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Campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil acaba amanhã em todo o país

vacinacao em diaA campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil termina amanhã (24) em todo o país. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, mais de 3 milhões de crianças menores de 5 anos já compareceram aos postos de saúde.
Desse contingente, 845.455 mil foram vacinadas contra doenças como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, caxumba, coqueluche e meningite. O número representa 28% do total de crianças que visitaram os postos de vacinação, sendo que nem todas precisaram tomar alguma vacina porque já estavam com acaderneta em dia.
O objetivo da ação, segundo o governo, é reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal e, consequentemente, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser prevenidas.
Estão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Oral contra a Poliomielite (VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e meningite) e a dose contra a hepatite B. Já a VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio.
Durante a campanha, menores de 5 anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação faz parte do Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância.
Fonte: Agência Brasil

Andar é tão bom para o corpo quanto correr, com menos riscos

caminhadaNos anos 70, Kenneth Cooper revolucionou o mundo esportivo dizendo que o meio-termo entre a caminhada e a corrida era o segredo da saúde. Na virada do século, todo mundo apertou o passo e passou a correr, literalmente, atrás da qualidade de vida. Agora, médicos pedem calma e indicam a caminhada como fonte da juventude. Só que, atenção: caminhar é caminhar, não é passear. O hábito de andar regularmente –e rapidamente– a seis quilômetros por hora está ligado à melhora na circulação sanguínea e nos níveis de colesterol, à prevenção de doenças cardíacas, diabetes e alergias e até à redução da incidência de alguns tipos de câncer, mostram pesquisas. Mas muita gente pensa que andar é exercício para velhos, convalescentes. Não é. Assim como a corrida não é para todos e está longe de ser “democrática”, como entusiastas gostam de repetir. “Há preconceito em relação aos caminhantes, porque vivemos em um mundo no qual o desempenho é colocado acima até da saúde. Quem vive em um ritmo alucinado de treinos, sem acompanhamento, está sujeito a lesões inerentes à corrida, além de ficar estressado por carregar o peso de sempre estar no pico de sua performance. É desgastante”, afirma José Rubens D’Elia, educador físico e fisiologista do exercício. Andar é bom, correr também. Depende do objetivo e do praticante. Para quem quer sair do sedentarismo sem muitos sacrifícios, prevenir doenças e aproveitar o percurso, caminhar é ótimo. Para colher benefícios, no entanto, o caminhante deve estar atento à intensidade do esforço. É preciso andar rápido, não vale bancar a tartaruga –tendência da maioria. Pesquisa feita com caminhantes em três parques de São Paulo pelo Centro Universitário Ítalo-Brasileiro mostrou que a maior parte não empregava a força necessária para usufruir dos efeitos da caminhada. O coordenador da pesquisa, Vitor Tessutti, lembra que a atividade será ineficaz se for feita a passos vagos. “Dessa forma será gerado um estímulo débil no organismo, que não causará adaptação muscular e cardiovascular e não melhorará o condicionamento”, diz ele, formado em esportes e mestre em ciência da reabilitação pela USP. Quem pretende alcançar condicionamento físico em um período mais curto vai preferir a corrida. Em relação à caminhada, porém, os riscos de lesão são maiores. Pesquisa com 574 atletas, publicada no “British Journal of Sports Medicine” em 2007, mostrou que 92% dos corredores estavam machucados. Segundo Tessutti, o risco pode ser reduzido com acompanhamento e treino certo. LESÃO E ALEGRIA Correr, evidentemente, é mais eficaz e rápido para quem quer perder peso. “Perdi os 30 quilos que ganhei na gravidez correndo. No começo, fazia esteira. Depois, fui para a rua e não parei mais”, conta a produtora de moda Paula Narvaez, 29. Ela sabe bem os males da atividade: “Correr dá barato, vicia, machuca, cedo ou tarde. Só que também traz alegria, deixa o corpo bonito, manda embora o estresse, une pessoas de todos os tipos e classes e isso atropela os contras da corrida, como bolhas nos pés, unhas que caem, mamilos machucados”. Mulheres que correm podem machucar não apenas os seios. De acordo com Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista da Unifesp, há casos de incontinência urinária causados pelo impacto da corrida. “A uretra da mulher é muito menor que a do homem. Se há uma pressão aumentada na bexiga, esse órgão não consegue conter a urina”, diz. O PRÓXIMO PASSO Em compensação, na corrida o praticante tem mais benefícios aeróbicos em menos tempo. Há quem diga até que a corrida é o passo seguinte à caminhada. “O melhor condicionamento físico e o trabalho mais forte dos membros superiores são as maiores vantagens da corrida”, opina Marcos Paulo Reis, especialista em tirar sedentários do sofá e colocá-los para correr. No entanto, o impacto de correr pode prejudicar as articulações. Para quem está acima do peso, as chances de lesão no aparelho locomotor são de 80%, conforme Reis. “Eu era corredora, fazia provas de dez quilômetros. Hoje, caminho. Acho mais eficiente para manter meu peso e meu condicionamento”, depõe a nutricionista Nicole Odenheimer Trevisan, 41. Ela, que se diz perfeccionista, conta que quando corria se sentia obrigada a seguir planilhas e atingir metas. “Caminhando, me sinto liberta da pressão por resultados.” Foi caminhando que a treinadora e especialista em fisiologia do exercício Camila Hirsch completou, 15 anos atrás, a maratona de Nova York. Em um grupo de cinco pessoas, fez 42 quilômetros em 6 horas e 31 minutos (equivale a um ritmo de 6,9 quilômetros por hora na esteira). “Três pessoas do grupo não podiam correr por questões de saúde, mas o resto caminhou por opção. Foi incrível. Cumprir caminhando uma prova cujo objetivo é correr foi uma adaptação e uma quebra de barreiras”, diz. Para a treinadora, os efeitos da caminhada “são exatamente os mesmos” da corrida. “O trabalho nos glúteos é até mais forte, porque as pisadas são de calcanhar e a sobrecarga fica mais concentrada na região do quadril.” O problema, diz Camila, é a monotonia. Geralmente, os caminhantes realizam a mesma carga de exercício. A saída é alternar dias de caminhadas mais aceleradas e outros com ritmo mais lento, alternando também lugares íngremes e regiões planas. “A caminhada precisa ter esse tipo de renovação. Se não houver intensidade, o benefício de emagrecimento vai diminuir aos poucos, como também o ganho de massa muscular.” Fonte: Folha de S. Paulo

Andar é tão bom para o corpo quanto correr, com menos riscos

caminhadaNos anos 70, Kenneth Cooper revolucionou o mundo esportivo dizendo que o meio-termo entre a caminhada e a corrida era o segredo da saúde. Na virada do século, todo mundo apertou o passo e passou a correr, literalmente, atrás da qualidade de vida. Agora, médicos pedem calma e indicam a caminhada como fonte da juventude. Só que, atenção: caminhar é caminhar, não é passear. O hábito de andar regularmente –e rapidamente– a seis quilômetros por hora está ligado à melhora na circulação sanguínea e nos níveis de colesterol, à prevenção de doenças cardíacas, diabetes e alergias e até à redução da incidência de alguns tipos de câncer, mostram pesquisas. Mas muita gente pensa que andar é exercício para velhos, convalescentes. Não é. Assim como a corrida não é para todos e está longe de ser “democrática”, como entusiastas gostam de repetir. “Há preconceito em relação aos caminhantes, porque vivemos em um mundo no qual o desempenho é colocado acima até da saúde. Quem vive em um ritmo alucinado de treinos, sem acompanhamento, está sujeito a lesões inerentes à corrida, além de ficar estressado por carregar o peso de sempre estar no pico de sua performance. É desgastante”, afirma José Rubens D’Elia, educador físico e fisiologista do exercício. Andar é bom, correr também. Depende do objetivo e do praticante. Para quem quer sair do sedentarismo sem muitos sacrifícios, prevenir doenças e aproveitar o percurso, caminhar é ótimo. Para colher benefícios, no entanto, o caminhante deve estar atento à intensidade do esforço. É preciso andar rápido, não vale bancar a tartaruga –tendência da maioria. Pesquisa feita com caminhantes em três parques de São Paulo pelo Centro Universitário Ítalo-Brasileiro mostrou que a maior parte não empregava a força necessária para usufruir dos efeitos da caminhada. O coordenador da pesquisa, Vitor Tessutti, lembra que a atividade será ineficaz se for feita a passos vagos. “Dessa forma será gerado um estímulo débil no organismo, que não causará adaptação muscular e cardiovascular e não melhorará o condicionamento”, diz ele, formado em esportes e mestre em ciência da reabilitação pela USP. Quem pretende alcançar condicionamento físico em um período mais curto vai preferir a corrida. Em relação à caminhada, porém, os riscos de lesão são maiores. Pesquisa com 574 atletas, publicada no “British Journal of Sports Medicine” em 2007, mostrou que 92% dos corredores estavam machucados. Segundo Tessutti, o risco pode ser reduzido com acompanhamento e treino certo. LESÃO E ALEGRIA Correr, evidentemente, é mais eficaz e rápido para quem quer perder peso. “Perdi os 30 quilos que ganhei na gravidez correndo. No começo, fazia esteira. Depois, fui para a rua e não parei mais”, conta a produtora de moda Paula Narvaez, 29. Ela sabe bem os males da atividade: “Correr dá barato, vicia, machuca, cedo ou tarde. Só que também traz alegria, deixa o corpo bonito, manda embora o estresse, une pessoas de todos os tipos e classes e isso atropela os contras da corrida, como bolhas nos pés, unhas que caem, mamilos machucados”. Mulheres que correm podem machucar não apenas os seios. De acordo com Paulo Zogaib, médico do esporte e fisiologista da Unifesp, há casos de incontinência urinária causados pelo impacto da corrida. “A uretra da mulher é muito menor que a do homem. Se há uma pressão aumentada na bexiga, esse órgão não consegue conter a urina”, diz. O PRÓXIMO PASSO Em compensação, na corrida o praticante tem mais benefícios aeróbicos em menos tempo. Há quem diga até que a corrida é o passo seguinte à caminhada. “O melhor condicionamento físico e o trabalho mais forte dos membros superiores são as maiores vantagens da corrida”, opina Marcos Paulo Reis, especialista em tirar sedentários do sofá e colocá-los para correr. No entanto, o impacto de correr pode prejudicar as articulações. Para quem está acima do peso, as chances de lesão no aparelho locomotor são de 80%, conforme Reis. “Eu era corredora, fazia provas de dez quilômetros. Hoje, caminho. Acho mais eficiente para manter meu peso e meu condicionamento”, depõe a nutricionista Nicole Odenheimer Trevisan, 41. Ela, que se diz perfeccionista, conta que quando corria se sentia obrigada a seguir planilhas e atingir metas. “Caminhando, me sinto liberta da pressão por resultados.” Foi caminhando que a treinadora e especialista em fisiologia do exercício Camila Hirsch completou, 15 anos atrás, a maratona de Nova York. Em um grupo de cinco pessoas, fez 42 quilômetros em 6 horas e 31 minutos (equivale a um ritmo de 6,9 quilômetros por hora na esteira). “Três pessoas do grupo não podiam correr por questões de saúde, mas o resto caminhou por opção. Foi incrível. Cumprir caminhando uma prova cujo objetivo é correr foi uma adaptação e uma quebra de barreiras”, diz. Para a treinadora, os efeitos da caminhada “são exatamente os mesmos” da corrida. “O trabalho nos glúteos é até mais forte, porque as pisadas são de calcanhar e a sobrecarga fica mais concentrada na região do quadril.” O problema, diz Camila, é a monotonia. Geralmente, os caminhantes realizam a mesma carga de exercício. A saída é alternar dias de caminhadas mais aceleradas e outros com ritmo mais lento, alternando também lugares íngremes e regiões planas. “A caminhada precisa ter esse tipo de renovação. Se não houver intensidade, o benefício de emagrecimento vai diminuir aos poucos, como também o ganho de massa muscular.” Fonte: Folha de S. Paulo

Brasil aprova primeiro remédio para endometriose

anvisaA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a venda no país do primeiro remédio específico para tratar a dor da endometriose, doença que afeta o endométrio (membrana interna do útero) e atinge 6 milhões de brasileiras. Segundo os médicos, a principal vantagem do novo medicamento (Allurene) é o uso prolongado e por via oral. Antes, o único tratamento aprovado para a doença eram drogas que interrompem o funcionamento dos ováris, causado uma menopausa temporária (análogos do GNRH). São administradas por injeção ou aerossol nasal. O problema é que elas não podem ser usadas por mais de seis meses porque tiram o cálcio dos ossos, levando à perda óssea (osteoporose). Outra opção (off label, ou seja, usada sem indicação oficial para esse fim) é o DIU Mirena, que bloqueia a menstruação e inibe o crescimento do endométrio. Mas muitas mulheres não se sentem confortáveis com ele. Para o ginecologista da Unicamp Carlos Alberto Petta, o Allurene não é a droga definitiva para tratar endometriose, mas é a única novidade nos últimos anos. Estudos clínicos demonstraram que o remédio alivia, principalmente, as dores menstruais e as que surgem durante relação sexual. Petta afirma, porém, que ainda não foram estudados os efeitos do remédio em grupos específicos de mulheres com endometriose, como aquelas em que a doença já se instalou no intestino ou na parede externa dos ovários (endometrioma). AÇÃO DO REMÉDIO O remédio é um repositor hormonal que inibe a produção do estrógeno no endométrio- o estrógeno é que alimenta a doença. Segundo o ginecologista Maurício Simões Abrão, professor da USP, o medicamento pode causar alteração do sangramento menstrual. Outros efeitos colaterais são dores de cabeça, desconforto nos seios e depressão. O preço da droga, em torno de R$ 170 (para cada caixa com 28 comprimidos de 2 mg), é um outro fator limitante para mulheres com poder aquisitivo menor. Petta e Abrão também alertam que ainda não há cura para a doença e que o tratamento deve ser adaptado para cada paciente. “Não existe uma única abordagem ideal”, diz Petta. Estudos demonstram que quase metade das mulheres com endometriose pode sofrer de infertilidade. O diagnóstico costuma ser tardio. A mulher leva, em média, sete anos entre o início dos sintomas e a detecção e tratamento da doença. DEMORA Entre as mais jovens (abaixo dos 20 anos), o tempo é ainda maior: 12 anos. “A demora do diagnóstico está claramente associada ao avanço da doença”, diz Abrão. Falta de informação e acesso aos serviços de saúde são as principais motivos. Segundo Abrão, o Ministério da Saúde estuda montar um programa com capacitação de médicos do SUS para um diagnóstico mais rápido e eficaz da doença. Hoje, o tratamento está disponível, principalmente,em centros médicos ligados às universidades públicas. Fonte: Folha de S. Paulo

Brasil aprova primeiro remédio para endometriose

anvisaA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a venda no país do primeiro remédio específico para tratar a dor da endometriose, doença que afeta o endométrio (membrana interna do útero) e atinge 6 milhões de brasileiras. Segundo os médicos, a principal vantagem do novo medicamento (Allurene) é o uso prolongado e por via oral. Antes, o único tratamento aprovado para a doença eram drogas que interrompem o funcionamento dos ováris, causado uma menopausa temporária (análogos do GNRH). São administradas por injeção ou aerossol nasal. O problema é que elas não podem ser usadas por mais de seis meses porque tiram o cálcio dos ossos, levando à perda óssea (osteoporose). Outra opção (off label, ou seja, usada sem indicação oficial para esse fim) é o DIU Mirena, que bloqueia a menstruação e inibe o crescimento do endométrio. Mas muitas mulheres não se sentem confortáveis com ele. Para o ginecologista da Unicamp Carlos Alberto Petta, o Allurene não é a droga definitiva para tratar endometriose, mas é a única novidade nos últimos anos. Estudos clínicos demonstraram que o remédio alivia, principalmente, as dores menstruais e as que surgem durante relação sexual. Petta afirma, porém, que ainda não foram estudados os efeitos do remédio em grupos específicos de mulheres com endometriose, como aquelas em que a doença já se instalou no intestino ou na parede externa dos ovários (endometrioma). AÇÃO DO REMÉDIO O remédio é um repositor hormonal que inibe a produção do estrógeno no endométrio- o estrógeno é que alimenta a doença. Segundo o ginecologista Maurício Simões Abrão, professor da USP, o medicamento pode causar alteração do sangramento menstrual. Outros efeitos colaterais são dores de cabeça, desconforto nos seios e depressão. O preço da droga, em torno de R$ 170 (para cada caixa com 28 comprimidos de 2 mg), é um outro fator limitante para mulheres com poder aquisitivo menor. Petta e Abrão também alertam que ainda não há cura para a doença e que o tratamento deve ser adaptado para cada paciente. “Não existe uma única abordagem ideal”, diz Petta. Estudos demonstram que quase metade das mulheres com endometriose pode sofrer de infertilidade. O diagnóstico costuma ser tardio. A mulher leva, em média, sete anos entre o início dos sintomas e a detecção e tratamento da doença. DEMORA Entre as mais jovens (abaixo dos 20 anos), o tempo é ainda maior: 12 anos. “A demora do diagnóstico está claramente associada ao avanço da doença”, diz Abrão. Falta de informação e acesso aos serviços de saúde são as principais motivos. Segundo Abrão, o Ministério da Saúde estuda montar um programa com capacitação de médicos do SUS para um diagnóstico mais rápido e eficaz da doença. Hoje, o tratamento está disponível, principalmente,em centros médicos ligados às universidades públicas. Fonte: Folha de S. Paulo

Pesquisa mostra dados ´alarmantes´ sobre fumo

cigarroCom estimativa de 301 milhões de usuários, a China fuma mais, seguido pela Índia, com quase 275 milhões
Londres – Dois quintos dos homens nos países em desenvolvimento ainda fumam ou usam tabaco, e as mulheres começam a fumar cada vez mais jovens, segundo um estudo internacional que descobriu “padrões alarmantes” do uso do tabaco.
Apesar de anos de medidas contra o tabagismo em todo o mundo, a maioria dos países em desenvolvimento tem baixas taxas de abandono, de acordo com o estudo na revista médica The Lancet publicado na sexta-feira.
“Embora 1,1 bilhão de pessoas tenham sido cobertas pela adoção das políticas de controle de tabaco mais eficazes desde 2008, 83 por cento da população mundial não é alcançada por duas ou mais dessas políticas”, disse Gary Giovino, da Escola de Saúde Pública e Profissões de Saúde da Universidade de Buffalo, em Nova York, que liderou a pesquisa sobre o fumo.
As medidas incluem legislação que proíbe fumar em lugares públicos, proibições de publicidade na mídia e a exigência de mais advertências gráficas nos maços de cigarros.
Com base em dados de Pesquisas Globais de Tabaco entre Adultos, realizadas entre 2008 e 2010, a equipe de Giovino comparou os padrões de uso e abandono do tabaco em pessoas com 15 anos ou mais, de 14 países de baixa e média renda. Eles incluíram dados da Grã-Bretanha e dos EUA para comparação.
Eles encontraram taxas desproporcionalmente altas de fumantes entre os homens – média de 41 por cento contra 5 por cento das mulheres – e enorme variação na predominância, de cerca de 22 por cento de homens no Brasil a mais de 60 na Rússia.
As taxas de mulheres que fumavam variaram de 0,5 por cento no Egito a quase 25 por cento na Polônia.
As descobertas foram divulgadas no momento em que as empresas de tabaco mundo, British American Tobacco, Imperial Tobacco, Philip Morris e Japan Tobacco, perderam um apelação crucial na Austrália esta semana contra a introdução de embalagens de tabaco sem logo, em linha com recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Segundo a OMS, o tabaco mata até metade de seus usuários. Fumar causa câncer de pulmão, muitas vezes fatal, e outras doenças respiratórias crônicas.
Risco
É também um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, o assassino número um do mundo. Outras formas de uso do tabaco incluem cheirar ou mascar.
Matthew L. Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco dos EUA, disse que o estudo “ressalta a enorme epidemia global do tabaco”.
“Sem uma ação urgente, o uso de tabaco vai tirar 1 bilhão de vidas neste século”, disse ele, exortando os países mais pobres a “agir agora e resolver uma crise que eles pouco podem arcar”.
Com uma estimativa de 301 milhões de usuários, a China tem mais fumantes, seguido de perto pela Índia, com quase 275 milhões. Outros países incluídos no estudo foram Bangladesh, México, Filipinas, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.
Fonte: Diário do Nordeste

Pesquisa mostra dados ´alarmantes´ sobre fumo

cigarroCom estimativa de 301 milhões de usuários, a China fuma mais, seguido pela Índia, com quase 275 milhões
Londres – Dois quintos dos homens nos países em desenvolvimento ainda fumam ou usam tabaco, e as mulheres começam a fumar cada vez mais jovens, segundo um estudo internacional que descobriu “padrões alarmantes” do uso do tabaco.
Apesar de anos de medidas contra o tabagismo em todo o mundo, a maioria dos países em desenvolvimento tem baixas taxas de abandono, de acordo com o estudo na revista médica The Lancet publicado na sexta-feira.
“Embora 1,1 bilhão de pessoas tenham sido cobertas pela adoção das políticas de controle de tabaco mais eficazes desde 2008, 83 por cento da população mundial não é alcançada por duas ou mais dessas políticas”, disse Gary Giovino, da Escola de Saúde Pública e Profissões de Saúde da Universidade de Buffalo, em Nova York, que liderou a pesquisa sobre o fumo.
As medidas incluem legislação que proíbe fumar em lugares públicos, proibições de publicidade na mídia e a exigência de mais advertências gráficas nos maços de cigarros.
Com base em dados de Pesquisas Globais de Tabaco entre Adultos, realizadas entre 2008 e 2010, a equipe de Giovino comparou os padrões de uso e abandono do tabaco em pessoas com 15 anos ou mais, de 14 países de baixa e média renda. Eles incluíram dados da Grã-Bretanha e dos EUA para comparação.
Eles encontraram taxas desproporcionalmente altas de fumantes entre os homens – média de 41 por cento contra 5 por cento das mulheres – e enorme variação na predominância, de cerca de 22 por cento de homens no Brasil a mais de 60 na Rússia.
As taxas de mulheres que fumavam variaram de 0,5 por cento no Egito a quase 25 por cento na Polônia.
As descobertas foram divulgadas no momento em que as empresas de tabaco mundo, British American Tobacco, Imperial Tobacco, Philip Morris e Japan Tobacco, perderam um apelação crucial na Austrália esta semana contra a introdução de embalagens de tabaco sem logo, em linha com recomendações da Organização Mundial de Saúde.
Segundo a OMS, o tabaco mata até metade de seus usuários. Fumar causa câncer de pulmão, muitas vezes fatal, e outras doenças respiratórias crônicas.
Risco
É também um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, o assassino número um do mundo. Outras formas de uso do tabaco incluem cheirar ou mascar.
Matthew L. Myers, presidente da Campanha para Crianças Livres do Tabaco dos EUA, disse que o estudo “ressalta a enorme epidemia global do tabaco”.
“Sem uma ação urgente, o uso de tabaco vai tirar 1 bilhão de vidas neste século”, disse ele, exortando os países mais pobres a “agir agora e resolver uma crise que eles pouco podem arcar”.
Com uma estimativa de 301 milhões de usuários, a China tem mais fumantes, seguido de perto pela Índia, com quase 275 milhões. Outros países incluídos no estudo foram Bangladesh, México, Filipinas, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.
Fonte: Diário do Nordeste

Cientistas miram pílula anticoncepcional masculina

pílula anticoncepcional masculinaWashington – A versão masculina da pílula anticoncepcional nunca esteve tão perto da realidade, afirma uma pesquisa que acaba de ser publicada numa das principais revistas científicas do mundo, a “Cell”. Por enquanto, a substância, conhecida pelo codinome JQ1, só foi testada em camundongos e ratos, mas isso não impediu os pesquisadores de usar uma linguagem confiante que não é muito comum em artigos científicos. “Acreditamos que nossas descobertas poderão ser adaptadas completamente para seres humanos, criando uma estratégia inovadora e eficaz de anticoncepcional masculino”, afirmam. A bravata faz sentido? Cientistas não envolvidos no estudo dizem que sim. Em primeiro lugar, o método demonstrado por Martin Matzuk, da Faculdade Baylor de Medicina, no Texas, e James Bradner, da Universidade Harvard, é reversível. Bastou que os bichos usados no estudo parassem de levar injeções da JQ1 para que se tornassem totalmente férteis, gerando filhotes que, pelo que se sabe, são normais. A substância também não mexe com os hormônios sexuais, como a testosterona. Por isso, o interesse sexual, bem como a capacidade de cortejar fêmeas e copular com elas, ficou intacta nos roedores que foram usados como cobaias. O alvo da nova droga é uma proteína aparentemente crucial para “desempacotar” o DNA das células que estão virando espermatozoides. Esse processo complexo, com uma série de passos específicos, transforma as células normais nas criaturas extremamente especializadas que nadam rumo ao óvulo para fecundá-lo. Em essência, o que a JQ1 faz é travar esse desempacotamento, impedindo que os genes certos sejam ativados para essa metamorfose. O resultado foi uma redução dramática do número de espermatozoides dos bichos: após seis semanas de injeções duas vezes aos dia, só 11% das células normais estava presente. E mesmo os espermatozoides sobreviventes do massacre não “sabiam” nadar – só 5% deles se movimentava normalmente. Em entrevista, Martin Matzuk disse que ainda há muito o que melhorar. “Vamos tentar modificar a nossa molécula para que ela tenha ação mais específica. E também vamos pensar em como aplicar a substância em pacientes humanos”. De acordo com ele, o método final poderia ser uma pílula ou então injeções que permitam que haja uma a liberação lenta e gradual da substância no organismo masculino. O alvo da nova droga é uma proteína crucial para “desempacotar” o DNA das células que estão virando espermatozoides. Fonte: Diário do Nordeste

Cientistas miram pílula anticoncepcional masculina

pílula anticoncepcional masculinaWashington – A versão masculina da pílula anticoncepcional nunca esteve tão perto da realidade, afirma uma pesquisa que acaba de ser publicada numa das principais revistas científicas do mundo, a “Cell”. Por enquanto, a substância, conhecida pelo codinome JQ1, só foi testada em camundongos e ratos, mas isso não impediu os pesquisadores de usar uma linguagem confiante que não é muito comum em artigos científicos. “Acreditamos que nossas descobertas poderão ser adaptadas completamente para seres humanos, criando uma estratégia inovadora e eficaz de anticoncepcional masculino”, afirmam. A bravata faz sentido? Cientistas não envolvidos no estudo dizem que sim. Em primeiro lugar, o método demonstrado por Martin Matzuk, da Faculdade Baylor de Medicina, no Texas, e James Bradner, da Universidade Harvard, é reversível. Bastou que os bichos usados no estudo parassem de levar injeções da JQ1 para que se tornassem totalmente férteis, gerando filhotes que, pelo que se sabe, são normais. A substância também não mexe com os hormônios sexuais, como a testosterona. Por isso, o interesse sexual, bem como a capacidade de cortejar fêmeas e copular com elas, ficou intacta nos roedores que foram usados como cobaias. O alvo da nova droga é uma proteína aparentemente crucial para “desempacotar” o DNA das células que estão virando espermatozoides. Esse processo complexo, com uma série de passos específicos, transforma as células normais nas criaturas extremamente especializadas que nadam rumo ao óvulo para fecundá-lo. Em essência, o que a JQ1 faz é travar esse desempacotamento, impedindo que os genes certos sejam ativados para essa metamorfose. O resultado foi uma redução dramática do número de espermatozoides dos bichos: após seis semanas de injeções duas vezes aos dia, só 11% das células normais estava presente. E mesmo os espermatozoides sobreviventes do massacre não “sabiam” nadar – só 5% deles se movimentava normalmente. Em entrevista, Martin Matzuk disse que ainda há muito o que melhorar. “Vamos tentar modificar a nossa molécula para que ela tenha ação mais específica. E também vamos pensar em como aplicar a substância em pacientes humanos”. De acordo com ele, o método final poderia ser uma pílula ou então injeções que permitam que haja uma a liberação lenta e gradual da substância no organismo masculino. O alvo da nova droga é uma proteína crucial para “desempacotar” o DNA das células que estão virando espermatozoides. Fonte: Diário do Nordeste

Saúde faz primeira campanha de atualização de caderneta de vacinação infantil

vacinacao em diaO Ministério da Saúde lançou na última terça-feira (14) a primeira campanha de atualização da caderneta de vacinação de crianças menores de 5 anos. Começa no próximo sábado (18) e segue até o dia 24 de agosto, em 34 mil postos de saúde espalhados por todo o país. De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, o objetivo da campanha é aumentar a cobertura vacinal e reduzir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas. A expectativa é atingir 14,1 milhões de crianças. “Temos um calendário complexo, com mais de 14 vacinas, cada uma com duas ou três doses. Muitos pais acham que o esquema está completo, mas não está”, disse. “Esta será a oportunidade de conferir a caderneta da criança e completá-la, caso haja alguma vacina com o esquema incompleto”. Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário básico infantil, incluindo a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite (VOP), lançadas este ano. A primeira reúne em uma única aplicação a tetravalente (que protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a meningite) e a dose contra a hepatite B. A VOP é indicada para crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio. Menores de cinco anos que vivem nas regiões Norte e Nordeste, no Vale do Jequitinhonha e no Vale do Mucuri, ambos em Minas Gerais, também vão receber suplemento de vitamina A. A ação integra o Programa Brasil Carinhoso, lançado em maio deste ano, que tem como meta a superação da extrema pobreza na primeira infância. Segundo a coordenadora de Alimentação e Nutrição, Patrícia Jaime, 2.434 municípios das regiões selecionadas vão distribuir o suplemento. A expectativa é que três milhões de crianças tenham acesso à megadose de vitamina. Cálculos da pasta indicam que aproximadamente 20% dos menores de cinco anos apresentam algum tipo de deficiência de vitamina A. A previsão é que, até final do ano, a distribuição do suplemento chegue a todos os municípios que fazem parte do programa Brasil sem Miséria. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a deficiência de vitamina A está relacionada a problemas como a diarreia e as doenças respiratórias. “Fazer essa distribuição nas regiões mais pobres é um fator importante para reduzir ainda mais a mortalidade na infância e as internações”, concluiu. Confira no site do Ministério da Saúde as vacinas que integram o Calendário Básico de Vacinação da Criança 2012: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/6633/162/ministro-lanca-campanha-para-atualizar-caderneta-de-vacinacao.html Fonte: Agência Brasil

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Telefones: (88) 3631-1303