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Posts cadastrados em agosto 2012

Anvisa quer receita para tarja vermelha

anvisaO hábito de ir à farmácia e comprar remédios de tarja vermelha (como anticoncepcionais, anti-inflamatórios e drogas para hipertensão) sem apresentar a receita médica pode acabar.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pretende fechar o cerco às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição “vendido sob prescrição médica” impressa nas tarjas vermelhas.
O alerta sinaliza a existência de contraindicações e risco de efeitos colaterais graves.
“Estamos preparando um esforço para informar as ações que as vigilâncias sanitárias devem fazer.
Dizer ‘a venda de medicamentos de tarja vermelha sem receita é uma infração sanitária de tal ordem e a penalidade é tal’. Essa é uma cultura que tem de acabar”, afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, à Folha.
Segundo uma lei de 1977, a venda de medicamentos tarjados sem a prescrição sujeita o estabelecimento a advertências, multas, interdição e cancelamento de licença.
Mas, como a receita não fica retida nesse caso, é raro que a prescrição seja cobrada. A exigência de retenção de receita existe para drogas controladas (tarja preta) e, desde 2010, para antibióticos.
REGULAMENTAÇÃO
Barbano afirma acreditar que é possível resolver a equação sem nova lei, apenas pela sensibilização das vigilâncias e farmácias.
“Vamos dar um tempo para o segmento se sensibilizar. Se não funcionar, a Anvisa pode tomar medidas do ponto de vista regulatório.”
Para Gustavo Gusso, professor de clínica geral da USP, é boa a ideia de exigir receita para remédios como o anticoncepcional, mas ele ressalva que no país há dificuldades de acesso a médicos que precisam ser superadas.
“Onde não existe médico, ou vai ter um médico para assinar receitas uma vez por mês ou vai acontecer outra coisa. Entre o ideal e o real existem muitas opções”, diz.
Sérgio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma (associação que reúne farmácias e drogarias), tem opinião semelhante. “É simples o governo dizer: ‘É um problema na farmácia’. Não é, é um problema da sociedade brasileira toda. É um problema de acesso.”
Para ele, a saída envolve a modernização do sistema de receituário.
Mas, segundo Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, aumentar as idas ao médico para obter a receita se justifica pelo desestímulo à automedicação.
Uma forma de limitar as consultas ao necessário, acredita, seria fazer receitas com datas de validade mais alongadas, de até seis meses.
RASTREABILIDADE
A Anvisa também trabalha na revisão e atualização da lista das drogas isentas de prescrição e na revisão da portaria que regula a venda dos remédios controlados.
Segundo Barbano, a ideia é modernizar a venda das drogas controladas e amarrar o novo sistema de venda de cada categoria de remédio à implementação do rastreio dos remédios. Isso permitiria acompanhar os medicamentos da fábrica ao paciente.
Fonte: Folha de S. Paulo

Anvisa quer receita para tarja vermelha

anvisaO hábito de ir à farmácia e comprar remédios de tarja vermelha (como anticoncepcionais, anti-inflamatórios e drogas para hipertensão) sem apresentar a receita médica pode acabar.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pretende fechar o cerco às farmácias para fazer valer, na prática, a inscrição “vendido sob prescrição médica” impressa nas tarjas vermelhas.
O alerta sinaliza a existência de contraindicações e risco de efeitos colaterais graves.
“Estamos preparando um esforço para informar as ações que as vigilâncias sanitárias devem fazer.
Dizer ‘a venda de medicamentos de tarja vermelha sem receita é uma infração sanitária de tal ordem e a penalidade é tal’. Essa é uma cultura que tem de acabar”, afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, à Folha.
Segundo uma lei de 1977, a venda de medicamentos tarjados sem a prescrição sujeita o estabelecimento a advertências, multas, interdição e cancelamento de licença.
Mas, como a receita não fica retida nesse caso, é raro que a prescrição seja cobrada. A exigência de retenção de receita existe para drogas controladas (tarja preta) e, desde 2010, para antibióticos.
REGULAMENTAÇÃO
Barbano afirma acreditar que é possível resolver a equação sem nova lei, apenas pela sensibilização das vigilâncias e farmácias.
“Vamos dar um tempo para o segmento se sensibilizar. Se não funcionar, a Anvisa pode tomar medidas do ponto de vista regulatório.”
Para Gustavo Gusso, professor de clínica geral da USP, é boa a ideia de exigir receita para remédios como o anticoncepcional, mas ele ressalva que no país há dificuldades de acesso a médicos que precisam ser superadas.
“Onde não existe médico, ou vai ter um médico para assinar receitas uma vez por mês ou vai acontecer outra coisa. Entre o ideal e o real existem muitas opções”, diz.
Sérgio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma (associação que reúne farmácias e drogarias), tem opinião semelhante. “É simples o governo dizer: ‘É um problema na farmácia’. Não é, é um problema da sociedade brasileira toda. É um problema de acesso.”
Para ele, a saída envolve a modernização do sistema de receituário.
Mas, segundo Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, aumentar as idas ao médico para obter a receita se justifica pelo desestímulo à automedicação.
Uma forma de limitar as consultas ao necessário, acredita, seria fazer receitas com datas de validade mais alongadas, de até seis meses.
RASTREABILIDADE
A Anvisa também trabalha na revisão e atualização da lista das drogas isentas de prescrição e na revisão da portaria que regula a venda dos remédios controlados.
Segundo Barbano, a ideia é modernizar a venda das drogas controladas e amarrar o novo sistema de venda de cada categoria de remédio à implementação do rastreio dos remédios. Isso permitiria acompanhar os medicamentos da fábrica ao paciente.
Fonte: Folha de S. Paulo

Conselho de Medicina condena terapia antienvelhecimento

conselho de medicinaPara o CFM, os riscos vão de efeitos colaterais simples até doenças graves, como câncer. Outra parte dos médicos diverge do Conselho Federal
Parecer divulgado ontem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) condenou o uso de hormônios para tentar atrasar o envelhecimento. A prática, conhecida como antienvelhecimento ou antiaging, envolve a oferta de hormônios a pacientes que têm níveis dessas substâncias normais para sua idade.
A ideia é que, junto com vitaminas e antioxidantes, a dose extra desses hormônios estimule o organismo a responder como fazia no passado. Por exemplo, recompondo massa muscular perdida. Entre os hormônios aplicados com esse fim estão o do crescimento, a melatonina e o cortisol. Em alguns casos, são oferecidos hormônios ”bioidênticos”, com estrutura igual ao do hormônio natural e que seriam menos danosos. Para o CFM, falta comprovação de vantagens da prática, usada de forma crescente tanto por jovens adultos quanto por idosos.
“Não temos evidências de que o uso desses hormônios em pacientes normais, para modulação do envelhecimento, tem base científica, mas temos o indicativo de que causam malefícios à saúde”, afirmou Maria do Carmo Lencastre, da Câmara Técnica de Geriatria do CFM. Os riscos vão de efeitos colaterais simples até o desenvolvimento de doenças graves, como câncer, segundo Carlos Vital, primeiro vice-presidente do CFM. Para ele, a prática “é propaganda enganosa”.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia tem visão semelhante: “Não existe, à luz da ciência atual, nenhuma maneira de retardar o envelhecimento com administração de substâncias”, afirmou Salo Buksman, diretor da sociedade.
Edson Luiz Peracchi, presidente da Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento, defende a administração criteriosa e progressiva de determinados hormônios e vitaminas e rejeita a ideia de “rejuvenescimento: Sua avó não vai deixar de ter 90 anos, mas vai ter uma condição metabólica interna compatível com 80 anos, 75, 60. E o médico sabe o quanto ela suporta de estímulo”, declarou. Peracchi diz que, nos próximos anos, as evidências científicas da prática farão o CFM rever sua posição. (das agências)
ENTENDA A NOTÍCIA
Nos próximos meses, o conselho deve aprovar resolução proibindo a prática. Indiretamente, ela já é desaconselhada pelo Código de Ética médico. Nos últimos quatro anos, cinco médicos foram cassados pela prática.
Fonte: O Povo

Conselho de Medicina condena terapia antienvelhecimento

conselho de medicinaPara o CFM, os riscos vão de efeitos colaterais simples até doenças graves, como câncer. Outra parte dos médicos diverge do Conselho Federal
Parecer divulgado ontem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) condenou o uso de hormônios para tentar atrasar o envelhecimento. A prática, conhecida como antienvelhecimento ou antiaging, envolve a oferta de hormônios a pacientes que têm níveis dessas substâncias normais para sua idade.
A ideia é que, junto com vitaminas e antioxidantes, a dose extra desses hormônios estimule o organismo a responder como fazia no passado. Por exemplo, recompondo massa muscular perdida. Entre os hormônios aplicados com esse fim estão o do crescimento, a melatonina e o cortisol. Em alguns casos, são oferecidos hormônios ”bioidênticos”, com estrutura igual ao do hormônio natural e que seriam menos danosos. Para o CFM, falta comprovação de vantagens da prática, usada de forma crescente tanto por jovens adultos quanto por idosos.
“Não temos evidências de que o uso desses hormônios em pacientes normais, para modulação do envelhecimento, tem base científica, mas temos o indicativo de que causam malefícios à saúde”, afirmou Maria do Carmo Lencastre, da Câmara Técnica de Geriatria do CFM. Os riscos vão de efeitos colaterais simples até o desenvolvimento de doenças graves, como câncer, segundo Carlos Vital, primeiro vice-presidente do CFM. Para ele, a prática “é propaganda enganosa”.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia tem visão semelhante: “Não existe, à luz da ciência atual, nenhuma maneira de retardar o envelhecimento com administração de substâncias”, afirmou Salo Buksman, diretor da sociedade.
Edson Luiz Peracchi, presidente da Academia Brasileira de Medicina Antienvelhecimento, defende a administração criteriosa e progressiva de determinados hormônios e vitaminas e rejeita a ideia de “rejuvenescimento: Sua avó não vai deixar de ter 90 anos, mas vai ter uma condição metabólica interna compatível com 80 anos, 75, 60. E o médico sabe o quanto ela suporta de estímulo”, declarou. Peracchi diz que, nos próximos anos, as evidências científicas da prática farão o CFM rever sua posição. (das agências)
ENTENDA A NOTÍCIA
Nos próximos meses, o conselho deve aprovar resolução proibindo a prática. Indiretamente, ela já é desaconselhada pelo Código de Ética médico. Nos últimos quatro anos, cinco médicos foram cassados pela prática.
Fonte: O Povo

Governo brasileiro vai oferecer vacina contra catapora

cataporaO governo vai incluir a vacina contra a catapora no calendário público infantil. A partir do segundo semestre de 2013, em vez de receberem duas doses da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) –aos 12 meses e 4 anos de idade–, as crianças serão vacinadas com a tetra viral, que vai incluir a catapora. “Vamos introduzir no SUS a vacina para as crianças em agosto, que é quando a gente faz a campanha multivacinal”, afirmou o ministro Alexandre Padilha (Saúde), que assina neste sábado o acordo de transferência de tecnologia para a produção dessa vacina. Crianças que completarem 1 ano de idade no primeiro semestre de 2013 ainda devem entrar no esquema da tríplice, vacina que continuará sendo usada em casos de surtos de doenças como o sarampo e em reforços de adultos–o governo também tem planos de exportar essa vacina. Segundo o ministério, a catapora é responsável por cerca de 11 mil internações e 160 mortes por ano no Brasil. Os números da doença são mais altos, já que apenas casos graves acabam registrados, estima Renato Kfouri, presidente da Sbim (Associação Brasileira de Imunizações). “A catapora é tida como uma doença benigna, que não causa complicação. Há uns anos, as pessoas gostavam que a criança pegasse cedo a doença. Mas não são raras as complicações, e, às vezes, podemos ter até mortes relacionadas”, diz Kfouri. A viabilidade da incorporação na rede pública da imunização contra catapora (varicela) e de outras duas –contra hepatite A e HPV– foi analisada este ano pela pasta. Questões como quais serão os laboratórios produtores (tanto o estrangeiro, que vai transferir a tecnologia, quanto o público, que vai produzir), detalhes da vacina e da transferência de tecnologia ainda estão em negociação. A nova vacina anunciada vai ser produzida por Biomanguinhos (Fiocruz) em uma parceria assinada com o laboratório britânico GSK. Segundo o ministério, R$ 127,3 milhões serão gastos por ano com a vacina da catapora. Hoje a vacina contra a catapora é oferecida gratuitamente nos casos de surtos ou outras situações específicas. Essa é a terceira mudança no calendário vacinal anunciada pelo governo neste ano. Em janeiro, o ministério avisou que incorporaria a vacina injetável contra a pólio e que reuniria algumas vacinas em uma só (a pentavalente). Fonte: Folha de S. Paulo

Governo brasileiro vai oferecer vacina contra catapora

cataporaO governo vai incluir a vacina contra a catapora no calendário público infantil. A partir do segundo semestre de 2013, em vez de receberem duas doses da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) –aos 12 meses e 4 anos de idade–, as crianças serão vacinadas com a tetra viral, que vai incluir a catapora. “Vamos introduzir no SUS a vacina para as crianças em agosto, que é quando a gente faz a campanha multivacinal”, afirmou o ministro Alexandre Padilha (Saúde), que assina neste sábado o acordo de transferência de tecnologia para a produção dessa vacina. Crianças que completarem 1 ano de idade no primeiro semestre de 2013 ainda devem entrar no esquema da tríplice, vacina que continuará sendo usada em casos de surtos de doenças como o sarampo e em reforços de adultos–o governo também tem planos de exportar essa vacina. Segundo o ministério, a catapora é responsável por cerca de 11 mil internações e 160 mortes por ano no Brasil. Os números da doença são mais altos, já que apenas casos graves acabam registrados, estima Renato Kfouri, presidente da Sbim (Associação Brasileira de Imunizações). “A catapora é tida como uma doença benigna, que não causa complicação. Há uns anos, as pessoas gostavam que a criança pegasse cedo a doença. Mas não são raras as complicações, e, às vezes, podemos ter até mortes relacionadas”, diz Kfouri. A viabilidade da incorporação na rede pública da imunização contra catapora (varicela) e de outras duas –contra hepatite A e HPV– foi analisada este ano pela pasta. Questões como quais serão os laboratórios produtores (tanto o estrangeiro, que vai transferir a tecnologia, quanto o público, que vai produzir), detalhes da vacina e da transferência de tecnologia ainda estão em negociação. A nova vacina anunciada vai ser produzida por Biomanguinhos (Fiocruz) em uma parceria assinada com o laboratório britânico GSK. Segundo o ministério, R$ 127,3 milhões serão gastos por ano com a vacina da catapora. Hoje a vacina contra a catapora é oferecida gratuitamente nos casos de surtos ou outras situações específicas. Essa é a terceira mudança no calendário vacinal anunciada pelo governo neste ano. Em janeiro, o ministério avisou que incorporaria a vacina injetável contra a pólio e que reuniria algumas vacinas em uma só (a pentavalente). Fonte: Folha de S. Paulo

Passeio Ciclístico da Unimed Ceará reuniu 300 participantes neste domingo

Cerca de 300 ciclistas aproveitaram a linda manhã deste último domingo, 05, e participaram do Passeio Ciclístico da Unimed Ceará, alusivo ao encerramento das férias, que percorreu as principais paisagens de Fortaleza!

Com a doação de 1kg de alimento não perecível como inscrição, o evento, portanto, arrecadou 300kg, que serão entregues à Casa do Menino Jesus. Na chegada do Passeio Ciclístico, foi realizado o sorteio de uma bicicleta, cujo ganhador foi Walber Feijó.

 

Os 150 primeiros ciclistas que chegaram ao local ganharam uma camiseta. A Unimed Ceará ofereceu total apoio ao evento, com batedores, carro de apoio, ambulância, além de água, sucos e sanduíche natural.

 

 

 

 

Norte e Nordeste sofreram menos com pandemia de gripe A, diz estudo

Cientistas brasileiros e do exterior analisaram mortes de 1996 a 2010. Pesquisa desafia a ideia de que vírus ‘influenza’ é mais mortal nos trópicos.

Um novo estudo feito por cientistas brasileiros e do exterior revela que a região equatorial do país foi a menos atingida pela pandemia de gripe A (H1N1) em 2009.

O trabalho foi publicado na revista científica “PLoS One” e desafia a ideia de que esse tipo de vírus influenza era mais mortal nos trópicos.

Segundo a doutora em biologia Cynthia Schuck-Paim, principal autora da pesquisa e diretora da empresa Origem Consultoria Científica, em São Paulo, o trabalho foi feito com base na análise de dados de mortalidade por causas respiratórias e circulatórias em todos os estados do Brasil entre 1996 e 2010.

“Verificamos as mortes até 2008 para estabelecer um padrão básico antes da pandemia e compará-lo com os óbitos observados no período entre junho de 2009 e maio de 2010. Chegamos à conclusão de que, nessa última fase, os casos foram muito mais severos”, explica.

Os cientistas, ligados ao Centro Internacional Fogarty, do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, chegaram à conclusão de que durante a pandemia houve um aumento significativo nas mortes por influenza e pneumonia, principalmente na população de 25 a 65 anos, independentemente de fatores sociais ou demográficos.

O impacto também não foi homogêneo em todo o território: as regiões Sul e Sudeste registraram o maior número de óbitos, que diminuíram progressivamente em direção ao equador. Além disso, as mortes no Norte e no Nordeste foram mais tardias. Os estados de Roraima, Acre e Piauí foram os que apresentaram menos vítimas pela gripe suína.

“O clima desempenhou um papel fundamental na dinâmica da pandemia, assim como observamos na circulação das epidemias anuais de influenza durante o inverno”, diz Cynthia.

A pesquisadora acredita que estimativas mundiais superestimaram os casos, pois usaram métodos indiretos de investigação.

“Ainda não é possível distinguir, sem dados de laboratório, quais mortes foram causadas por influenza e quais foram por outros patógenos. Por isso, em vez de estimarmos o número exato de óbitos, nos centramos no aumento da taxa de mortalidade durante a pandemia e a magnitude disso em cada estado”, destaca.

Futuras pandemias

A autora diz, porém, que esses dados não podem indicar que eventuais pandemias no futuro vão seguir esse mesmo padrão.

No caso da gripe espanhola, que matou até 100 milhões de pessoas no mundo todo entre 1918 e 1919 – incluindo o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves –, a mortalidade foi altíssima, por exemplo, em um país tropical como o Senegal.

“No caso específico da pandemia por influenza A, houve diferenças consistentes de mortalidade em termos de latitude. Mas não podemos extrapolar essas conclusões para outros vírus respiratórios, pois cada um se comporta de maneira peculiar, levando em conta também a imunidade da população e a eficiência dos recursos para combater esse patógeno”, afirma Cynthia.

Fonte: G1

 

Norte e Nordeste sofreram menos com pandemia de gripe A, diz estudo

Cientistas brasileiros e do exterior analisaram mortes de 1996 a 2010. Pesquisa desafia a ideia de que vírus ‘influenza’ é mais mortal nos trópicos.

Um novo estudo feito por cientistas brasileiros e do exterior revela que a região equatorial do país foi a menos atingida pela pandemia de gripe A (H1N1) em 2009.

O trabalho foi publicado na revista científica “PLoS One” e desafia a ideia de que esse tipo de vírus influenza era mais mortal nos trópicos.

Segundo a doutora em biologia Cynthia Schuck-Paim, principal autora da pesquisa e diretora da empresa Origem Consultoria Científica, em São Paulo, o trabalho foi feito com base na análise de dados de mortalidade por causas respiratórias e circulatórias em todos os estados do Brasil entre 1996 e 2010.

“Verificamos as mortes até 2008 para estabelecer um padrão básico antes da pandemia e compará-lo com os óbitos observados no período entre junho de 2009 e maio de 2010. Chegamos à conclusão de que, nessa última fase, os casos foram muito mais severos”, explica.

Os cientistas, ligados ao Centro Internacional Fogarty, do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, chegaram à conclusão de que durante a pandemia houve um aumento significativo nas mortes por influenza e pneumonia, principalmente na população de 25 a 65 anos, independentemente de fatores sociais ou demográficos.

O impacto também não foi homogêneo em todo o território: as regiões Sul e Sudeste registraram o maior número de óbitos, que diminuíram progressivamente em direção ao equador. Além disso, as mortes no Norte e no Nordeste foram mais tardias. Os estados de Roraima, Acre e Piauí foram os que apresentaram menos vítimas pela gripe suína.

“O clima desempenhou um papel fundamental na dinâmica da pandemia, assim como observamos na circulação das epidemias anuais de influenza durante o inverno”, diz Cynthia.

A pesquisadora acredita que estimativas mundiais superestimaram os casos, pois usaram métodos indiretos de investigação.

“Ainda não é possível distinguir, sem dados de laboratório, quais mortes foram causadas por influenza e quais foram por outros patógenos. Por isso, em vez de estimarmos o número exato de óbitos, nos centramos no aumento da taxa de mortalidade durante a pandemia e a magnitude disso em cada estado”, destaca.

Futuras pandemias

A autora diz, porém, que esses dados não podem indicar que eventuais pandemias no futuro vão seguir esse mesmo padrão.

No caso da gripe espanhola, que matou até 100 milhões de pessoas no mundo todo entre 1918 e 1919 – incluindo o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves –, a mortalidade foi altíssima, por exemplo, em um país tropical como o Senegal.

“No caso específico da pandemia por influenza A, houve diferenças consistentes de mortalidade em termos de latitude. Mas não podemos extrapolar essas conclusões para outros vírus respiratórios, pois cada um se comporta de maneira peculiar, levando em conta também a imunidade da população e a eficiência dos recursos para combater esse patógeno”, afirma Cynthia.

Fonte: G1

 

Unimed do Brasil promove encontro para discutir os desafios da comunicação com profissionais do Sistema Unimed

unimed brasilA Unimed do Brasil realizará dias 9 e 10 de agosto, no Hotel Transamérica Prime International Plaza, em São Paulo, o Encontro de Assessores de Comunicação. O evento deverá reunir cerca de 200 profissionais da área de comunicação das mais de 300 Unimeds que atuam no País. Com a participação de jornalistas convidados, o Encontro permitirá o contato direto dos assessores com grandes veículos como Exame, Revista Imprensa, Jovem Pan, Jornalistas & Cia, além do debate sobre temas relevantes ao Sistema Unimed com uma representante da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a possibilidade de entrevistar pessoalmente o Presidente da Unimed do Brasil, Dr. Eudes de Freitas Aquino. Uma pesquisa realizada com as Unimeds apontou as mídias sociais, o media training e o gerenciamento de crise como os temas mais solicitados para serem explorados no evento. Luiz Fernando Garcia, publicitário e diretor geral da graduação dos cursos de comunicação social da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) apresentará “Diretrizes do novo profissional de comunicação na era digital”. Hegel Vieira, relações públicas e especialista em mídias digitais completa o primeiro painel. O comportamento das Unimeds no universo das mídias sociais também será abordado. Wilson Baroncelli, editor executivo do informativo Jornalistas & Cia, e Sinval Leão, diretor da Revista Imprensa, compõem a mesa para o debate. Media training e gerenciamento de crise serão apresentados de forma dinâmica por Francisco Viana, jornalista e um dos maiores especialistas no assunto. Alexa Salomão, editora de economia da Revista Exame, e Fernando Sampaio, produtor da Rádio Jovem Pan, debaterão os temas. No segundo dia, as ferramentas mais eficazes para se comunicar com públicos interno e externo serão tema da apresentação de Olenka Lasevitch, Gerente de Comunicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que contará com a participação de Fabiane Leite, produtora do programa Bem-Estar, e do ex-editor da Revista Veja, Fabio Portela. O encerramento fica por conta de uma coletiva de imprensa com o Presidente da Unimed do Brasil, Dr. Eudes de Freitas Aquino, que responderá sobre temas polêmicos da saúde. A coletiva será transmitida ao vivo pelo hotsite do evento (www.unimed.com.br/encontrodecomunicacao2012) e terá participação de jornalistas de todo o Brasil. Sobre a Unimed do Brasil Líder em planos de saúde no Brasil, o Sistema Unimed atende mais de 17 milhões de clientes, o que representa 37% do mercado nacional. As 372 cooperativas atuam em 83% do território nacional e reúnem mais de 110 mil médicos, o que equivale a um terço do total de profissionais ativos. Com uma rede própria de 101 hospitais, 159 prontos socorros e 103 laboratórios, a Unimed do Brasil gera mais de 62 mil empregos diretos. Preocupada com o desenvolvimento sustentável de seu sistema, a organização investiu R$ 1,150 bilhão em responsabilidade social em 2010. Fonte: Unimed do Brasil

Unimed do Nordeste do Ceará
Rua Raimundo Teófilo de Castro, 232 - Centro - Itapipoca
Telefones: (88) 3631-1303