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Energético com álcool eleva risco de acidente, diz estudo com universitários

Alcool-e-direçãoUm em cinco universitários brasileiros mistura álcool com bebidas energéticas, o que aumenta a probabilidade de se engajarem em comportamentos de risco. A combinação eleva em cinco vezes as chances de exagerar na bebida, duplica o risco de dirigir em alta velocidade e quadruplica o risco de envolvimento em acidentes com feridos.

A conclusão é de um estudo inédito da USP, que envolveu 8.672 universitários das 27 capitais que relataram ter bebido nos últimos 12 meses. Entre eles, 78,9% reportaram apenas o uso de álcool e 21,1% disseram ter misturado álcool e energéticos –3.361 estudantes foram excluídos da análise por terem usado também drogas ilícitas.

Nos EUA, pesquisas feitas pelo governo já apontaram um aumento no número de visitas ao pronto-socorro após o uso de energéticos. O estimulante, com altas doses de cafeína (cada latinha equivale a três cafés expressos), mantém a pessoa acordada e com “pique” por mais tempo mesmo após o uso de bebida.
“Tomados com álcool, os energéticos podem mascarar os efeitos da bebida. A pessoa bebe mais sem perceber”, diz o psicólogo Frederico Eckschmidt, pesquisador no departamento de saúde preventiva da USP e um dos autores do trabalho.

Ele explica que a combinação torna o sabor das bebidas mais doce, o que faz aumentar o consumo. “Ela exacerba o efeito de desinibição comum ao álcool e reduz a sensação de embriaguez, sem diminuir o comprometimento real do álcool. Isso no trânsito pode representar um grande risco”, afirma.

BALADAS

O estudante de psicologia Victor, 25, (nome fictício), que costuma beber vodca ou uísque com energético, conta que a mistura dá “a ilusão de beber menos”. “Alivia o gosto amargo da bebida e a queimação na garganta.” Nas baladas, segundo o estudante, essa associação é cada vez mais comum. “Às vezes, na compra do energético, a primeira dose é grátis. Ninguém vê problema nisso.”

Para o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, coordenador do Grea (programa de estudos de álcool e drogas) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, a mistura “não é inocente”.

“Ainda que para muitos jovens ela não vá trazer complicação alguma, porque ele vai usá-la eventualmente, para um número razoável há uma maior vulnerabilidade”, afirma o psiquiatra. Ainda segundo ele, o maior risco envolve pessoas que já fazem a mistura com a intenção de ficar mais alcoolizadas. “São os buscadores de sensações.”

Guerra afirma, no entanto, que, por haver poucos estudos sobre a associação entre bebidas energéticas e álcool, não é possível dizer qual a dose segura para o uso e nem se há risco de dependência. “Esse estudo é um ponto de partida para isso.”

Eckschmidt diz que há limitações no trabalho. Não se sabe, por exemplo, se o maior fator de risco está na mistura das bebidas ou no excesso de álcool consumido por essa parcela de jovens. “São necessários mais estudos.”

AUMENTO

Nos EUA, entre 2007 e 2011, mais do que dobrou o número de emergências médicas envolvendo bebidas energéticas. Cerca de 42% das pessoas tratadas tinham tomado a bebida com álcool ou outras substâncias, como remédios para deficit de atenção.

Entre os problemas de saúde relatados estavam ansiedade, dor de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos. Os fabricantes de bebidas energéticas dizem que os produtos não trazem perigos.

 

Chá verde ajuda a diminuir a gordura corporal

Cha VerdeOriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os chás preto e branco, o chá verde tem suas folhas colocadas sob vapor e depois, secas, por isso contém propriedades diferentes. Desta forma previne-se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os derivados da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que seus “irmãos”. Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da produção de chá chinês, terra natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo o mundo.

Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o imperador Shen Nung costumava tomar água fervida para ter longevidade e uma vida mais saudável. Em uma tarde, enquanto ele fervia sua água de sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele experimentou e adorou o sabor, batizando esse chá de “bebida dos céus”. Para o paladar de hoje, porém, o gosto do chá é considerado amargo.

Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de nutrientes na folha depende muito da forma como essa erva foi plantada, adubada e tratada. Até a região em que a Camellia sinensis é plantada interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao comparar tabelas nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar diferenças, já que elas correspondem a todos esses fatores.

Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas, fitoquímicos responsáveis pela maior parte de suas propriedades para a saúde. O chá também é rico em cafeína, a quantidade pode variar de 10 a 86 mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de 4 xícaras ao dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais.

Fonte: Minha Vida.

 

Mais de 800 cearenses farão teste de sangue para pesquisa do IBGE

exame-de-sangueA tradicional visita de porta em porta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) agora tem uma novidade: além de dados, os profissionais também farão coleta de sangue, urina, além de medição de pressão arterial, controle do peso e altura. Um raio X completo que será apresentado na Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS). No Ceará, a meta é atender 3.770 domicílios. Desses, 25%, um total de 868 pessoas, entre homens e mulheres, serão convidados para realizar os exames.

Os questionários já começaram a ser aplicados há um mês e devem ser finalizados até dezembro deste ano. A ação é inédita no Brasil e deve atender 80 mil domicílios no País e coletar 2 mil exames de sangue e urina.

O IBGE promete sigilo total das informações, mas a população parece seguir temerosa, afirma a professora Soraya Regina Barros de Lima. Segundo ela, as pessoas ainda são muito desconfiadas. “Se não houver informações, diálogo, o povo não vai querer fazer esses exames. Cabe aos profissionais garantir o máximo de transparência e dar esclarecimentos. Assim, medo acabará e a confiança surgirá”, relata.

Campo

Para o chefe da unidade estadual do Instituto, Francisco Lopes, a realização dos testes de urina e de sangue são importantes porque possibilitam um reconhecimento do perfil do brasileiro, as doenças que mais matam e as enfermidades recorrentes.

Podemos, relata Francisco Lopes, ter uma melhoria das estratégias de saúde pública, especialmente visando ao combate de doenças crônicas, como hipertensão, obesidade e diabetes – males que respondem hoje por mais 72% das mortalidades.

“Nossos profissionais do IBGE já estão em campo. Dados estão sendo apurados e, em breve, começaremos a fazer os exames clínicos”, conta o gestor.

Mas como será essa coleta? Lopes explica: o recolhimento e a análise do material biológico serão realizados por um consórcio de laboratórios, o Grupo Fleury e o Dasa (Diagnósticos da América). Essas empresas serão responsáveis pelo agendamento, preparação prévia do indivíduo selecionado, a coleta de material biológico. A realização dos exames e a entrega dos resultados. “Após a realização da entrevista individual, o IBGE passará as informações de contato do morador selecionado (nome, endereço, telefone, etc) para o laboratório contratado, por meio de mecanismos de transmissão dos dados que garantam o sigilo total das informações”, explica.

Para essa fase, aproximadamente mil profissionais, de cerca de 470 laboratórios, percorrerão 20 mil domicílios, em 671 municípios, com missão de coletar amostras de sangue e urina.

Um grande desafio, afirma Sérgio Zanetta, diretor de Filantropia do Hospital Sírio-Libanês, unidade gerenciadora do PNS 2013. “Precisa de colaboração. Temos que ver a importância que essa iniciativa terá para o futuro das políticas públicas de saúde e, desta forma, dos benefícios que trará para a população”, explica Sérgio Zanetta.

Exames

Serão utilizados, respectivamente, balança eletrônica portátil, estadiômetro portátil, fita de inserção, e aparelho de pressão digital. Os exames laboratoriais serão feitos em uma subamostra de 25% dos setores censitários selecionados no plano de amostragem. Se consentido, as amostras de sangue serão armazenadas, sem identificação dos sujeitos, para criação de soroteca.

Entrevistas

Ainda conforme o gestor Francisco Lopes, somente um residente adulto selecionado para a entrevista individual fará as aferições de peso, de altura, circunferência da cintura e pressão arterial.

Na aplicação do questionário, um membro maior de idade será escolhido aleatoriamente pelo computador do IBGE para responder a perguntas mais específicas, como a percepção de seu estado de saúde, acidentes e violências sofridas, estilo de vida, doenças crônicas, acompanhamento pré-natal, saúde bucal e atendimento médico.

Dados

O fato de ser um estudo nacional permite que o cruzamento dos mais diversos fatores construa esse mapa completo das doenças existentes e recorrentes.

“Resultado que permitirá o encaminhamento correto e, até mesmo com ações preventivas, no modo de vida da população e de sua saúde”, afirma Celso Granato, assessor médico para a Infectologia do Grupo Fleury.

SAIBA MAIS

O exame de urina vai permitir a medição dos níveis de potássio e creatinina, mensurar a quantidade de sódio no organismo das pessoas para se ter uma noção real da quantidade de sal que a população está consumindo, uma vez que o excesso contribui para hipertensão

A saúde bucal e a atenção às gestantes e aos idosos também serão avaliadas pela Pesquisa Nacional

A análise do sangue permitirá que sejam conhecidas doenças como diabetes, anemia e dengue. Também será possível saber os níveis de colesterol e creatinina, substância que, por sua vez, pode apontar a existência de problemas renais. A sorologia da dengue também será medida pela PNS 2013.

Fonte: Diário do Nordeste.

Probiótico em goma de mascar pode ajudar a combater cáries

Goma de mascarUma goma de mascar feita com probióticos microencapsulados, que são liberados com a mastigação, produz compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos. A descoberta é resultado de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara.

Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophilus como a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete. Em consequência da tecnologia aplicada, o probiótico é capaz de sobreviver às condições de processamento, permanecer vivo dentro da goma (sem refrigeração), resistir ao maior período possível de estocagem, atender a certas exigências de percepção sensorial (gosto, textura, cor e odor) e, enfim, ser liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.

Estudos in vivo realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma feita com microrganismos probióticos aumenta em até mil vezes a presença do Lactobacillus acidophilus na saliva. “Isso indica que a sua utilização pode beneficiar o tratamento da cárie”, afirmou Elizeu Antonio Rossi, professor da FCFAR à Agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo).

Rossi orientou a farmacêutica Nadiége Dourado Pauly-Silveira na tese de doutorado que deu origem à nova goma e coordenou um Auxílio Regular vinculado ao estudo. De acordo com o pesquisador, a equipe da FCFAR/Unesp já estudou e desenvolveu produtos com microrganismos probióticos em busca de benefícios específicos para doenças coronarianas, câncer de cólon e de mama, osteoporose e diabetes.

“Um diferencial interessante dessa nova pesquisa na cavidade oral é que a ação probiótica é local. Ou seja, provavelmente não se trata de uma ação sistêmica, que necessariamente envolva efeitos a partir da adesão do microrganismo probiótico no intestino”, contou.

Pesquisas científicas anteriores já haviam apontado que o uso de probióticos de fato se mostrava viável para a alteração da microbiota oral: probióticos e patógenos como o Streptococcus mutans podem competir por receptores de adesão e nutrientes – sem contar que os primeiros produzem compostos capazes de inibir o desenvolvimento dos segundos, aspecto sobre o qual Rossi e Pauly-Silveira se debruçaram.

Fonte: Uol.

 

Flora intestinal é determinante para excesso de peso, reforça pesquisa

sobrepesoA composição da flora intestinal desempenha um papel determinante no metabolismo, reforça um novo estudo feito com camundongos e publicado nesta quinta-feira (5) na revista “Science“. Os resultados corroboram pesquisas anteriores e abrem uma via potencial para tratamentos de obesidade.

O trabalho mostra que camundongos que receberam em seu intestino esterilizado bactérias procedentes da flora intestinal de pessoas obesas ganharam mais peso que aqueles animais que tiveram injetados em seus intestinos micróbios do intestino de indivíduos magros. Os dois grupos de roedores seguiam a mesma dieta e consumiam a mesma quantidade de alimentos.

Segundo os autores, essa experiência poderia representar um passo importante para o desenvolvimento de probióticos e dietas alimentares personalizadas para tratar ou prevenir a obesidade.

A diferença no ganho de peso entre os dois grupos “só pode ser explicada pelas características das diferentes floras intestinais”, destacou o coautor do estudo Jeffrey Gordon, diretor do Centro de Ciência do Genoma e dos Sistemas Biológicos da Faculdade de Medicina da Universidade Washington em St. Louis, no estado americano do Missouri.

Para determinar quais micróbios permitiriam impedir o ganho de peso, os pesquisadores confinaram os dois grupos de cobaias, obesos e magros, em uma mesma gaiola e, como era esperado, os roedores começaram a consumir seus respectivos excrementos além da comida fornecida, intercambiando dessa forma sua flora intestinal.

Após cerca de dez dias, os cientistas descobriram que os camundongos acima do peso tinham desenvolvido os mesmos traços metabólicos dos magros.

Em compensação, os roedores magros aparentemente não foram afetados pelos micróbios intestinais de seus “companheiros de cela” mais gordos.

Os autores puderam determinar que certas bactérias do filo Bacteroidetes conseguiram entrar no intestino dos camundongos obesos e provocar mudanças em seu metabolismo. Mas nenhuma das bactérias da flora intestinal dos mais gordos conseguiu invadir o intestino dos que se mantiveram em forma.

Interações complexas

Em seguida, os cientistas alimentaram os camundongos com duas dietas modernas: a primeira rica em fibras e pobre em gorduras saturadas, e a segunda pobre em fibras e rica em gordura.

Quando submetidos a um regime saudável, as cobaias obesas adquiriram, assim como na experiência anterior, bactérias intestinais boas de seus companheiros magros, ao ingerir seus excrementos, o que modificou o metabolismo dos mais gordos.

Mas, quando os dois grupos de camundongos foram alimentados com uma dieta pobre em fibras e rica em gordura saturada, os obesos não conseguiram adquirir as bactérias intestinais que impedem o ganho de peso.

Além disso, os bichos magros eram incapazes de manter em seu intestino a flora que confere uma proteção contra o excesso de peso, constataram os cientistas.

Os resultados sugerem interações mais complexas do que se pensava até agora entre dieta alimentar, massa corporal e flora intestinal na desregulação do metabolismo humano, concluíram os autores.

“A partir de agora, temos um meio de identificar essas interações, segundo os alimentos consumidos, e modificar um regime alimentar nocivo, de forma a facilitar o estabelecimento de uma flora intestinal que favoreça um metabolismo que evite o ganho de peso”, afirmou Gordon.

Em março, outro estudo divulgado nos EUA mostrou que pessoas obesas submetidas a uma cirurgia de redução de estômago também observam uma modificação de sua flora intestinal, o que, segundo os cientistas, explicaria 20% da perda de peso após o procedimento.

Uma terceira pesquisa, feita com 792 pessoas e publicada também em março na revista “Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism“, revelou, com base em uma análise do hálito dos indivíduos, que aqueles que apresentavam níveis elevados no intestino de um micróbio chamado Methanobrevibacter smithii tinham sobrepeso.

Fonte: Bem Estar.

 

Estudo demonstra pela primeira vez que beber água emagrece

AguaUma equipe de cientistas alemães demonstrou pela primeira vez que, como assegura a tradição popular, beber água emagrece. Uma pesquisa clínica da universidade Charité de Berlim, publicada na revista American Journal of Clinical Nutrition, assegura que a ingestão de água reforça os efeitos de uma dieta de emagrecimento.

“Apesar de nas dietas normalmente ser recomendado beber muita água, até agora não havia nenhuma recomendação com base científica”, disse o responsável da equipe de pesquisa, Rebecca Muckelbauer.

A partir da análise de cerca de 5.000 referências de diferentes bancos de dados de artigos científicos, os especialistas puderam comprovar que beber água efetivamente acelera os processos de emagrecimento quando se está fazendo uma dieta.

O estudo destaca a conclusão de uma série de dados sobre o sucesso de uma dieta em um grupo de idosos que aumentaram seu consumo médio de água.

As pessoas estudadas que aumentaram em um litro ao dia seu consumo de água emagreceram entre um e dois quilogramas a mais que o grupo de controle, que manteve sem alteração a quantidade de líquido que bebia.

O efeito de emagrecimento da água em combinação com uma dieta pode acontecer, segundo os cientistas, à simples sensação física de saciedade com a ingestão do líquido e à aceleração do metabolismo.

Fonte: Uol Dieta e Boa Forma.

 

Rápido atendimento após infarto diminui o risco de danos ao coração

Infarto2O coração não para de trabalhar um segundo e, para suprir as necessidades do corpo em repouso, precisa bombear em média de 5 a 6 litros de sangue por minuto. No entanto, em uma pessoa normal, ele pode bombear até 20 litros de sangue por minuto e, em caso de atletas, que têm o músculo cardíaco mais forte, por exemplo, essa quantidade pode subir para 25 litros.

Se a pessoa perde parte dessa musculatura, como num infarto, por exemplo, o coração continuará suprindo essa necessidade do organismo, mas em uma situação que exigir maior demanda de oxigênio, como uma forte emoção ou durante a atividade física, por exemplo, não vai conseguir funcionar bem porque terá perdido a “reserva” – o que pode gerar um cansaço excessivo ou até mesmo uma parada cardíaca. Essa sequela no coração pode ser ainda maior se houver demora no atendimento ao paciente com infarto.

O cardiologista Fábio Jatene explica que o coração pode perder em média 1 terço de seu músculo – para evitar danos maiores, o ideal é que ele seja atendido o quanto antes. Se o atendimento for em até 60 ou 90 minutos, boa parte dessa musculatura pode ser recuperada; se demorar mais de 6 horas no atendimento, as células perdidas já não podem mais se regenerar.

Depois da morte dessas células musculares, o músculo cardíaco sofre uma cicatrização e um processo de fibrose muscular, como mostrou o cardiologista. Esse processo pode prejudicar a elasticidade do músculo, diminuindo a capacidade de bombeamento do sangue. Por isso, é extremamente importante o rápido atendimento ao paciente aos primeiros sinais de infarto, para evitar essas consequências.

O primeiro sinal de infarto é o que os médicos chamam de isquemia, ou seja, falta de sangue. Isso acontece quando há um estreitamento das artérias ou alguma obstrução que impede o aumento do fluxo sanguíneo em situações em que há maior demanda de oxigênio, como por exemplo, durante a atividade física – nesse caso, o sangue começa a ter dificuldade para passar pelos vasos.

Entre os sintomas mais comuns da isquemia, estão dor e aperto no peito, sensação de aperto na base do pescoço, tontura e cansaço. Porém, existem casos em que a pessoa não sente nenhum sinal ou sente algo dificilmente relacionado a um infarto, como azia, por exemplo, como explicou o cardiologista Roberto Kalil.

Medicamentos vasodilatadores ou que afinam o sangue podem facilitar essa passagem sanguínea, mas existem casos em que a isquemia é definitiva e leva à obstrução total do vaso, o que faz a pessoa sofrer um infarto.

Fonte: Bem Estar.

Comer frutas inteiras pode prevenir a diabetes tipo 2

frutas-tropicaisIncluir mais frutas na dieta é essencial para a saúde. Na busca pela praticidade, alguns preferem optar pelos sucos em vez de ingerir a fruta inteira – mas essa pode não ser a melhor decisão, principalmente se você está em grupo de risco para o diabetes tipo 2. Uma pesquisa conduzida pela Harvard School of Public Health mostrou que comer mais frutas inteiras, especialmente amoras, uvas e maçãs, foi significativamente associado com menores chances de desenvolver a doença. O estudo, publicado online em 29 de agosto no British Medical Journal, é o primeiro a olhar para os efeitos de frutos individuais sobre o risco de diabetes.

Os pesquisadores examinaram os dados recolhidos entre 1984 e 2008 a partir de 187.382 participantes em três estudos de longa duração (Nurses’ Health Study, Nurses’ Health Study II, e Health Professionals Follow-Up Study). As pessoas que relataram diagnóstico de diabetes, doença cardiovascular ou câncer no início do estudo foram excluídas. Os resultados mostraram que 12.198 participantes (6,5%) desenvolveram diabetes durante o período de estudo.

Os autores analisaram o consumo geral de frutas, bem como o consumo de frutas individuais: uvas frescas ou passas, pêssegos, ameixas ou damascos secos, ameixas, bananas, melão, maçãs ou peras, laranjas, toranjas, morangos e mirtilos (blueberry). Eles também analisaram o consumo de diferentes sucos de frutas.

As pessoas que comeram pelo menos duas porções por semana de certas frutas inteiras – especialmente mirtilos, uvas e maçãs – reduziram seu risco de diabetes tipo 2 em até 23% em comparação com aqueles que comiam menos de uma porção por mês. Por outro lado, aqueles que consumiram uma ou mais porções de suco de frutas a cada dia aumentaram o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até 21%. Os pesquisadores descobriram que a troca de três porções de suco por semana para frutas inteiras resultaria em uma redução de 7% no risco de diabetes.

O índice glicêmico dos frutos não vem a ser um fator importante na determinação da associação deste com o risco de diabetes tipo 2, afirmam os autores. No entanto, o alto índice glicêmico do suco de frutas – que passa pelo sistema digestivo mais rapidamente do que frutos ricos em fibras – pode explicar a relação entre o consumo de suco e aumento do diabetes. Porém, mais pesquisas são necessárias para determinar quais componentes dos frutos são mais efetivos contra o diabetes.

Forte aliado de quem quer emagrecer de maneira saudável e inteligente e ainda reduzir o risco de diabetes tipo 2, o índice glicêmico (IG) tem se tornado cada vez mais popular no Brasil. Em níveis baixos, ele controla a fome e a saciedade. Ao contrário, alimentos com valores altos aumentam a gula e aquela vontade de comer besteiras. Se antes ele estava restrito a conversas entre profissionais da saúde, hoje em dia os fabricantes até já cogitam incluir essa informação nos rótulos dos produtos. Enquanto isso não acontece, aproveite o tempo para ir se familiarizando com mais este indicador nutricional. “Ele mede a velocidade com que os níveis de insulina aumentam em resposta à rapidez com que a glicose entra na corrente sangüínea”, explica a nutricionista Juliet Marzalek, de Curitiba, especialista em nutrição clínica.

Fonte: Portal Minha Vida.

Profissionais debatem em Fortaleza implicações da dengue

Dengue1Doença grave e ainda motivo de bastante preocupação, a dengue foi um dos temas debatidos, neste domingo (1º), no XVIII Congresso Brasileiro de Infectologia, realizado, em Fortaleza, até o dia 4 de setembro. O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reúne especialistas de diferentes Estados do País e do exterior a fim de discutirem patologias diversas como Aids e hepatites.

Roberto da Justa, infectologista e diretor geral do Hospital São José, é um dos participantes do encontro. O médico confirma a dengue como uma doença que precisa de atenção por parte de toda a sociedade.

“Por enquanto, entendo que nós estamos agindo no combate ao vetor transmissor do problema, o mosquito Aedes aegypti. No entanto, precisamos agir também em outras frentes como na melhoria da qualidade de vida das pessoas, oferecendo por exemplo saneamento básico a todos”, reflete o médico.

Os números revelados, nesta sexta-feira pelo último boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) confirma a preocupação entorno da doença. Somente em 2013, no Ceará, conforme o levantamento apresentado, já foram notificados 44.037 casos de dengue em todos os 184 municípios. Destes, 17.819 casos obtiveram resultados positivos em 151 cidades.

Neste cenário, destacam-se as cidades de Fortaleza e Maracanaú, com um total de 6.370 e 1.306 (7,3%) ocorrências confirmadas, respectivamente. Devido à doença, o Estado registra 31 óbitos, sendo 13mortes somente na Capital.

Pesquisas

Para Roberto da Justa, a tendência é que a sociedade passe a conviver com a dengue durante muitos anos, mas pode estar nas pesquisas cujo objetivo é o desenvolvimento de pesquisas e a prevenção contra a patologia. “Esperamos que a partir das discussões realizadas neste Congresso surjam encaminhamentos e quem sabe soluções para a dengue assim como para tantas outras doenças”.

O especialista explica que o processo de criação de vacinas contra a dengue é complexo, tendo em vista que o composto deve abranger o combate aos quatro sorotipos circulantes atualmente no Brasil, destes ele destaca o dois como o mais agressivo. “Contamos com alguns estudos já em fase avançada. Acredito que, possivelmente, teremos em mãos até 2016 uma vacina para combater o problema”.

Melissa Medeiros, presidente da Sociedade Cearense de Infectologia, também enfatiza a importância de pesquisas e discussões científicas para o controle efetivo da dengue. “Eventos como este enriquecem a troca de conhecimentos. Médicos locais se atualizam sobre tratamentos e abordagens de várias doenças, inclusive a dengue, ainda uma realidade em nosso Estado”, ressaltou a profissional.

Fonte: Diário do Nordeste.

 

Hoje é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo

Proibido fumarNesta quinta-feira (29 de agosto) é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, criado em 1986 pela Lei Federal nº. 7.488 e que tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.

A Unimed Ceará, em parceria com a FFIT e, agora, com o Hospital de Messejana, disponibiliza à população o TratBem, um programa que faz uso de ferramentas virtuais para ajudar pacientes a deixar o cigarro. Lançado em fevereiro deste ano, o programa é vinculado à equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará e traz como inovação o monitoramento eletrônico como meio para aderir ao tratamento.

O TratBem funciona basicamente por meio de trocas de mensagens SMS e e-mails. O sistema inovador propicia a criação de uma rede de comunicação eletrônica, envolvendo pacientes com a mesma enfermidade, familiares, amigos, profissionais e instituições de saúde. Trata-se de uma rede que tem como objetivo principal a conexão de todas as pessoas envolvidas e interessadas na qualidade de vida dos pacientes.

Conheça mais sobre o TratBem: https://blog.tratbem.com/

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303