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Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo

Mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A organização alertou hoje (9), véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, para a necessidade de combater o estigma em torno da doença e incentivar que os governos implementem tratamentos para combater o transtorno. Pelos dados da OMS, pelo menos 5% das pessoas que vivem em comunidade sofrem de depressão.

“Temos alguns tratamentos muito eficazes para combater a depressão. Infelizmente só metade das pessoas com depressão recebe os cuidados de que necessitam. De fato, em muitos países, o número é inferior a 10%”, disse o diretor do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, Shekhar Saxena. “É por isso que a OMS está trabalhando com os países na luta contra a estigmatização como ato essencial para aumentar o acesso ao tratamento.”

A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração.

A depressão pode ser de longa duração ou recorrente. Na sua forma mais grave, pode levar ao suicídio. Casos de depressão leve podem ser tratados sem medicamentos, mas, na forma moderada ou grave, as pessoas precisam de medicação e tratamentos profissionais. A depressão é um distúrbio que pode ser diagnosticado e tratado por não especialistas, segundo a OMS. Mas o atendimento especializado é considerado fundamental. Quanto mais cedo começa o tratamento, melhores são os resultados.

Vários fatores podem levar à depressão, como questões sociais, psicológicas e biológicas. Estudos mostram, por exemplo, que uma em cada cinco mulheres que dão à luz acaba sofrendo de depressão pós-parto. Especialistas recomendam que amigos e parentes da pessoas que sofrem de depressão participem do tratamento.

Em 1992, a Federação Mundial para Saúde Mental lançou o Dia Mundial de Saúde Mental na tentativa de aumentar a conscientização sobre as questões na área e estimular a discussão sobre os transtornos mentais e a necessidade de ampliar os investimentos na prevenção, na promoção e no tratamento. Mais informações podem ser obtidas no site da OMS.

Fonte: Agência Brasil

Anvisa proíbe comércio de produtos injetáveis com chá verde para emagrecer

Produtos injetáveis à base de chá verde vêm sendo vendidos para combater gordura localizada; cápsulas com a substância que têm registro podem ser vendidos normalmente, assim como a bebida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira (8) o comércio, distribuição, manipulação e a divulgação de produtos injetáveis à base de chá verde e outros extratos vegetais para combater gordura localizada. O órgão publicou a resolução no “Diário Oficial da União” e a medida passa a valer a partir desta segunda-feira (8).

Segundo a portaria, ficam proibidas ainda a fabricação e a distribuição de substâncias aplicadas por injeção que tenham o componente “chá verde” isolado ou associado a outros extratos.

A Anvisa tomou a decisão de suspender o comércio desses produtos após identificar propagandas na internet de tratamentos estéticos e combate à gordura localizada que sugeriam o uso de formulações injetáveis contendo chá verde e outras substâncias.

A agência afirma ainda que não existem estudos realizados pelo órgão que constatem a segurança e eficácia da aplicação subcutânea de chá verde e outras plantas. “Qualquer extrato vegetal que não tenha comprovação científica para ser utilizado como produto injetável pode trazer riscos à saúde, se for administrado por esta via”, diz o comunicado.

Não há qualquer restrição ao uso e venda de produtos em cápsulas que contenham chá verde, desde que possuam registro na Anvisa. Já o chá é um alimento dispensado de registro e pode se utilizado normalmente.

Fonte: UOL

Anvisa proíbe comércio de produtos injetáveis com chá verde para emagrecer

Produtos injetáveis à base de chá verde vêm sendo vendidos para combater gordura localizada; cápsulas com a substância que têm registro podem ser vendidos normalmente, assim como a bebida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira (8) o comércio, distribuição, manipulação e a divulgação de produtos injetáveis à base de chá verde e outros extratos vegetais para combater gordura localizada. O órgão publicou a resolução no “Diário Oficial da União” e a medida passa a valer a partir desta segunda-feira (8).

Segundo a portaria, ficam proibidas ainda a fabricação e a distribuição de substâncias aplicadas por injeção que tenham o componente “chá verde” isolado ou associado a outros extratos.

A Anvisa tomou a decisão de suspender o comércio desses produtos após identificar propagandas na internet de tratamentos estéticos e combate à gordura localizada que sugeriam o uso de formulações injetáveis contendo chá verde e outras substâncias.

A agência afirma ainda que não existem estudos realizados pelo órgão que constatem a segurança e eficácia da aplicação subcutânea de chá verde e outras plantas. “Qualquer extrato vegetal que não tenha comprovação científica para ser utilizado como produto injetável pode trazer riscos à saúde, se for administrado por esta via”, diz o comunicado.

Não há qualquer restrição ao uso e venda de produtos em cápsulas que contenham chá verde, desde que possuam registro na Anvisa. Já o chá é um alimento dispensado de registro e pode se utilizado normalmente.

Fonte: UOL

Fortaleza lidera ranking cearense de tuberculose

Embora o Estado tenha apresentado queda nos registros de casos, a incidência gerou alerta do Ministério da Saúde

O Ceará vem ganhando, ultimamente, batalhas contra a tuberculose. Conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará reduziu a incidência da doença por 100 mil habitantes de 45, 2, em 2008, para 42,7 em 2010. Porém, os registros ainda são relevantes e preocupam, tanto que o Ministério da Saúde vai acompanhar de perto algumas cidades. Fortaleza, que ocupa o primeiro lugar no ranking de ocorrências no Ceará, é um dos municípios a ser avaliado.

O Estado do Ceará ampliou a proporção de casos novos de tuberculose em Tratamento Diretamente Observado de 60,2% para 69,5% e reduziu a mortalidade pela doença de 3,2 para 2,8 por 100 mil habitantes. Enquanto isso, na Capital, o número de casos, nos últimos dois anos, também apresentou uma queda significativa. Em 2010, foram diagnosticados 1.772 com incidência de 72,3. No ano de 2011, a quantidade caiu para 1.321 com incidência de 53,9.

Mesmo com a queda, além de Fortaleza, cidades cearenses como Caucaia, Crato, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Maracanaú e Juazeiro do Norte também foram selecionados pelo Ministério da Saúde para serem acompanhados mais de perto por responderem juntos por 67% dos casos de tuberculose do Estado.

Os dados da Sesa revelam que a tuberculose no Ceará apresenta uma tendência discreta de declínio na taxa de incidência de 2001 a 2010. No ano de 2010, foram notificados 3.628 casos novos da doença, dos quais 2.179 eram pulmonares bacilíferos, alcançando estas formas um percentual de 60%.

Notificações

Isto significa que a transmissão está ativa, e os pacientes estão sendo diagnosticados e tratados um pouco tardiamente. Considerando os casos notificados em 2010, a faixa etária mais acometida no período é a de 20 a 49 anos. A análise dos casos novos de tuberculose, por idade, no mesmo período, revela que a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 a 49 anos, abrangendo em torno de 60% dos casos. Quanto ao sexo, 60,7% dos casos são em homens, e em relação a raça, a mais atingida foi a parda.

No entanto, apesar de os números serem satisfatórios, o médico infectologista Anastácio Queiroz diz que há muito o que fazer, tanto por parte das autoridades como a população. “É preciso que as pessoas, ao saberem que estão com a doença, compareçam imediatamente ao posto de saúde para procurar tratamento. Quanto mais cedo for diagnosticado, mais rápida será a cura. Já os profissionais que trabalham nessas unidades precisam diagnosticar mais rapidamente para que o paciente não seja prejudicado”, afirmou.

O especialista fez questão também de destacar que, infelizmente, as mais vulneráveis são pessoas que vivem em condições desfavoráveis de moradia, alimentação e que não possuem acesso aos serviços de saúde.

Anastácio Queiroz conta que é preciso acompanhar mais de perto os pacientes para que eles prossigam com o tratamento até o fim. “O tempo de tratamento dura seis meses, além da forte dosagem dos medicamentos, são algumas causas que levam ao abandono do tratamento. Por isso, é importante que haja uma atenção por parte dos profissionais de saúde com eles”, disse.

SAIBA MAIS

Cidades com índice alto

No ano de 2011, Fortaleza apresentou 1.321 casos, Sobral, 123; Caucaia, 107; Maracanaú, 101; Juazeiro do Norte, 65; Maranguape, 36; Crato, 29 e Itapipoca, 27.

Avaliação Periódica

Conforme o Ministério da Saúde, haverá uma atenção redobrada nesses municípios. Serão feitas ações de promoção e prevenção, diagnóstico e assistência, vigilância epidemiológica e sistema de informação.

Abandono

8,3% é a taxa de abandono do tratamento no Ceará, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice aceitável pela OMS) é de 5%.

Fonte: Diário do Nordeste

Fortaleza lidera ranking cearense de tuberculose

Embora o Estado tenha apresentado queda nos registros de casos, a incidência gerou alerta do Ministério da Saúde

O Ceará vem ganhando, ultimamente, batalhas contra a tuberculose. Conforme dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará reduziu a incidência da doença por 100 mil habitantes de 45, 2, em 2008, para 42,7 em 2010. Porém, os registros ainda são relevantes e preocupam, tanto que o Ministério da Saúde vai acompanhar de perto algumas cidades. Fortaleza, que ocupa o primeiro lugar no ranking de ocorrências no Ceará, é um dos municípios a ser avaliado.

O Estado do Ceará ampliou a proporção de casos novos de tuberculose em Tratamento Diretamente Observado de 60,2% para 69,5% e reduziu a mortalidade pela doença de 3,2 para 2,8 por 100 mil habitantes. Enquanto isso, na Capital, o número de casos, nos últimos dois anos, também apresentou uma queda significativa. Em 2010, foram diagnosticados 1.772 com incidência de 72,3. No ano de 2011, a quantidade caiu para 1.321 com incidência de 53,9.

Mesmo com a queda, além de Fortaleza, cidades cearenses como Caucaia, Crato, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Maracanaú e Juazeiro do Norte também foram selecionados pelo Ministério da Saúde para serem acompanhados mais de perto por responderem juntos por 67% dos casos de tuberculose do Estado.

Os dados da Sesa revelam que a tuberculose no Ceará apresenta uma tendência discreta de declínio na taxa de incidência de 2001 a 2010. No ano de 2010, foram notificados 3.628 casos novos da doença, dos quais 2.179 eram pulmonares bacilíferos, alcançando estas formas um percentual de 60%.

Notificações

Isto significa que a transmissão está ativa, e os pacientes estão sendo diagnosticados e tratados um pouco tardiamente. Considerando os casos notificados em 2010, a faixa etária mais acometida no período é a de 20 a 49 anos. A análise dos casos novos de tuberculose, por idade, no mesmo período, revela que a faixa etária mais acometida pela tuberculose é a que vai dos 20 a 49 anos, abrangendo em torno de 60% dos casos. Quanto ao sexo, 60,7% dos casos são em homens, e em relação a raça, a mais atingida foi a parda.

No entanto, apesar de os números serem satisfatórios, o médico infectologista Anastácio Queiroz diz que há muito o que fazer, tanto por parte das autoridades como a população. “É preciso que as pessoas, ao saberem que estão com a doença, compareçam imediatamente ao posto de saúde para procurar tratamento. Quanto mais cedo for diagnosticado, mais rápida será a cura. Já os profissionais que trabalham nessas unidades precisam diagnosticar mais rapidamente para que o paciente não seja prejudicado”, afirmou.

O especialista fez questão também de destacar que, infelizmente, as mais vulneráveis são pessoas que vivem em condições desfavoráveis de moradia, alimentação e que não possuem acesso aos serviços de saúde.

Anastácio Queiroz conta que é preciso acompanhar mais de perto os pacientes para que eles prossigam com o tratamento até o fim. “O tempo de tratamento dura seis meses, além da forte dosagem dos medicamentos, são algumas causas que levam ao abandono do tratamento. Por isso, é importante que haja uma atenção por parte dos profissionais de saúde com eles”, disse.

SAIBA MAIS

Cidades com índice alto

No ano de 2011, Fortaleza apresentou 1.321 casos, Sobral, 123; Caucaia, 107; Maracanaú, 101; Juazeiro do Norte, 65; Maranguape, 36; Crato, 29 e Itapipoca, 27.

Avaliação Periódica

Conforme o Ministério da Saúde, haverá uma atenção redobrada nesses municípios. Serão feitas ações de promoção e prevenção, diagnóstico e assistência, vigilância epidemiológica e sistema de informação.

Abandono

8,3% é a taxa de abandono do tratamento no Ceará, segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). O índice aceitável pela OMS) é de 5%.

Fonte: Diário do Nordeste

Campanha quer aumentar em 20% doação de leite materno no país

Com o objetivo de incentivar a doação de leite materno no país, o Ministério da Saúde e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) lançaram ontem (4) campanha com a meta de coletar mais de 200 mil litros este ano – aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. A iniciativa integra o Programa Rede Cegonha, com foco no atendimento humanizado e de qualidade às gestantes e crianças.

“Nosso esforço é exatamente sensibilizar cada vez mais pessoas para que sejam doadoras, nossas mães que cada vez mais façam este ato, mostrando o que isto significa e como estas vidas são salvas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento da campanha no Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), na zona sul da cidade.

Segundo o ministro, o Brasil tem atualmente “a maior, mais complexa e mais qualificada rede de banco de leite humano do mundo inteiro”, formada por 212 bancos e 110 postos de coleta no país.

A cada ano, são recolhidos cerca de 150 mil litros de leite humano, que passam pelo processo de pasteurização. Mais de 135 mil recém-nascidos são alimentados com o leite doado, principalmente prematuros, aqueles com baixo peso e que estão hospitalizados. Mais de 115 mil mães doam leite materno anualmente. O volume coletado atende de 55% a 60% da demanda nacional.

A campanha deste ano tem o slogan: “Doar leite materno é multiplicar a vida com esperança: é somar saúde com solidariedade; é dividir o alimento mais completo que existe; é diminuir a mortalidade infantil; é igual ao amor – quanta mais a gente doa, mais a gente tem”.

Fonte: Agência Brasil

Campanha quer aumentar em 20% doação de leite materno no país

Com o objetivo de incentivar a doação de leite materno no país, o Ministério da Saúde e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH) lançaram ontem (4) campanha com a meta de coletar mais de 200 mil litros este ano – aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. A iniciativa integra o Programa Rede Cegonha, com foco no atendimento humanizado e de qualidade às gestantes e crianças.

“Nosso esforço é exatamente sensibilizar cada vez mais pessoas para que sejam doadoras, nossas mães que cada vez mais façam este ato, mostrando o que isto significa e como estas vidas são salvas”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento da campanha no Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), na zona sul da cidade.

Segundo o ministro, o Brasil tem atualmente “a maior, mais complexa e mais qualificada rede de banco de leite humano do mundo inteiro”, formada por 212 bancos e 110 postos de coleta no país.

A cada ano, são recolhidos cerca de 150 mil litros de leite humano, que passam pelo processo de pasteurização. Mais de 135 mil recém-nascidos são alimentados com o leite doado, principalmente prematuros, aqueles com baixo peso e que estão hospitalizados. Mais de 115 mil mães doam leite materno anualmente. O volume coletado atende de 55% a 60% da demanda nacional.

A campanha deste ano tem o slogan: “Doar leite materno é multiplicar a vida com esperança: é somar saúde com solidariedade; é dividir o alimento mais completo que existe; é diminuir a mortalidade infantil; é igual ao amor – quanta mais a gente doa, mais a gente tem”.

Fonte: Agência Brasil

Cearenses estão demorando mais para engravidar

Acesso à educação e crescimento da economia são alguns dos principais fatores, segundo Ipece

A faixa etária das mães cearenses mudou na última década. Foi o que constatou uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que analisou a maternidade no Estado durante o período entre 2000 e 2010, a partir da Declaração de Nascidos Vivos (DV), pertencente ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.

De acordo com o documento, o grupo de mães na faixa etária de 25 a 29 anos cresceu, na última década, 10,7%, ou seja, saiu de 22% para 24,3%. Já o número das que tiveram filhos entre 30 e 34 anos apresentou um crescimento de 19,3%, passando de 13,9% para 19,3%. Em relação ao grupo de mães mais jovens, entre 15 a 19 anos de idade, a pesquisa indicou uma redução de 14,4%, diminuindo de 23,1% para 19,7% no período.

Entre as mulheres de 20 a 24 anos de idade, o Ipece observou a mesma tendência decrescente. A redução registrada pela pesquisa foi de 5,6%, caindo de 30,1% para 29,1% .

Fatores

De acordo com o Ipece, a partir de 2005, a solidificação dos programas de distribuição de renda e um maior crescimento econômico do País foram fatores que fizeram com que as mulheres passassem a ter filhos entre os 20 e 34 anos. O analista de Políticas Públicas do Ipece, Victor Hugo de Oliveira afirma que um dos motivos pelo qual as mulheres optam por ter filhos mais tarde se deve, também, ao acesso à educação.

“Nos últimos dez anos, a educação melhorou e, por isso, as adolescentes ficam mais tempo na escola, o que significa que elas podem receber mais informações a respeito da sexualidade e gravidez precoce”, explica.

Para ele, mais bem informadas, as adolescentes vão optar pela maternidade quando já estiverem prontas profissional e psicologicamente, o que irá ajudar, inclusive, a diminuir o aborto.

“Uma mulher entre 25 e 35 anos tem uma visão e maturidade muito mais formada e consciente a respeito da decisão de ter um filho”.

Mercado de trabalho

Outro motivo para uma gravidez mais tardia, segundo Oliveira, é o crescimento da mulher no mercado de trabalho. Elas estão assumindo cargos que as consomem cada vez mais, o que deixa o sonho da construção de uma família para segundo plano. “Quando uma mulher adia a gravidez, na maioria dos casos, ela está pensando em se estruturar melhor financeiramente para ter todas as condições de criar um filho futuramente”, analisa.

Ainda segundo o analista, atualmente, o número de filhos por família está abaixo de dois, diferente dos anos anteriores ao ano de 2005, quando o número variava de três a quatro filhos.

Riscos

O doutor em Sociologia Daniel Pinheiro acredita que não se pode mudar os objetivos da mulher para esta época, assim como não se pode prever se o adiamento da maternidade, no momento, é algo bom ou ruim para a sociedade. Porém, ele se preocupa que, futuramente, o Brasil passe a ter um crescimento populacional negativo.

“Já li pesquisas que afirmam que isso pode acontecer, no nosso País, até 2025. Cada vez mais envolvidas com o trabalho e os objetivos profissionais, as mulheres vão deixar para ter filhos mais tarde, sem falar naquelas que vão optar por nem tê-los”, diz. Na opinião do doutor, essas escolhas podem mexer com muitas áreas da sociedade.

Ele observa uma proliferação das clínicas de fertilização artificial, o que mostra que decisões tomadas pelas mulheres nos últimos anos já estão demonstrando consequências nos dias atuais.

Média de mães adolescentes é mais alta do que à do País

Apesar da população feminina optar por ter filhos mais tarde, a pesquisa do Ipece mostrou que, em 2010, a proporção de mães adolescentes no Ceará, que é 19,7%, ainda permanece acima da média nacional de 18,8%. Embora, segundo a pesquisa, as meninas entre 15 e 19 anos de idade tenham reduzido sua participação na maternidade, contribuindo, assim, para uma melhora das condições sociais no Estado, o número ainda está acima da média do Brasil.

O documento afirma que, para uma maior diminuição desse número, é necessário que as adolescentes sejam acompanhadas nas escolas por meio dos programas de atenção básica.

A obstetra Ionésia Araújo, explica que a adolescência se caracteriza como um período de transição no corpo e na mente da mulher, no qual ela se prepara para, futuramente, desenvolver atividades profissionais e sócio-familiar. Uma gravidez entre os 13 e 19 anos, segundo a obstetra, poderá causar danos profundos, levando riscos e repercussões danosas que tendem a se manter na fase adulta da mãe.

“Isso acontece, sobretudo, quando a adolescente não recebe os cuidados necessários na sua saúde e os apoios que necessita dos familiares”, explica a médica. Ionésia Araújo ressalta que a gravidez precoce aumenta a chance de ocorrência de partos prematuros e mortalidade neonatal, ou seja, a morte do recém-nascido até o 28º dia de vida, assim como o risco de depressão na gestação e no pós-parto.

Sobre a gravidez precoce, o doutor em Sociologia Daniel Pinheiro comenta que lidar com o susto e as responsabilidades antes da hora não é fácil, mas existem meninas que conseguem superar todos os obstáculos. Contudo, o ideal é que elas estejam preparadas e bem estruturadas na época de ter um filho.

Fonte: Diário do Nordeste

Cearenses estão demorando mais para engravidar

Acesso à educação e crescimento da economia são alguns dos principais fatores, segundo Ipece

A faixa etária das mães cearenses mudou na última década. Foi o que constatou uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que analisou a maternidade no Estado durante o período entre 2000 e 2010, a partir da Declaração de Nascidos Vivos (DV), pertencente ao Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde.

De acordo com o documento, o grupo de mães na faixa etária de 25 a 29 anos cresceu, na última década, 10,7%, ou seja, saiu de 22% para 24,3%. Já o número das que tiveram filhos entre 30 e 34 anos apresentou um crescimento de 19,3%, passando de 13,9% para 19,3%. Em relação ao grupo de mães mais jovens, entre 15 a 19 anos de idade, a pesquisa indicou uma redução de 14,4%, diminuindo de 23,1% para 19,7% no período.

Entre as mulheres de 20 a 24 anos de idade, o Ipece observou a mesma tendência decrescente. A redução registrada pela pesquisa foi de 5,6%, caindo de 30,1% para 29,1% .

Fatores

De acordo com o Ipece, a partir de 2005, a solidificação dos programas de distribuição de renda e um maior crescimento econômico do País foram fatores que fizeram com que as mulheres passassem a ter filhos entre os 20 e 34 anos. O analista de Políticas Públicas do Ipece, Victor Hugo de Oliveira afirma que um dos motivos pelo qual as mulheres optam por ter filhos mais tarde se deve, também, ao acesso à educação.

“Nos últimos dez anos, a educação melhorou e, por isso, as adolescentes ficam mais tempo na escola, o que significa que elas podem receber mais informações a respeito da sexualidade e gravidez precoce”, explica.

Para ele, mais bem informadas, as adolescentes vão optar pela maternidade quando já estiverem prontas profissional e psicologicamente, o que irá ajudar, inclusive, a diminuir o aborto.

“Uma mulher entre 25 e 35 anos tem uma visão e maturidade muito mais formada e consciente a respeito da decisão de ter um filho”.

Mercado de trabalho

Outro motivo para uma gravidez mais tardia, segundo Oliveira, é o crescimento da mulher no mercado de trabalho. Elas estão assumindo cargos que as consomem cada vez mais, o que deixa o sonho da construção de uma família para segundo plano. “Quando uma mulher adia a gravidez, na maioria dos casos, ela está pensando em se estruturar melhor financeiramente para ter todas as condições de criar um filho futuramente”, analisa.

Ainda segundo o analista, atualmente, o número de filhos por família está abaixo de dois, diferente dos anos anteriores ao ano de 2005, quando o número variava de três a quatro filhos.

Riscos

O doutor em Sociologia Daniel Pinheiro acredita que não se pode mudar os objetivos da mulher para esta época, assim como não se pode prever se o adiamento da maternidade, no momento, é algo bom ou ruim para a sociedade. Porém, ele se preocupa que, futuramente, o Brasil passe a ter um crescimento populacional negativo.

“Já li pesquisas que afirmam que isso pode acontecer, no nosso País, até 2025. Cada vez mais envolvidas com o trabalho e os objetivos profissionais, as mulheres vão deixar para ter filhos mais tarde, sem falar naquelas que vão optar por nem tê-los”, diz. Na opinião do doutor, essas escolhas podem mexer com muitas áreas da sociedade.

Ele observa uma proliferação das clínicas de fertilização artificial, o que mostra que decisões tomadas pelas mulheres nos últimos anos já estão demonstrando consequências nos dias atuais.

Média de mães adolescentes é mais alta do que à do País

Apesar da população feminina optar por ter filhos mais tarde, a pesquisa do Ipece mostrou que, em 2010, a proporção de mães adolescentes no Ceará, que é 19,7%, ainda permanece acima da média nacional de 18,8%. Embora, segundo a pesquisa, as meninas entre 15 e 19 anos de idade tenham reduzido sua participação na maternidade, contribuindo, assim, para uma melhora das condições sociais no Estado, o número ainda está acima da média do Brasil.

O documento afirma que, para uma maior diminuição desse número, é necessário que as adolescentes sejam acompanhadas nas escolas por meio dos programas de atenção básica.

A obstetra Ionésia Araújo, explica que a adolescência se caracteriza como um período de transição no corpo e na mente da mulher, no qual ela se prepara para, futuramente, desenvolver atividades profissionais e sócio-familiar. Uma gravidez entre os 13 e 19 anos, segundo a obstetra, poderá causar danos profundos, levando riscos e repercussões danosas que tendem a se manter na fase adulta da mãe.

“Isso acontece, sobretudo, quando a adolescente não recebe os cuidados necessários na sua saúde e os apoios que necessita dos familiares”, explica a médica. Ionésia Araújo ressalta que a gravidez precoce aumenta a chance de ocorrência de partos prematuros e mortalidade neonatal, ou seja, a morte do recém-nascido até o 28º dia de vida, assim como o risco de depressão na gestação e no pós-parto.

Sobre a gravidez precoce, o doutor em Sociologia Daniel Pinheiro comenta que lidar com o susto e as responsabilidades antes da hora não é fácil, mas existem meninas que conseguem superar todos os obstáculos. Contudo, o ideal é que elas estejam preparadas e bem estruturadas na época de ter um filho.

Fonte: Diário do Nordeste

Riscos de alergias crescem nesta época do ano

A polinização de várias plantas contribui com o aparecimento de diferentes doenças respiratórias

Rinite, asma, pneumonia, bronquite, amigdalite e faringite são doenças bastante comuns nos meses de setembro, outubro e novembro, em Fortaleza. Muitas delas podem ser desencadeadas pela polinização de plantas, principalmente, o cajueiro.

Coriza, coceira nos olhos, espirros, tosse seca frequente. Anualmente, neste período, os trigêmeos Pedro Victor, Maria Clara e Victor Gabriel, de dez anos, apresentam esses sintomas. A mãe das crianças, a dona de casa Elisabete Almeida, relata que o diagnóstico é sempre o mesmo: rinite alérgica. Ela conta que já tentou de tudo, entretanto, confessa que não suportava mais ver os filhos ingerindo tantos corticoides. Foi, então, que ela recorreu à homeopatia, terapia alternativa que usa compostos naturais nos remédios

Conforme Elisabete, para evitar que os meninos fiquem doentes, é preciso seguir uma rotina diária de limpeza e cuidados. “Eles não podem molhar o cabelo após as 16h, os colchões são cobertos com uma capa antialérgica, não temos cortinas, tapetes ou ursos de pelúcia. É um sacrifício enorme”, ressalta. No entanto, mesmo com todos esses cuidados, conforme ela, nos meses de polinização do caju e de outras plantas, eles tornam a ficar doentes.

A pediatra Ana Paula Silton Pinheiro, mestre em saúde da criança e do adolescente, explica que os fortes ventos desse período, aliados à polinização do caju, aumentam, significativamente, a vulnerabilidade das crianças para doenças respiratórias. “O pólen do caju gera alergia nas pessoas com alta sensibilidade, causando sintomas de rinite e também de sinusite”, explica.

Ambientes

A médica recomenda, tanto para as crianças quanto para os adultos, que não abusem do ventilador neste período. Em ambientes climatizados, é importante colocar sempre um vasilhame com água e beber muito suco e água para hidratar o organismo. Além disso, Ana Paula Silton informa que é fundamental lavar as vias aéreas, usar roupas leves e não sair para lugares com aglomeração.

A pediatra complementa dizendo que as crianças são mais vulneráveis às doenças respiratórias neste período, principalmente, as menores de cinco anos, pois ainda estão com o sistema imunológico em formação. “Após os cinco anos, as alergias ou viroses respiratórias aparecem duas ou três vezes por ano. Mas, nos menores de cinco, geralmente, são seis infecções de vias áreas anuais”, diz.

Segundo o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Francisco de Assis Paiva Campos, pós-doutor em Botânica, a polinização acontece por causa de uma proteína contida no pólen das plantas, possível causadora de alergias e outras doenças das vias respiratórias.

De acordo com Francisco de Assis Paiva Campos, entre os meses de setembro e novembro, no Ceará, há intensa polinização de árvores como mangueiras, ipês, jacarandás e cajueiros. Entretanto, diante da quantidade de cajueiros, o pólen desta planta se sobrepõe às demais. “Os ventos espalham os pólens, e a proteína contida neles contém proteína que provocam reações alérgicas nas pessoas mais suscetíveis”, acrescenta o professor.

Ventos

De acordo com informações de Claudia Rickes, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre os meses de setembro e novembro, as rajadas de vento, na cidade de Fortaleza podem atingir até 40 quilômetros por hora.

Ela explica, ainda, que os fortes ventos que acabam por disseminar o pólen das plantas acontecem devido uma alta pressão atmosférica em cima do oceano atlântico. “Esse fenômeno acontece somente na região Nordeste, e um dos meses que apresenta ventos mais fortes é outubro”, ressalta.

Fonte: Diário do Nordeste

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303