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Gordo ativo é tão saudável quanto magro, dizem estudos

saude Dois estudos publicados ontem (05) questionam o conceito já cristalizado de que gordura extra é sempre sinal de maior risco para a saúde. O fenômeno é chamado pelos pesquisadores de paradoxo da obesidade: em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo e podem até ser protetores. A primeira pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico. Após um acompanhamento de cerca de 14 anos, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%. O desempenho desses gordos “em forma” ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis, segundo o estudo, publicado hoje no “European Heart Journal”. Outro trabalho, na mesma edição da revista especializada, analisou, por três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias. Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC (índice de massa corporal, calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros). O gráfico de mortalidade ficou em forma de “U”: quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que paciente intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada. De acordo com o cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, esses achados propõem um questionamento ao uso do índice de massa corporal como método para avaliar obesidade. “Dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade é suficiente? Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também uma população com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes.” A pesquisa que acompanhou os americanos credita o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis como responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis. De acordo com o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura. “O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário.” Para Santos, no caso do estudo com cardíacos, o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. Uma possibilidade é a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco. “Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda.” Lima afirma que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. “A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior.” Para ele, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade. “Talvez a gente esteja sendo muito rígido nessa avaliação.” Fonte: Folha de S. Paulo

Gordo ativo é tão saudável quanto magro, dizem estudos

saudeDois estudos publicados ontem (05) questionam o conceito já cristalizado de que gordura extra é sempre sinal de maior risco para a saúde.
O fenômeno é chamado pelos pesquisadores de paradoxo da obesidade: em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo e podem até ser protetores.
A primeira pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico.
Após um acompanhamento de cerca de 14 anos, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%.
O desempenho desses gordos “em forma” ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis, segundo o estudo, publicado hoje no “European Heart Journal”.
Outro trabalho, na mesma edição da revista especializada, analisou, por três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias.
Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC (índice de massa corporal, calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros).
O gráfico de mortalidade ficou em forma de “U”: quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que paciente intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.
De acordo com o cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, esses achados propõem um questionamento ao uso do índice de massa corporal como método para avaliar obesidade.
“Dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade é suficiente? Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também uma população com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes.”
A pesquisa que acompanhou os americanos credita o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis como responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis.
De acordo com o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura.
“O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário.”
Para Santos, no caso do estudo com cardíacos, o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. Uma possibilidade é a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco.
“Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda.”
Lima afirma que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. “A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior.”
Para ele, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade. “Talvez a gente esteja sendo muito rígido nessa avaliação.”
Fonte: Folha de S. Paulo

Efeitos de bebidas esportivas são questionados em artigos científicos

bebidaUma série de artigos publicada na revista científica “British Medical Journal” questiona a necessidade de ingerir bebidas como Gatorade e Powerade durante exercícios físicos. A bomba dividiu especialistas e causou reações na indústria. Com o título “The Truth About Sports Drinks” (a verdade sobre bebidas esportivas), um dos textos afirma que “a ciência da hidratação” é uma criação da indústria e que as principais pesquisas que embasaram o consumo de isotônicos nas últimas décadas foram pagas pelas próprias fabricantes. “As pessoas são bombardeadas com mensagens sobre o que deveriam beber durante o exercício. Mas esses dogmas são novos”, diz o artigo, escrito pela editora de pesquisas da revista, Deborah Cohen, médica. “A indústria patrocinou cientistas, que aconselharam organizações esportivas, que elaboraram diretrizes [...] e espalharam os perigos da desidratação”, continua o texto. O “British Medical Journal” analisou 170 pesquisas durante quatro meses. “Não são estudos de boa qualidade. Quando a pesquisa é financiada, é preciso estar ciente de que resultados negativos não são publicados”, disse Cohen à Folha. Em resposta, a Associação Americana de Bebidas divulgou um comunicado argumentando que o patrocínio não invalida o mérito científico dos estudos. Já o Colégio Americano de Medicina do Esporte, que tem diretrizes de hidratação seguidas pelo mundo todo, afirmou que vai analisar melhor as provas científicas no futuro. Bebidas isotônicas são feitas de água, sais minerais e carboidratos. Criadas na década de 1960, puxam um mercado mundial que só cresce. O Brasil bebeu 75,4 mil litros desses produtos em 2011: um crescimento de 29% em relação a 2009 e de 9% em relação a 2010, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas. SEM DIFERENÇA Há pouco consenso na “ciência da hidratação”. Uma parte dos especialistas diz que as bebidas esportivas são absorvidas mais rapidamente do que a água pelo organismo –graças à fórmula que mescla carboidratos e minerais imitando as concentrações presentes no sangue. Para outra parte, não há diferença ou é até pior.”A absorção demora quase a mesma coisa”, diz Mirtes Stancanelli, nutricionista do esporte e pesquisadora da Unicamp. Para Debora Cohen, isso “não faz muita diferença”. Numa coisa todos concordam: o consumo de isotônico é indicado durante a prática esportiva ou depois –não a qualquer hora e a qualquer um. “Não substitui a água”, afirma Heloisa Guarita, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. A bebida tem a metade das calorias de um refrigerante e quantidades significativas de sódio. Por isso, deve ser evitada por quem tem hipertensão, segundo Arnaldo José Hernandez, chefe do grupo de medicina do esporte do Hospital das Clínicas de SP. Durante a atividade física, o isotônico pode ser bom se houver perda de minerais por meio do suor ou se for preciso repor carboidratos. Aí é fonte de energia e pode melhorar o desempenho. Mas muitos dizem que, na maioria dos casos, água e alimentação certa dão conta. “Às vezes é necessário, como em provas de ‘iron man’ que duram horas”, diz Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Mas, para a academia de todo dia, não. “O consumo é indicado a partir de uma hora de exercício com sudorese intensa.” Para o educador físico João Bouzas Marins, professor da Universidade Federal de Viçosa, a ideia de repor minerais perdidos no suor é exagero. “Consumimos muito sódio na dieta. A probabilidade de dar problema por falta de sódio é mínima.” Mas Marins reconhece que o carboidrato presente na bebida é útil para dar energia a partir de uma hora de exercício. “Em atividades longas existe risco de hipoglicemia.” QUANTO BEBER A falta de consenso científico atinge também a ingestão de água durante a atividade física. “Há risco de desidratação, mas também há risco de hiper-hidratação, quando há a diluição exagerada dos minerais do corpo”, diz Souza. Por conta disso, alguns defendem a ingestão do líquido apenas quando se está com sede. “Se não há sede, não há necessidade de beber. Não parece lógico para um sistema testado exaustivamente na natureza?”, questiona Luiz Oswaldo Rodrigues, fisiologista do esporte da Universidade Federal de Minas Gerais. Já os adeptos da hidratação preventiva argumentam que a sede é indício de desidratação, ainda que leve. “Perdemos água o tempo todo e não temos um reservatório. Isso é potencializado no exercício. É importante se hidratar antes da sede”, defende Heloisa Guarita. A recomendação da nutricionista é beber até 250 ml 20 minutos antes da atividade física e, em média, 250 ml a cada 20 minutos de prática. Já para Turíbio Leite de Barros, fisiologista do exercício da Unifesp, o ideal é ingerir o que é perdido. Isso pode ser calculado se o praticante se pesar antes e depois do exercício. “A taxa de sudorese varia muito de pessoa para pessoa. Se ela perde, em média, um quilo, pode dividir a ingestão de um litro de água durante a prática do exercício.” Fonte: Folha de S. Paulo

Efeitos de bebidas esportivas são questionados em artigos científicos

bebidaUma série de artigos publicada na revista científica “British Medical Journal” questiona a necessidade de ingerir bebidas como Gatorade e Powerade durante exercícios físicos. A bomba dividiu especialistas e causou reações na indústria. Com o título “The Truth About Sports Drinks” (a verdade sobre bebidas esportivas), um dos textos afirma que “a ciência da hidratação” é uma criação da indústria e que as principais pesquisas que embasaram o consumo de isotônicos nas últimas décadas foram pagas pelas próprias fabricantes. “As pessoas são bombardeadas com mensagens sobre o que deveriam beber durante o exercício. Mas esses dogmas são novos”, diz o artigo, escrito pela editora de pesquisas da revista, Deborah Cohen, médica. “A indústria patrocinou cientistas, que aconselharam organizações esportivas, que elaboraram diretrizes [...] e espalharam os perigos da desidratação”, continua o texto. O “British Medical Journal” analisou 170 pesquisas durante quatro meses. “Não são estudos de boa qualidade. Quando a pesquisa é financiada, é preciso estar ciente de que resultados negativos não são publicados”, disse Cohen à Folha. Em resposta, a Associação Americana de Bebidas divulgou um comunicado argumentando que o patrocínio não invalida o mérito científico dos estudos. Já o Colégio Americano de Medicina do Esporte, que tem diretrizes de hidratação seguidas pelo mundo todo, afirmou que vai analisar melhor as provas científicas no futuro. Bebidas isotônicas são feitas de água, sais minerais e carboidratos. Criadas na década de 1960, puxam um mercado mundial que só cresce. O Brasil bebeu 75,4 mil litros desses produtos em 2011: um crescimento de 29% em relação a 2009 e de 9% em relação a 2010, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas. SEM DIFERENÇA Há pouco consenso na “ciência da hidratação”. Uma parte dos especialistas diz que as bebidas esportivas são absorvidas mais rapidamente do que a água pelo organismo –graças à fórmula que mescla carboidratos e minerais imitando as concentrações presentes no sangue. Para outra parte, não há diferença ou é até pior.”A absorção demora quase a mesma coisa”, diz Mirtes Stancanelli, nutricionista do esporte e pesquisadora da Unicamp. Para Debora Cohen, isso “não faz muita diferença”. Numa coisa todos concordam: o consumo de isotônico é indicado durante a prática esportiva ou depois –não a qualquer hora e a qualquer um. “Não substitui a água”, afirma Heloisa Guarita, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva. A bebida tem a metade das calorias de um refrigerante e quantidades significativas de sódio. Por isso, deve ser evitada por quem tem hipertensão, segundo Arnaldo José Hernandez, chefe do grupo de medicina do esporte do Hospital das Clínicas de SP. Durante a atividade física, o isotônico pode ser bom se houver perda de minerais por meio do suor ou se for preciso repor carboidratos. Aí é fonte de energia e pode melhorar o desempenho. Mas muitos dizem que, na maioria dos casos, água e alimentação certa dão conta. “Às vezes é necessário, como em provas de ‘iron man’ que duram horas”, diz Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Mas, para a academia de todo dia, não. “O consumo é indicado a partir de uma hora de exercício com sudorese intensa.” Para o educador físico João Bouzas Marins, professor da Universidade Federal de Viçosa, a ideia de repor minerais perdidos no suor é exagero. “Consumimos muito sódio na dieta. A probabilidade de dar problema por falta de sódio é mínima.” Mas Marins reconhece que o carboidrato presente na bebida é útil para dar energia a partir de uma hora de exercício. “Em atividades longas existe risco de hipoglicemia.” QUANTO BEBER A falta de consenso científico atinge também a ingestão de água durante a atividade física. “Há risco de desidratação, mas também há risco de hiper-hidratação, quando há a diluição exagerada dos minerais do corpo”, diz Souza. Por conta disso, alguns defendem a ingestão do líquido apenas quando se está com sede. “Se não há sede, não há necessidade de beber. Não parece lógico para um sistema testado exaustivamente na natureza?”, questiona Luiz Oswaldo Rodrigues, fisiologista do esporte da Universidade Federal de Minas Gerais. Já os adeptos da hidratação preventiva argumentam que a sede é indício de desidratação, ainda que leve. “Perdemos água o tempo todo e não temos um reservatório. Isso é potencializado no exercício. É importante se hidratar antes da sede”, defende Heloisa Guarita. A recomendação da nutricionista é beber até 250 ml 20 minutos antes da atividade física e, em média, 250 ml a cada 20 minutos de prática. Já para Turíbio Leite de Barros, fisiologista do exercício da Unifesp, o ideal é ingerir o que é perdido. Isso pode ser calculado se o praticante se pesar antes e depois do exercício. “A taxa de sudorese varia muito de pessoa para pessoa. Se ela perde, em média, um quilo, pode dividir a ingestão de um litro de água durante a prática do exercício.” Fonte: Folha de S. Paulo

Entrada de medicamentos e produtos para a saúde deve estar normalizada em 15 dias, diz Anvisa

anvisaA entrada de medicamentos e produtos para a saúde no país deverá estar normalizada entre dez e 15 dias, informou o diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano. De acordo com o diretor, a preocupação da Anvisa agora é organizar o acúmulo gerado ao longo da paralisação – especialmente em relação à carga de medicamentos e de produtos para a saúde essenciais em portos e aeroportos. “Estamos reorientando o pessoal para forças-tarefa em pontos estratégicos, como o aeroporto do Rio, o Porto de Santos, os aeroportos de Guarulhos e de Campinas e o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, no sentido de muito rapidamente tirar dos postos alfandegários os produtos que possam estar retidos e que venham gerar problemas de abastecimento”, disse Barbano. Na última sexta-feira (31), a diretoria da Anvisa adotou uma resolução, publicada no Diário Oficial da União, em que foram simplificados os procedimentos para a entrada desses produtos no Brasil. “[A flexibilização de ações] vai ser mantida por tempo indeterminado até que tenhamos a segurança de que não há mais efeitos da greve no dia a dia, principalmente na entrada de produtos de saúde no país”, informou Barbano. Sobre o fim da greve dos servidores, o diretor disse haver dúvidas sobre a retomada dos trabalhos de funcionários da agência no Rio de Janeiro e na Bahia, que são vinculados a sindicatos diferentes. Em Brasília, as atividades voltaram ao normal ontem (3). Fonte: Agência Brasil

anvisa

Entrada de medicamentos e produtos para a saúde deve estar normalizada em 15 dias, diz Anvisa

anvisaA entrada de medicamentos e produtos para a saúde no país deverá estar normalizada entre dez e 15 dias, informou o diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano. De acordo com o diretor, a preocupação da Anvisa agora é organizar o acúmulo gerado ao longo da paralisação – especialmente em relação à carga de medicamentos e de produtos para a saúde essenciais em portos e aeroportos. “Estamos reorientando o pessoal para forças-tarefa em pontos estratégicos, como o aeroporto do Rio, o Porto de Santos, os aeroportos de Guarulhos e de Campinas e o Porto de Itajaí, em Santa Catarina, no sentido de muito rapidamente tirar dos postos alfandegários os produtos que possam estar retidos e que venham gerar problemas de abastecimento”, disse Barbano. Na última sexta-feira (31), a diretoria da Anvisa adotou uma resolução, publicada no Diário Oficial da União, em que foram simplificados os procedimentos para a entrada desses produtos no Brasil. “[A flexibilização de ações] vai ser mantida por tempo indeterminado até que tenhamos a segurança de que não há mais efeitos da greve no dia a dia, principalmente na entrada de produtos de saúde no país”, informou Barbano. Sobre o fim da greve dos servidores, o diretor disse haver dúvidas sobre a retomada dos trabalhos de funcionários da agência no Rio de Janeiro e na Bahia, que são vinculados a sindicatos diferentes. Em Brasília, as atividades voltaram ao normal ontem (3). Fonte: Agência Brasil

Cearense transplantada é garota propaganda do Ministério da Saúde

A partir do dia 27 deste mês, o Brasil irá conhecer a história de Nívia por meio da nova campanha do órgão

A menina cearense Nívia Maria Castro Alves, que completa 12 anos no próximo dia 27, gosta de navegar na internet e acompanhar as histórias de seus personagens favoritos das séries televisivas voltadas ao público adolescente. Seu maior sonho é se tornar pediatra. A história parece comum, mas só foi possível ser construída, graças a um transplante de coração, realizado quando Nívia tinha apenas quatro anos, no Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, também conhecido como Hospital de Messejana.

A partir de 27 de setembro, quando é comemorado o Dia Nacional dos Transplantes, todo o Brasil irá conhecer a história de Nívia, escolhida como garota propaganda da nova campanha de doação de órgãos do Ministério da Saúde. Acompanhada da mãe e dona de casa, Francisca Castro, a menina retornou de Brasília na noite da última quinta-feira, 30, onde esteve para ser produzida e fotografada para a iniciativa.

 

Trajetória difícil

A luta de Nívia Castro pela vida começou ainda no útero materno. Francisca foi informada de que a filha tinha um grave problema cardíaco na última consulta de pré-natal. Assim, a dona de casa precisou marcar um parto de emergência, devido aos resultados do último ultrassom.

Após o parto, as duas tiveram alta, mas, já aos oito dias de vida, foi marcada para dali a três meses a primeira das cinco cirurgias que se seguiriam para solucionar o problema cardíaco da menina, diagnosticado como atresia da válvula tricúspide, malformação rara, que corresponde a 2,7% de todas as cardiopatias congênitas.

“Quando ela tinha dois anos, fez a última cirurgia antes do transplante para colocar um marca-passo e, assim, conseguir esperar pelo coração novo. A operação foi feita pelas costas, porque já não tinha como se fazer mais pelo peito”, recorda a mãe.

A menina se submeteu ao transplante no dia 8 de junho de 2004 e, desde então, leva uma vida normal. “Eu sempre dizia que ela era de Deus e que eu iria aceitar se Ele decidisse a pegar de volta. Nunca desanimei, e de tanto contar o que ela passou, surgiu nela a vontade de ser pediatra, para ajudar outras crianças assim como ela foi ajudada”, conta Francisca.

Sucesso reconhecido

O caso de Nívia Castro faz parte da relação dos 285 transplantes de coração realizados no Ceará desde 1998. Época em que foi implantada a Central de Transplantes do Estado. No primeiro ano de funcionamento da instituição, três pessoas receberam os seus novos corações. De lá pra cá, os números só crescem. Apenas neste ano, já foram realizados 20 transplantes de coração.

Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), no primeiro semestre deste ano, o Ceará ficou em segundo lugar no número de transplantes de coração no ranking nacional por milhão da população. Quando o órgão é o fígado, o Ceará assume a primeira posição, e no caso do pulmão, a terceira.

Esperança

20 transplantes de coração foram realizados, apenas neste ano, no Ceará. O Estado já conseguiu efetuar 285 procedimentos do tipo desde 1998

Ceará é o 2º do País em doadores efetivos

De acordo com dados da Central de Transplantes do Ceará, nos últimos dez anos, a quantidade de doadores aumentou 319%. Esse número expressivo colaborou para que o Estado fosse classificado como o segundo do País com relação a doadores efetivos por milhão de habitantes (20,8), no primeiro semestre de 2012. O primeiro do ranking foi Santa Catarina, que apresentou 26,6 doadores efetivos.

De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 812 procedimentos. No Ceará, o fígado é o destaque entre os órgãos transplantados no primeiro semestre, com 19,4 procedimentos por milhão de habitantes, o que o faz assumir a primeira posição no Brasil. Em números absolutos, o Ceará é o segundo do País em transplantes de fígado, com 82 realizados. De janeiro até 29 de agosto, foram 110 transplantes.

Doe de Coração

Com papel decisivo no aumento dos transplantes no Estado, a Campanha Doe de Coração, da Fundação Edson Queiroz, completa dez anos neste mês. Setembro é mesmo época de comemorações para o Ceará, que está em segundo lugar no ranking dos Estados com maior crescimento no número de doações, e para a menina Nívia, que faz 12 anos no dia 21 e está viva porque conseguiu um novo órgão graças à solidariedade dos pais de um menino de 12 anos, que decidiram doar o órgão para que ela continuasse a viver, em 2004.

A campanha Doe de Coração foi lançada em 2003, quando a Fundação Edson Queiroz começou uma ação efetiva de conscientização, realizada, anualmente, por meio da veiculação de peças publicitárias nos principais meios de comunicação, como TV, jornal, rádio e internet. A iniciativa sensibiliza milhares de pessoas e foi reconhecida pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), com o prêmio Amigo do Doador concedido à Fundação Edson Queiroz, em 2008.

Fonte: Diário do Nordeste

Cearense transplantada é garota propaganda do Ministério da Saúde

A partir do dia 27 deste mês, o Brasil irá conhecer a história de Nívia por meio da nova campanha do órgão

A menina cearense Nívia Maria Castro Alves, que completa 12 anos no próximo dia 27, gosta de navegar na internet e acompanhar as histórias de seus personagens favoritos das séries televisivas voltadas ao público adolescente. Seu maior sonho é se tornar pediatra. A história parece comum, mas só foi possível ser construída, graças a um transplante de coração, realizado quando Nívia tinha apenas quatro anos, no Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, também conhecido como Hospital de Messejana.

A partir de 27 de setembro, quando é comemorado o Dia Nacional dos Transplantes, todo o Brasil irá conhecer a história de Nívia, escolhida como garota propaganda da nova campanha de doação de órgãos do Ministério da Saúde. Acompanhada da mãe e dona de casa, Francisca Castro, a menina retornou de Brasília na noite da última quinta-feira, 30, onde esteve para ser produzida e fotografada para a iniciativa.

 

Trajetória difícil

A luta de Nívia Castro pela vida começou ainda no útero materno. Francisca foi informada de que a filha tinha um grave problema cardíaco na última consulta de pré-natal. Assim, a dona de casa precisou marcar um parto de emergência, devido aos resultados do último ultrassom.

 Após o parto, as duas tiveram alta, mas, já aos oito dias de vida, foi marcada para dali a três meses a primeira das cinco cirurgias que se seguiriam para solucionar o problema cardíaco da menina, diagnosticado como atresia da válvula tricúspide, malformação rara, que corresponde a 2,7% de todas as cardiopatias congênitas.

 ”Quando ela tinha dois anos, fez a última cirurgia antes do transplante para colocar um marca-passo e, assim, conseguir esperar pelo coração novo. A operação foi feita pelas costas, porque já não tinha como se fazer mais pelo peito”, recorda a mãe.

A menina se submeteu ao transplante no dia 8 de junho de 2004 e, desde então, leva uma vida normal. “Eu sempre dizia que ela era de Deus e que eu iria aceitar se Ele decidisse a pegar de volta. Nunca desanimei, e de tanto contar o que ela passou, surgiu nela a vontade de ser pediatra, para ajudar outras crianças assim como ela foi ajudada”, conta Francisca.

Sucesso reconhecido

O caso de Nívia Castro faz parte da relação dos 285 transplantes de coração realizados no Ceará desde 1998. Época em que foi implantada a Central de Transplantes do Estado. No primeiro ano de funcionamento da instituição, três pessoas receberam os seus novos corações. De lá pra cá, os números só crescem. Apenas neste ano, já foram realizados 20 transplantes de coração.

Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), no primeiro semestre deste ano, o Ceará ficou em segundo lugar no número de transplantes de coração no ranking nacional por milhão da população. Quando o órgão é o fígado, o Ceará assume a primeira posição, e no caso do pulmão, a terceira.

Esperança

20 transplantes de coração foram realizados, apenas neste ano, no Ceará. O Estado já conseguiu efetuar 285 procedimentos do tipo desde 1998

Ceará é o 2º do País em doadores efetivos

De acordo com dados da Central de Transplantes do Ceará, nos últimos dez anos, a quantidade de doadores aumentou 319%. Esse número expressivo colaborou para que o Estado fosse classificado como o segundo do País com relação a doadores efetivos por milhão de habitantes (20,8), no primeiro semestre de 2012. O primeiro do ranking foi Santa Catarina, que apresentou 26,6 doadores efetivos.

De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 812 procedimentos. No Ceará, o fígado é o destaque entre os órgãos transplantados no primeiro semestre, com 19,4 procedimentos por milhão de habitantes, o que o faz assumir a primeira posição no Brasil. Em números absolutos, o Ceará é o segundo do País em transplantes de fígado, com 82 realizados. De janeiro até 29 de agosto, foram 110 transplantes.

Doe de Coração

Com papel decisivo no aumento dos transplantes no Estado, a Campanha Doe de Coração, da Fundação Edson Queiroz, completa dez anos neste mês. Setembro é mesmo época de comemorações para o Ceará, que está em segundo lugar no ranking dos Estados com maior crescimento no número de doações, e para a menina Nívia, que faz 12 anos no dia 21 e está viva porque conseguiu um novo órgão graças à solidariedade dos pais de um menino de 12 anos, que decidiram doar o órgão para que ela continuasse a viver, em 2004.

A campanha Doe de Coração foi lançada em 2003, quando a Fundação Edson Queiroz começou uma ação efetiva de conscientização, realizada, anualmente, por meio da veiculação de peças publicitárias nos principais meios de comunicação, como TV, jornal, rádio e internet. A iniciativa sensibiliza milhares de pessoas e foi reconhecida pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), com o prêmio Amigo do Doador concedido à Fundação Edson Queiroz, em 2008.

Fonte: Diário do Nordeste

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Telefones: (88) 3631-1303