentes que resultam em queimaduras aumenta significativamente nesta época do ano em razão do uso de fogos de artifício e de fogueiras. O alerta vale, sobretudo, para casos que envolvem crianças e que podem variar de queimaduras leves a gravíssimas, capazes de provocar a perda dos dedos das mãos ou mesmo de músculos. A orientação é evitar fogos de artifício e, no caso de uso, não permitir que crianças manuseiem o produto. Outra medida de prevenção é não estourar foguetes próximo a residências, além de sempre utilizar equipamentos de proteção, já que o contato direto com a mão aumenta o risco de o rojão provocar uma amputação. Em casos de acidente e quando a queimadura já tiver ocorrido, o ministério orienta que a vítima seja levada imediatamente ao serviço de saúde mais próximo. Não se deve estourar as bolhas que se formam nem passar cremes, pomadas ou qualquer tipo de solução caseira no ferimento. Fonte: Agência Brasil
O número de mortes de motociclistas no Ceará passou de 258, em 2002, para 761 em 2011. Levantamento do Detran-CE também aponta que os motociclistas foram os que mais morreram nas vias do Estado no ano passado