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Brasileiros com mais de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue

dengue1Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Das 132 mortes registradas nos primeiros três meses deste ano, 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

“As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras”, observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Devido aos dados, o ministério divulgou um alerta para que os idosos procurem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença, como febre, dor de cabeça (algumas vezes no fundo dos olhos) e dores nas articulações.

“Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o ácido acetilsalicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco”, aconselha o secretário.

As recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada nesta terça-feira (9), em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.

Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde.

Números da doença

Nos três primeiros meses deste ano, dez Estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  Até 30 de março, os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes.

O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

Em números absolutos, os 10 Estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartadas ou confirmadas após a investigação pelas secretarias municipais de saúde.

No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.

Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417.

Com relação a mortes, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 mortes; 236  em 2011, e 306, em 2010, no mesmo período.

Investimentos

O ministério ressaltou que destinou, em 2010, R$ 1,05 bilhão no controle da dengue. Em 2011, foram investidos R$ 1,43 bilhão. E em 2012, R$ 1,73 bilhão.

Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela Unasus, conhecido como Dengue em 15 minutos.

sintomas da dengue

Fonte: UOL

Casos confirmados de dengue diminuem 82,92% no Estado

dengueO número de casos confirmados de dengue caiu 82,92% no Ceará, entre janeiro e março de 2013, quando comparados com o mesmo período do ano passado. Foram 1.486 casos confirmados no primeiro trimestre. Destes, 507 casos foram verificados em Fortaleza.

O coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Manoel Fonsêca, diz ser comum a diminuição de casos de dengue após períodos de epidemia – como os anos de 2011 e 2012. Além disso, a diminuição no volume de chuvas registrado este ano contribui para o controle da doença.

Mesmo com índices baixos, é importante não descuidar no combate à proliferação do mosquito. Exemplos preocupantes são encontrados, por exemplo, nas praças do Centro, que possuem fontes desativadas e com água parada. Uma delas é a fonte cinética, na praça Dom Pedro II (Praça da Sé), obra do artista Sérvulo Esmeraldo.

“Nunca a vi funcionar. Uns dizem que levaram o motor. Outros, que projeto não foi bem realizado. Ali virou foco de dengue”, comenta o turismólogo Gerson Linhares, idealizador do projeto Fortaleza a Pé, que incentiva a preservação do patrimônio histórico da Cidade.

A famosa Coluna da Hora, na Praça do Ferreira – cartão-postal de Fortaleza – também continua sem funcionar. No local, existe apenas água parda e muito lodo. Além disso, o poço existente ao lado está cheio de sujeira e com forte odor. “Aqui até existem peixes, mas é tanta imundice que eles acabam morrendo sem oxigênio”, diz o flanelinha Ronaldo Tavares, 35. Outra fonte desativada é da praça Murilo Borges (Praça do BNB). Mesmo tendo sido esvaziado, o local acumula água após as chuvas.

A coordenadora do núcleo de Controle de Endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Furtado, informa que o órgão faz um trabalho de acompanhamento das praças e bueiros do Centro. Onde é identificado o foco do mosquito, podem ser utilizados inseticidas e larvicidas para controlar a proliferação. Socorro lembra que o “controle da dengue envolve toda a população”, que deve evitar o acúmulo de água nos domicílios.

Já a Secretaria Executiva Regional do Centro (Sercefor) informa que está tomando providências para a recuperação de fontes e lagos nas praças do bairro.

 

Saiba mais

Dengue no Ceará:

São 1.486 casos confirmados de janeiro março de 2013.

Municípios com maior número de casos:

Fortaleza: 507 casos de dengue confirmados;

Tauá: 275 casos;

Itatira: 98 casos;

Pereiro: 76 casos;

Quixadá: 75 casos;

Pacajus: 28 casos.

 

Dengue em Fortaleza:

São 507 casos de dengue confirmados.

Bairros com maior número de casos:

Bom Jardim: 35 casos confirmados;

Mondubim – 22 casos;

Bom Sucesso – 21 casos;

Jardim das Oliveiras – 21 casos;
Canindezinho – 19 casos;

João XXIII – 16 casos;

Parangaba – 16 casos;

Pici – 13 casos;

Vila Peri – 12 casos;

Henrique Jorge – 11 casos;

Antônio Bezerra – 10 casos;

Barra do Ceará – 10 casos;

Luciano Cavalcante – 10 casos;

Serrinha – 10 casos.

Fonte: O Povo

Anvisa veta desenhos em repelente infantil

repelente infantilOs repelentes infantis não poderão mais ter desenhos ou outras imagens de apelo para crianças em suas embalagens, segundo uma resolução aprovada ontem pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Hoje, é possível encontrar produtos com ilustrações de crianças brincando, de uma mãe segurando um ursinho e empurrando o carrinho do bebê, entre outros.

O objetivo da regra é evitar a intoxicação por crianças ao reduzir o apelo do produto para o público infantil–e o uso indevido do repelente.

A medida, aprovada ontem, vale para substâncias naturais e para produtos que contêm DEET (dietiltoluamida), princípio ativo que pode causar irritação na pele e é tóxico se ingerido.

A nova regra permite que os repelentes infantis sejam diferenciados daqueles de uso adulto por cores e frases.

A Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) criticou o veto aos desenhos e argumentou que os pais estão acostumados a identificar os repelentes infantis por imagens.

A justificativa, porém, não convenceu os diretores da Anvisa. “Um produto que tem um bichinho incentiva a criança a brincar. É lógico que a situação transcende a simples questão da informação”, disse Jaime Oliveira, um dos diretores da agência.

A Anvisa não tem, porém, dados sobre intoxicação causada por esse produto.

Fábio Bucaretchi, professor do departamento de pediatria da Unicamp, diz que especialistas trabalham há quatro anos para criar um sistema com informações como essas. O professor elogia a medida da Anvisa, independentemente do número de intoxicações pelo produto.

A Anvisa também aprovou a inclusão de uma advertência para que grávidas e lactentes consultem o médico antes de utilizar o produto, e a inserção do telefone para queixas sobre intoxicação.

Produtos que já estão no mercado têm um ano e meio para se adaptar. Novos produtos já devem entrar no mercado seguindo as regras aprovadas –que devem ser publicadas no “Diário Oficial da União” ainda esta semana.

OUTROS PRODUTOS

A agência pode ir além no tema da regulação de embalagens de produtos infantis.

Também foi aprovado, durante reunião da diretoria, um chamamento público para que entidades se manifestem sobre a adequação de embalagens de produtos infantis regulados pela Anvisa. Não está definido, porém, o alcance da proposta.

“Já está na hora de a Anvisa trabalhar em cima de um posicionamento institucional mais amplo sobre como vamos tratar questões de rotulagem envolvendo a atratividade para o público infantil”, disse Oliveira, da Anvisa.

Fonte: Folha de S. Paulo

Alergia alimentar atinge 8% das crianças no CE

criança comendoDados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) revelam um quadro preocupante: a cada ano, um número maior da população, principalmente crianças de 0 a 3 anos, sofre com a alergia alimentar (AA). Atualmente, a doença atinge 8% dessa faixa etária e 3% dos adultos no Ceará. Isso representa 42 mil pessoas na primeira infância no Estado e 11 mil na Capital. Outros 100 mil cearenses, a partir dos 15 anos de idade, também são afetados.

Com o objetivo de chamar a atenção para o problema, a entidade nacional reforça a Semana Mundial da Alergia, idealizada pela Organização Mundial de Alergia (World Allergy Organization – WAO), que começa hoje e prossegue até o dia 14 de abril. A campanha tem como tema “Alergia alimentar (AA) – um problema de saúde global crescente”.

No Ceará, a campanha será lançada amanhã (9), no Hospital Albert Sabin (Hias), com o objetivo de sensibilizar a população para a questão e alertar para os principais vilões: o leite de vaca e o ovo. A mobilização também abordará a rotulagem de alimentos e novos tratamentos. Para os especialistas, a alergia alimentar é um problema sério de saúde pública, que afeta crianças e adultos, com aumento crescente de sua prevalência.

De acordo com a coordenadora do ambulatório que trata da alergia alimentar no Hias, a médica Janaira Fernandes, 200 crianças são atendidas atualmente no setor. “O número não fornece um quadro geral do problema no Estado em razão de os municípios do Interior não terem um diagnóstico completo da situação”, afirma ela.

Luta

Presente nos principais países desenvolvidos, a rotulagem de alimentos, que discrimina informações sobre os constituintes complementares de um produto industrializado, é uma das importantes pautas da iniciativa no Brasil. “É importante a pessoa saber o que está comendo de forma bem clara”, argumenta das integrantes da Sociedade Cearense de Alergia e Imunopatologia, Fabiane Pomiecinski.

Outras pautas da semana são a utilização, pela rede pública, de autoinjetores de adrenalina no Brasil e a imunoterapia oral, nova técnica alternativa de tratamento, que utiliza pequenas doses do alimento para o paciente, com aumento gradativo até que se torne tolerante. Atualmente, os autoinjetáveis custam, em média, na rede privada, de US$ 250. “Além de caro, eles têm validade de apenas dois anos”, avalia a médica. Ainda segundo ela, a AA é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala que ocorre após a ingestão de determinado alimento.

Alimentos

Os alimentos mais comuns associados a AA são leite, ovo, soja, trigo. Amendoim, castanhas, peixe e frutos do mar. “Na população brasileira, o milho aparece também com alta taxa de sensibilização”, informa.

Reações alérgicas a mostarda, gergelim e canola têm se tornado comuns, assim como alergia a kiwi, alimento antes pouco consumido. “A história familiar de hipersensibilidade a determinados alimentos também é fator de risco. Os casos mais frequentes destas reações são a rinite alérgica, a asma brônquica e a dermatite atópica. O leite é o principal alimento responsável pelas alergias nos primeiros dois anos de vida”, ressalta a médica.

As manifestações clínicas da AA podem aparecer na pele com eritema e urticária. Nas vias aéreas com congestão nasal, tosse, dispneia e chiado. Com sintomas oculares de prurido e lacrimejamento. No trato gastrointestinal, frisa Fabiane, com náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e sintomas cardiovasculares com taquicardia e hipotensão (pressão baixa).

A prevenção é direcionada para os recém-nascidos de “alto risco”, ou seja, crianças que tenham história familiar de alergia em qualquer parente de 1º grau como pais ou irmãos. Nos adultos alérgicos, diz ela, não adianta tomar antialérgicos e, por exemplo, sair para comer camarão ou caranguejo. “Isso é mais perigoso ainda”, alerta.

FIQUE POR DENTRO

Reações podem comprometer vários órgãos

A alergia alimentar envolve o mecanismo imunológico e tem apresentação clínica variável, com sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrintestinal e respiratório. As reações podem ser leves, como coceira nos lábios, e até graves, podendo comprometer vários órgãos. O problema resulta de uma resposta exagerada do organismo a determinada substância presente nos alimentos.
Segundo os médicos, a introdução precoce de alimentos para crianças até 2 anos é um dos fatores que eleva o número de alérgicos.

Fonte: Diário do Nordeste

Governo autoriza reajuste de até 6,31% para medicamentos

medicamentosO governo autorizou ontem o reajuste de até 6,31% no preço dos medicamentos, dependendo da categoria. Para os de nível 1, por exemplo, (medicamentos em que a participação de genéricos no mercado é igual ou superior a 20%), o reajuste máximo será de 6,31%.

Nos remédios de nível 2 (medicamentos com participação de genéricos entre 15% e 20%), o reajuste máximo será de 4,51%. Já os de nível 3 (medicamentos com participação de genéricos abaixo de 15% do mercado), o reajuste máximo será de 2,70%.

O reajuste foi autorizado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e publicado no “Diário Oficial da União” de ontem. Conforme o presidente do Sincofarma-CE (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Ceará), Antônio Felix, o reajuste deve levar em torno de 15 dias para chegar ao Estado.

Para o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo), se todos os medicamentos forem reajustados pelos índices máximos, o aumento médio ponderado será de 4,59%.

Inflação

O Sindusfarma, aliás, criticou o reajuste, dizendo que o percentual é baixo e não repõe as perdas para a inflação. “Mais uma vez, o governo aplicou um discutível cálculo de produtividade que reduz o índice de reajuste e prejudica muitas empresas, ao impedi-las de repor o aumento de custos de produção do período”, informa, em nota.

As indústrias de produtos farmacêuticos em São Paulo dizem ainda que, no ano passado, os medicamentos subiram em média 4,11% e a inflação, 5,84% segundo o IPCA (índice de inflação oficial do governo, medido pelo IBGE).

O sindicato esclareceu, na nota, que o reajuste não gera aumentos automáticos nem imediatos nas farmácias. O período de ajuste nos preços dura de dois a três meses.

Situação do setor

Sobre a situação do setor nos últimos anos, o Sindusfarma diz que problemas ligados às despesas vêm acontecendo, deixando os profissionais apreensivos com eventuais perdas nos rendimentos. A entidade avisou que a queda da moeda brasileira no mercado internacional acabou agravando a tensão.

“Desde 2011, a indústria farmacêutica enfrenta fortes pressões de custo, principalmente com pessoal, insumos e matérias-primas, majoritariamente importadas, cujas cotações internacionais subiram no ano passado e ficaram ainda mais elevadas por causa da desvalorização do real”, diz o Sindusfarma. “Até agora, o setor absorveu esse impacto, mas em contrapartida teve queda de rentabilidade”.

O setor diz ainda que “a continuidade dessa situação vai afetar a saúde financeira das empresas, podendo comprometer o lançamento de produtos e os investimentos necessários ao desenvolvimento de medicamentos inovadores”.

PROTAGONISTA

Economizar em outras áreas para comprar

Encarregada de comprar medicamentos para a mãe, o irmão e ainda para si, a pensionista Ezilene Lima Verde diz que já não sabe o que fazer para seguir adquirindo os remédios necessários para a manutenção da saúde de sua família. “Gasto em média mil reais por mês com medicamentos e a notícia de mais um aumento me deixa apreensiva, pois já estou precisando economizar em outros setores para continuar comprando”, afirma. Segundo ela, em alguns meses o gasto pode ser até maior. “Às vezes o clínico suspende um e receita outro mais caro. É complicado porque tudo aumenta, menos os nosso rendimentos”, lamenta.

Venda de remédios deve crescer 12% em 2013

Impulsionado pelas classes B e C, o comércio de medicamentos deve crescer 12% e movimentar R$ 70 bilhões em 2013, de acordo com levantamento do Ibope Inteligência. A classe C é responsável por quase metade do consumo de remédios no País, com um potencial de consumo de R$ 32 bilhões (45% do total).

A classe B, por sua vez, deverá gastar neste ano R$ 24 bilhões (34%), as classes D/E, R$ 8,6 bilhões (12%) e a A, R$ 6,6 bilhões (9%).

Apesar da última colocação no gasto total com medicamentos, a classe A representa apenas 3% dos lares brasileiros. A classe C, porém, corresponde a mais da metade dos domicílios do país (53%). Segundo o levantamento, o gasto anual dos brasileiros com remédios é de R$ 430,92.

Nas regiões

Ao analisar o consumo anual de medicamentos por região, o Sudeste tem o maior potencial de consumo, com R$ 37 bilhões (52% do total), seguido pelas regiões Sul (R$ 12 bilhões), Nordeste (R$ 13 bilhões), Centro-Oeste (R$ 5,7 bilhões) e Norte (3,9 bilhões).

Maior consumo no Sudeste

Apesar do maior consumo no Sudeste, a região Sul é a que apresenta o maior consumo por habitante: R$ 494,71 por ano. O Sudeste vem em segundo lugar (R$ 483,09 por habitante), seguido de Centro-Oeste (R$ 441,89), Nordeste (R$ 323,92) e Norte (R$ 318,03).

Descontos aliviam aumento de preço

Para a maioria das pessoas, tratar de doenças diversas ou crônicas significa preocupação não só com a saúde do corpo, mas também com a saúde das finanças. Isso porque medicamentos costumam ser itens caros, e, com o reajuste de até 6,31% autorizado pelo governo, os preços devem ficar ainda mais salgados.

Para amenizar impacto do reajuste no orçamento mensal, os consumidores podem buscar informações e aproveitar as possibilidades de obtenção dos remédios de forma gratuita ou com descontos especiais, o que pode ser feito por meio de programas do governo federal e de alguns laboratórios farmacêuticos.

Farmácia Popular

No caso do governo federal, o Programa Farmácia Popular do Brasil disponibiliza mais de cem tipos de medicamentos com descontos de até 90%. Os remédios podem ser comprados na rede própria de Farmácias Populares ou nas farmácias privadas cadastradas no Programa: a rede “Aqui tem Farmácia Popular”. Conforme o Ministério da Saúde, atualmente, existem no Ceará 29 unidades da rede própria e cerca de 400 na rede “Aqui tem Farmácia Popular”. Para comprar com desconto, é preciso apenas apresentar a receita médica, prescrita de acordo com a legislação vigente, e contendo os medicamentos disponíveis.

Outra iniciativa do governo é o Saúde Não Tem Preço, que oferta gratuitamente remédios para o tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma. Os pacientes podem retirar a medicação na rede “Aqui Tem Farmácia Popular”, apresentando CPF, documento com foto e a receita médica.

Laboratórios

Outra opção para que os pacientes deem continuidade ao tratamento de doenças, sobretudo as crônicas, é a adesão aos programas de fidelidade ofertados por alguns laboratórios, que dão descontos de até 70% em determinados medicamentos. Como os laboratórios não podem fazer propaganda ostensiva dos descontos, cabe ao consumidor pesquisar e verificar se o fabricante possui esse tipo de programa.

Para se cadastrar nos programas dos laboratórios, o único requisito é possuir uma receita médica. Para usufruir dos benefícios, o consumidor deve entrar em contato com o fabricante do remédio receitado, pela internet ou telefone, informar o CRM do médico que prescreveu o medicamento e verificar se o produto está na lista dos que possuem desconto. Caso esteja, o paciente deve verificar as farmácias credenciadas, onde poderá comprar o remédio apresentando a receita médica, RG e o número de inscrição no programa.

Entre os laboratórios que possuem programas de desconto, estão: o Bayer, com o Bayer Pra Você (http://www.bayerparavoce.com.br/); o Mantecorp, que tem o programa Vida Mais Mantecorp (http://www.vidamaismantecorp.com.br/); o Novartis, com o Vale Mais Saúde (http://www.portal.novartis.com.br/); e o Aché, com o Cuidados Pela Vida (http://www.cuidadospelavida.com.br/).

Fonte: Diário do Nordeste

Hipertensão causa morte de 9,4 milhões de pessoas anualmente, diz OMS

hipertensãoA hipertensão é uma doença crônica que causa a morte de 9,4 milhões de pessoas por ano em todo mundo, além de também estar relacionada com 45% dos ataques de coração e 51% dos derrames cerebrais, alertou nesta quarta-feira a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Por conta desse fato, a OMS elegeu a hipertensão, ou tensão arterial alta, como tema do próximo Dia Mundial da Saúde, realizado a cada ano no dia 7 de abril para celebrar o aniversário da criação da entidade.

Com intenção de conscientizar as pessoas sobre seus riscos, a agência das Nações Unidas lembrou que, globalmente, as doenças cardiovasculares matam anualmente 17 milhões de pessoas, sendo que 9,4 milhões de mortes estão ligadas diretamente aos problemas de hipertensão.

Segundo os últimos dados da OMS, divulgados ainda em 2008, 40% dos adultos com mais 25 anos no mundo sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas, enquanto, em 1980, esta doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos.

Um dos principais problemas que a luta contra hipertensão enfrenta é o fato de que ela afeta especialmente os países de média e baixa renda. De fato, 80% das mortes causadas por doenças cardiovasculares ocorrem nos países em desenvolvimento.

Esse fato não está ligado ao fato dos países menos desenvolvidos possuírem populações maiores, mas à fragilidade dos sistemas de saúde. De acordo com a OMS, a maioria dos casos de hipertensão nos países subdesenvolvidos não é diagnosticado, controlado e nem tratado.

Concretamente, o maior índice de casos de hipertensão no mundo é o da região africana, com 46%, enquanto a menor incidência se dá na região das Américas.

“Nos países desenvolvidos, os sistema de saúde detectam de forma adiantada a doença e, por isso, tratam com mais agilidade, já que têm meios para isso. No entanto, em lugares da África, não só os sistemas de saúde são frágeis, mas os hábitos culturais também mudaram e para pior”, explicou Shanthi Mendis, diretora interina do departamento de Gestão das Doenças Não Transmissíveis da OMS.

“Os africanos não fazem tanto exercício como antes e comem muitos alimentos salgados. Os preços das matérias-primas também estão altos, o que dificulta o acesso aos produtos naturais”, acrescentou Shanthi.

O consumo de tabaco, o excesso de sal e de açúcar, a falta de exercícios físicos e o colesterol alto são algumas das principais causas diretas da hipertensão.

“A detecção precoce da hipertensão e a redução dos riscos de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais geram muito menos custos às pessoas e aos Governos que uma cirurgia de coração e outras intervenções que podem ser necessárias se a tensão arterial não for controlada”, concluiu.

Fonte: Folha de S. Paulo

Novo plano quer erradicar paralisia infantil até 2018 em todo o mundo

polioUma nova estratégia para erradicar em todo o mundo a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, e que afeta principalmente o sistema nervoso da criança, busca reforçar a segurança dos vacinadores, que precisam enfrentar a violência em alguns países, e eliminar os focos da doença até o final do próximo ano, indicaram nesta terça-feira (2) autoridades sanitárias.

O novo plano, aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi traçado para aproveitar os progressos contra esta doença e garantir um mundo livre da pólio até 2018. A estratégia foi anunciada em Washington, na sede da Fundação Bill e Melinda Gates.

Mas ainda há obstáculos a superar, como acabar com a violência contra os vacinadores na Nigéria e Paquistão, e levantar os US$ 5 bilhões ecessários para os próximos seis anos, indicaram os pesquisadores da Iniciativa Global para a Erradicação da Pólio (GPEI).

Na Nigéria e no Paquistão, as autoridades acusam a vacina de conter carne de porco, cujo consumo é proibido pelo Islã, ou de tornar estéreis aqueles que a recebem, o que alimenta rumores de um complô ocidental para impedir a reprodução dos muçulmanos.

A poliomielite, que já foi um flagelo global, agora é endêmica em apenas três países, e as autoridades da saúde buscam sua erradicação. Apesar dos recentes ataques mortais a postos de vacinação na Nigéria e no Paquistão, estes dois países e o Afeganistão conseguiram em 2012 vacinar mais pessoas e reduzir os casos de poliomielite, segundo a GPEI.

No ano passado foram registrados apenas 223 casos de poliomielite no mundo, em comparação com 650 em 2011. Afeganistão, Nigéria e Paquistão estão “no caminho para acabar com a transmissão (da doença) até o final de 2014″, disse o GPEI em um comunicado.
“Isso será cumprido se as tendências atuais forem mantidas e os desafios de segurança não tiverem um impacto duradouro sobre as operações”, acrescenta.

Reforçar a segurança nos postos de vacinação, realizar campanhas mais curtas, trabalhar com os líderes da comunidade muçulmana para que apoiem a vacinação contra a poliomielite e destacar a neutralidade política dos vacinadores são alguns dos elementos-chave da estratégia de vacinação.

Outra mudança importante no âmbito deste plano é eliminar o uso da vacina oral contendo vírus enfraquecido da poliomielite, substituindo por uma vacina injetável, com vírus inativo. A estratégia requer que a mudança seja concluída em 2019 ou 2020. No entanto, isso exigirá que as autoridades de saúde encontrem uma vacina acessível e que os vacinadores recebam treinamento.

Fonte: G1

Nutricionista ensina a preparar suco desintoxicante para dieta pós-Páscoa

suco desintoxicanteDurante a Semana Santa, é comum as pessoas exageraram na comida durante o feriado prolongado, seja nos ovos de chocolate ou nos alimentos típicos na Bahia, como frutos do mar, vatapá e caruru. Pensando nisso, o G1 buscou a nutricionista Alice Alagia para ensinar uma receita de suco feito com alimentos que ajudam a eliminar substâncias nocivas à saúde.

“O suco promove a limpeza das impurezas no organismo, tornando o corpo mais saudável, facilitando o funcionamento intestinal e prevenindo doenças”, explica Alagia. A especialista ensina que a receita não é interessante apenas para quem exagerou em uma data especial, mas também para quem quer manter o corpo em forma, ingerindo alimentos de qualidade.

“Esses alimentos, como a maçã, a cenoura, o vegetal folhoso verde, como a couve, e o próprio limão eles têm a característica de serem desintoxicantes porque vão ajudar a eliminar as toxinas que são ingeridas através de alguns alimentos”, explica.

Anote os ingredientes abaixo e assista ao vídeo para saber o modo de preparo:

Ingredientes
- 2 cenouras pequenas
- 1 maçã
- Suco de 1 limão (com casca)
- Suco de 2 laranjas
- 1 folha de couve
- 200 ml de água
- 1 pedaço de gengibre
- Gelo a gosto

Fonte: G1

Campanha de vacinação contra gripe quer imunizar 31,3 milhões em abril

cartaz_gripeO Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (26), em Brasília, que pretende imunizar 31,3 milhões de brasileiros na 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que vai ocorrer de 15 a 26 de abril em 65 mil postos de saúde do país.

A meta representa cerca de 80% do público-alvo da ação, que é de 39,2 milhões. No ano passado, 26 milhões de pessoas receberam a vacina, o que representou 86,3% do público alvo.

Ao todo, serão distribuídas este ano 42,9 milhões de doses, que protegem contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.

O grupo prioritário que será vacinado abrange gestantes, crianças entre 6 meses e 2 anos, idosos a partir de 60 anos, indígenas, presidiários, profissionais da saúde, doentes crônicos ou imunodeprimidos e mulheres até 45 dias após o parto (novo grupo). Com a inclusão dessas pacientes, deve haver um aumento de 30% no número de pessoas consideradas o público-alvo, saltando de 30 milhões para 39,2 milhões.

“Estamos reforçando neste ano que as mulheres, até 45 dias depois do parto, também devem se vacinar por dois motivos: primeiro porque elas têm as mesmas condições que indicavam a vacinação durante a gestação, e outra porque também poderão ajudar a proteger seus bebês”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo Padilha, o governo federal quer estimular estados e municípios “a terem uma estratégia de busca ativa do público-alvo”.

“Há, inclusive, equipes que irão a abrigos atrás de idosos que podem receber a vacina”, disse.

No chamado “Dia D” da campanha – uma mobilização nacional prevista para o dia 20 de abril –, Padilha deve visitar Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Doentes crônicos
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

De acordo com Padilha, a meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.

A novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.

Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.

Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.

Doses por região
A Região Sudeste, a mais populosa do país, receberá 18,6 milhões de doses – apenas o estado de São Paulo ficará com 9,7 milhões. O Nordeste terá 10,7 milhões de doses; o Sul, 7,5 milhões; o Norte, 3 milhões; e o Centro-Oeste, 2,9 milhões.

Além de distribuir as doses, que custarão R$ 331 milhões, o ministério informou que repassará R$ 24,7 milhões para estados e municípios mobilizarem a população e prepararem as equipes de saúde da família. Segundo o ministério, a campanha terá envolvimento de 240 mil pessoas.

Vacina não causa gripe
O ministro Padilha esclareceu que o vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe.

“Esse é um mito, uma informação incorreta. A vacina é feita por um vírus inativado, não é um vírus vivo. As pessoas, quando se vacinam, protegem-se dos casos mais graves e do risco de óbito pela gripe”, disse.

Padilha ponderou, porém, que, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus, capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus, aí a dose não terá efeito.

“Por isso, é muito importante aproveitar a campanha, que é um período em que ainda não aumentou muito a circulação do vírus da gripe do país”, afirmou.

Dúvidas mais comuns
Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As  informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.

1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses oito grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.

2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.

3) O que é influenza?
influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.

4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).

Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.

5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.

6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.

7) A dose tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.

8) Posso ficar gripado(a) mesmo após me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.

Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.

9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.

10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.

12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.

13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.

14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a imunização.

15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.

Fonte: G1/Bem Estar

Ceará terá testes rápidos de HIV

teste hivMunicípios cearenses que já aderiram à mobilização nacional para a triagem de sífilis e diagnóstico de HIV – Fortaleza, Aracati, Crateús, Crato, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Maracanaú e Russas – darão mais um passo para tratar precocemente essas doenças. Na semana que antecede o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, eles passarão a disponibilizar à população interessada testes rápidos para detectar a sífilis e a Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids).

Hoje, no Ceará, em cerca de 50% dos registros da Aids, o diagnóstico é feito tardiamente, aleta a enfermeira Telma Martins, supervisora Núcleo de Prevenção e Controle de Doenças e Agravo da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

“O medo, a desinformação ou mesmo porque não se teve acesso aos serviços de saúde para detectar a doença são fatores que retardam o diagnóstico, o que traz graves prejuízos ao tratamento da Aids, por exemplo”, informou Telma Martins, acrescentando que o quadro se repete em outros locais do País.

Segundo ela, a distribuição do teste rápido para Aids e sífilis dá prosseguimento à Campana Fique Sabendo, que busca a prevenção e o tratamento precoce da Aids e da sífilis. Na Capital, a Sesa distribuirá 13 mil testes de HIV e 10,5 mil de sífilis e realizará testes rápidos no dia 1º de abril, das 8 às 16 horas, no Centro de Saúde Meireles, Avenida Antônio Justa, 3113, Meireles.

Os kits para a realização do teste rápido de HIV são fornecidos pelo Ministério da Saúde, que envia, em média, 22 mil testes por mês para o Ceará. Nos procedimentos de rotina, o teste rápido é realizado em gestantes na primeira consulta de pré-natal nas unidades de atenção básica. Também é oferecido teste rápido nas unidades básicas à população indígena e populações flutuantes (caminhoneiros, artistas de circo, ciganos).

Resposta

O teste é feito a partir da coleta de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em um dispositivo de testagem, e o resultado sai em 20 minutos. Se a resposta for negativa, o diagnóstico é fechado. Em caso de resultado positivo, é realizado outro teste para confirmação. Já o teste de triagem de sífilis dá o resultado em até 15 minutos.

A confirmação do teste rápido tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório. A Sesa alerta que o teste de Aids é aconselhável para quem tenha vivenciado uma situação de risco, como por exemplo, ter feito sexo desprotegido.

Após a infecção pelo HIV, o sistema imunológico demora cerca de um mês para produzir anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados pelo teste. Em virtude disso, é recomendável fazer o exame após esse período.

Em 2009, o Ceará foi o primeiro estado brasileiro a garantir para todas as gestantes dos 184 municípios, dois testes de HIV, com o objetivo de reduzir a transmissão de Aids da mãe para o bebê e, assim, diminuir a mortalidade infantil no Estado. Até o ano passado, foi feito um total de 153.399 exames em gestantes, no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado, unidade da rede Sesa. Para garantir a realização dos dois testes, R$ 1.584.200,00 são investidos todo ano em recursos do Tesouro do Estado, na aquisição de insumos para realização dos exames.

Tuberculose

Com a intenção de combinar ações de prevenção e diagnóstico da tuberculose com estratégias para auxiliar pessoas vulneráveis que vivem com HIV, o Ministério da Saúde anunciou, ontem, que vai disponibilizar na rede pública, até o fim do ano, um teste rápido para diagnóstico da tuberculose. O objetivo é fazer uma integração da saúde básica. O teste rápido, conhecido como Gene Expert, já está sendo feito no Rio de Janeiro e em Manaus e deve chegar aos demais estados em breve.

Fonte: Diário do Nordeste

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