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Brasil vai recrutar 400 voluntários para testar terapia de prevenção do HIV

prevenção hivO uso do remédio para ajudar a prevenir a infecção pelo vírus HIV, conhecida como terapia pré-exposição, começará a ser testado no país a partir de agosto. A pesquisa é coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a participação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids, da Secretaria de Saúde do Estado. Os pesquisadores vão acompanhar, por um ano, 400 voluntários homens que fazem sexo com homens e travestis.

O medicamento a ser testado será o Truvada. O uso dele como estratégia de prevenção já foi demonstrado pelo estudo internacional Iniciativa de Profilaxia Pré-Exposição (iPrEx), do qual o Brasil fez parte. Nos Estados Unidos, o uso preventivo do comprimido é aprovado. No Brasil, é permitido somente para o tratamento da doença – não é adotado como preventivo.

“O objetivo é oferecer o medicamento para as populações mais vulneráveis a adquirir o HIV”, explica a infectologista Brenda Hoagland, coordenadora do projeto na Fiocruz. Ela diz que é necessário fazer um estudo demonstrativo para que o uso da pílula como prevenção seja autorizado no país.

De acordo com a pesquisa iPrEx, a utilização diária do Truvada por homens saudáveis, que fazem sexo com homens, reduziu de 43% a 92% a infecção pelo vírus, dependendo da adesão da pessoa ao tratamento. O estudo avaliou 2.499 homens sem o HIV.

Entretanto, a infectologista ressalta que o remédio não substitui o uso de preservativos e não tem ação sobre as demais doenças sexualmente transmissíveis. “O remédio é uma proteção adicional para aquelas pessoas com alto risco de adquirir o HIV que, por alguma razão, [a proteção] falha com o uso do preservativo. A gente não estimula o não uso do preservativo e nem estamos substituindo o uso do preservativo pelo comprimido”, explica.

A pesquisa terá início com o recrutamento dos voluntários. No total, serão 400 voluntários, sendo 200 no Rio de Janeiro e 200 em São Paulo. O perfil buscado é homem com mais de 18 anos, sem o vírus HIV e que faz sexo com homens ou travestis.

De acordo com o infectologista e especialista em pesquisa clínica da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Alexandre Naime Barbosa, os estudos sobre a prevenção e cura do vírus HIV têm alcançado resultados animadores no mundo. Atualmente, há pesquisas de vacinas terapêuticas e preventivas.

A vacina terapêutica estimula o organismo de um indivíduo infectado pelo HIV a montar uma resposta imunológica contra o vírus. Pesquisa feita pela Universidade de Barcelona conseguiu demonstrar o controle temporário do vírus com a vacina.

“A vacina conseguiu fazer com que os indivíduos ficassem, pelo menos um ano, sem ter que tomar os remédios. O que, às vezes, pode ser útil em um cenário em que o indivíduo esteja tendo muitos efeitos colaterais, por exemplo. Isso pode ser para o futuro, uma estratégia a ser adotada”.

Um tipo de vacina preventiva foi testado na Tailândia. “Ela [a vacina] conseguiu cerca de 40% de proteção em um ano, em uma população de altíssimo risco – principalmente homens que fazem sexo com outros homens, e profissionais do sexo. Isso durante um ano. Ela mostrou que tem uma eficácia não tão ampla [40%] em relação à prevenção do HIV. Esse é o resultado mais conhecido”, detalhou Barbosa.

Em outra pesquisa sobre o tratamento do HIV, foram divulgados em junho casos de dois pacientes com o vírus. Eles foram submetidos ao transplante de medula óssea e alcançaram a “cura funcional”, situação em que os níveis do vírus no sangue caem e são incapazes de desencadear sintomas.

“Eles receberam transplante de medula óssea, continuaram usando medicação durante a fase pós-transplante e conseguiram, então, erradicar o vírus da circulação sanguínea. São casos com acompanhamento entre dois e quatro anos e até agora o vírus não voltou na circulação”, disse.

O infectologista alerta, no entanto, que são casos isolados. “É importante dizer, deixar muito claro, que esse não é um tratamento de rotina e muito menos um tratamento a que as pessoas podem se candidatar. Isso são casos extremos, são situações em que o indivíduo teve um câncer no sangue, um linfoma, e a quimioterapia não funcionou. Então, o último recurso é o transplante de medula óssea”.

Fonte: UOL

Droga tradicional para cólica de bebê volta ao mercado

funchicorea1A Funchicórea –remédio tradicional contra cólicas de bebês usado por mais de sete décadas no Brasil, mas fora do mercado há mais de um ano– poderá voltar em breve às prateleiras.

Na quinta-feira passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reverteu decisão adotada em 2005, que indeferiu o registro do produto.

Vendas do remédio ainda ocorreram até o início de 2012, sob o efeito de liminar conseguida pela empresa. Derrubada a medida, a Funchicórea saiu do mercado.

Segundo Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, o veto do produto em 2005 não teve relação com questionamentos sobre sua eficácia.

O diretor explica que, à época, havia receios sobre a variações na quantidade do princípio ativo no produto porque um dos componentes, a planta ruibarbo, estava na forma de um pó.

“A planta em pó poderia ter variações. Hoje, com a documentação apresentada pela empresa, pelas tecnologias que temos e por mudanças no marco de regulação, é possível retomar a autorização.”

Neste ano a Anvisa começou a discutir a criação da categoria de produto tradicional fitoterápico para flexibilizar a cobrança de dados científicos que comprovem a eficácia e segurança de fitoterápicos e liberar esses produtos tradicionais.

A ideia é que os fabricantes comprovem a segurança pelo uso tradicional registrado em artigos e livros, desde que os fabricantes cumpram as regras de higiene atualmente exigidas.

O diretor da Anvisa explica que a Funchicórea volta ao mercado registrada como medicamento, mas que a empresa poderá optar por enquadrá-lo na nova categoria.

Barbano diz que a questão sobre eficácia e segurança da Funchicórea não foi alvo de muita discussão, já que produtos registrados antes de 1995 não tinham que apresentar tais documentações.

“Pelos critérios de tradicionalidade e dados da literatura sobre os compostos da formulação, a Anvisa tem condições de dizer: esse produto pode permanecer no mercado porque é capaz de gerar os efeitos que diz ter.”

Na avaliação de Marco Antônio Duarte, do departamento de gastroenterologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, o gosto doce da Funchicórea desvia a atenção do bebê do incômodo da cólica –que afeta metade das crianças entre 15 dias e três meses.

Barbano diz que a liberação da Funchicórea será imediata, assim que finalizado o relatório de inspeção da fábrica da empresa. E que caberá à empresa retomar a venda quando quiser.

O laboratório Melpoejo, responsável pelo produto, informou que só vai se pronunciar após oficializada a autorização.

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Fonte: Folha de S. Paulo

CE lidera transplantes de pâncreas e fígado

doacaodeorgaosA cada ano que passa, o Ceará reafirma sua posição de destaque no País quando o assunto é transplantes de órgãos. Prova disso é que o Estado é o maior transplantador de fígado e pâncreas do Brasil por milhão da população (pmp), segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Os números são referentes ao primeiro trimestre de 2013.

De acordo com a ABTO, o Ceará realizou, de janeiro a março deste ano, 3,3 transplantes por milhão da população de pâncreas, superando o Paraná, com 2,7, e São Paulo, 1,4. Em todo o primeiro semestre do ano, foram 13 transplantes do órgão, superando, inclusive, todo o ano de 2012.

Em relação ao transplante de fígado, os números são melhores ainda: já somam 88 em três meses. A relação é de 20,4 por milhão de habitantes. Em segundo lugar aparece o Distrito Federal com 17,1 pmp e, em seguida, São Paulo, com 15,1.

No total, foram 554 procedimentos, sendo 127 de rim, 12 de coração, 282 de córnea, sete de esclera e um de osso. A Central de Transplantes do Estado informa que, em relação à medula óssea, o número de procedimentos mais que dobrou em relação ao primeiro semestre de 2012, passando de 10 para 21 transplantes em igual período deste ano. Com três transplantes de pulmão realizados no primeiro semestre, o Estado praticamente igualou o número de cirurgias realizadas em todo o ano passado, quando totalizou quatro, em 12 meses.

Somente o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realizou 11,7% a mais de cirurgias de rim no primeiro semestre de 2013 que o igual período do ano passado. São 76 contra 68. Com relação ao pâncreas, o hospital também é referência. Já foram sete procedimentos neste ano. 16,6% a mais do que o igual período de 2012. A unidade também é transplantadora de ponta de fígado. Neste ano, soma 54,5% a mais de cirurgias. Entre janeiro e junho do ano passado, foram 22. Em 2013, foram realizadas 34.

No Norte e Nordeste, o Hospital de Messejana é o único de referência no transplante cardíaco infantil. A unidade comemora o sucesso de uma cirurgia pouco comum: o jovem Wesley Ferreira, 15,recebeu dois órgãos ao mesmo tempo: coração e rim. Segundo a coordenadora do transplante cardíaco infantil do HM, Klébia Castelo Branco, os procedimentos ocorreram em março e, agora, recuperado, o rapaz recebeu alta da equipe.

Em doações, a meta do País em 2013 é chegar aos 14,5 doadores pmp, número já superado pelo Ceará. Em 2012, o Estado fechou o ano como terceiro do Brasil em doadores efetivos, com 21,4 doadores pmp. No primeiro trimestre deste ano, a posição foi confirmada. Por milhão da população, o número de doadores efetivos foi de 28 no Distrito Federal; 21,1 em Santa Catarina e 20,4 no Ceará. Em todo o Brasil, o número foi de 12,6. Na efetivação das doações, o Ceará teve, no primeiro trimestre do ano, 42 doadores com órgãos transplantados (171 em 2012), índice de 19,9 doadores pmp, o terceiro melhor do País.

Fonte: Diário do Nordeste

Anvisa determina recolhimento de lotes de medicamento

myliconA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da distribuição, do comércio, do uso, e o recolhimento de cinco lotes do medicamento Mylicon por problemas no sistema de gotejamento do frasco. A determinação está em resolução publicada na edição de ontem (4) do Diário Oficial da União.

Os lotes do Mylicon com problemas são o PNL045, PNL046, PNL111, PNL132 e PPL001, de embalagem com 75 miligramas. Esses medicamentos foram fabricados em novembro de 2011 e têm validade até novembro de 2013.

O Mylicon é indicado para o alívio dos sintomas do excesso de gases no trato digestivo. Em comunicado recente, o fabricante do medicamento, o Laboratório Janssen-Cilag, recomendou que o produto não seja administrado diretamente na boca do paciente e informou que essa recomendação irá constar na nova versão da bula. O fabricante disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Consumidor pelo 0800-7011851 para tirar dúvidas.

Fonte: Agência Brasil

Cientista revela possível cura da Aids por meio de transplante de medula óssea

hivDuas pessoas infectadas com o vírus do HIV (imunodeficiência humana) em Boston (EUA) não mostram mais sinais da doença no sangue após terem passado por um transplante de medula óssea, revelou o cientista Timothy J. Henrichum, um dos médicos responsáveis pelo procedimento.

Durante a Conferência da Sociedade Internacional da Aids, que ocorre na Malásia, o cientista indicou que os dois pacientes não mostraram mais sinais de HIV mesmo depois de terem interrompido o tratamento anti-retroviral há alguns meses, informou nesta quarta-feira o jornal The Star.

Henrich precisou que não ainda não pode confirmar a cura dos pacientes, que também sofrem de câncer, até que novos testes sejam feitos. Um acompanhamento de pelo menos um ano será necessário para entender o impacto total de um transplante de medula óssea no vírus da Aids.

Ambos os pacientes padeciam de linfoma de Hodgkin e estavam sendo submetidos a um tratamento anti-retroviral há um longo período. Um deles passou pelo transplante há quatro anos e meio, enquanto o outro o recebeu há três anos. Após o transplante, ambos os pacientes continuaram com o tratamento contra a Aids, mas, posteriormente, eles pararam de tomar o anti-retroviral, um há 15 meses e o outro há sete.

Neste contexto, o HIV, que antes do transplante era facilmente detectado no sangue dos homens, voltou a ser indetectável. Apesar do fato parecer inusitado, Henrich explicou que as células da doadora teriam substituído as dos pacientes.

O médico comentou que, por enquanto, só os pacientes com câncer recebem transplantes de medula óssea, uma operação considerada muito custosa (R$ 220 mil) e que conta com um índice de mortalidade entre 15% e 20%. Henrich também afirmou que estes casos se diferenciam do americano Timothy Ray Brown, já que este conseguiu se curar da Aids ao receber uma medula óssea de uma pessoa com resistência ao vírus.

Fonte: Agência EFE

Médicos fazem protestos hoje em todo o país

medicosMédicos de todo o país farão hoje (3) atos públicos para protestar, principalmente, contra a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil sem a revalidação do diploma pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida. Os estados do Acre, Amapá, de Sergipe e o Distrito Federal vão paralisar o atendimento ambulatorial durante todo o dia. Em Minas Gerais, haverá suspensão das consultas na hora da manifestação. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, Mato Grosso também deve suspender o atendimento.

As entidades deixam claro que os atendimentos de urgência e emergência funcionarão normalmente. Segundo a categoria, o baixo investimento do governo na saúde pública é o principal problema do setor. Para os médicos, o país tem número suficiente de profissionais para suprir a demanda, e se houvesse uma estruturação das unidades de saúde e a criação de uma carreira, os vazios assistenciais seriam preenchidos.

O Ministério da Saúde anunciou, no dia 25 de junho, que criará 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) até 2015. De acordo com a pasta, serão contratados profissionais que se formaram no exterior para ocupar os postos que não forem preenchidos por médicos com diplomas brasileiros.

O plano do governo é criar programas de autorização especial para que os profissionais que se formaram fora do país só possam atuar na atenção básica, nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. Caso sejam aprovados no Revalida, esses médicos terão liberdade de trabalhar em qualquer lugar do país.

Alguns conselhos regionais de Medicina, como os do Rio de Janeiro e de Goiás, adiantaram que não vão registrar médicos que não forem aprovados no Revalida.

Todos os estados brasileiros têm manifestações marcadas.

Fonte: Agência Brasil

Meninas de 10 e 11 anos receberão vacina contra HPV no início do ano letivo de 2014

padilhaA vacina contra o papilomavírus (HPV) será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 10 e 11 anos no início do ano letivo de 2014. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina estará disponível em cerca de 5 mil postos, entre escolas públicas e particulares (em forma de campanha) e unidades de saúde, de maneira permanente. O Brasil estima que ocorram, em 2013, 17,5 mil novos casos de câncer do colo do útero, cujo uma das principais causas é o HPV.

A meta do governo é atingir 80% das mais de 3,3 milhões de pessoas consideradas público-alvo. Neste primeiro momento, serão disponibilizadas 12 milhões de doses apenas para meninas. Com os custos da vacina, serão gastos R$ 30 por unidade, somando R$ 452,5 milhões. A vacina, que será produzida pelo Instituto Butantã e pela Merck, será administrada em três doses, e protegerá contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois últimos são os que causam o maior risco de câncer. Em 70% dos casos de câncer do colo do útero, há vestígio da presença dos subtipos 16 e 18.

“Estamos oferecendo a melhor vacina que existe. Setenta e cinco porcento das vacinas usadas contra o HPV no mundo é essa que vamos aplicar. Essa é mais uma medida para enfrentarmos um problema de saúde púbica, que é o câncer do colo do útero – sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e em áreas economicamente menos desenvolvidas em outras regiões do país”, informou o ministro Alexandre Padilha.

A vacinação será feita em meninas nessa faixa etária, em intervalos de dois e seis meses entre a segunda e a terceira doses, respectivamente. “Temos de preparar esse público, envolver as meninas e a família, reforçar a orientação, o porquê de a faixa etária ser de 10 a 11 anos, antes do início da atividade sexual”, disse Padilha. A administração será feita, segundo a autorização dos pais. “A vacina não elimina a necessidade do uso de preservativo e da realização do exame papanicolau. Mesmo protegendo contra a maior proporção dos cânceres, não protege 100%. Essas meninas estarão mais protegidas, nas continuarão realizando o rastreamento [do vírus] com o exame preventivo”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Em 2012, o ministério contabilizou 11 milhões de exames papanicolau realizados.

Segundo dados do Ministério da Saúde, são registrados, em média, 685,4 mil casos de HPV por ano. O câncer do colo do útero causa 4,8 mil mortes, em média, por ano. Em 2011, foram 5,1 mil óbitos. De janeiro a março de 2013, foram feitas 5,6 mil internações por câncer de colo do útero, com as quais foram gastos R$ 7,6 milhões. O Ministério da Saúde estima que, entre 2011 e 2014, sejam gastos mais de R$ 382 milhões em investimentos na doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja 291 milhões de mulheres com o vírus no mundo, das quais 32% estão infectadas pelos tipos 16 e 18. Segundo a OMS, estudos mostram que 80% da população feminina sexualmente ativa serão infectadas.

Fonte: Agência Brasil

Governo vai anunciar vacinação contra HPV na rede pública

vacina1O Ministério da Saúde vai anunciar, nesta segunda-feira, a inclusão da vacina contra o HPV (papilomavírus humano) no calendário público.

Esse vírus está ligado a diversos tipos de câncer –de útero principalmente, mas ainda o anal e de garganta, entre outros– e ao aparecimento de verrugas genitais.

O contato íntimo já permite a transmissão do vírus, não sendo necessária para tanto uma relação sexual.

Duas vacinas disputam o anúncio: a quadrivalente (da americana MSD) e a bivalente (da inglesa GSK). As duas oferecem proteção contra os dois tipos de vírus mais frequentemente relacionados ao câncer do colo do útero. A da MSD também oferece proteção contra verrugas genitais.

A ideia é que a empresa escolhida faça transferência de tecnologia para um laboratório público nacional –Instituto Butantan ou Fiocruz.

O modelo a ser adotado não foi detalhado pelo ministério. A proposta que vinha sendo estudada no último ano era oferecer a vacina para meninas com idades próximas à faixa dos dez anos, para garantir que estejam imunizadas antes do início de qualquer atividade sexual.

A estratégia de vacinação que vinha sendo defendida era aproximar as escolas dos postos de saúde, garantindo que o esclarecimento sobre a nova vacina a professores, alunos e familiares, e a oferta no posto de saúde.

O governo quer garantir que seja passado o seguinte recado: a vacinação contra o HPV não descarta a necessidade da realização periódica do exame ginecológico.

Enquanto o governo federal discutia a inclusão da vacina, alguns governos locais passaram a oferecê-la por contra própria, caso do Distrito Federal.

Nesta semana, a pedido da GSK, a Anvisa ampliou a indicação etária da vacina contra o HPV para meninas acima de nove anos -o limite até então era de dez a 25 anos.

Fonte: Folha de S. Paulo

Dengue: alta incidência atinge 12 municípios do Ceará

dengue1Embora os casos de dengue tenham passado por redução nos últimos dois meses, 12 municípios do Estado apresentam alta incidência da doença. Um deles é Cascavel, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que confirmou viver uma epidemia. As 12 cidades em questão estão com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Pacajus, outro município da RMF, também está incluída neste grupo.

Os dados foram divulgados no último boletim epidemiológico da doença, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice descrito no documento preocupa, tendo em vista que o Ministério da Saúde classifica como indicativo de epidemia quando se registra uma incidência de 300 casos por 100 mil habitantes. No entanto, fica a critério de cada Estado ou cidade declarar estado epidêmico ou não. De acordo com a Sesa, nenhum município declarou epidemia neste ano. Apenas em Tauá houve ação dos carros fumacê.

Porém, a cidade de Cascavel informou, por meio de nota, que, desde o início do ano, a sua Secretaria de Saúde, juntamente com a Coordenação de Endemias, vem trabalhando profundamente no combate à epidemia da doença.

Diferentemente dos outros municípios que estão com alta incidência, Cascavel não apresentou uma queda no número de ocorrências de dengue.

Se em janeiro não havia nenhuma confirmação de casos, os meses seguintes foram só de alta, com maio afirmando 103 ocorrências. Já no mês corrente, há o registro de dois casos. No total, a cidade tem 221 casos e um de dengue hemorrágica.

O índice de infestação predial do município está em 1,36%, quando o permitido pelo Ministério da Saúde é de menos do que 1%. Caso contrário, o risco de epidemia é alto.

De acordo com a nota enviada pela Prefeitura de Cascavel, foi realizado pelo Setor de Epidemiologia e Setor de Endemias uma Classificação de Risco no hospital da cidade e nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF). Para intensificar o trabalho de combate ao mosquito, foram contratados novos agentes comunitários de endemias.

Foram acionados os carros fumacê, e realizados três ciclos nos bairros da cidade. Já o Ceará, até a última sexta-feira, possuia um total de 8.548 casos, destes, 36 são graves. Dois óbitos foram confirmados seis.

Fortaleza apresenta redução de ocorrências

Apesar de Fortaleza ser responsável por 35,5% do total de casos de todo o Estado, ou exatamente 3.027 confirmações, a Cidade tem apresentado queda no quantitativo de pessoas que vinham sendo contaminadas pela doença. Se o ápice da transmissão se deu no mês de abril, com 1.106 doentes, em junho, este número caiu para 840. Durante estes 26 dias de junho, a Capital apresentou 41 casos confirmados.

Para o professor Ivo Castelo Branco, pesquisador da Organização Mundial da Saúde em Dengue, como a Capital já vivenciou uma epidemia no ano anterior, a tendência é que aumentem a quantidade de casos graves.

“Por isso, é preciso ficar atento aos sinais de alerta da doença, pois estes podem salvar até 90% dos doentes e, assim, reduzimos a taxa de letalidade da doença”, explicou Castelo Branco.

Alerta

Dentre os sinais elencados por ele, estão dor forte na barriga, vômitos, desmaios, fezes pretas, falta de ar com tosse seca e sudorese fria. “O paciente já foi diagnosticado com dengue, e após uma febre, ele sentir estes sinais é hora de ir o mais rápido possível para um hospital”, alerta o especialista.

Fonte: Diário do Nordeste

Mau hálito pode indicar problemas como refluxo, doenças hepáticas e diabetes

halitoseÉ sabido que o mau hálito, também conhecido como halitose, acontece principalmente pela falta de higiene bucal. No Brasil, aproximadamente 30% da população sofre com este problema, segundo a Associação Brasileira de Halitose. Mas se a higiene bucal está sendo feita corretamente e o mau cheiro persiste, pode ser um alerta para outras condições, como uma inflamação, ou denunciam o agravamento de uma doença já instalada, como o câncer e a cirrose. Fique atento ao seu hálito e descubra se ele está indicando algum problema:

Gengivite e outras inflamações na via oral

Essas são as causas mais frequentes de halitose, e surgem como principal consequência da falta de higiene bucal. “A gengivite e outras inflamações na boca causam um acúmulo de bactérias no local, que atuam na área inflamada e em restos alimentares contidos na boca, provocando a liberação de gases com cheiro desagradável”, diz o gastroenterologista Décio Chinzon, do Laboratório Pasteur, em Brasília. O hálito provocado pelas inflamações da via oral exala um cheiro de enxofre, em decorrência dos resíduos deixados pelas bactérias.

Doenças do aparelho digestivo

Embora essa não seja a principal causa de mau hálito, doenças como gastrite por Helicobacter pylori e refluxo gastroesofágico também geram o mau hálito. “Pode existir retardo no esvaziamento dos alimentos do estômago, que sofrem uma fermentação por ação de bactérias, liberando odores desagradáveis”, explica o gastroenterologista Décio. Além disso, os gases liberados pelo refluxo podem deixar na boca o odor do alimento que foi ingerido, no caso daqueles mais marcantes, como alho e cebola.

homem com o nariz irritado - Foto: Getty Images

Doenças no trato respiratório superior

O gastroenterologista Guilherme Andrade, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, explica que entre 5 e 8% das causas de mau hálito se concentram em doenças do trato respiratório superior, como sinusiterinite alérgica, amidalite laringite. “O catarro gerado por essas doenças, juntamente com a ação das bactérias causadoras da inflamação, são responsáveis pelo mau hálito”, diz. O cheiro gerado por esses problemas no geral é o de muco, por conta da concentração de catarro.

homem tossindo - Foto: Getty Images

Doenças no trato respiratório inferior

Enfermidades no trato respiratório inferior são aquelas que afetam a traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares – um exemplo é a bronquite. “Essas doenças podem causar um acúmulo de secreções no pulmão, servindo de alimento para as bactérias, que produzirão gases mal cheirosos”, afirma o gastroenterologista Guilherme. O mau hálito causado pelas doenças tanto do trato respiratório inferior, quanto superior, pode ser agravado se você for tabagista, pois fumar só contribui para o acúmulo de secreção nesses órgãos, além do odor característico que o cigarro deixa na boca.

homem verificando a glicemia - Foto: Getty Images

Diabetes

O endocrinologista Felipe Henning Gaia, do SalomãoZoppi Diagnósticos, em São Paulo, explica que o diabetes por si só não causa mau hálito. No entanto, ele pode contribuir para alteração no odor bucal em duas circunstâncias. “Em pacientes com diabetes tipo 1 que parem de usar insulina, pode ocorrer o fenômeno de cetose (quando o pâncreas converte gorduras e ácidos graxos e corpos cetônicos), e o paciente pode apresentar o hálito cetônico, que se assemelha ao cheiro de maçã”, afirma o especialista. Além disso, pacientes com um controle ruim do diabetes podem sofrer uma proliferação bacteriana na cavidade oral, em resultado do descontrole glicêmico. Nesse caso, o odor é parecido ao causado pelas inflamações da via oral.

mulher bêbada - Foto: Getty Images

Doenças hepáticas

insuficiência hepática e outros problemas que afetam o fígado, como a cirrose, podem causar diferentes tipos de mau hálito. No fígado acontece a síntese das substâncias absorvidas pelo nosso organismo, e seu mau funcionamento compromete esse processo, ocorrendo a liberação dessas substâncias pelas vias aéreas, quando elas na verdade deveriam ser excretadas. O odor do chamado hálito hepático é de terra molhada, que pode piorar e se tornar insuportável, conforme a gravidade da doença. “Esses cheiros característicos chamam a atenção do médico, e devem deixar o paciente já diagnosticado em alerta para as complicações”, diz o gastroenterologista Décio.

mulher com dores nos rins - Foto: Getty Images

Doenças renais

“O mau funcionamento dos rins causado pela insuficiência pode levar a um acúmulo de ureia no organismo, que entra pelas vias aéreas e deixa um odor característico de amônia”, alerta o gastroenterologista Guilherme. A doença renal crônica, quando em estado grave, pode causar hálito com cheiro de urina – por isso, qualquer alteração desse tipo deve chamar a atenção dos pacientes ou alertar pessoas para o diagnóstico.

homem no médico - Foto: Getty Images

Câncer no estômago

câncer de estômago em estado avançado inicia um processo de “putrefação” do tecido canceroso, gerando o odor que passa pelas vias aéreas e causa um hálito fétido, do tecido necrosado que chega até a boca – é o chamado hálito necrótico. “Esse e outros cânceres do sistema digestivo causam esse odor porque crescem de uma tal maneira que as células em volta começam a morrer, como se o câncer estivesse apodrecendo a região”, alerta o gastroelterologista Guilherme. “Esse hálito pode ser dividido em cinco graus, sendo o grau um hálito brando, e o cinco um odor insuportável.”

médica segurando um estetoscópio - Foto: Getty Images

Insuficiência cardíaca

Para funcionar corretamente, o coração usa a glicose para obter energia e bombear o sangue para o corpo. Nos casos de insuficiência cardíaca, nos quais o coração está deficiente, ele passa a quebrar ácidos graxos em vez da glicose, liberando os corpos cetônicos. Um estudo realizado no Instituto do Coração (Incor), pela Faculdade de Medicina e pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo, identificou que o nível de acetona exalado pelos pacientes cardíacos pode ser até 10 vezes maior do que nas pessoas saudáveis, dependendo da gravidade da doença.

Fonte: Minha Vida

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