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Especialmente no verão, cuidados com o sol devem ser redobrados

Especialmente no verão, cuidados com o sol devem ser redobradosA chegada do verão e das férias é também a época em que precisamos nos preocupar com um assunto muito importante: a prevenção do câncer de pele. O sol tem sido indicado como principal agente envolvido no desenvolvimento do câncer de pele. Por ter efeito cumulativo, a prevenção deve iniciar desde a infância. Quanto mais cedo começam os abusos e a falta de cuidados no sol, antes o câncer pode aparecer.
Entre as orientações gerais, que valem para todos, está evitar o horário entre 10 e 16h, quando os raios ultravioletas são mais nocivos.
O câncer de pele tem maior incidência em indivíduos de pele clara e que se expõem ao sol. A prevenção deve ser feita pelo uso de protetores solares, óculos de sol, chapéu e camisas de manga longa, deixando a menor parte do corpo possível exposta.
DIAGNÓSTICO CONFIRMADO, E AGORA?
As pessoas não devem entrar em pânico frente ao câncer de pele. O tratamento da neoplasia, especialmente se diagnosticada precocemente, tem altos índices de cura. Em geral é feito por meio de cirurgia.
Como a rápida descoberta da doença pode ser vital, ao primeiro sinal de lesões ou feridas na pele que aparecerem, não cicatrizarem em no máximo de dois meses ou apresentarem prurido ou sangramento, devem ser mostrados a um médico especialista. Também merecem atenção especial manchas escuras, de coloração negra ou marrom, irregulares e que aumentam de tamanho.
TIPOS DE CÂNCER DE PELE
Carcinoma Basocelular
É o mais frequente. Aparece como uma ferida que não cicatriza principalmente na face, tórax, ombros e dorso. Em geral tem cura através de tratamento cirúrgico.
Carcinoma Espinocelular
Mais grave que o anterior, necessita de diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura.
Melanoma
É o tipo mais raro e mais grave. Só é curado quando diagnosticado em estágios iniciais. O tratamento, mais difícil, inclui cirurgia e quimioterapia.

Fonte: Salve Saúde

Diagnóstico de transtorno bipolar leva até 10 anos

O transtorno bipolar é progressivo e leva à perda da função de neurônios, segundo novos estudos, liderados por pesquisadores brasileiros. A doença, caracterizada pela alternância entre depressão e euforia (mania, como os médicos dizem), atinge 2,2% da população: são 4,2 milhões de brasileiros, segundo estimativa da Associação Brasileira de Psiquiatria. Crises bipolares não têm nada a ver com as mudanças de humor da pessoa “de lua”, que passa uma manhã agitada ou se irrita facilmente. Um episódio de mania pode durar dias ou semanas e levar a alteração do sono, perda do senso crítico e comportamentos compulsivos como comprar demais ou consumir álcool e drogas. Como tantos outros nomes de patologias, a expressão “bipolar” é usada fora do contexto médico. “Há um entendimento errado da bipolaridade. É uma doença muito grave, com uma série de sintomas. Mudar de humor rapidamente não faz o diagnóstico”, diz o psiquiatra Beny Lafer, coordenador do Programa de Transtorno Bipolar do Hospital das Clínicas de São Paulo. BANALIZAÇÃO A bipolaridade é a doença mental que mais mata por suicídio: cerca de 15% dos doentes se matam. Os pacientes têm um risco 28 vezes maior de apresentar comportamento suicida do que o resto da população e até metade dos doentes tenta se matar, mostram levantamentos. “A expectativa de vida de homens bipolares é 13 anos menor e de mulheres bipolares é 12 anos menor do que a da população em geral, segundo um estudo dinamarquês. A expectativa de vida do bipolar é comparável à do esquizofrênico”, diz o psiquiatra Fábio Gomes de Matos e Souza, professor e também pesquisador da Universidade Federal do Ceará. Considerando a gravidade, os médicos todos criticam a popularização do termo. “É banalizar a doença. Estar triste é uma coisa, estar deprimido e não conseguir sair de casa é outra”, diz a psiquiatra Ângela Scippa, presidente da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar. De acordo com as últimas descobertas científicas, as crises de euforia e depressão são tóxicas ao cérebro. ENXURRADA NO CÉREBRO O grupo do psiquiatra Flávio Kapczinski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é referência na área e publicou artigos em novembro e dezembro nas revistas “Translational Psychiatry” e “Current Psychiatry Reports”. “Assim como o organismo do diabético sofre com os picos de glicemia, o cérebro de quem tem transtorno bipolar não controlado sofre com o excesso de neurotransmissores”, diz Kapczinski. As crises são acompanhadas da descarga de substâncias como dopamina e glutamato. Na tentativa de controlar o incêndio, o organismo manda para a região células protetoras. “Essas células produzem inflamação, causando a perda de conexões entre neurônios. São os achados mais recentes, nem estão publicados ainda”, adianta. Após cinco episódios do transtorno perde-se 10% do hipocampo, área responsável pela memória, estima o psiquiatra Matos e Souza. A médio prazo, a doença fica mais grave e as crises, frequentes e fortes. O doente responde cada vez menos à medicação. “Ele passa a ter problemas de memória, planejamento e concentração, funções ligadas à parte frontal do cérebro”, diz Kapczinski. DIAGNÓSTICO Os primeiros surtos de transtorno bipolar surgem como crises de depressão em 60% dos casos, daí a dificuldade no diagnóstico. O transtorno aparece, em geral, até os 25 anos. Quando a doença se manifesta como mania, os sintomas são confundidos com os de esquizofrenia (megalomania, alucinações). “O diagnóstico leva até dez anos”, afirma Helena Calil, psiquiatra e professora da Unifesp. A dificuldade de determinar a doença é comum entre os transtornos mentais, lembra Jair Soares, psiquiatra brasileiro e pesquisador na Universidade do Texas em Houston (EUA). Não há um marcador biológico que possa ser medido em um teste. “Dependemos do diagnóstico clínico, da descrição dos sintomas pelo paciente”, completa Soares. A avaliação clínica não consegue diferenciar uma depressão bipolar de outras. “O tratamento com antidepressivo puro pode agravar a doença. É um risco. Às vezes, só assim para descobrir”, diz a psiquiatra Ângela Scippa. Os casos mais complexos envolvem crises de hipomania, uma mania leve que pode aparecer como ciúme ou irritabilidade. Sentimentos normais que, no bipolar, são exagerados e causam prejuízos à vida –essa é a fronteira entre normal e patológico. O alerta deve vir quando a família se queixa de instabilidade: a pessoa mostra alterações visíveis e fases de normalidade. Outros sinais são: histórico familiar (80% dos casos são hereditários), alterações no sono e uso de álcool e drogas (metade dos bipolares é dependente). HIPOMANIA LEVE Antes, o transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva e incluía casos mais graves. Agora, se discute se pessoas com depressão e hipomania leve (irritadas, ciumentas demais) devem ser tratadas como bipolares –metade dos que sofrem de depressão se enquadra no perfil. Ou seja, 10% da população. “Já há evidências científicas para isso”, defende o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas da USP. Para Soares, se a caracterização for expandida demais, corre o risco de abarcar gente que não se beneficiará com o tratamento. “Será que vamos tratar pacientes que, em vez de melhorar, vão piorar?”, diz. A psicoterapia aumenta a adesão ao tratamento com remédios e ajuda a pessoa a conhecer os gatilhos das crises. “É importante, mas complementar”, diz Leandro Malloy-Diniz, psicólogo e presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Fonte: Folha d S. Paulo

Diagnóstico de transtorno bipolar leva até 10 anos

O transtorno bipolar é progressivo e leva à perda da função de neurônios, segundo novos estudos, liderados por pesquisadores brasileiros. A doença, caracterizada pela alternância entre depressão e euforia (mania, como os médicos dizem), atinge 2,2% da população: são 4,2 milhões de brasileiros, segundo estimativa da Associação Brasileira de Psiquiatria. Crises bipolares não têm nada a ver com as mudanças de humor da pessoa “de lua”, que passa uma manhã agitada ou se irrita facilmente. Um episódio de mania pode durar dias ou semanas e levar a alteração do sono, perda do senso crítico e comportamentos compulsivos como comprar demais ou consumir álcool e drogas. Como tantos outros nomes de patologias, a expressão “bipolar” é usada fora do contexto médico. “Há um entendimento errado da bipolaridade. É uma doença muito grave, com uma série de sintomas. Mudar de humor rapidamente não faz o diagnóstico”, diz o psiquiatra Beny Lafer, coordenador do Programa de Transtorno Bipolar do Hospital das Clínicas de São Paulo. BANALIZAÇÃO A bipolaridade é a doença mental que mais mata por suicídio: cerca de 15% dos doentes se matam. Os pacientes têm um risco 28 vezes maior de apresentar comportamento suicida do que o resto da população e até metade dos doentes tenta se matar, mostram levantamentos. “A expectativa de vida de homens bipolares é 13 anos menor e de mulheres bipolares é 12 anos menor do que a da população em geral, segundo um estudo dinamarquês. A expectativa de vida do bipolar é comparável à do esquizofrênico”, diz o psiquiatra Fábio Gomes de Matos e Souza, professor e também pesquisador da Universidade Federal do Ceará. Considerando a gravidade, os médicos todos criticam a popularização do termo. “É banalizar a doença. Estar triste é uma coisa, estar deprimido e não conseguir sair de casa é outra”, diz a psiquiatra Ângela Scippa, presidente da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar. De acordo com as últimas descobertas científicas, as crises de euforia e depressão são tóxicas ao cérebro. ENXURRADA NO CÉREBRO O grupo do psiquiatra Flávio Kapczinski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é referência na área e publicou artigos em novembro e dezembro nas revistas “Translational Psychiatry” e “Current Psychiatry Reports”. “Assim como o organismo do diabético sofre com os picos de glicemia, o cérebro de quem tem transtorno bipolar não controlado sofre com o excesso de neurotransmissores”, diz Kapczinski. As crises são acompanhadas da descarga de substâncias como dopamina e glutamato. Na tentativa de controlar o incêndio, o organismo manda para a região células protetoras. “Essas células produzem inflamação, causando a perda de conexões entre neurônios. São os achados mais recentes, nem estão publicados ainda”, adianta. Após cinco episódios do transtorno perde-se 10% do hipocampo, área responsável pela memória, estima o psiquiatra Matos e Souza. A médio prazo, a doença fica mais grave e as crises, frequentes e fortes. O doente responde cada vez menos à medicação. “Ele passa a ter problemas de memória, planejamento e concentração, funções ligadas à parte frontal do cérebro”, diz Kapczinski. DIAGNÓSTICO Os primeiros surtos de transtorno bipolar surgem como crises de depressão em 60% dos casos, daí a dificuldade no diagnóstico. O transtorno aparece, em geral, até os 25 anos. Quando a doença se manifesta como mania, os sintomas são confundidos com os de esquizofrenia (megalomania, alucinações). “O diagnóstico leva até dez anos”, afirma Helena Calil, psiquiatra e professora da Unifesp. A dificuldade de determinar a doença é comum entre os transtornos mentais, lembra Jair Soares, psiquiatra brasileiro e pesquisador na Universidade do Texas em Houston (EUA). Não há um marcador biológico que possa ser medido em um teste. “Dependemos do diagnóstico clínico, da descrição dos sintomas pelo paciente”, completa Soares. A avaliação clínica não consegue diferenciar uma depressão bipolar de outras. “O tratamento com antidepressivo puro pode agravar a doença. É um risco. Às vezes, só assim para descobrir”, diz a psiquiatra Ângela Scippa. Os casos mais complexos envolvem crises de hipomania, uma mania leve que pode aparecer como ciúme ou irritabilidade. Sentimentos normais que, no bipolar, são exagerados e causam prejuízos à vida –essa é a fronteira entre normal e patológico. O alerta deve vir quando a família se queixa de instabilidade: a pessoa mostra alterações visíveis e fases de normalidade. Outros sinais são: histórico familiar (80% dos casos são hereditários), alterações no sono e uso de álcool e drogas (metade dos bipolares é dependente). HIPOMANIA LEVE Antes, o transtorno bipolar era conhecido como psicose maníaco-depressiva e incluía casos mais graves. Agora, se discute se pessoas com depressão e hipomania leve (irritadas, ciumentas demais) devem ser tratadas como bipolares –metade dos que sofrem de depressão se enquadra no perfil. Ou seja, 10% da população. “Já há evidências científicas para isso”, defende o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas da USP. Para Soares, se a caracterização for expandida demais, corre o risco de abarcar gente que não se beneficiará com o tratamento. “Será que vamos tratar pacientes que, em vez de melhorar, vão piorar?”, diz. A psicoterapia aumenta a adesão ao tratamento com remédios e ajuda a pessoa a conhecer os gatilhos das crises. “É importante, mas complementar”, diz Leandro Malloy-Diniz, psicólogo e presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. Fonte: Folha d S. Paulo

Complicação na gravidez de Kate Middleton afeta uma a cada 200 gestantes

causa náuseas e vômitos e pode levar à desidratação, dizem médicos. Um dia após anunciar estar grávida de cerca de três meses, a duquesa de Cambridge Kate Middleton foi internada em um hospital de Londres com intensos enjoos matinais. Ela sofre de uma doença chamada hiperêmese gravídica, caracterizada por forte desconforto, náuseas e vômitos, e que afeta uma em cada 200 gestantes. A londrina Ebru Macavoy, de 29 anos, passou pelo mesmo problema, cujo principal risco é a desidratação, quando deu à luz em 2009. “Foi traumático, debilitante, horrível. Eu estava constantemente nervosa e vomitava 30 vezes por dia. Me sinto triste por Kate, por ela ter que passar por isso, sinto muito por ela”, diz. Na época, Ebru era uma jovem advogada, casada há apenas alguns meses e logo no início da sua primeira gestação. Ela se lembra de já acordar exausta e diz ter emagrecido quase quatro tamanhos de manequim. Hoje em dia, a britânica é voluntária para ajudar outras mulheres com esse problema. “Na hora em que abria os olhos, já sentia náuseas. Se me mexesse na cama, vomitava. Cada vez que me movia, me sentia enjoada. Não podia dirigir ou caminhar, todas as tarefas mais simples se tornavam impossíveis”, conta. Ebru revela ter sido internada mais de 20 vezes durante a gravidez, mas finalmente o problema foi aliviado com medicamentos que limitaram os vômitos a cerca de cinco por dia. Tratamento e riscos Em entrevista à BBC, o médico Tim Draycott, porta-voz do Conselho Real de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, disse que os remédios podem reduzir o desconforto. “Com o tratamento – fluidos intravenosos e medicação para controlar os vômitos e as náuseas –, a condição é razoavelmente benigna, embora horrível de enfrentar. O risco maior é não tratar”, explica. Draycott afirma que o problema está ligado à variação nos níveis de hormônios da gravidez, e que a condição tende a melhorar por volta de 13 semanas, quando essas taxas caem. “Não temos certeza sobre os motivos que fazem algumas mulheres terem o problema e outras não, mas é relativamente mais comum em mães que esperam gêmeos”. Acredita-se que o problema seja genético, o que significa que Kate deve apresentar os mesmos sintomas em futuras gestações. Rosie Dodds, da Fundação Nacional de Partos, diz que evitar cheiros que podem desencadear enjoos, como fumaça e comidas gordurosas, pode ajudar. “Há poucas provas, mas o uso de gengibre, vitamina B6 e ‘acupressão’ (mistura de acupuntura com pressão) foram eficientes para algumas mulheres, embora seja melhor checar com seu médico ou parteira primeiro. Comer comidas secas, como torradas, não deve fazer mal também”, avalia. “Desejamos muita sorte a William e Catherine com a gravidez, e esperamos que a duquesa se recupere logo”, acrescenta Rosie. Anúncio Kate apareceu em público pela última vez na sexta-feira passada, quando visitou a escola St. Andrew, em Berkshire, onde estudou na infância. De acordo com o porta-voz, Kate foi internada por estar sofrendo de hiperêmese gravídica. É bastante improvável que a complicação cause riscos ao bebê. No entanto, como ela provoca perda de peso, pode ser que a criança nasça abaixo do peso ideal. Um porta-voz disse que o casal soube da gravidez “recentemente”. Acredita-se que o fato de Kate ter sido internada apressou o anúncio oficial. Fonte: G1

Complicação na gravidez de Kate Middleton afeta uma a cada 200 gestantes

causa náuseas e vômitos e pode levar à desidratação, dizem médicos. Um dia após anunciar estar grávida de cerca de três meses, a duquesa de Cambridge Kate Middleton foi internada em um hospital de Londres com intensos enjoos matinais. Ela sofre de uma doença chamada hiperêmese gravídica, caracterizada por forte desconforto, náuseas e vômitos, e que afeta uma em cada 200 gestantes. A londrina Ebru Macavoy, de 29 anos, passou pelo mesmo problema, cujo principal risco é a desidratação, quando deu à luz em 2009. “Foi traumático, debilitante, horrível. Eu estava constantemente nervosa e vomitava 30 vezes por dia. Me sinto triste por Kate, por ela ter que passar por isso, sinto muito por ela”, diz. Na época, Ebru era uma jovem advogada, casada há apenas alguns meses e logo no início da sua primeira gestação. Ela se lembra de já acordar exausta e diz ter emagrecido quase quatro tamanhos de manequim. Hoje em dia, a britânica é voluntária para ajudar outras mulheres com esse problema. “Na hora em que abria os olhos, já sentia náuseas. Se me mexesse na cama, vomitava. Cada vez que me movia, me sentia enjoada. Não podia dirigir ou caminhar, todas as tarefas mais simples se tornavam impossíveis”, conta. Ebru revela ter sido internada mais de 20 vezes durante a gravidez, mas finalmente o problema foi aliviado com medicamentos que limitaram os vômitos a cerca de cinco por dia. Tratamento e riscos Em entrevista à BBC, o médico Tim Draycott, porta-voz do Conselho Real de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, disse que os remédios podem reduzir o desconforto. “Com o tratamento – fluidos intravenosos e medicação para controlar os vômitos e as náuseas –, a condição é razoavelmente benigna, embora horrível de enfrentar. O risco maior é não tratar”, explica. Draycott afirma que o problema está ligado à variação nos níveis de hormônios da gravidez, e que a condição tende a melhorar por volta de 13 semanas, quando essas taxas caem. “Não temos certeza sobre os motivos que fazem algumas mulheres terem o problema e outras não, mas é relativamente mais comum em mães que esperam gêmeos”. Acredita-se que o problema seja genético, o que significa que Kate deve apresentar os mesmos sintomas em futuras gestações. Rosie Dodds, da Fundação Nacional de Partos, diz que evitar cheiros que podem desencadear enjoos, como fumaça e comidas gordurosas, pode ajudar. “Há poucas provas, mas o uso de gengibre, vitamina B6 e ‘acupressão’ (mistura de acupuntura com pressão) foram eficientes para algumas mulheres, embora seja melhor checar com seu médico ou parteira primeiro. Comer comidas secas, como torradas, não deve fazer mal também”, avalia. “Desejamos muita sorte a William e Catherine com a gravidez, e esperamos que a duquesa se recupere logo”, acrescenta Rosie. Anúncio Kate apareceu em público pela última vez na sexta-feira passada, quando visitou a escola St. Andrew, em Berkshire, onde estudou na infância. De acordo com o porta-voz, Kate foi internada por estar sofrendo de hiperêmese gravídica. É bastante improvável que a complicação cause riscos ao bebê. No entanto, como ela provoca perda de peso, pode ser que a criança nasça abaixo do peso ideal. Um porta-voz disse que o casal soube da gravidez “recentemente”. Acredita-se que o fato de Kate ter sido internada apressou o anúncio oficial. Fonte: G1

Meningite: Casos da doença superam os de 2011

MeningiteLevantamento da Secretaria da Saúde aponta crescimento da incidência a partir de 2010 Informação e diagnóstico precoce são os responsáveis por evitar mortes, em especial, provocadas por doenças consideradas graves, a exemplo da meningite. Dados do último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado no dia 20 de novembro, revelam um aumento de 6,6% no número de casos da doença em relação ao ano passado. Apenas neste ano, 80 pessoas, 54 em Fortaleza, já foram infectadas em 22 municípios, cinco casos a mais que os registrados em 2011. O levantamento da Sesa evidencia, ainda, o crescimento da incidência do problema a partir de 2010, período no qual foram realizados 31 diagnósticos positivos de meningite. Para Manoel Fonsêca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, a situação é de equilíbrio, podendo este ser comprovado com o número de óbitos: 17 no total. Em 2011, foram 20 mortes. “De quatro em quatro anos, notamos um certo aumento de casos da doença, depois a incidência retorna a normalidade, já que temos meningite o ano inteiro, sendo transmitida por vírus e bactéria”, analisa. Segundo o especialista, a variação acontece devido às ações de imunização, que, com o passar dos anos, foram ampliadas. “As crianças nascidas a partir de 2010 já começaram a ser vacinadas contra Meningite Meningocócica tipo C. Então, a tendência é que os contágios sejam reduzidos conforme as prevenções. Mas vai levar um tempo para notarmos essa diminuição do tipo C”, afirma. Tipologias graves da doença, como a meningocócica, podem levar a óbito em até 48 horas, caso o diagnóstico não seja realizado rápida e corretamente, pois a bactéria compromete órgãos importantes. “No Interior do Estado, é comum a transferência de pacientes para a Capital sem informações concretas sobre o problema, agravando o quadro. Assim, os profissionais precisam estar capacitados a fim de lidar com a doença”, comenta Fonsêca. Contágio O bloqueio de transmissão da meningite é outra iniciativa a ser feita nas situações de contágio. Indivíduos próximos àqueles infectados precisam estar imunizados em um curto intervalo de tempo. Dentre os sintomas da patologia, estão febre alta, forte dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca. Apesar de o alerta contra a contaminação ser realizado durante todo o ano, os períodos de chuvas merecem maior atenção, tendo em vista a baixa umidade e a consequente aglomeração de pessoas. “Nestes meses, há crescimento na incidência da meningite, assim como de dengue e doenças respiratórias. Por isso, estamos preparando um livro de orientação dedicado aos profissionais da saúde com informações importantes”, revela. Está disponível no calendário básico de imunizações a vacina antimeningocócica C, que deve ser administrada em crianças aos três, cinco e 15 meses. Fonte: Diário do Nordeste

Meningite: Casos da doença superam os de 2011

MeningiteLevantamento da Secretaria da Saúde aponta crescimento da incidência a partir de 2010 Informação e diagnóstico precoce são os responsáveis por evitar mortes, em especial, provocadas por doenças consideradas graves, a exemplo da meningite. Dados do último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado no dia 20 de novembro, revelam um aumento de 6,6% no número de casos da doença em relação ao ano passado. Apenas neste ano, 80 pessoas, 54 em Fortaleza, já foram infectadas em 22 municípios, cinco casos a mais que os registrados em 2011. O levantamento da Sesa evidencia, ainda, o crescimento da incidência do problema a partir de 2010, período no qual foram realizados 31 diagnósticos positivos de meningite. Para Manoel Fonsêca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, a situação é de equilíbrio, podendo este ser comprovado com o número de óbitos: 17 no total. Em 2011, foram 20 mortes. “De quatro em quatro anos, notamos um certo aumento de casos da doença, depois a incidência retorna a normalidade, já que temos meningite o ano inteiro, sendo transmitida por vírus e bactéria”, analisa. Segundo o especialista, a variação acontece devido às ações de imunização, que, com o passar dos anos, foram ampliadas. “As crianças nascidas a partir de 2010 já começaram a ser vacinadas contra Meningite Meningocócica tipo C. Então, a tendência é que os contágios sejam reduzidos conforme as prevenções. Mas vai levar um tempo para notarmos essa diminuição do tipo C”, afirma. Tipologias graves da doença, como a meningocócica, podem levar a óbito em até 48 horas, caso o diagnóstico não seja realizado rápida e corretamente, pois a bactéria compromete órgãos importantes. “No Interior do Estado, é comum a transferência de pacientes para a Capital sem informações concretas sobre o problema, agravando o quadro. Assim, os profissionais precisam estar capacitados a fim de lidar com a doença”, comenta Fonsêca. Contágio O bloqueio de transmissão da meningite é outra iniciativa a ser feita nas situações de contágio. Indivíduos próximos àqueles infectados precisam estar imunizados em um curto intervalo de tempo. Dentre os sintomas da patologia, estão febre alta, forte dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca. Apesar de o alerta contra a contaminação ser realizado durante todo o ano, os períodos de chuvas merecem maior atenção, tendo em vista a baixa umidade e a consequente aglomeração de pessoas. “Nestes meses, há crescimento na incidência da meningite, assim como de dengue e doenças respiratórias. Por isso, estamos preparando um livro de orientação dedicado aos profissionais da saúde com informações importantes”, revela. Está disponível no calendário básico de imunizações a vacina antimeningocócica C, que deve ser administrada em crianças aos três, cinco e 15 meses. Fonte: Diário do Nordeste

Fórmula pode prever riscos de recém-nascido se tornar obeso

Calculadora online leva em conta peso do bebê, IMC dos pais e outras informações da família

A fórmula, disponível em uma calculadora online, estima o risco de a criança se tornar obesa com base em seu peso de nascimento, no índice de massa corporal (IMC) de seus pais, no número de pessoas que viverão com ela durante a infância e em características da mãe, como se é fumante e qual seu status profissional.

Os pesquisadores disseram esperar que o método seja usado para identificar os bebês sob alto risco e ajudar as famílias a tomar medidas que evitem que as crianças ganhem peso de forma prejudicial.

A obesidade infantil é a mais frequente causa que leva à diabete tipo 2, assim como várias doenças cardiovasculares, e está se tornando um problema comum nos países desenvolvidos. Segundo a Associação Americana do Coração, quase 18% dos meninos e 16% das meninas entre 2 e 19 anos nos Estados Unidos são obesos. Na Grã-Bretanha, 17% dos meninos e 15 das meninas com idades entre 2 e 15 anos também, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde.

“Uma vez que a criança se torna obesa, é difícil de perder peso, então a prevenção é a melhor estratégia e precisa começar o quanto antes”, disse Philippe Froguel, do Imperial College de Londres, que liderou o estudo. “Infelizmente, as campanhas públicas de prevenção têm sido bastante ineficazes entre as crianças de idade escolar. Ensinar os pais sobre os perigos da má nutrição e do sobrepeso seria muito mais efetivo”, completou.

A equipe de Froguel desenvolveu a fórmula usando dados de um estudo que avaliou 4 mil crianças na Finlândia em 1986. Inicialmente eles estavam pesquisando se era possível calcular o risco com base nos perfis genéticos, mas o teste que desenvolveram não mostrou-se eficar. Em vez disso, descobriram que as informações não genéticas disponíveis a partir do momento do nascimento eram suficientes para fazer as previsões.

A fórmula mostrou-se bastante exata não apenas entre as crianças finlandesas, mas também em testes realizados posteriormente na Itália e nos Estados Unidos. “O teste leva pouco tempo, não requer exames laboratoriais e não custa nada”, concluiu Froguel.

Apesar de concluir que fatores genéticos não são úteis na previsão de riscos de obesidade, os cientistas afirmam que um em dez casos são causados por mutações raras que afetam significativamente a regulação do apetite. Segundo os pesquisadores, os exames para esses tipos de mutações podem se tornar disponíveis nos próximos anos, uma vez que os custos da tecnologia para o sequenciamento do DNA estão caindo.

Fonte: Estadão

Fórmula pode prever riscos de recém-nascido se tornar obeso

Calculadora online leva em conta peso do bebê, IMC dos pais e outras informações da família

A fórmula, disponível em uma calculadora online, estima o risco de a criança se tornar obesa com base em seu peso de nascimento, no índice de massa corporal (IMC) de seus pais, no número de pessoas que viverão com ela durante a infância e em características da mãe, como se é fumante e qual seu status profissional.

Os pesquisadores disseram esperar que o método seja usado para identificar os bebês sob alto risco e ajudar as famílias a tomar medidas que evitem que as crianças ganhem peso de forma prejudicial.

A obesidade infantil é a mais frequente causa que leva à diabete tipo 2, assim como várias doenças cardiovasculares, e está se tornando um problema comum nos países desenvolvidos. Segundo a Associação Americana do Coração, quase 18% dos meninos e 16% das meninas entre 2 e 19 anos nos Estados Unidos são obesos. Na Grã-Bretanha, 17% dos meninos e 15 das meninas com idades entre 2 e 15 anos também, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde.

“Uma vez que a criança se torna obesa, é difícil de perder peso, então a prevenção é a melhor estratégia e precisa começar o quanto antes”, disse Philippe Froguel, do Imperial College de Londres, que liderou o estudo. “Infelizmente, as campanhas públicas de prevenção têm sido bastante ineficazes entre as crianças de idade escolar. Ensinar os pais sobre os perigos da má nutrição e do sobrepeso seria muito mais efetivo”, completou.

A equipe de Froguel desenvolveu a fórmula usando dados de um estudo que avaliou 4 mil crianças na Finlândia em 1986. Inicialmente eles estavam pesquisando se era possível calcular o risco com base nos perfis genéticos, mas o teste que desenvolveram não mostrou-se eficar. Em vez disso, descobriram que as informações não genéticas disponíveis a partir do momento do nascimento eram suficientes para fazer as previsões.

A fórmula mostrou-se bastante exata não apenas entre as crianças finlandesas, mas também em testes realizados posteriormente na Itália e nos Estados Unidos. “O teste leva pouco tempo, não requer exames laboratoriais e não custa nada”, concluiu Froguel.

Apesar de concluir que fatores genéticos não são úteis na previsão de riscos de obesidade, os cientistas afirmam que um em dez casos são causados por mutações raras que afetam significativamente a regulação do apetite. Segundo os pesquisadores, os exames para esses tipos de mutações podem se tornar disponíveis nos próximos anos, uma vez que os custos da tecnologia para o sequenciamento do DNA estão caindo.

Fonte: Estadão

Cai registro de câncer do colo do útero

Cai registro de câncer do colo do úteroA ampliação do acesso ao exame citológico possibilita que a doença seja detectada precocemente No Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, ontem, uma notícia animadora: alguns tipos da doença apresentam queda na incidência. No Ceará, destaca-se a diminuição de registros de câncer do colo do útero, que, em 2007, causou 6,2 óbitos a cada grupo de cem mil mulheres. Em 2010, data do último estudo divulgado pelo Ministério da Saúde, esse registro decresceu para 5,4 óbitos. “Com a prevenção, é possível detectar cedo e controlar a doença”, ressalta a diretora do Instituto de Prevenção do Câncer (IPC), a ginecologista Tânia Werton Veras, que enfatiza a importância do exame citológico (também conhecido como Papanicolau). “Com o diagnóstico, o importante é rapidamente iniciar o tratamento”, citou. Segundo ela, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estima-se que, atualmente, a cobertura desse exame chega a 77%. “Mas a outra parte é feita pela rede privada”, reiterou a médica. Contudo, explica não ser possível detectar o índice total da cobertura. Também é preciso comemorar o fato de que, atualmente, todos os municípios cearenses oferecem o exame. “O Ceará tem investido em treinamentos de médicos e enfermeiras para que as lesões sejam detectadas precocemente”, lembrou. A classe médica comemora, ainda, a tendência de decréscimo do câncer colo do útero graças à vacina para o HPV (papiloma vírus humano). Segundo o presidente do Comitê Estadual de Controle do Câncer, o mastologista e cancerologista Luiz Porto, também contribui para a redução dos registros o uso da camisinha. Ele chega a reconhecer a tendência dessa doença praticamente vir a desaparecer entre os mais jovens. O certo é que o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva lançou, ontem, informativo no qual mostra a redução na incidência e mortalidade por câncer do colo do útero nas principais capitais brasileiras. As informações foram coletadas em 22 Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). O estudo reuniu, ainda, os números de 11 RCBP com pelo menos oito anos de série histórica para analisar as tendências da doença no Brasil, compreendendo o período de 1987 até 2009. Destaque para Curitiba, que apresentou a maior queda, tanto para o número de casos novos (-9,4%) quanto para os óbitos (-7,9%). O mastologista Luiz Porto, entretanto, admite que estão em ascensão no Ceará e no País os cânceres de mama, de próstata e o do intestino grosso, isso por conta do envelhecimento da população e dos hábitos alimentares. “As pessoas consomem menos fibras”, disse, informando que na “Terra da Luz”, continua causando preocupação o melanoma, ou seja, o câncer agressivo de pele. “Embora muitos não peguem sol durante a semana, no fim de semana abusam da exposição solar”, frisa. Fonte: Diário do Nordeste

Unimed do Nordeste do Ceará
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