Busca no site:

Posts cadastrados na categoria - ’Destaque’

Campanha orienta e incentiva a realização de testes para HIV

Campanha orienta e incentiva a realização de testes para HIV

Em Fortaleza, é possível fazer o exame rápido durante todo o ano no CTA Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga Muito mais do que realizar testes, a mobilização nacional contra HIV, sífilis e hepatites B e C, que será realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, e que terá início na próxima quinta-feira (22), servirá para conscientizar e informar. Daí o nome da campanha ser “Fique Por Dentro”. No Ceará, serão realizados 15 mil testes, em 14 municípios que possuem maior número de casos de Aids. Mas todas as cidades vão promover ações de conscientização, como orientação para o tratamento, prevenção da doença e distribuição de preservativos. Em Fortaleza, 18 unidades básicas de saúde, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o Centro de Saúde Meireles e o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacem) realizarão o teste. Na Capital, serão feitos 2.500 exames. O diagnóstico precoce é de fundamental importância para o controle da Aids. Isso porque a doença hoje tem tratamento. É possível controlar por meio de medicamentos antirretrovirais. E é objetivo do Ministério da a promoção do diagnóstico precoce através da disponibilização, durante dez dias, de teste rápidos de HIV, sífilis e hepatites, em unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o País. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada, na última terça-feira (20), pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha. O teste rápido resolve a demora no diagnóstico, segundo a assessora técnica do Programa Estadual DST/Aids, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Léa Barroso. Isso porque, por meio do Elisa (teste mais comum), o tempo de espera do resultado é bem maior. O mais grave problema de entrega é quando diz respeito às mulheres grávidas. “Muita gestante chega ao pré-natal sem o resultado do exame de HIV”. Com o diagnóstico precoce, a mãe passa a tomar o AZT na 14ª semana de gestação, evitando, assim, a transmissão vertical. “A chance de não contrair passa a ser de 100%”, diz a assessora. A chance de transmissão cai de 40% para menos de 1%. Casos Em 12 anos, o Ceará registrou 1.805 casos de Aids entre grávidas. Em 2012, foram 99 gestantes infectadas e, em 2011, 195. Apesar da redução, do ano passado até agora, os números crescem. Isso indica a ocorrência de diagnóstico. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico Aids/DST, do Ministério da Saúde. A proposta da Rede Cegonha, programa do Governo Federal, é realizar testagem em toda a unidade básica. Em Fortaleza, já é possível fazer o teste rápido durante todo o ano no Centro de Testagem Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 16h30. Infectados O que mudou no que concerne à incidência de Aids é que hoje a maioria dos infectados são heterossexuais. De acordo com a coordenadora de DST’s e Aids da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Renata Mota, a doença não é mais uma epidemia de estabilização, mas o número de casos tem aumentado. “É uma doença crônica e precisa ser tratada com tal”, comenta. No Ceará, entre 2000 e 2012, foram notificados 11.117 casos de Aids. Somente no ano passado, foram 1.072. De 1980 a 2011, foram 3.930 óbitos, sendo 267, em 2011, e 227, em 2010. Já em Fortaleza, a taxa de incidência de casos de Aids notificados por 100 mil habitantes foi de 25,1, no ano passado, e de 24,0, no ano de 2010. A coordenadora aponta que o que dificulta o diagnóstico precoce é o preconceito. “Daí entra a mobilização com papel educativo. É preciso saber como as pessoas estão exercendo a sexualidade”. Renata acrescenta que o problema da Aids são os tabus que carregamos com relação ao sexo, já que a doença está ligada à prática sexual. “Ao invés de encararmos como uma coisa ruim, precisamos enfrentar o teste de HIV como direito. Não se pode ter medo de fazer porque é necessário”, finaliza. FIQUE POR DENTRO A população deve fazer os exames rápidos Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, em 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV. Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/Aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública. A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada, e o País focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do Governo Federal nessas populações. Fonte: Diário do Nordeste

Unimed Ceará quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica

Ações de responsabilidade social serão desenvolvidas junto a colaboradores e clientes

A Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), eleita pelo Great Place to Work a nona melhor empresa para trabalhar no estado, está investindo em ações de responsabilidade social neste final de ano. A empresa quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica, que atende 22 meninas de 7 a 18 anos de idade vítimas de abuso e exploração sexual.

Para isso, em sua Festa de Confraternização de Natal, próximo dia 08, a Unimed Ceará pede aos colaboradores e seus convidados uma entrada simbólica: a doação de leite em pó, achocolatado ou óleo de cozinha, os três itens que a instituição mais necessita no momento. Outra ação para arrecadar donativos será o tradicional Passeio Ciclístico de Natal, a ser realizado no dia 19 de dezembro. Os ciclistas deverão doar leite em pó no ato da inscrição e contarão, como de costume, com todo o suporte da Unimed Ceará durante a atividade.

A Unimed Ceará também convoca a população a ajudar a instituição com a doação de leite em pó, achocolatado e óleo de cozinha, caso haja o interesse. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3453-7878, no setor de RH.

Sobre o Lar Santa Mônica (larsantamonica.blogspot.com.br)

O Lar Santa Mônica pretende reduzir o risco social e familiar em que estão inseridas meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, vitimas de abuso/exploração sexual ou em grave risco de padecê-lo, bem como protegê-las de outras situações de vulnerabilidade emergentes do contexto social, familiar e ambiental em que vivem. Hoje o Lar atende 22 meninas, advindas de encaminhamento do Conselho Tutelar de Fortaleza. O Lar Santa Mônica faz parte da Associação CEU, no Condomínio Espiritual Uirapuru (Av. Alberto Craveiro 2222, Castelão)

Unimed Ceará quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica

Ações de responsabilidade social serão desenvolvidas junto a colaboradores e clientes

A Unimed Ceará (Federação das Unimeds do Estado do Ceará), eleita pelo Great Place to Work a nona melhor empresa para trabalhar no estado, está investindo em ações de responsabilidade social neste final de ano. A empresa quer arrecadar meia tonelada de alimentos para o Lar Santa Mônica, que atende 22 meninas de 7 a 18 anos de idade vítimas de abuso e exploração sexual.

Para isso, em sua Festa de Confraternização de Natal, próximo dia 08, a Unimed Ceará pede aos colaboradores e seus convidados uma entrada simbólica: a doação de leite em pó, achocolatado ou óleo de cozinha, os três itens que a instituição mais necessita no momento. Outra ação para arrecadar donativos será o tradicional Passeio Ciclístico de Natal, a ser realizado no dia 19 de dezembro. Os ciclistas deverão doar leite em pó no ato da inscrição e contarão, como de costume, com todo o suporte da Unimed Ceará durante a atividade.

A Unimed Ceará também convoca a população a ajudar a instituição com a doação de leite em pó, achocolatado e óleo de cozinha, caso haja o interesse. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3453-7878, no setor de RH. 

Sobre o Lar Santa Mônica (larsantamonica.blogspot.com.br)

O Lar Santa Mônica pretende reduzir o risco social e familiar em que estão inseridas meninas e adolescentes de 7 a 18 anos, vitimas de abuso/exploração sexual ou em grave risco de padecê-lo, bem como protegê-las de outras situações de vulnerabilidade emergentes do contexto social, familiar e ambiental em que vivem. Hoje o Lar atende 22 meninas, advindas de encaminhamento do Conselho Tutelar de Fortaleza. O Lar Santa Mônica faz parte da Associação CEU, no Condomínio Espiritual Uirapuru (Av. Alberto Craveiro 2222, Castelão)

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013O governo vai concentrar esforços para aprovar até 2013 a lei de responsabilidade sanitária, uma variação da lei de responsabilidade fiscal para a área da saúde. O texto permite, por exemplo, punir administradores quando for constatada a ausência de atendimento básico ou quando verba carimbada para a saúde for destinada para outro fim. Entre as penas em análise estão a multa, perda do cargo público e a suspensão de direitos políticos. Considerada uma ferramenta essencial para melhorar a gestão, a proposta se viu às voltas até agora diante de uma forte resistência. A principal crítica era o rigor das penas: administradores que não cumprissem metas estabelecidas poderiam ser presos. O ponto de polêmica foi retirado, a proposta abrandada e, com isso, governo confia que a discussão agora ande mais rápido. Dois projetos sobre o tema tramitam no Congresso. O mais antigo, de 2007, foi apresentado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR) e está sob a relatoria de Rogério Carvalho (PT-SE). O senador Humberto Costa (PT-PE) trouxe outra proposta ano passado. Interessado na aprovação, o Ministério da Saúde passou a trabalhar por um acordo. “Traçamos uma estratégia comum: apoiar o projeto que estiver no estágio mais avançado da tramitação, justamente para dar mais rapidez ao processo”, contou. Carvalho confirma: “A ideia é dar agilidade a toda discussão”. Na Câmara, o projeto está na Comissão de Finanças e Tributação. O texto do Senado aguarda avaliação na Comissão de Constituição e Justiça. Tanto Carvalho quanto Costa avaliam que o documento ainda passará por modificações. “O principal será mantido: ter à disposição um mecanismo que garanta a execução das metas estabelecidas pelos administradores”, resumiu Carvalho. Fonte: O Estado de S. Paulo

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013

Governo quer lei de responsabilidade na saúde para 2013O governo vai concentrar esforços para aprovar até 2013 a lei de responsabilidade sanitária, uma variação da lei de responsabilidade fiscal para a área da saúde. O texto permite, por exemplo, punir administradores quando for constatada a ausência de atendimento básico ou quando verba carimbada para a saúde for destinada para outro fim. Entre as penas em análise estão a multa, perda do cargo público e a suspensão de direitos políticos. Considerada uma ferramenta essencial para melhorar a gestão, a proposta se viu às voltas até agora diante de uma forte resistência. A principal crítica era o rigor das penas: administradores que não cumprissem metas estabelecidas poderiam ser presos. O ponto de polêmica foi retirado, a proposta abrandada e, com isso, governo confia que a discussão agora ande mais rápido. Dois projetos sobre o tema tramitam no Congresso. O mais antigo, de 2007, foi apresentado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR) e está sob a relatoria de Rogério Carvalho (PT-SE). O senador Humberto Costa (PT-PE) trouxe outra proposta ano passado. Interessado na aprovação, o Ministério da Saúde passou a trabalhar por um acordo. “Traçamos uma estratégia comum: apoiar o projeto que estiver no estágio mais avançado da tramitação, justamente para dar mais rapidez ao processo”, contou. Carvalho confirma: “A ideia é dar agilidade a toda discussão”. Na Câmara, o projeto está na Comissão de Finanças e Tributação. O texto do Senado aguarda avaliação na Comissão de Constituição e Justiça. Tanto Carvalho quanto Costa avaliam que o documento ainda passará por modificações. “O principal será mantido: ter à disposição um mecanismo que garanta a execução das metas estabelecidas pelos administradores”, resumiu Carvalho. Fonte: O Estado de S. Paulo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudoPesquisa com animais mostra que a claridade tem efeito no humor e na cognição, mesmo quando se dorme o suficiente Expor-se continuamente à claridade durante a noite pode levar à depressão e afetar as funções cognitivas. Isso ocorre mesmo em situações em que o sono permanece inalterado. A exposição irregular à luz faz com que as células fotossensíveis dos olhos estimulem o sistema límbico do cérebro, responsável por emoções, memória e aprendizado, quando a região deveria estar em repouso. A descoberta, feita pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicada hoje na revista Nature. Para chegar ao resultado, pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a um ciclo contínuo de 3h30 de claridade e 3h30 de escuridão. Já o grupo controle foi submetido ao ciclo claro/escuro natural: 12 horas de luz acessa e 12 horas de luz apagada. Em seguida, os animais foram submetidos a vários testes capazes de revelar sinais de depressão. A conclusão foi que aqueles que receberam a exposição irregular tiveram alterações no humor, comportando-se de forma depressiva, e no processo de aprendizado. Estudos anteriores já tinham relacionado alterações do sono e mudanças no ritmo circadiano – ciclo de 24 horas que determina as atividades do organismo – ao surgimento da depressão. A novidade é descobrir que a exposição irregular à luz, por si só, é diretamente responsável por esse efeito deletério, mesmo quando as horas de sono são as mesmas. O biólogo Samer Hattar, principal autor do estudo, afirma que os humanos têm na retina o mesmo tipo de célula que os camundongos: as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis, que reagem à presença de luz mesmo em períodos de sono. Por isso, os resultados sugerem que humanos podem reagir da mesma forma que camundongos nesse tipo de situação. “Queremos entender o que acontece com pessoas que trabalham em turnos alternativos ou são expostas a dias curtos, nos países nórdicos, por exemplo”, diz Hattar. A mesma lógica seria aplicável a pessoas que trabalham no computador ou iPad e são expostas a situações de muita claridade à noite em casa. Para o biólogo Mario Pedrazzoli Neto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), a descoberta é relevante e pode chamar a atenção do público e das agências de saúde para o fato de que o ciclo claro/escuro é mais importante do que se pensava para a saúde humana. “Portanto, a exposição incomum a esse ciclo, como o trabalho noturno, o adolescente que entra cedo na escola e o horário de verão podem ter consequências inesperadas à saúde.” Ele acrescenta que é preciso criar políticas públicas que protejam os indivíduos dessa exposição deletéria. Os resultados podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. De acordo com Pedrazzoli, a aplicação ainda é incipiente, mas já existem tentativas de tratar casos específicos de depressão com luzes extremamente brilhantes em determinadas horas do dia que têm apresentado resultados razoáveis. Segundo a biomédica Camila Hirotsu, doutoranda do Instituto do Sono, uma estratégia possível seria usar essas células da retina como alvo para bloquear sua ação e inibir toda a cadeia que leva à depressão. Ela ressalta, no entanto, que os casos de depressão costumam estar relacionados a múltiplos fatores, além da questão da luz. Fonte: Estadão

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudo

Exposição irregular à luz pode desencadear depressão, diz estudoPesquisa com animais mostra que a claridade tem efeito no humor e na cognição, mesmo quando se dorme o suficiente Expor-se continuamente à claridade durante a noite pode levar à depressão e afetar as funções cognitivas. Isso ocorre mesmo em situações em que o sono permanece inalterado. A exposição irregular à luz faz com que as células fotossensíveis dos olhos estimulem o sistema límbico do cérebro, responsável por emoções, memória e aprendizado, quando a região deveria estar em repouso. A descoberta, feita pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, foi publicada hoje na revista Nature. Para chegar ao resultado, pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a um ciclo contínuo de 3h30 de claridade e 3h30 de escuridão. Já o grupo controle foi submetido ao ciclo claro/escuro natural: 12 horas de luz acessa e 12 horas de luz apagada. Em seguida, os animais foram submetidos a vários testes capazes de revelar sinais de depressão. A conclusão foi que aqueles que receberam a exposição irregular tiveram alterações no humor, comportando-se de forma depressiva, e no processo de aprendizado. Estudos anteriores já tinham relacionado alterações do sono e mudanças no ritmo circadiano – ciclo de 24 horas que determina as atividades do organismo – ao surgimento da depressão. A novidade é descobrir que a exposição irregular à luz, por si só, é diretamente responsável por esse efeito deletério, mesmo quando as horas de sono são as mesmas. O biólogo Samer Hattar, principal autor do estudo, afirma que os humanos têm na retina o mesmo tipo de célula que os camundongos: as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis, que reagem à presença de luz mesmo em períodos de sono. Por isso, os resultados sugerem que humanos podem reagir da mesma forma que camundongos nesse tipo de situação. “Queremos entender o que acontece com pessoas que trabalham em turnos alternativos ou são expostas a dias curtos, nos países nórdicos, por exemplo”, diz Hattar. A mesma lógica seria aplicável a pessoas que trabalham no computador ou iPad e são expostas a situações de muita claridade à noite em casa. Para o biólogo Mario Pedrazzoli Neto, professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), a descoberta é relevante e pode chamar a atenção do público e das agências de saúde para o fato de que o ciclo claro/escuro é mais importante do que se pensava para a saúde humana. “Portanto, a exposição incomum a esse ciclo, como o trabalho noturno, o adolescente que entra cedo na escola e o horário de verão podem ter consequências inesperadas à saúde.” Ele acrescenta que é preciso criar políticas públicas que protejam os indivíduos dessa exposição deletéria. Os resultados podem levar ao desenvolvimento de novos tratamentos. De acordo com Pedrazzoli, a aplicação ainda é incipiente, mas já existem tentativas de tratar casos específicos de depressão com luzes extremamente brilhantes em determinadas horas do dia que têm apresentado resultados razoáveis. Segundo a biomédica Camila Hirotsu, doutoranda do Instituto do Sono, uma estratégia possível seria usar essas células da retina como alvo para bloquear sua ação e inibir toda a cadeia que leva à depressão. Ela ressalta, no entanto, que os casos de depressão costumam estar relacionados a múltiplos fatores, além da questão da luz. Fonte: Estadão

Diabetes mata mais do que a aids e o trânsito

Diabetes mata mais do que a aids e o trânsito As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil óbitos contra 24 mil entre os homens. Há dois anos, diabetes matou 68,5 mil no País

Cerca de 54 mil brasileiros morreram em 2010 devido a diabetes. É o que divulgou ontem o Ministério da Saúde, em Brasília. Isso significa que a doença matou quatro vezes mais do que a aids, 12 mil óbitos, e superou o total de vítimas de trânsito, 42 mil, no País. A pasta alertou que o total de mortes provocadas por aumento de açúcar ou glicose no sangue é ainda maior quando se considera que a doença age como fator de risco para outras enfermidades, como câncer e doenças cardiovasculares.

Há dois anos, diabetes esteve associado a 68,5 mil óbitos, totalizando cerca de 123 mil mortes, direta e indiretamente. De 2000 a 2010, a doença foi responsável por mais de 470 mil falecimentos em todo o Brasil, enquanto a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.

As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil óbitos contra 24 mil entre os homens. Em 2000, por volta de 20 mil mulheres morreram por causa de diabetes, ante 14 mil homens. A faixa etária com o maior número de perdas humanas, em 2010, é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diabetes constitui um problema contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira é obesa e que o quadro é um facilitador para a doença. Citou mudanças como melhoria dos hábitos alimentares e aumento da atividade física. “É um momento fundamental para que o conjunto da população brasileira, sobretudo os profissionais de saúde, tenham atitudes em relação à prevenção”, completou.

No ano passado, o Governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos e de mortes por diabetes. A meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados de risco para diabetes. (das agências de notícias)

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Responsável por cerca de 470 mil mortes entre 2000 e 2010, a diabetes apresenta-se como um dos principais desafios do Brasil na área da saúde pública, principalmente pela associação com outros tipos de óbitos.

Fonte: O Povo

Diabetes mata mais do que a aids e o trânsito

Diabetes mata mais do que a aids e o trânsito As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil óbitos contra 24 mil entre os homens. Há dois anos, diabetes matou 68,5 mil no País

Cerca de 54 mil brasileiros morreram em 2010 devido a diabetes. É o que divulgou ontem o Ministério da Saúde, em Brasília. Isso significa que a doença matou quatro vezes mais do que a aids, 12 mil óbitos, e superou o total de vítimas de trânsito, 42 mil, no País. A pasta alertou que o total de mortes provocadas por aumento de açúcar ou glicose no sangue é ainda maior quando se considera que a doença age como fator de risco para outras enfermidades, como câncer e doenças cardiovasculares.

Há dois anos, diabetes esteve associado a 68,5 mil óbitos, totalizando cerca de 123 mil mortes, direta e indiretamente. De 2000 a 2010, a doença foi responsável por mais de 470 mil falecimentos em todo o Brasil, enquanto a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.

As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil óbitos contra 24 mil entre os homens. Em 2000, por volta de 20 mil mulheres morreram por causa de diabetes, ante 14 mil homens. A faixa etária com o maior número de perdas humanas, em 2010, é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diabetes constitui um problema contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira é obesa e que o quadro é um facilitador para a doença. Citou mudanças como melhoria dos hábitos alimentares e aumento da atividade física. “É um momento fundamental para que o conjunto da população brasileira, sobretudo os profissionais de saúde, tenham atitudes em relação à prevenção”, completou.

No ano passado, o Governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de Doenças Crônicas não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos e de mortes por diabetes. A meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados de risco para diabetes. (das agências de notícias)

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Responsável por cerca de 470 mil mortes entre 2000 e 2010, a diabetes apresenta-se como um dos principais desafios do Brasil na área da saúde pública, principalmente pela associação com outros tipos de óbitos.

Fonte: O Povo

Pesquisa revela remédios mais consumidos pelos brasileiros

O que tem na sua caixinha de remédios? Descongestionantes, vitaminas, analgésicos à base de dipirona, pílula anticoncepcional, antigripais e calmantes, ao menos de acordo com pesquisas de mercado feitas pela consultoria IMS Health e pela Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, que mostram os medicamentos mais vendidos nas farmácias do país.

A pedido da reportagem, especialistas comentam os riscos e os benefícios de algumas das categorias de drogas entre as mais procuradas pelos brasileiros.

ANALGÉSICO

Medicamentos à base de dipirona sódica, como o Dorflex, estão entre os mais populares no país.

O mecanismo de ação da dipirona, introduzida no mercado em 1922, ainda não é conhecido, mas estudos mostram que a droga faz seu trabalho de forma similar a outros analgésicos, inibindo a formação de substâncias envolvidas na inflamação e na sensação de dor.

Segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox (Centro de Assistência Toxicológica do HC de São Paulo), a dipirona baixa a febre com mais rapidez do que o paracetamol (Tylenol). Wong destaca que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que a aspirina aumenta o risco de sangramentos e problemas no sistema digestivo.

“A aspirina, no entanto, é importante para quem tem problemas como trombose, infarto e artrite reumatoide, e estudos mostram que o uso preventivo pode evitar o surgimento de alguns tumores.”

Nos EUA, a dipirona foi retirada do mercado, na década de 1970, após estudos ligarem o uso do remédio à agranulocitose (redução da produção de células do sangue pela medula). Anos depois, esses estudos foram questionados. Outro efeito colateral da dipirona e de outros analgésicos é a síndrome de Stevens-Johnson, caracterizada por erupções nas mucosas.

CALMANTE

O Rivotril ou clonazepam foi o sexto medicamento mais vendido no país entre 2011 e 2012, isso apesar de exigir receita controlada.

A substância é da classe dos benzodiazepínicos, drogas que agem no cérebro, aumentando a ação de um neurotransmissor que inibe a atividade e a conectividade dos neurônios. Isso causa o efeito sedativo. No entanto, ainda há pontos nebulosos no mecanismo de ação da droga, vendida desde os anos 60.

As indicações principais do Rivotril são para tratar convulsões, transtorno de ansiedade e depressão, mas ele tem se tornado cada vez mais uma “droga social”, segundo o médico Anthony Wong, diretor do Ceatox do HC.

Para ele, a presença do medicamento entre os dez mais vendidos do país é “inadmissível”. “Ele tem grande potencial de criar dependência.”

VITAMINAS

No ranking de remédios isentos de prescrição que mais geram volume de venda, aparecem dois multivitamínicos: o Gerovital, que contém ginseng, vitaminas A, C, D, E e as do complexo B, além de minerais como ferro, e o Targifor C.

O uso de vitaminas como complemento nutricional é controverso. Segundo o nutrólogo Celso Cukier, só pessoas com deficiências precisam de uma dose extra. “A maioria das dietas já atinge as necessidades diárias.”

Entre os que podem precisar de suplementação estão os idosos. “Nesses casos, trabalhamos com vitaminas específicas em doses maiores.”

A ingestão exagerada pode causar efeitos colaterais. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar danos ao fígado. Mas, segundo Cukier, problemas graves só vão acontecer se a pessoa usar altas doses por um período prolongado.

Segundo o médico, muitos dos efeitos esperados pelo consumidor de vitaminas não são comprovados. “Não há evidência de que vitamina C previna doenças, a não ser em caso de atletas de alta performance.”

Cukier afirma que o cansaço é um sintoma importante que leva à procura das pílulas. “O cansaço pode ser sintoma de uma cardiopatia, uma doença inflamatória. Tomar o polivitamínico pode retardar um diagnóstico.”

ANTIGRIPAL

O Neosoro, solução nasal contendo cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio e cloridrato de nafazolina, foi o remédio mais vendido nas farmácias no último ano. Os “fãs” das gotinhas se reúnem em grupos no Facebook (“Neosoro” e “Clube dos viciados em Neosoro”), onde lamentam a rapidez com que dão cabo de um frasco.

Segundo o clínico Paulo Olzon, da Unifesp, o máximo que essa solução pode fazer é aumentar o conforto respiratório quando o ar está seco.

Além do sal, a fórmula tem um vasoconstritor e um antisséptico. Anthony Wong, do Ceatox, diz que o abuso da solução pode levar à hipertrofia da mucosa. “O nariz fica obstruído pela reação inflamatória, e não há remédio que vá desentupir.” Para Wong, é melhor usar soluções só com cloreto de sódio, para evitar efeitos colaterais.

Fonte: Folha de S. Paulo

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303