Busca no site:

Posts cadastrados na categoria - ’Destaque’

Na contramão da recomendação da OMS, Brasil é recordista em cesarianas

The pregnant woman on the ninth month. The child will be born one of these daysO parto normal é uma raridade no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, 38,3% dos nascimentos são feitos por cesarianas, sendo que a OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que apenas 15% dos partos sejam feitos por este método.

De acordo com o obstetra Cláudio Basbaum, a escolha da cesariana, principalmente nos hospitais particulares, é por conta da praticidade.

— Nem a família e nem o médico precisam esperar horas e horas. O procedimento cirúrgico é feito em uma hora, se marcado antecipadamente.

Apesar do parto normal ser mais demorado, o obstetra Edvaldo Tuna avisa que a chance de hemorragia é menor, além de a recuperação ser muito mais rápida e sem dores.

— O parto normal pode durar de oito a 14 horas, mas se houver alguma complicação que coloque a vida do bebê ou da mãe em risco a cesariana é feita.

Além do parto normal, há o parto humanizado, que respeita ainda mais o nascimento do bebê. Neste caso, a mulher recebe massagens e o parto pode ser feito em casa.

Fonte: R7

Parte das pessoas que abandona leite alega riscos à saúde; médicos contestam

leiteO leite de vaca pasteurizado ainda mantém o posto de alimento ingerido em maior quantidade pelas famílias brasileiras, mas é fato que o consumo da bebida já não é tão grande como no passado.

Segundo o IBGE, esse consumo caiu cerca de 40% nos últimos 30 anos no país.

Nos Estados Unidos se observa a mesma tendência. O Departamento de Agricultura do país aponta que tanto a quantidade como a frequência do consumo de leite caíram desde a década de 70.

Uma das explicações do órgão americano para a queda é a oferta cada vez maior de outras bebidas, como isotônicos e águas “vitaminadas”.

No Brasil, a explicação está na diversificação da alimentação nas últimas décadas, o que reduziu o consumo de produtos tradicionais como leite, arroz e feijão, e aumentou a ingestão de iogurte, refrigerante e outros alimentos industrializados.

A intolerância à lactose, distúrbio que tem se tornado cada vez mais diagnosticado e comum no mundo, é outro motivo para a menor presença do leite nas dietas.

Mas há ainda quem acredite em uma associação do consumo da bebida ao aumento no risco de doenças como problemas intestinais, inflamações e até câncer e transtornos como autismo.

É o caso da filósofa Sônia Felipe, que lançou no ano passado o livro “Galactolatria – Mau deleite”, no qual aborda os supostos males causados pela bebida.

“Todos os motivos para abolir o leite concorrem para a sua desmitificação como alimento saudável, indispensável ou louvável. Ele não é nada disso”, afirma.

Ela conta que estuda o assunto há 13 anos, desde seu pós-doutorado em bioética e ética animal na Universidade de Lisboa “Meu interesse se fortaleceu por conta da decisão ética de eliminar da dieta todos os produtos derivados de sofrimento animal.”

Os tais malefícios do leite, porém, são contestados por especialistas. Wagner Gattaz, professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, refuta a associação do leite com doenças mentais.

Ele lembra de um estudo publicado no “Schizophrenia Research” que aponta que antígenos do leite podem causar um desequilíbrio metabólico no cérebro de pessoas com esquizofrenia.

“Mas não há evidências de que o leite agrave a psicose. Provavelmente são achados sem significado clínico.”

Ana Carolina Cantelli, nutricionista oncológica do A.C.Camargo Cancer Center, diz que os estudos ligando o leite ao risco de câncer são controversos.”Há pesquisas mostrando que a caseína [proteína do leite] pode até proteger contra câncer de cólon. Não dá para bater o martelo.”

O nutrólogo Celso Cukier engrossa o coro sobre a falta de evidências contra o leite. “Leite integral em excesso significa gordura em excesso e pode elevar o risco de doença arterial ou renal. Fora isso, quem não tem alergia ou intolerância pode consumir leite como um complemento rico em nutrientes e cálcio.”

Recomendar restrição ao consumo do leite de origem animal para quem não tem alergia ou intolerância, aliás, é proibido pelo Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), sob pena de processo disciplinar.

Adriane Antunes, nutricionista, professora da Unicamp e autora do livro “Leite para Adultos – mitos e fatos frente a ciência”, afirma que as principais consequências negativas de uma dieta pobre em cálcio são relacionadas à saúde dos ossos e dentes e ao aumento da pressão arterial.

“De qualquer forma, é possível ter uma dieta equilibrada sem laticínios.”

A empresária Ana Victoria Bueno, 39, parou de consumir leite e derivados há cerca de dois anos, como “forma de respeitar a natureza”.

“Não sinto falta. Tomo leite de arroz, amêndoas e aveia. Gosto de todos”, diz ela, que toma as bebidas industrializadas (veja receitas de “leites” veganos acima)

Ela diz que considera o consumo de leite pior que o de carnes, apesar de também não consumi-las. “Não agrega nada, a não ser gordura. Acho que é benéfico apenas para os bezerros.”

O engenheiro Arno Bollman, também vegano, diz que aboliu o leite a partir de três razões: a ética animal, a saúde e a questão ambiental.

“Monitoro a saúde regularmente com exames e consultas médicas”, conta. “Depois que soube o quão cruel para com as vacas é a forma de produção do leite e de seus derivados e que encontramos as proteínas e cálcio nos vegetais, deixei de consumir o leite e seus derivados e minha saúde só tem melhorado.”

Fonte: Folha de S. Paulo

Dez mortes por dengue só neste ano no Ceará

cartaz dengueConfirmada mais uma morte por dengue no Ceará. Ao todo, somam-se dez vítimas da doença em 2013. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado no dia 19. Segundo o documento, este novo óbito foi na cidade de Maracanaú, por uma das formas mais graves da doença, no caso a Dengue com Complicação (DCC).

Essa é primeira morte pela doença, neste ano, no município. Ao todo, a cidade possui 613 pessoas confirmadas com a doença e figura entre os 34 municípios com alta incidência, um total de 287,25 casos por 100 mil habitantes. Em meados de julho ano passado, em que houve epidemia, o Estado registrou 21 mortes, 14 delas na Capital.

O boletim também aponta um crescimento de 11,81% no total de casos confirmados em sete dias, ou seja, 1.362 pessoas foram atingidas pela doença. Destas novas confirmações, 498 pertencem a Capital.

Até o último boletim epidemiológico, o Estado possuía 12.885 confirmações da doença, dos quais 34,6% são de Fortaleza, o que corresponde a 4.464. Dos dez óbitos confirmados no Estado, cinco pertencem a capital cearense.

Das seis Secretarias Executivas Regionais (Ser´s) que dividem Fortaleza, a Ser VI é que possui mais pessoas confirmadas com dengue, no caso 1.335.

Dentre os bairros pertencentes a esta Regional, Messejana (197) e Barroso (169) são os que possuem o maior número de pessoas com a doença.

Além disso, dentre os bairros da Capital, o Bom Jardim (184), Mondubim (218), Canindezinho (163), todos estes na Regional V, são os que possuem maior número de casos.

Outra cidade que também possui muitos casos é Tauá, com 820 pessoas que contraíram a doença, ou seja, 6,3% do total de casos do Ceará.

Em 2013, até o dia 19, foram isolados vírus de dengue em 28 amostras. Destas, 27 foram de DENV-4 e uma por DENV-1, no município de Madalena, onde circula os sorotipos DENV-1 e DENV-4.

Incidência

Embora o Ceará registre uma baixa incidência da doença, no caso 149,72 casos por 100 mil habitantes, 24 municípios apresentam alta incidência da doença. Quatro destes entraram na lista nos últimos setes dias. São eles Eusébio, Ipaumirim, Trairi e Uruburetama. As 24 cidades em questão estão com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Em 29 dias, 12 municípios foram inclusos nesta lista.

Uma das cidades com alta incidência é Cascavel, pertencente à Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que confirmou viver uma epidemia. Pacajus, outro município da RMF, também está incluída neste grupo.

O índice descrito no documento preocupa, tendo em vista que o Ministério da Saúde classifica como indicativo de epidemia quando se registra uma incidência de 300 casos por 100 mil habitantes. Porém, fica a critério de cada Estado ou cidade declarar estado epidêmico ou não.

Dentre as ações de combate à doença, a Sesa divulgou o incremento de 80 profissionais capacitados no II Curso de Atualização para Agentes de Endemias da 10ª Região de Saúde, que o Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde do Estado (Nuvet/Sesa) realizou em junho deste ano.

As cidades onde a qualificação dos profissionais chegou foi Jaguaribe, Alto Santo, Ererê, Iracema, Jaguaribara, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Potiretama, Pereiro, Quixeré, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte. Em cinco cursos realizados neste ano, já foram treinados 400 agentes de endemias.

Fonte: Diário do Nordeste

Café faz bem ou mal à saúde? Confira mitos e verdades sobre esta bebida

cafeQuem resiste àquele cheirinho de café de manhãzinha ou no meio da tarde? Quentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café está no topo das bebidas mais consumidas não só pelos brasileiros, mas no mundo todo. Além de saborosa e popular, a bebida também é controversa: afinal, o café faz bem ou faz mal para a saúde?

O café não é considerado uma das paixões nacionais à toa. Ele apresenta números bem impressionantes. Segundo dados do Conselho Nacional de Café de 2012, cerca de 97% dos brasileiros com mais de 15 anos consomem café diariamente. Outro levantamento, do Instituto Brasileiro do Café, mostra que no país são consumidos mais de 80 litros da bebida por pessoa por ano.

Apesar de ser uma das bebidas mais populares, ainda existem muitas controvérsias acerca do café. Alguns pesquisadores garantem que ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.

No entanto, a maioria dos pesquisadores parece concordar que o limite entre os benefícios e os prejuízos da bebida é a quantidade consumida e o modo de preparo.

“Tudo que é consumido em excesso pode fazer mal. O café pode trazer efeitos negativos em algumas pessoas, como ansiedade, dor de cabeça, insônia e até mesmo irritabilidade”, explica a nutricionista Andressa Barbosa, coordenadora do programa de Educação Nutricional Viva Melhor da Risa Restaurantes Empresariais.

A forma como o café é preparado também faz diferença na saúde. Dois conhecidos elementos químicos dos grãos do café, o cafestol e o caveol, elevam os níveis de colesterol no sangue. “A água quente utilizada para o preparo remove dos grãos algumas dessas substâncias gordurosas que contribuem para o aumento do colesterol sanguíneo. Os filtros de papel ajudam a reter o restante dessas substâncias, mas o coador de pano não”, afirma Tatiane Muniz de Oliveira, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Além disso, o café não deve ser muito torrado – quando o grão é submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, ele perde suas substâncias benéficas ao organismo. Por isso é melhor optar por pós de cor marrom mais clara (cor de chocolate) do que os mais escuros.

Cafeína

O componente mais conhecido do café é a cafeína. No entanto, ela é apenas uma pequena parte da composição do café: um grão tem de 0,8% a 2,5% de cafeína. Além disso, a bebida não é o única alimento que contém cafeína.

“Existem outros produtos ricos em cafeína, como os refrigerantes à base de cola, chás gelados e chocolates. Sua ingestão também deve ser moderada, não sendo recomendado um consumo maior que 2,5 mg de cafeína por quilo de peso ao dia. Ou seja, se uma pessoa pesa 60 kg, o máximo de cafeína que deve consumir é 150 mg, o que equivale a duas ou três xícaras de café coado”, alerta Oliveira.

Por muito tempo, a cafeína foi vista como uma substância que traria malefícios à saúde. Isso porque, quando consumida em altas doses (mais de 500 mg – cerca de quatro xícaras grandes por dia), pode causar arritmia, ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade, tremores e diarreia.

A cafeína também aumenta a eliminação de cálcio e compete com a vitamina C e o ferro, podendo anular esses nutrientes. Por isso, quem sofre de estresse, problemas psiquiátricos ou gástricos, e pessoas com osteoporose devem ter cautela ao ingerir a bebida.

“Gestantes também devem ter cuidado e consumir a cafeína com moderação, pois quando consumida em excesso a cafeína pode levar a abortos”, diz Oliveira.

Estudos recentes, porém, vêm mostrando que a cafeína não é tão má assim. Em doses moderadas, pode até mesmo trazer benefícios para o organismo, como diminuir a sensação de fadiga e sonolência, aumentar a capacidade de processamento mental e aumentar a irrigação coronária, além de exercer uma função de vasoconstrição do sistema vascular cerebral.

Além disso, a cafeína também tem características analgésicas, agindo na inibição da ação de uma enzima chamada fosfodiesterase, envolvida no processo doloroso. Por isso são vários os medicamentos que a colocam como ingrediente em suas formulações – especialmente os para dor de cabeça.

“A cafeína de uma xícara de café forte pode contribuir para o alívio da enxaqueca, quando ingerida nos primeiros momentos da dor de cabeça; por ser uma substância vasoconstritora, pode ajudar a combater os efeitos dolorosos da dilatação dos vasos sanguíneos da cabeça”, diz Barbosa.

Mocinho ou bandido?

Mas não é só de cafeína que o café é composto. A fruta também possui potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais, aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo.

“Estudos sugerem que a cafeína pode ajudar a prevenir doenças metabólicas, como diabetes, diminuir o risco de doenças como parkinson, alzheimer, cirrose e cálculos da vesícula biliar, combater os radicais livres, além de favorecer a oxidação de lipídeos, ou seja, a queima de gordura”, aponta Oliveira.

Além disso, o café possui potentes antagonistas opioides (o ácido clorogênico e quinídeo), substâncias que agem bloqueando os receptores opioides, impedindo-os de atuar. Com isso, reduzem a necessidade de opioides naturais, como a endorfina (conhecida como o hormônio do prazer), e também dos artificiais, como morfina, heroína e codeína.

Por isso alguns estudos apontam que o café pode ajudar no tratamento da depressão, além do alcoolismo e da dependência química de drogas.

E não é só: o café também contribuiria para diminuir o risco de insuficiência cardíaca. Um estudo realizado por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado no ano passado no periódico Circulation: Heart Failure, da Associação Americana do Coração, demonstrou que o consumo de quatro xícaras pequenas de café por dia diminui em até 11% as chances de uma pessoa desenvolver insuficiência cardíaca.

“Isso porque ele favorece o controle dos níveis de colesterol no sangue, pois diminui a oxidação do colesterol ruim (LDL), que é capaz de causar inflamação nas artérias. Além da cafeína, outras substâncias presentes na bebida, como os ácidos clorogênicos, reduzem a incidência de diabetes, fator de risco importante para o desenvolvimento da doença coronariana”, explica Barbosa.

Na dose certa

Mas a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Por isso é bom consumir o café moderadamente. Exagerar na dose pode levar a taquicardia, agravamento das lesões no aparelho digestivo (aftas, gastrite), piora dos sintomas das doenças intestinais, como os da doença de Crohn (constipação, disenteria e aparecimento de pólipos) e, o mais comum, a dificuldade para dormir.

A FDA (Food and Drug Administration), órgão regulatório de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, classifica a cafeína como uma substância segura, que não implica riscos para a saúde, desde que consumida moderadamente.

Para desfrutar da bebida com prazer e sem ter complicações, a entidade alerta que o ideal é não ultrapassar o limite de 150 ml a 200 ml de café ao dia (o equivalente a três ou quatro xícaras pequenas), distribuídos em três porções: uma de manhã e as outras duas ou três no início e até o final da tarde, dando um espaço de tempo de ao menos uma hora entre uma tomada e outra.

Fonte: UOL

Ministério da Saúde amplia acesso à vacina contra hepatite B

injecao2O Ministério da Saúde ampliou a faixa etária de vacinação contra a hepatite B. Homens e mulheres com até 49 anos pode receber a vacina totalmente sem custo em qualquer posto de saúde.

Um público-alvo de 150 milhões de pessoas é beneficiado pela medida, o que corresponde a 75,6% da população total do Brasil. Ano passado, a idade limite para vacinação gratuita era de até 29 anos. A vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra a hepatite B e hepatite D.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a proteção é garantida quando a pessoa recebe três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira e, a terceira, seis meses após a primeira. “Todas as crianças recém-nascidas são vacinadas, mas estamos expandindo a faixa etária a outros grupos visando à eliminação da doença no futuro. Ela é segura, feita com engenharia genética e não tem contraindicação”, ressaltou o secretário.

De acordo com o site do Ministério da Saúde, a vacina também é oferecida aos grupos mais expostos à doença, independentemente da faixa etária, como gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares, rodoviários, doadores de sangue, profissionais do sexo e coletores de lixo domiciliar e hospitalar. Em 2012, mais de 15,7 milhões de pessoas foram protegidas contra a hepatite B.

Fonte: O Povo Online

Quem come menos vive mais, aponta estudo de universidade chinesa

Redução de calorias pode ser o segredo de uma vida mais longaUma equipe de cientistas chineses da prestigiada Universidade de Jiaotong, situada em Xangai, assegura ter descoberto que a restrição de calorias ingeridas pode ajudar a prolongar o tempo de vida em muitos animais e, inclusive, em humanos, informou nesta quarta-feira o jornal oficial “Shanghai Daily”.

Com base em testes realizados em ratos, os cientistas constataram que comer menos favorece a expansão de uma flora bacteriana saudável no aparelho digestivo, o que reduz o número do tipo de bactérias cuja atividade acaba sendo prejudicial ao organismo.

O estudo da Universidade de Jiaotong permite confirma os efeitos positivos das dietas em humanos, indicou Zhao Liping, pesquisadora-chefe da Escola de Biotecnologia e Ciências da Vida da universidade chinesa.

De acordo com Zhao, após o experimento, cujos resultados foram publicados no portal da revista “Nature”, sua equipe conseguiu demonstrar que estes níveis de bactérias são fundamentais para determinar a saúde e o tempo de vida dos humanos.

“A restrição de calorias demonstra que, com um único regime experimental, pode estender de maneira eficaz o tempo de vida em vários modelos animais, mas o mecanismo que o torna possível ainda continua sendo controverso”, explicou a revista científica internacional em seu artigo sobre a pesquisa.

“É conhecido que os microorganismos intestinais têm um papel crucial na saúde de seus hóspedes, sobretudo através de dietas”, continua.

“Aqui mostramos como uma restrição de calorias ao longo de toda a vida, em dietas tanto de altas como de baixas calorias, e não o exercício voluntário, muda significativamente a estrutura geral da colônia de microorganismos intestinais do rato C57BL/6 J”, detalhou o grupo liderado por Zhao.

“O resultado deste tipo de dietas sugere que os animais sob uma restrição calórica podem estabelecer uma arquitetura de micróbios intestinais estruturalmente equilibrada, a qual pode gerar um benefício de saúde para o hóspede pela redução da carga de antígenos do sistema digestivo”, completam os cientistas.

Desta forma, os pesquisadores chineses descobriram alguns tipos de bactéria, como os lactobacilos, contribuem para prolongar o tempo de vida e se beneficiam da restrição de calorias.

Ao mesmo tempo, eles viram que a dieta reduz o número de bactérias que contribuem para reduzir o tempo de vida e comprovaram que os níveis de um tipo de toxina, a proteína do lipopolisacárido (LPS), um indicador associado habitualmente com as inflamações, também foram reduzidos no soro sanguíneo.

Fonte: Folha de S. Paulo

Dormir poucas horas por dia pode encurtar tempo de vida

dormir-bemMilhões de pessoas prejudicam a própria saúde, sem terem consciência disso, por não dormirem o suficiente.

Pesquisas revelam que a maioria das pessoas requer sete a oito horas diárias de sono para apresentar desempenho ótimo. Quem não dorme o suficiente pode prejudicar sua própria saúde e até mesmo encurtar seu tempo de vida.

Desde a primeira infância até a velhice, os efeitos do sono insuficiente podem exercer profundos efeitos negativos sobre a memória, o aprendizado, a criatividade, a produtividade, a estabilidade emocional e a saúde física.

Especialistas dizem que vários sistemas corporais são negativamente afetados pelo sono insuficiente: como os órgãos (coração, por exemplo), a capacidade de resistir a doenças e o funcionamento cerebral.

Os níveis do hormônio leptina, que informa ao cérebro que você consumiu alimentos suficientes, são mais baixos nas pessoas que não dormiram o suficiente, e os níveis de grelina, que estimula o apetite, são mais altos. Além disso, o metabolismo fica mais lento quando o sono é perturbado. Se esse efeito não for contrabalançado com o aumento do exercício físico ou a redução da ingestão calórica, essa desaceleração metabólica resulta no ganho de quatro quilos em um ano.

O risco de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais é maior nas pessoas que dormem menos de seis horas por dia. Basta uma noite insuficiente de sono para elevar a pressão sanguínea dos hipertensos durante todo o dia seguinte. O sono insuficiente também é associado à calcificação de artérias coronárias e à elevação dos níveis de fatores inflamatórios ligados às doenças do coração.

Dormir demais também encerra riscos. Índices mais altos de doenças cardíacas foram constatados entre mulheres que dormem mais de nove horas diárias.

O risco de câncer também pode estar ligado ao sono. Um estudo japonês feito com quase 24 mil mulheres na faixa dos 40 aos 79 anos constatou que aquelas que dormiam menos de seis horas diárias tinham mais chances de desenvolver câncer de mama que as mulheres que dormiam mais. Eva S. Schernhammer, da Escola Médica de Harvard, verificou relações entre os níveis da melatonina, o hormônio do sono, e o risco aumentado de câncer de mama.

Um estudo com 1.240 pessoas pela Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, em Ohio, encontrou risco aumentado de pólipos colorretais potencialmente cancerosos em pessoas que dormiam menos de seis horas diárias.

Durante o sono, o corpo produz hormônios que ajudam a combater infecções, que estimulam o crescimento e que reparam células danificadas.

O psiquiatra Vatsal G. Thakkar, vinculado à Universidade de Nova York, descreveu recentemente evidências que vinculam o sono insuficiente a diagnósticos equivocados de transtorno de deficit de atenção e hiperatividade em crianças. Em um estudo, 28% das crianças com problemas de sono apresentavam sintomas do transtorno, mas não o próprio transtorno.

Alguns dos efeitos mais insidiosos do sono insuficiente, contudo, envolvem processos mentais como o aprendizado, a memória, o julgamento e a resolução de problemas. Durante o sono, novos caminhos de aprendizado e memória são codificados no cérebro. O corpo precisa de sono suficiente para que esses caminhos consigam funcionar em nível ótimo.

Quando você fizer um check-up médico, informe ao médico quantas horas dorme e descreva a qualidade de seu sono. Seja sincero -a duração e a qualidade do sono podem ser tão importantes para sua saúde quanto sua pressão sanguínea e seu nível de colesterol.

Fonte: Folha de S. Paulo

Coração e próstata: especialista alerta para as principais doenças masculinas

homemNesta segunda-feira (15), comemora-se o Dia Nacional do Homem e, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil está entre os dez países com o maior índice de mortes por doenças cardiovasculares, sendo os homens a maioria das vítimas.

O cardiologista Allyson Nakamoto, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, atribui baixo índice de testosterona e apneia do sono como alguns dos fatores que contribuem para o aumento dos casos de doenças cardiovasculares entre o público masculino.

— Homens com níveis baixos do hormônio apresentam maior incidência de infarto e angina.

A apneia do sono, doença que acomete principalmente homens, altera o padrão do sono, acarretando aumento da pressão arterial, alterações metabólicas e arritmias cardíacas.

— A prática de atividade física regular aliada à alimentação saudável faz parte da fórmula para driblar esses problemas. Porém, eles são intrínsecos com a chegada da idade.

Os maus hábitos são os principais desencadeadores dos problemas do coração. Além disso, homens com histórico de hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade devem redobrar a atenção com a saúde.

Segundo o médico, as principais consequências da doença cardiovascular podem variar de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) até infarto do miocárdio, levando, em alguns casos, à morte.

De olho na próstata

Não é apenas a barriga que costuma aumentar com o decorrer do tempo. A partir dos 50 anos, o crescimento da próstata torna-se bastante comum entre os homens. Esta pequena glândula, responsável pela produção do espermatozoide, aumenta de tamanho com o passar dos anos e obstrui parcial ou totalmente a uretra.

Chamada de hiperplasia prostática, a doença começa silenciosa, mas com o tempo pode causar dor e a sensação de que a bexiga nunca se esvazia, o que prejudica a rotina e qualidade de vida do homem, que precisa ir ao banheiro várias vezes ao dia, explica o urologista Sandro Faria, do Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Vera Cruz.

— Ele não consegue participar de uma reunião, dormir a noite toda, ir ao cinema ou viajar. Casos graves levam o homem à retenção ou incontinência urinária ou até insuficiência renal.

De acordo com a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), 70% dos homens com mais de 50 anos vão sofrer com a próstata aumentada. O especialista acrescenta que a chance de o homem apresentar hiperplasia benigna dobra a cada década e algumas condições favorecem o crescimento da próstata, entre elas fatores genéticos, diabetes, obesidade e tabagismo.

O diagnóstico é feito pela história clínica e toque retal, mas segundo Faria a hiperplasia benigna ainda é uma doença negligenciada.

— Há muitos casos de subdiagnóstico. Não temos dados estatísticos no Brasil, mas estima-se que, de seis milhões de pessoas que precisariam receber atenção ao problema, apenas 300 mil estão em tratamento.

O médico explica que casos mais leves são tratados com medicamento, mas 30% dos pacientes precisam de cirurgia para reduzir o tamanho da próstata. No entanto, Faria garante que o crescimento da próstata não evolui para o câncer.

Para prevenir a doença, o urologista orienta ter uma vida saudável, com alimentação equilibrada e sem cigarro. Além disso, ele recomenda fazer checkup após os 40 anos.

Fonte: R7

Campanha mundial em hospitais públicos busca prevenir fraturas de repetição

OsteoporoseA Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, a sigla em inglês) lança hoje (12) no Rio a campanha  mundial  Capture the Fracture, que será implantada até o fim deste ano nos hospitais públicos de todo o país. Em um primeiro momento, a campanha  abrangerá os hospitais públicos do estado do Rio. O  objetivo é identificar as pessoas que já tiveram fratura por osteoporose (doença que afeta os ossos, com perda de massa óssea).

“Porque essas pessoas têm risco muito maior de ter uma segunda fratura do que aquelas, por exemplo, que têm osteoporose e nunca tiveram uma fratura antes”, disse à Agência Brasil o vice-presidente do Comitê de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot) e chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Federal de Ipanema, Bernardo Stolnick.

A unidade do Ministério da Saúde já implementou a campanha há dois anos, por meio do Programa de Prevenção a Refraturas (PrevRefrat), considerado referência no mundo entre os serviços de excelência que adotam o parâmetro. O PrevRefrat servirá de modelo para os demais hospitais brasileiros, porque adota a linha e a filosofia da campanha da IOF.

Será lançada também nesta sexta-feira campanha informativa da Sbot regional Rio de Janeiro em todos os hospitais públicos do estado que tenham ambulatório de ortopedia ou emergência ortopédica. O objetivo é orientar as pessoas que já tiveram fratura por fragilidade óssea, ou seja, que decorre de uma queda simples, a ligar para o  PrevRefrat para agendar consulta e tratamento. O programa do Hospital Federal de Ipanema tem, no momento, 250 pacientes em tratamento, sendo que apenas cinco tiveram refratura. “Ou seja, temos uma taxa de refratura de 2%. Provavelmente, é a melhor taxa do mundo”, avaliou Stolnick.

Segundo o especialista, já está comprovado o sucesso  da filosofia da campanha da IOF em relação à  gestão pública dos pacientes que têm osteoporose. Além de maior risco de ter as chamadas fraturas de repetição, esses pacientes apresentam mais taxas de internação e reinternação, “gerando um custo social,  humano e financeiro grande para todos os países”.

A pior das fraturas é a de fêmur, que exige cirurgia e internação e tem elevada taxa de mortalidade. Stolnick informou que 50% das pessoas que tiveram esse tipo de ocorrência, “antes disso tiveram outra fratura qualquer”. Ele explicou que, se houver a intervenção em pacientes depois desse primeiro caso, consegue-se reduzir entre 50% e 60% a ocorrência de fratura de fêmur.

Stolnick disse ainda que existe o compromisso de reduzir em 20% a incidência de fratura de fêmur em todo o mundo até 2020. “A única forma de fazer isso é intervindo em relação a esses pacientes” – daí a importância de lançar a campanha no Brasil. O  chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Federal de Ipanema ajudou a elaborar o painel de boas práticas da campanha.

Dados da IOF mostram que uma fratura por osteoporose ocorre a cada três segundos no mundo, correspondendo a 25 mil casos por dia ou 9 milhões por ano. Stolnick acrescentou que uma fratura vertebral ocorre a cada 22 segundos. “Uma em cada quatro mulheres depois dos 50 anos de idade vai ter uma fratura osteoporótica e um a cada cinco homens também”. Só que os homens não parecem se preocupar com a osteoporose. Ele alertou que, com o aumento da longevidade da população, haverá mais gente com essa deficiência óssea e tendo fraturas. No Brasil, a estimativa é que 10 milhões de pessoas tenham osteoporose hoje.

A projeção para 2050  é que haverá uma fratura de quadril na América do Sul a cada 72 segundos, com base no crescimento da população e no aumento da longevidade. “Então, é  imperioso que você reduza esse número de fraturas. E a melhor forma, mais efetiva e mais barata é intervir em relação aos pacientes que já tiveram fratura por osteoporose. Esta é a base da campanha”, reiterou.

Fonte: Agência Brasil

Cigarro mata quase seis milhões de pessoas por ano, alerta OMS

cigarroApesar das campanhas de saúde pública, o fumo continua liderando as causas de mortes evitáveis no mundo inteiro, matando quase seis milhões de pessoas por ano – a maioria em países de baixa e média renda-, anunciou a Organização Mundial de Saúde nesta quarta-feira.

Se essa tendência se mantiver, o número de mortes ligadas ao cigarro deve subir para oito milhões por ano em 2030, declarou a OMS, acrescentando que pelo menos 80% dessas mortes serão nos países de baixa e média renda.

“Se não fecharmos fileiras e banirmos a publicidade, a promoção e o patrocínio por parte da indústria do tabaco, adolescentes e adultos jovens continuarão a ser atraídos pelo consumo de cigarro por uma indústria cada vez mais agressiva”, alertou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

“Cada país tem a responsabilidade de proteger sua população das doenças, incapacidades e mortes relacionadas ao tabaco”, acrescentou.

Este ano, pelo menos cinco milhões de óbitos foram de fumantes ou ex-fumantes e, desses, mais de 600 mil eram fumantes passivos, de acordo com a OMS.

Acredita-se que o cigarro tenha causado a morte de mais de 100 milhões de pessoas no século XX.

“Sabemos que apenas a total proibição de publicidade, promoção e patrocínio de cigarro é efetiva”, insistiu Douglas Bettcher, um dos diretores da OMS.

Fonte: O Povo

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303