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Inca diz que políticas contra o fumo evitaram a morte de 420 mil brasileiros

Modelo matemático avaliou impacto de ações no país entre 1989 e 2010.
Conclusão é que leis antifumo, impostos e imagens fortes fizeram efeito.

Cerca de 420 mil brasileiros deixaram de morrer por causa do fumo entre 1989 e 2010 devido às políticas públicas adotadas no período, segundo cálculos feitos por um modelo matemático americano adaptado ao país pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), cujos resultados foram publicados nesta terça-feira (6) na revista “PLoS Medicine”.

As políticas públicas incluem a implantação de leis antifumo, aumento de impostos sobre cigarros, diminuição da publicidade de marcas nos meios de comunicação e as imagens fortes de doenças que podem acometer os fumantes publicadas nas embalagens.

Segundo o pesquisador da divisão de epidemiologia do Inca, André Szklo, de 1989 até 2050 seria possível salvar 7 milhões de brasileiros por parar de fumar ou nem começar. Além das mortes, as medidas evitariam vários tipos de câncer, problemas respiratórios e doenças cardiovasculares, entre outras.

“Se o país não tivesse implementado nenhuma política, em 2010, 31% da população seria fumante, ou seja, uma em cada três pessoas com 18 anos ou mais. Atualmente, com o que foi feito, temos 16,8% de fumantes. Essa diferença de quase 50% na prevalência representa muitas mortes que foram evitadas”, avalia Szklo, que trabalhou em conjunto com a chefe da divisão do Inca, Liz Maria de Almeida.

Segundo as previsões do instituto, mesmo se nada mais for feito até 2050, a tendência é de que o número de fumantes no Brasil continue diminuindo e chegue a 10,3%. Caso o controle seja reforçado, com o preço do cigarro mais alto e uma maior restrição à publicidade, a vida de mais 1,3 milhão de pessoas poderia ser poupada nos próximos 38 anos – além das 7 milhões já calculadas.

“Mas não basta ter a lei, é preciso aplicá-la. Sabemos que adolescentes menores de 18 anos ainda conseguem comprar cigarro no país. Outro ponto é que, quanto menos pessoas fumarem no ambiente de trabalho e nos restaurantes, haverá uma norma enraizada de que aquilo é proibido e faz mal”, diz o pesquisador do Inca.

Essa estratégia, na opinião de Szklo, serviria para “desnormalizar” o cigarro, que deixaria de ser visto como algo socialmente aceitável. O cientista cita como exemplo os antigos cigarrinhos de chocolate vendidos no Brasil, que poderiam estimular crianças e adolescentes a fumar e, desde 2002, foram proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Modelo americano
O cálculo que o Inca usou se baseia no modelo conhecido como SimSmoke, criado pela Universidade Georgetown, em Washington, nos EUA, e usado por outros 30 países.

Segundo o cientista David Levy, do departamento de ncologia da universidade, esse instrumento usa equações matemáticas para identificar os efeitos que ocorrem em pessoas que começam a fumar, em indivíduos que interrompem o vício ou em quem sofre recaídas ao longo do tempo.

“O Brasil é líder entre os países mais bem-sucedidos no controle do tabaco, e serve de exemplo para outras nações, como os EUA, que poderiam evitar milhões de mortes com avisos mais fortes de saúde e novos impostos sobre os cigarros”, afirma Levy.

Segundo ele, as imagens chocantes contribuem para que as pessoas deixem de fumar ou sejam desencorajadas a começar. Apesar de esses alertas de saúde serem uma política pública importante, porém, o americano acredita que a taxação dos produtos é a principal medida.

Posição da indústria
Procurada pelo G1, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) informou que não teve acesso ao estudo do Inca nem à metodologia usada por ele. Por essa razão, reserva-se o direito de não comentar a pesquisa.

Em relação às ações de suas empresas associadas, que incluem a Souza Cruz e a Philip Morris, a Abifumo disse que as companhias comunicam claramente em seus sites os riscos à saúde que o fumo pode causar. Além disso, as marcas imprimem, nas embalagens e nos pôsteres fixados em pontos de venda, as advertências aprovadas pela Anvisa.
A Abifumo apontou, ainda, que as empresas associadas “cumprem rigorosamente a legislação regulatória vigente”.

Em nota, a Souza Cruz divulgou que “apoia as políticas de regulamentação do setor de tabaco, desde que sejam equilibradas e atendam a todas as partes interessadas, incluindo a cadeia produtiva do tabaco, a indústria, os fumantes e os não fumantes”.

Fumantes no Brasil
Dados do Inca apontam que 25 milhões de pessoas fumam atualmente no país. Segundo a mais recente Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), feita em 2008, do total de homens brasileiros, 21,4% fumam e, do total de mulheres, 13% têm o vício.

A maior concentração de fumantes estava na Região Sul, com 19% da população local ou 4 milhões de pessoas. Em seguida, vinham o Sudeste (10 milhões), Nordeste (6,6 milhões), Norte (1,8 milhão) e Centro-Oeste (1,7 milhão).

A PETab foi feita em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na época da realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008. O próximo levantamento do Inca sobre o tema deve ser feito no ano que vem e vai entrar na Pesquisa Nacional de Saúde, da qual também participará a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Este ano, em abril, o Ministério da Saúde divulgou a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada nas 26 capitais e no Distrito Federal. Os resultados mostraram que os fumantes representam menos de 15% da população brasileira.

O número de fumantes pesados, que consumiam mais de 20 cigarros por dia, também havia caído, para 4,3%. Apesar disso, 11,8% das pessoas eram fumantes passivas. Segundo o ministério, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 19 milhões por ano com diagnóstico e tratamento de doenças provocadas apenas pelo tabagismo passivo.

Fonte: G1 / Bem Estar

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisa

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisaCada hora que uma pessoa passa sentada depois dos 25 anos reduz sua expectativa de vida em 21 minutos, dez minutos a mais que fumar um cigarro, diz uma pesquisa australiana que acaba de ser divulgada. Esse é o segundo estudo em apenas um mês a concluir que passar muito tempo sentado eleva os riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de encurtar a vida significativamente. A pesquisa foi desenvolvida por Jacob Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, e publicada no “The British Journal of Sports Medicine”. Veermant, que é médico e especialista em modelagem preditiva – uso de estatísticas para fazer previsões -, usou dados de 12 mil australianos coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre seu estado de saúde, doenças que já tiveram, frequência em que se exercitavam, tabagismo e hábitos alimentares. No meio do questionário, a pergunta-chave: quantas horas de televisão você assiste por dia? O objetivo não era medir o tempo em frente à tela especificamente, e sim chegar a um número aproximado da quantidade de horas que a pessoa passava sentada. Com esses dados em mãos, os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco trazido pela longa permanência sentado de outros hábitos pouco saudáveis como fumar e não se exercitar. A conclusão foi que um adulto que passa seis horas diárias sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo aqueles que fazem exercícios regularmente. Outro estudo sobre o tema foi publicado no jornal científico “Diabetologia”, da Associação Europeia de Estudo em Diabetes, e revisou 18 pesquisas que levavam em consideração não apenas o período em que a pessoa permanece sentada em frente à TV como também o tempo sentado no trabalho. Somados, os 18 estudos tinham uma base de 794.577 entrevistados. “Um adulto passa entre 50 e 70% de seu dia sentado”, afirma Emma Wilmot, endocrinologista da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa. Em entrevista à Folha ela disse que o corpo humano simplesmente não foi projetado para passar tanto tempo sentado. “Quase todos os empregos hoje em dia obrigam as pessoas a ficarem sentadas na frente de uma tela. Quando saem do trabalho, o que elas fazem? Jantam, vão ao cinema, leem, assistem TV. Ou seja, continuam sentadas”, diz Wilmot. O estudo inglês afirma que pessoas que passam mais de sete horas diárias sentadas têm um aumento de 112% no risco de desenvolver diabetes, 147% no risco de doenças cardiovasculares e 49% no risco de morrer prematuramente mesmo que se exercitem regularmente. O que os médicos ainda não sabem exatamente é por que uma atividade tão trivial quanto sentar seria prejudicial ao corpo. Uma das possíveis explicações é a a ausência prolongada de contrações dos músculos esqueléticos, sobretudo nos músculos mais longos das pernas. “Quando o músculo não se contrai, ele consome menos energia. Essa energia se acumula no sangue na forma de açúcar, elevando o risco de diabetes e de outras doenças”, explica Veerman em entrevista à Folha. “Depois de meia hora sentado o corpo liga o ‘modo repouso’ e a taxa metabólica cai”, explica João Eduardo Salles, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor da Santa Casa de São Paulo. Ficar de pé evita essa queda pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. “De pé a mudança de posição é mais frequente, a pessoa se movimenta involuntariamente”, diz Salles. Mas pense bem antes de aposentar as cadeiras de casa. Para Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da USP, soluções como trabalhar em pé usando mesas altas não são vantajosas. “Quem trabalha de pé sente dores nas pernas. Aqueles que precisam digitar nessa posição, em estações de trabalho altas, sobrecarregam a coluna, os braços e o pescoço”, explica. “O ideal é se movimentar. Se for para ficar parado é melhor sentar”, conclui. Já Antônio Chacra, endocrinologista e diretor do Centro de Diabetes da Unifesp, concorda com as conclusões das pesquisas, mas acha os números exagerados. “Essa contabilização exacerbada da saúde é coisa de médico americano. Fazendo isso você ganha quatro minutos de vida, fazendo aquilo perde dez. Reconheço que tem um papel didático, o paciente fica logo assustado, mas que é esquisito, isso é”, opina. Fonte: Folha de S. Paulo

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisa

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisaCada hora que uma pessoa passa sentada depois dos 25 anos reduz sua expectativa de vida em 21 minutos, dez minutos a mais que fumar um cigarro, diz uma pesquisa australiana que acaba de ser divulgada. Esse é o segundo estudo em apenas um mês a concluir que passar muito tempo sentado eleva os riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de encurtar a vida significativamente. A pesquisa foi desenvolvida por Jacob Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, e publicada no “The British Journal of Sports Medicine”. Veermant, que é médico e especialista em modelagem preditiva – uso de estatísticas para fazer previsões -, usou dados de 12 mil australianos coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre seu estado de saúde, doenças que já tiveram, frequência em que se exercitavam, tabagismo e hábitos alimentares. No meio do questionário, a pergunta-chave: quantas horas de televisão você assiste por dia? O objetivo não era medir o tempo em frente à tela especificamente, e sim chegar a um número aproximado da quantidade de horas que a pessoa passava sentada. Com esses dados em mãos, os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco trazido pela longa permanência sentado de outros hábitos pouco saudáveis como fumar e não se exercitar. A conclusão foi que um adulto que passa seis horas diárias sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo aqueles que fazem exercícios regularmente. Outro estudo sobre o tema foi publicado no jornal científico “Diabetologia”, da Associação Europeia de Estudo em Diabetes, e revisou 18 pesquisas que levavam em consideração não apenas o período em que a pessoa permanece sentada em frente à TV como também o tempo sentado no trabalho. Somados, os 18 estudos tinham uma base de 794.577 entrevistados. “Um adulto passa entre 50 e 70% de seu dia sentado”, afirma Emma Wilmot, endocrinologista da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa. Em entrevista à Folha ela disse que o corpo humano simplesmente não foi projetado para passar tanto tempo sentado. “Quase todos os empregos hoje em dia obrigam as pessoas a ficarem sentadas na frente de uma tela. Quando saem do trabalho, o que elas fazem? Jantam, vão ao cinema, leem, assistem TV. Ou seja, continuam sentadas”, diz Wilmot. O estudo inglês afirma que pessoas que passam mais de sete horas diárias sentadas têm um aumento de 112% no risco de desenvolver diabetes, 147% no risco de doenças cardiovasculares e 49% no risco de morrer prematuramente mesmo que se exercitem regularmente. O que os médicos ainda não sabem exatamente é por que uma atividade tão trivial quanto sentar seria prejudicial ao corpo. Uma das possíveis explicações é a a ausência prolongada de contrações dos músculos esqueléticos, sobretudo nos músculos mais longos das pernas. “Quando o músculo não se contrai, ele consome menos energia. Essa energia se acumula no sangue na forma de açúcar, elevando o risco de diabetes e de outras doenças”, explica Veerman em entrevista à Folha. “Depois de meia hora sentado o corpo liga o ‘modo repouso’ e a taxa metabólica cai”, explica João Eduardo Salles, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor da Santa Casa de São Paulo. Ficar de pé evita essa queda pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. “De pé a mudança de posição é mais frequente, a pessoa se movimenta involuntariamente”, diz Salles. Mas pense bem antes de aposentar as cadeiras de casa. Para Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da USP, soluções como trabalhar em pé usando mesas altas não são vantajosas. “Quem trabalha de pé sente dores nas pernas. Aqueles que precisam digitar nessa posição, em estações de trabalho altas, sobrecarregam a coluna, os braços e o pescoço”, explica. “O ideal é se movimentar. Se for para ficar parado é melhor sentar”, conclui. Já Antônio Chacra, endocrinologista e diretor do Centro de Diabetes da Unifesp, concorda com as conclusões das pesquisas, mas acha os números exagerados. “Essa contabilização exacerbada da saúde é coisa de médico americano. Fazendo isso você ganha quatro minutos de vida, fazendo aquilo perde dez. Reconheço que tem um papel didático, o paciente fica logo assustado, mas que é esquisito, isso é”, opina. Fonte: Folha de S. Paulo

Ceará é o 2º em doações efetivadas

Ceará é o 2º em doações efetivadasO Estado apresenta quase o dobro de doadores se comparado com a média nacional que é de 12,9 por milhão Com 140 doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes até setembro, o Ceará confirmou a posição assumida, no primeiro semestre do ano, de segundo Estado do Brasil com maior número de doadores efetivos por milhão da população (PMP). O Estado teve 22,1 doadores efetivos, atrás apenas de Santa Catarina, com 25,6 doadores efetivos por milhão da população, 120 doadores em número absoluto. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), divulgados, na semana passada, pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO). Depois do Ceará, aparecem o Distrito Federal, com 20,8 doadores efetivos PMP, São Paulo com 19,1 e o Rio Grande do Sul com 17 doadores. Em relação à média nacional, que é de 12,9 doadores, na mesma proporção o Estado se destaca e apresenta quase o dobro de doações. O Ceará fez, nos três primeiros trimestres deste ano, 315 notificações de doadores potenciais. Destas, 140 foram efetivadas. Para a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Eliana Barbosa, o Ceará ainda tem um grande potencial de crescimento e, segundo ela, o Estado poderia estar melhor colocado se aumentassem as notificações de possíveis doadores. “A nossa taxa de notificação de potenciais doadores é de 44%. Portanto, se conseguíssemos identificar um número maior, estaríamos, certamente em uma melhor classificação. Ainda há uma subnotificação”, diz. Contudo, conforme a coordenadora, para que mais doadores sejam identificados, é preciso que os profissionais da saúde estejam atentos e façam a abertura do protocolo para identificar a morte encefálica. E, segundo Eliana Barbosa, isso só acontece por meio de medidas educacionais. “Acho que a educação e a informação fazem a diferença, não só para a população de uma maneira geral, mas para os profissionais da saúde”, ressalta. Ela afirma que, somente neste ano, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) realizou em torno de quatro cursos de capacitação voltados para os profissionais da saúde na área da doação de órgãos: “São eles que identificam os potenciais doadores, fazem o diagnóstico e devem comunicar para Central de Transplantes. Temos que voltar muito esforços para os nossos profissionais”. Negativa familiar Segundo dados da ABTO, para a efetivação de doadores, foram realizadas no Ceará 222 entrevistas familiares e 76 famílias recusaram a doação, o que equivale a um percentual de 34%, maior causa da não efetivação de doadores. O dado classifica o Estado como o terceiro do Brasil com menores recusas de doação de órgãos e tecidos entre as famílias entrevistadas, atrás de Rondônia, com 33% e Minas Gerais, que aparece em primeiro lugar com 30% de recusas. Em todo o Brasil, até setembro, foram realizadas 2.617 entrevistas e 1.707 famílias recusaram a doação, representando 65% de respostas negativas. Eliana Barbosa ressalta que, no Brasil, a taxa de negativa familiar ainda é muito alta. Ela faz a afirmação baseando-se nos números de outros países, como a Espanha, que registra uma média de 34 doadores por milhão da população, se classificando em primeiro lugar em doações efetivas no mundo. Em seguida, segundo Eliana, está Portugal, com 30 doadores por milhão da população. Doe de Coração “Uma vez que a sociedade é esclarecida, ela doa, e o Ceará tem trabalhado muito isso em campanhas. Outro trabalho, muito bonito é realizado pelas associações de transplantados. Eles são verdadeiros parceiros dos pacientes que estão na fila de espera por um órgão”, ressalta. Eliana Barbosa, diz que os próprios transplantados agem como multiplicadores de informação. Contudo, a coordenadora afirma que o ato de doar ganha força, de fato, por meio da “Campanha Doe de Coração”, da Fundação Edson Queiroz. “A Campanha tem contribuído para diminuir a negativa familiar da doação de órgãos, através dos meios de comunicação, mobilizado a nossa sociedade e levando informação de qualidade”, conclui.

Fonte: Diário do Nordeste

Ceará é o 2º em doações efetivadas

Ceará é o 2º em doações efetivadasO Estado apresenta quase o dobro de doadores se comparado com a média nacional que é de 12,9 por milhão Com 140 doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplantes até setembro, o Ceará confirmou a posição assumida, no primeiro semestre do ano, de segundo Estado do Brasil com maior número de doadores efetivos por milhão da população (PMP). O Estado teve 22,1 doadores efetivos, atrás apenas de Santa Catarina, com 25,6 doadores efetivos por milhão da população, 120 doadores em número absoluto. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), divulgados, na semana passada, pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Tecidos (ABTO). Depois do Ceará, aparecem o Distrito Federal, com 20,8 doadores efetivos PMP, São Paulo com 19,1 e o Rio Grande do Sul com 17 doadores. Em relação à média nacional, que é de 12,9 doadores, na mesma proporção o Estado se destaca e apresenta quase o dobro de doações. O Ceará fez, nos três primeiros trimestres deste ano, 315 notificações de doadores potenciais. Destas, 140 foram efetivadas. Para a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Eliana Barbosa, o Ceará ainda tem um grande potencial de crescimento e, segundo ela, o Estado poderia estar melhor colocado se aumentassem as notificações de possíveis doadores. “A nossa taxa de notificação de potenciais doadores é de 44%. Portanto, se conseguíssemos identificar um número maior, estaríamos, certamente em uma melhor classificação. Ainda há uma subnotificação”, diz. Contudo, conforme a coordenadora, para que mais doadores sejam identificados, é preciso que os profissionais da saúde estejam atentos e façam a abertura do protocolo para identificar a morte encefálica. E, segundo Eliana Barbosa, isso só acontece por meio de medidas educacionais. “Acho que a educação e a informação fazem a diferença, não só para a população de uma maneira geral, mas para os profissionais da saúde”, ressalta. Ela afirma que, somente neste ano, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) realizou em torno de quatro cursos de capacitação voltados para os profissionais da saúde na área da doação de órgãos: “São eles que identificam os potenciais doadores, fazem o diagnóstico e devem comunicar para Central de Transplantes. Temos que voltar muito esforços para os nossos profissionais”. Negativa familiar Segundo dados da ABTO, para a efetivação de doadores, foram realizadas no Ceará 222 entrevistas familiares e 76 famílias recusaram a doação, o que equivale a um percentual de 34%, maior causa da não efetivação de doadores. O dado classifica o Estado como o terceiro do Brasil com menores recusas de doação de órgãos e tecidos entre as famílias entrevistadas, atrás de Rondônia, com 33% e Minas Gerais, que aparece em primeiro lugar com 30% de recusas. Em todo o Brasil, até setembro, foram realizadas 2.617 entrevistas e 1.707 famílias recusaram a doação, representando 65% de respostas negativas. Eliana Barbosa ressalta que, no Brasil, a taxa de negativa familiar ainda é muito alta. Ela faz a afirmação baseando-se nos números de outros países, como a Espanha, que registra uma média de 34 doadores por milhão da população, se classificando em primeiro lugar em doações efetivas no mundo. Em seguida, segundo Eliana, está Portugal, com 30 doadores por milhão da população. Doe de Coração “Uma vez que a sociedade é esclarecida, ela doa, e o Ceará tem trabalhado muito isso em campanhas. Outro trabalho, muito bonito é realizado pelas associações de transplantados. Eles são verdadeiros parceiros dos pacientes que estão na fila de espera por um órgão”, ressalta. Eliana Barbosa, diz que os próprios transplantados agem como multiplicadores de informação. Contudo, a coordenadora afirma que o ato de doar ganha força, de fato, por meio da “Campanha Doe de Coração”, da Fundação Edson Queiroz. “A Campanha tem contribuído para diminuir a negativa familiar da doação de órgãos, através dos meios de comunicação, mobilizado a nossa sociedade e levando informação de qualidade”, conclui.

Fonte: Diário do Nordeste

Governo assina 20 parcerias para produzir 19 remédios e duas vacinas

Três ministérios, 12 laboratórios públicos e 17 privados fecharam acordos.
Medicamentos são contra Aids, câncer, asma, hemofilia e outras doenças.

Os ministérios da Saúde, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior firmaram nesta quarta-feira (31), em Brasília, 20 parcerias para a produção nacional de medicamentos e vacinas que devem ser oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os acordos de transferência de tecnologia envolvem 17 laboratórios privados, como Baxter e Merck, e 12 públicos – todos no Nordeste –, que vão fabricar 19 remédios para 11 tratamentos diferentes, como câncer, asma, mal de Parkinson, esclerose múltipla, endometriose, doenças psiquiátricas, imunológicas (como a Aids) e sanguíneas (como a hemofilia, que dificulta a coagulação).

Em cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) espera beneficiar dez mil pessoas hemofílicas com os novos medicamentos.

Além desses remédios, as parcerias preveem a produção de produtos biológicos, usados para combater problemas crônicos, quando os tratamentos convencionais já não funcionam.

Os acordos também incluem duas vacinas: a tetraviral (contra sarampo, caxumba, rubeola e catapora) e outra de hepatite A – esta teve a tecnologia transferida pelo laboratório Merck e deve ser fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O anúncio foi feito durante a 3ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde (Gecis), da qual participaram o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Também estiveram presentes representantes de laboratórios públicos, como Bio-Manguinhos, do SUS e da indústria farmacêutica.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é fortalecer as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, reduzir a dependência do país em produtos importados e aumentar a capacidade de exportação de medicamentos e vacinas.

Já Pimentel destacou que esse é um avanço “muito significativo” para consolidar o país como um polo de desenvolvimento industrial de fármacos e saúde em geral.
“O Brasil tem um potencial enorme nessa área, e pode ser mais bem aproveitado”, disse o ministro durante a assinatura das parcerias.

Padilha também se pronunciou e destacou que 30% dos esforços de inovação tecnológica no país estão concentrados na área da saúde. No mundo, a média é de 28%. Além disso, de acordo com o ministro, 33% das publicações científicas brasileiras são relacionadas à saúde.

Com os acordos, poderá haver uma redução de quase cinco vezes no preço dos remédios praticado hoje pelo mercado, afirmou Padilha.

“Queremos entrar na produção de tratamentos contra o câncer e de produtos biotecnológicos. Certamente, isso garantirá o desenvolvimento de outros produtos, gerando emprego e renda”, ressaltou.

O ministro falou também sobre o papel “decisivo” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para antecipar o processo de registro de medicamentos. Segundo ele, o que antes levaria de três a quatro anos, agora pode ser acelerado tanto para o setor público quanto para o privado.

Vacina contra HPV
Na reunião desta quarta-feira, Padilha também falou que o Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de incluir a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) no SUS. O ministro desafiou laboratórios públicos a apresentarem, até dezembro, propostas de parceria ao comitê do Gecis.

O HPV é transmitido principalmente por relações sexuais sem camisinha e pode causar verrugas genitais e câncer do colo do útero, de cabeça e pescoço, vagina, pênis e do canal anal.

Além da necessidade de usar camisinha, existe vacina contra o HPV, que está disponível apenas na rede privada. Segundo o ginecologista José Bento, existem dois tipos de doses: a bivalente (contra os vírus 16 e 18) e quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A primeira custa R$ 1.000 e a segunda, R$ 1.200, e ambas são aplicadas em três vezes (a segunda após dois meses da primeira e a terceira depois de seis meses da primeira).

Em todo o mundo, estima-se que 600 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HPV. Cerca de 10 milhões já têm uma lesão pré-cancerígena, e entre 2 e 3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer do colo do útero.

Fonte: G1 / Bem Estar

Governo assina 20 parcerias para produzir 19 remédios e duas vacinas

Três ministérios, 12 laboratórios públicos e 17 privados fecharam acordos.
Medicamentos são contra Aids, câncer, asma, hemofilia e outras doenças.

Os ministérios da Saúde, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior firmaram nesta quarta-feira (31), em Brasília, 20 parcerias para a produção nacional de medicamentos e vacinas que devem ser oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os acordos de transferência de tecnologia envolvem 17 laboratórios privados, como Baxter e Merck, e 12 públicos – todos no Nordeste –, que vão fabricar 19 remédios para 11 tratamentos diferentes, como câncer, asma, mal de Parkinson, esclerose múltipla, endometriose, doenças psiquiátricas, imunológicas (como a Aids) e sanguíneas (como a hemofilia, que dificulta a coagulação).

Em cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) espera beneficiar dez mil pessoas hemofílicas com os novos medicamentos.

Além desses remédios, as parcerias preveem a produção de produtos biológicos, usados para combater problemas crônicos, quando os tratamentos convencionais já não funcionam.

Os acordos também incluem duas vacinas: a tetraviral (contra sarampo, caxumba, rubeola e catapora) e outra de hepatite A – esta teve a tecnologia transferida pelo laboratório Merck e deve ser fabricada pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

O anúncio foi feito durante a 3ª Reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde (Gecis), da qual participaram o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Também estiveram presentes representantes de laboratórios públicos, como Bio-Manguinhos, do SUS e da indústria farmacêutica.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é fortalecer as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, reduzir a dependência do país em produtos importados e aumentar a capacidade de exportação de medicamentos e vacinas.

Já Pimentel destacou que esse é um avanço “muito significativo” para consolidar o país como um polo de desenvolvimento industrial de fármacos e saúde em geral.
“O Brasil tem um potencial enorme nessa área, e pode ser mais bem aproveitado”, disse o ministro durante a assinatura das parcerias.

Padilha também se pronunciou e destacou que 30% dos esforços de inovação tecnológica no país estão concentrados na área da saúde. No mundo, a média é de 28%. Além disso, de acordo com o ministro, 33% das publicações científicas brasileiras são relacionadas à saúde.

Com os acordos, poderá haver uma redução de quase cinco vezes no preço dos remédios praticado hoje pelo mercado, afirmou Padilha.

“Queremos entrar na produção de tratamentos contra o câncer e de produtos biotecnológicos. Certamente, isso garantirá o desenvolvimento de outros produtos, gerando emprego e renda”, ressaltou.

O ministro falou também sobre o papel “decisivo” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para antecipar o processo de registro de medicamentos. Segundo ele, o que antes levaria de três a quatro anos, agora pode ser acelerado tanto para o setor público quanto para o privado.

Vacina contra HPV
Na reunião desta quarta-feira, Padilha também falou que o Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de incluir a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) no SUS. O ministro desafiou laboratórios públicos a apresentarem, até dezembro, propostas de parceria ao comitê do Gecis.

O HPV é transmitido principalmente por relações sexuais sem camisinha e pode causar verrugas genitais e câncer do colo do útero, de cabeça e pescoço, vagina, pênis e do canal anal.

Além da necessidade de usar camisinha, existe vacina contra o HPV, que está disponível apenas na rede privada. Segundo o ginecologista José Bento, existem dois tipos de doses: a bivalente (contra os vírus 16 e 18) e quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A primeira custa R$ 1.000 e a segunda, R$ 1.200, e ambas são aplicadas em três vezes (a segunda após dois meses da primeira e a terceira depois de seis meses da primeira).

Em todo o mundo, estima-se que 600 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HPV. Cerca de 10 milhões já têm uma lesão pré-cancerígena, e entre 2 e 3 milhões de mulheres foram diagnosticadas com câncer do colo do útero.

Fonte: G1 / Bem Estar

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