Busca no site:

Posts cadastrados na categoria - ’Destaque’

população ainda tem pouco conhecimento sobre os sintomas do AVC, diz especialista

a v cA Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente Apesar do acidente vascular cerebral (AVC) estar entre as principais causas de internação e morte no país, as pessoas ainda têm pouco conhecimento sobre os sintomas da doença e demoram na busca por atendimento hospitalar. A conclusão foi apresentada na última semana pelo neurologista João José Carvalho ao participar do 8° Congresso Mundial de AVC, em Brasília. “As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada de Fortaleza (CE). Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada. A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. O diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes. A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens. Entre as medidas de prevenção sugeridas está o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do consumo de álcool. Recomenda-se também parar de fumar, fazer atividade física regularmente e consumir alimentos com baixo teor de sal e gordura. Dados do Ministério da Saúde apontam que o AVC está entre as principais causas de morte no país e, em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência da doença na faixa etária até 70 anos. Durante o 8° Congresso Mundial de AVC, que começou no último dia 10 e termina hoje, foram discutidas causas, ações de prevenção e apresentados estudos e pesquisas sobre a doença feitos em todo o mundo. Fonte: Jornal O Povoa v c

população ainda tem pouco conhecimento sobre os sintomas do AVC, diz especialista

a v cA Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente Apesar do acidente vascular cerebral (AVC) estar entre as principais causas de internação e morte no país, as pessoas ainda têm pouco conhecimento sobre os sintomas da doença e demoram na busca por atendimento hospitalar. A conclusão foi apresentada na última semana pelo neurologista João José Carvalho ao participar do 8° Congresso Mundial de AVC, em Brasília. “As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada de Fortaleza (CE). Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada. A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. O diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes. A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens. Entre as medidas de prevenção sugeridas está o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do consumo de álcool. Recomenda-se também parar de fumar, fazer atividade física regularmente e consumir alimentos com baixo teor de sal e gordura. Dados do Ministério da Saúde apontam que o AVC está entre as principais causas de morte no país e, em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência da doença na faixa etária até 70 anos. Durante o 8° Congresso Mundial de AVC, que começou no último dia 10 e termina hoje, foram discutidas causas, ações de prevenção e apresentados estudos e pesquisas sobre a doença feitos em todo o mundo. Fonte: Jornal O Povo

No Dia Mundial da Visão, Brasil procura prevenir cegueira

No Brasil, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 582 mil cegas e 6 milhões com baixa visão, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É com a preocupação de evitar que essa situação piore que se comemora hoje (11) no país o Dia Mundial da Visão, principal ação do Programa Visão 2020: O Direito à Visão, iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB). A data é sempre na segunda quinta-feira de outubro.

O objetivo do programa é eliminar a cegueira evitável em todo o mundo até o ano 2020. Isso porque até 80% dos casos de cegueira resultam de causas previsíveis e/ou tratáveis, mas a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo e uma criança perde a visão a cada minuto. São 285 milhões de pessoas no mundo vivendo com baixa visão ou cegueira. Desses, 39 milhões são cegas e 246 milhões têm moderada ou grave deficiência visual.

De acordo com o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Marco Antônio Rey Faria, campanhas como a do Dia Mundial da Visão são importantes para conscientizar a população sobre a necessidade de acompanhamento médico especializado, para evitar que os problemas dos olhos se agravem e acabem resultando em cegueira, que poderia ser evitada em cerca de 80% dos casos.

Segundo o médico, muitas doenças relacionadas à visão não apresentam sintomas e, quando descobertas, já estão em estágio bastante avançado e de difícil regressão. “É o caso do glaucoma, a maior causa de cegueira no mundo, sendo que, no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas são portadoras da doença”, informa Rey Faria.

O glaucoma se caracteriza pelo aumento da pressão intraocultar – explica o presidente do CBO – que leva a uma atrofia progressiva do nervo ótico, se não controlada, e compromete o campo de visão do paciente. “Na fase final, é como se ele estivesse olhando apenas por um buraco de fechadura”, explica o médico.

Apesar da gravidade, hoje o glaucoma pode ser tratado com sucesso, tanto com drogas como por meio de laser e cirurgias até de implante de válvulas na região afetada. O mesmo ocorre com outras doenças oculares, segundo o médico, pois “a medicina está muito evoluída e, com as técnicas atuais, a imensa maioria das doenças oftalmológicas é facilmente tratada quando descoberta prematuramente”.

Fonte: Agência Brasil

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização alertou hoje (9), véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, para a necessidade de combater o estigma em torno da doença e incentivar que os governos implementem tratamentos para combater o transtorno. Pelos dados da OMS, pelo menos 5% das pessoas que vivem em comunidade sofrem de depressão.

“Temos alguns tratamentos muito eficazes para combater a depressão. Infelizmente só metade das pessoas com depressão recebe os cuidados de que necessitam. De fato, em muitos países, o número é inferior a 10%”, disse o diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, Shekhar Saxena. “É por isso que a OMS está trabalhando com os países na luta contra a estigmatização como ato essencial para aumentar o acesso ao tratamento.”

A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.

A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas, na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos profissionais. A depressão é um distúrbio que pode ser diagnosticado e tratado por não especialistas, segundo a OMS. Mas o atendimento especializado é considerado fundamental. Quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados.

Vários fatores podem levar à depressão, como questões sociais, psicológicas e biológicas. Estudos mostram, por exemplo, que uma em cada cinco mulheres que dão à luz acaba sofrendo de depressão pós-parto. Especialistas recomendam que amigos e parentes da pessoas que sofrem de depressão participem do tratamento.

Em 1992, a Federação Mundial para Saúde Mental lançou o Dia Mundial de Saúde Mental na tentativa de aumentar a conscientização sobre as questões na área e estimular a discussão sobre os transtornos mentais e a necessidade de ampliar os investimentos na prevenção, na promoção e no tratamento. Mais informações podem ser obtidas no site da OMS.

Fonte: Agência Brasil

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização alertou hoje (9), véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, para a necessidade de combater o estigma em torno da doença e incentivar que os governos implementem tratamentos para combater o transtorno. Pelos dados da OMS, pelo menos 5% das pessoas que vivem em comunidade sofrem de depressão.

“Temos alguns tratamentos muito eficazes para combater a depressão. Infelizmente só metade das pessoas com depressão recebe os cuidados de que necessitam. De fato, em muitos países, o número é inferior a 10%”, disse o diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, Shekhar Saxena. “É por isso que a OMS está trabalhando com os países na luta contra a estigmatização como ato essencial para aumentar o acesso ao tratamento.”

A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.

A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas, na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos profissionais. A depressão é um distúrbio que pode ser diagnosticado e tratado por não especialistas, segundo a OMS. Mas o atendimento especializado é considerado fundamental. Quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados.

Vários fatores podem levar à depressão, como questões sociais, psicológicas e biológicas. Estudos mostram, por exemplo, que uma em cada cinco mulheres que dão à luz acaba sofrendo de depressão pós-parto. Especialistas recomendam que amigos e parentes da pessoas que sofrem de depressão participem do tratamento.

Em 1992, a Federação Mundial para Saúde Mental lançou o Dia Mundial de Saúde Mental na tentativa de aumentar a conscientização sobre as questões na área e estimular a discussão sobre os transtornos mentais e a necessidade de ampliar os investimentos na prevenção, na promoção e no tratamento. Mais informações podem ser obtidas no site da OMS.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa proíbe comércio de produtos injetáveis com chá verde para emagrecer

Produtos injetáveis à base de chá verde vêm sendo vendidos para combater gordura localizada; cápsulas com a substância que têm registro podem ser vendidos normalmente, assim como a bebida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira (8) o comércio, distribuição, manipulação e a divulgação de produtos injetáveis à base de chá verde e outros extratos vegetais para combater gordura localizada. O órgão publicou a resolução no “Diário Oficial da União” e a medida passa a valer a partir desta segunda-feira (8).

Segundo a portaria, ficam proibidas ainda a fabricação e a distribuição de substâncias aplicadas por injeção que tenham o componente “chá verde” isolado ou associado a outros extratos.

A Anvisa tomou a decisão de suspender o comércio desses produtos após identificar propagandas na internet de tratamentos estéticos e combate à gordura localizada que sugeriam o uso de formulações injetáveis contendo chá verde e outras substâncias.

A agência afirma ainda que não existem estudos realizados pelo órgão que constatem a segurança e eficácia da aplicação subcutânea de chá verde e outras plantas. “Qualquer extrato vegetal que não tenha comprovação científica para ser utilizado como produto injetável pode trazer riscos à saúde, se for administrado por esta via”, diz o comunicado.

Não há qualquer restrição ao uso e venda de produtos em cápsulas que contenham chá verde, desde que possuam registro na Anvisa. Já o chá é um alimento dispensado de registro e pode se utilizado normalmente.

Fonte: UOL

Anvisa proíbe comércio de produtos injetáveis com chá verde para emagrecer

Produtos injetáveis à base de chá verde vêm sendo vendidos para combater gordura localizada; cápsulas com a substância que têm registro podem ser vendidos normalmente, assim como a bebida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira (8) o comércio, distribuição, manipulação e a divulgação de produtos injetáveis à base de chá verde e outros extratos vegetais para combater gordura localizada. O órgão publicou a resolução no “Diário Oficial da União” e a medida passa a valer a partir desta segunda-feira (8).

Segundo a portaria, ficam proibidas ainda a fabricação e a distribuição de substâncias aplicadas por injeção que tenham o componente “chá verde” isolado ou associado a outros extratos.

A Anvisa tomou a decisão de suspender o comércio desses produtos após identificar propagandas na internet de tratamentos estéticos e combate à gordura localizada que sugeriam o uso de formulações injetáveis contendo chá verde e outras substâncias.

A agência afirma ainda que não existem estudos realizados pelo órgão que constatem a segurança e eficácia da aplicação subcutânea de chá verde e outras plantas. “Qualquer extrato vegetal que não tenha comprovação científica para ser utilizado como produto injetável pode trazer riscos à saúde, se for administrado por esta via”, diz o comunicado.

Não há qualquer restrição ao uso e venda de produtos em cápsulas que contenham chá verde, desde que possuam registro na Anvisa. Já o chá é um alimento dispensado de registro e pode se utilizado normalmente.

Fonte: UOL

Fortaleza lidera ranking cearense de tuberculose

Embora o Estado tenha apresentado queda nos registros de casos, a incidência gerou alerta do Ministério da Saúde

O Ceará vem ganhando, ultimamente, batalhas contra a tuberculose. Conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará reduziu a incidência da doença por 100 mil habitantes de 45, 2, em 2008, para 42,7 em 2010. Porém, os registros ainda são relevantes e preocupam, tanto que o Ministério da Saúde vai acompanhar de perto algumas cidades. Fortaleza, que ocupa o primeiro lugar no ranking de ocorrências no Ceará, é um dos municípios a ser avaliado.

O Estado do Ceará ampliou a proporção de casos novos de tuberculose em Tratamento Diretamente Observado de 60,2% para 69,5% e reduziu a mortalidade pela doença de 3,2 para 2,8 por 100 mil habitantes. Enquanto isso, na Capital, o número de casos, nos últimos dois anos, também apresentou uma queda significativa. Em 2010, foram diagnosticados 1.772 com incidência de 72,3. No ano de 2011, a quantidade caiu para 1.321 com incidência de 53,9.

Mesmo com a queda, além de Fortaleza, cidades cearenses como Caucaia, Crato, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Maracanaú e Juazeiro do Norte também foram selecionados pelo Ministério da Saúde para serem acompanhados mais de perto por responderem juntos por 67% dos casos de tuberculose do Estado.

Os dados da Sesa revelam que a tuberculose no Ceará apresenta uma tendência discreta de declínio na taxa de incidência de 2001 a 2010. No ano de 2010, foram notificados 3.628 casos novos da doença, dos quais 2.179 eram pulmonares bacilíferos, alcançando estas formas um percentual de 60%.

Notificações

Isto significa que a transmissão está ativa, e os pacientes estão sendo diagnosticados e tratados um pouco tardiamente. Considerando os casos notificados em 2010, a faixa etária mais acometida no período é a de 20 a 49 anos. A análise dos casos novos de tuberculose, por idade, no mesmo período, revela que a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 a 49 anos, abrangendo em torno de 60% dos casos. Quanto ao sexo, 60,7% dos casos são em homens, e em relação a raça, a mais atingida foi a parda.

No entanto, apesar de os números serem satisfatórios, o médico infectologista Anastácio Queiroz diz que há muito o que fazer, tanto por parte das autoridades como a população. “É preciso que as pessoas, ao saberem que estão com a doença, compareçam imediatamente ao posto de saúde para procurar tratamento. Quanto mais cedo for diagnosticado, mais rápida será a cura. Já os profissionais que trabalham nessas unidades precisam diagnosticar mais rapidamente para que o paciente não seja prejudicado”, afirmou.

O especialista fez questão também de destacar que, infelizmente, as mais vulneráveis são pessoas que vivem em condições desfavoráveis de moradia, alimentação e que não possuem acesso aos serviços de saúde.

Anastácio Queiroz conta que é preciso acompanhar mais de perto os pacientes para que eles prossigam com o tratamento até o fim. “O tempo de tratamento dura seis meses, além da forte dosagem dos medicamentos, são algumas causas que levam ao abandono do tratamento. Por isso, é importante que haja uma atenção por parte dos profissionais de saúde com eles”, disse.

SAIBA MAIS

Cidades com índice alto

No ano de 2011, Fortaleza apresentou 1.321 casos, Sobral, 123; Caucaia, 107; Maracanaú, 101; Juazeiro do Norte, 65; Maranguape, 36; Crato, 29 e Itapipoca, 27.

Avaliação Periódica

Conforme o Ministério da Saúde, haverá uma atenção redobrada nesses municípios. Serão feitas ações de promoção e prevenção, diagnóstico e assistência, vigilância epidemiológica e sistema de informação.

Abandono

8,3% é a taxa de abandono do tratamento no Ceará, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice aceitável pela OMS) é de 5%.

Fonte: Diário do Nordeste

Fortaleza lidera ranking cearense de tuberculose

Embora o Estado tenha apresentado queda nos registros de casos, a incidência gerou alerta do Ministério da Saúde

O Ceará vem ganhando, ultimamente, batalhas contra a tuberculose. Conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará reduziu a incidência da doença por 100 mil habitantes de 45, 2, em 2008, para 42,7 em 2010. Porém, os registros ainda são relevantes e preocupam, tanto que o Ministério da Saúde vai acompanhar de perto algumas cidades. Fortaleza, que ocupa o primeiro lugar no ranking de ocorrências no Ceará, é um dos municípios a ser avaliado.

O Estado do Ceará ampliou a proporção de casos novos de tuberculose em Tratamento Diretamente Observado de 60,2% para 69,5% e reduziu a mortalidade pela doença de 3,2 para 2,8 por 100 mil habitantes. Enquanto isso, na Capital, o número de casos, nos últimos dois anos, também apresentou uma queda significativa. Em 2010, foram diagnosticados 1.772 com incidência de 72,3. No ano de 2011, a quantidade caiu para 1.321 com incidência de 53,9.

Mesmo com a queda, além de Fortaleza, cidades cearenses como Caucaia, Crato, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Maracanaú e Juazeiro do Norte também foram selecionados pelo Ministério da Saúde para serem acompanhados mais de perto por responderem juntos por 67% dos casos de tuberculose do Estado.

Os dados da Sesa revelam que a tuberculose no Ceará apresenta uma tendência discreta de declínio na taxa de incidência de 2001 a 2010. No ano de 2010, foram notificados 3.628 casos novos da doença, dos quais 2.179 eram pulmonares bacilíferos, alcançando estas formas um percentual de 60%.

Notificações

Isto significa que a transmissão está ativa, e os pacientes estão sendo diagnosticados e tratados um pouco tardiamente. Considerando os casos notificados em 2010, a faixa etária mais acometida no período é a de 20 a 49 anos. A análise dos casos novos de tuberculose, por idade, no mesmo período, revela que a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 a 49 anos, abrangendo em torno de 60% dos casos. Quanto ao sexo, 60,7% dos casos são em homens, e em relação a raça, a mais atingida foi a parda.

No entanto, apesar de os números serem satisfatórios, o médico infectologista Anastácio Queiroz diz que há muito o que fazer, tanto por parte das autoridades como a população. “É preciso que as pessoas, ao saberem que estão com a doença, compareçam imediatamente ao posto de saúde para procurar tratamento. Quanto mais cedo for diagnosticado, mais rápida será a cura. Já os profissionais que trabalham nessas unidades precisam diagnosticar mais rapidamente para que o paciente não seja prejudicado”, afirmou.

O especialista fez questão também de destacar que, infelizmente, as mais vulneráveis são pessoas que vivem em condições desfavoráveis de moradia, alimentação e que não possuem acesso aos serviços de saúde.

Anastácio Queiroz conta que é preciso acompanhar mais de perto os pacientes para que eles prossigam com o tratamento até o fim. “O tempo de tratamento dura seis meses, além da forte dosagem dos medicamentos, são algumas causas que levam ao abandono do tratamento. Por isso, é importante que haja uma atenção por parte dos profissionais de saúde com eles”, disse.

SAIBA MAIS

Cidades com índice alto

No ano de 2011, Fortaleza apresentou 1.321 casos, Sobral, 123; Caucaia, 107; Maracanaú, 101; Juazeiro do Norte, 65; Maranguape, 36; Crato, 29 e Itapipoca, 27.

Avaliação Periódica

Conforme o Ministério da Saúde, haverá uma atenção redobrada nesses municípios. Serão feitas ações de promoção e prevenção, diagnóstico e assistência, vigilância epidemiológica e sistema de informação.

Abandono

8,3% é a taxa de abandono do tratamento no Ceará, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice aceitável pela OMS) é de 5%.

Fonte: Diário do Nordeste

Campanha quer aumentar em 20% doação de leite materno no país

Com o objetivo de incentivar a doação de leite materno no país, o Ministério da Saúde e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) lançaram ontem (4) campanha com a meta de coletar mais de 200 mil litros este ano – aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. A iniciativa integra o Programa Rede Cegonha, com foco no atendimento humanizado e de qualidade às gestantes e crianças.

“Nosso esforço é exatamente sensibilizar cada vez mais pessoas para que sejam doadoras, nossas mães que cada vez mais façam este ato, mostrando o que isto significa e como estas vidas são salvas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento da campanha no Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), na zona sul da cidade.

Segundo o ministro, o Brasil tem atualmente “a maior, mais complexa e mais qualificada rede de banco de leite humano do mundo inteiro”, formada por 212 bancos e 110 postos de coleta no país.

A cada ano, são recolhidos cerca de 150 mil litros de leite humano, que passam pelo processo de pasteurização. Mais de 135 mil recém-nascidos são alimentados com o leite doado, principalmente prematuros, aqueles com baixo peso e que estão hospitalizados. Mais de 115 mil mães doam leite materno anualmente. O volume coletado atende de 55% a 60% da demanda nacional.

A campanha deste ano tem o slogan: “Doar leite materno é multiplicar a vida com esperança: é somar saúde com solidariedade; é dividir o alimento mais completo que existe; é diminuir a mortalidade infantil; é igual ao amor – quanta mais a gente doa, mais a gente tem”.

Fonte: Agência Brasil

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303