Número de mortes em acidentes com motos aumenta 21%

Além de fatores como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica, o crescimento da frota contribui para o aumento de acidentes
Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em 2011 foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que passaram de 39,4 mil para 77,1 mil no período – aumento de 95%. “O Brasil está definitivamente vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso. Estamos trabalhando para aperfeiçoar os serviços de urgência no SUS, mas é inegável que esta epidemia está pressionando a rede pública”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O número de mortes em acidentes com motos aumentou 21% nos últimos anos -de 8.898 em 2008 para 10.825 óbitos em 2010. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por 100 mil habitantes para 5,7. No mesmo período, os óbitos em acidentes em geral subiram 12% -de 38.273 para 42.844. A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez nos registros do ministério, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1) e a de outros veículos (5,4), como carros, ônibus e caminhões.
Os dados divulgados apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40% dos óbitos estão entre a faixa etária de 20 a 29 anos. O percentual cresce para 62% entre 20 a 39 anos e chega a 88% na faixa etária de 15 a 49 anos. Além disso, as vítimas são predominantemente homens – em 2010, representaram 89% das mortes de motociclistas. O levantamento foi feito com base no nas internações por acidentes de trânsito a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH).
“O Ministério da Saúde vem melhorando a coleta de dados e qualificando as informações juntamente com as secretarias estaduais e municipais de saúde. Com a ajuda das delegacias, dos institutos médicos legais e dos hospitais, é possível qualificar mais a informação e fazer um melhor diagnóstico da situação dos acidentes, e assim, atuar com políticas públicas pontuais”, diz a diretora de Análise de Situação em Saúde do ministério, Deborah Malta.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Segundo o Denatran, o número de veículos registrados cresceu 16% entre 2008 e 2010, passando de 54,5 milhões para 65,2 milhões. Considerando apenas a frota de motocicletas, o aumento foi de 27%.
Fonte: Jornal O Povo
Todo o sangue coletado no País terá de ser submetido a um teste mais eficaz na detecção dos vírus da aids e da hepatite C a partir deste ano. O Ministério da Saúde informou na segunda-feira que a portaria que tornará o procedimento obrigatório será publicada em novembro. A tecnologia NAT será empregada tanto no sistema público de saúde quanto na rede privada. 
Uma equipe da Unimed Ceará participou, na manhã deste domingo (17), da Corrida do Colégio Militar de Fortaleza, que reuniu cerca de 1300 atletas em homenagem ao 93º aniversário da Instituição. Além do empenho de Rafael Domingues (colaborador do passeio ciclístico), Cláudia Tais (advogada), Roger Gadelha (colaborador informática), Carlos Farley (cliente) e Pedro Junior (educador físico), o evento contou com o apoio da Unimed Ceará. A equipe concluiu com sucesso o percurso de 10km.
Em tempos de mídias sociais e acesso fácil e irrestrito à Internet a área da saúde está se motivando cada vez mais a aderir à modernização. Pensando em estar um passo à frente, a Unimed Ceará, reguladora de todas as centrais do plano de saúde do Estado, está experimentando um suporte digital para consultórios médicos, clínica pediátrica e laboratórios de análises clínicas. A iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com a Micromed Sistemas, Intersystems e Confluence, todas especializadas na informatização da área da saúde. “Até agora o saldo é extremamente positivo, pois a sinergia entre as empresas e os profissionais envolvidos é indiscutível. O sucesso do projeto é uma conseqüência disto”, afirma Inácio Dutra, gerente de tecnologia e suporte da Unimed Ceará.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2012 terá como meta imunizar 13,5 milhões de crianças menores de 5 anos, que representam 95% do público-alvo definido pelo Ministério da Saúde (14,1 milhões). Neste ano, a imunização será feita em dose única, com duas gotinhas. No próximo sábado (16), Dia de Mobilização e Divulgação Nacional, 115 mil pontos em todo o país vão distribuir a vacina, incluindo postos de saúde, igrejas, shopping centers, escolas e sindicatos. Ao todo, 350 mil profissionais de saúde devem participar da ação, que vai contar ainda com 42 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o Brasil realiza a campanha desde 1980 e não registra casos de pólio há 23 anos. Em 1994, o país recebeu o certificado de erradicação da transmissão da doença. Entretanto, 16 países ainda registram casos, sendo três deles com situação endêmica – Afeganistão, Paquistão e Nigéria. “Enquanto não houver eliminação global, temos que ter uma estratégia de vigilância epidemiológica boa e manter a vacinação”, explicou o secretário. Ele ressaltou que a vacina oral é segura e que há poucos relatos de reações adversas. A dose deve ser evitada apenas se a criança apresentar febre ou algum tipo de doença aguda. Serão distribuídos 23 milhões de doses em todo o país. Os investimentos com a campanha, de acordo com a pasta, somaram R$ 37 milhões, repassados aos estados e a municípios, sendo R$ 16 milhões apenas com a aquisição da vacina. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avaliou que o país dispõe de um dos programas públicos e gratuitos de imunização mais amplos e reconhecidos em todo o mundo. “Quero reforçar a convocação a todas as famílias e agradecer as parcerias com escolas, organizações religiosas, shopping centers. Isso permite que as nossas crianças tenham a possibilidade de estar mais protegidas e mais rapidamente”, disse. A partir de agosto, as crianças que estão começando o esquema vacinal e nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a primeira dose aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de forma injetável. A terceira e a quarta dose, aos 6 meses e aos 15 meses, assim como as demais doses de reforço, continuam com a vacina oral. Fonte: Agência Brasil
Meta do Ministério da Saúde é imunizar mais de 14 milhões de crianças em 115 mil postos em todo o país. Campanha vai até o dia 6 de julho