Unaids se diz satisfeita após EUA autorizarem tratamento preventivo
País aprovou na segunda (16) pílula para combater contágio do HIV. ‘Truvada’ está registrado no Brasil, mas ainda não será usado pelo SUS.
A Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids) comemorou nesta terça-feira (17) a aprovação nos Estados Unidos do primeiro tratamento preventivo contra a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
Segundo um comunicado publicado em Genebra, a Unaids indica que esse se trata de um “tratamento destinado a prevenir a transmissão sexual do HIV (vírus da imunodeficiência humana) para pessoas que
não possuem o HIV, mas que são consideradas de risco”.
A Agência Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou na segunda-feira (16) o antirretroviral Truvada para tratamento preventivo, o que, segundo as autoridades, contribuirá para reduzir o número de novas infecções.
O Truvada deve ser tomado diariamente e “utilizado como um profiláctico antes de um contato com o HIV. Deverá ser combinado com medidas de prevenção – monitoramento regular e tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) – para impedir a transmissão do vírus entre adultos de alto risco”, destacou a agência.
“O Truvada não pode substituir as práticas sexuais seguras”, insistiu a FDA em comunicado. A autorização foi dada pouco antes de uma conferência internacional sobre a Aids que vai ocorrer em Washington de 22 a 27 de julho. O custo do tratamento deve ficar entre US$ 12 e 14 mil anuais.
No Brasil
Em maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou o Truvada no país. Com isso, sua comercialização em solo brasileiro está autorizada, mas isso não significa que a droga passará automaticamente a ser usada aqui para o tratamento ou prevenção de pacientes com HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Departamento de DST Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde afirmou que o registro da Anvisa não vai modificar, no momento, a estratégia brasileira de combate à doença. Embora alguns estudos mostrem que o remédio exerce um papel protetor, ainda não está claro para o departamento como isso seria aplicado em uma ação de saúde pública.
Fonte: Portal G1

Crianças com idade entre seis meses e dois anos que foram imunizadas pela primeira vez este ano contra a gripe devem retornar aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina. O aviso é do pediatra e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri.
Câncer de mama deve atingir 60 mil mulheres a mais em 2013, diz relatório Previsão é de que surjam 1,66 milhão de casos no mundo no próximo ano. No Brasil, doença é a principal causa de morte por tumor entre as mulheres. Um novo relatório mundial sobre o câncer de mama estima que, em 2013, pelo menos 60 mil mulheres a mais que este ano sejam diagnosticadas com a doença. A previsão de novos casos identificados até o fim de 2012 em todo o planeta é de 1,6 milhão, contra 640 mil na década de 1980. Ou seja, em três décadas, o número mais que dobrou. Anualmente, a ocorrência de câncer de mama – que atinge principalmente o sexo feminino – tem subido 3,1%, segundo aponta o “World Breast Cancer Report 2012″, anunciado esta semana por cientistas do Instituto Internacional de Pesquisa da Prevenção, em Lyon, na França. O texto destaca que o problema vem crescendo em taxas alarmantes em todo o globo e já se tornou uma “pandemia” que ameaça a saúde pública. Tanto a incidência quanto as mortes aumentaram, mas os métodos de diagnóstico por imagem também. A maioria dos novos casos ocorre nos países desenvolvidos, e as mortes estão basicamente divididas entre as nações desenvolvidas e as em desenvolvimento. Em 2010, cerca de 450 mil mulheres morreram vítimas desse tipo de tumor no mundo inteiro. Segundo Nancy Brinker, presidente da organização americana Susan G. Komen for the Cure , dedicada ao combate da doença, novas pesquisas são necessárias para determinar por que as mulheres nos países desenvolvidos sofrem mais com o câncer de mama. Nancy perdeu a irmã, Susan, em virtude do câncer, aos 36 anos. A principal conclusão do relatório é de que existem disparidades significativas entre os países ricos e pobres em relação a diagnóstico, tratamento e evolução da doença. Nas nações de alta renda, por exemplo, o problema costuma ser identificado precocemente e as mulheres vivem mais, enquanto nas regiões menos desenvolvidas as pacientes chegam ao médico quando já está instalado um processo de metástase, ou seja, de proliferação de células tumorais pelo corpo. Casos no Brasil O câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no país. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo feminino, perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima, para 2012, um total de 52.680 novos casos de câncer de mama entre as mulheres. Por região, o Sudeste lidera o ranking (29.360), seguido do Sul (9.350), Nordeste (8.970), Centro-Oeste (3.470) e Norte (1.530). Em relação às mortes pela doença, o dado mais recente que o Inca tem é de 2010, registrado no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), com 12.705 óbitos de mulheres e 147 de homens somente na rede pública. No sexo feminino, atrás desse tipo de tumor, em número de diagnósticos, aparece o de colo do útero, com 17.540 novos casos previstos para 2012. Entre todos os tipos de câncer no Brasil, o de próstata ainda atinge mais os homens que o de mama afeta as mulheres, de acordo com o Inca. Apesar de a próstata ser o problema mais frequente nos homens, com 60.180 novos casos previstos para este ano, o câncer de pulmão mata mais. Casos previstos de câncer em mulheres no Brasil* Mama – 52.680 Colo do útero – 17.540 Cólon e reto – 15.960 Tireoide – 10.590 Traqueia, brônquios e pulmões – 10.110 Cânceres que mais matam mulheres no Brasil** Mama – 12.705 Traqueia, brônquios e pulmões – 8.190 Cólon, reto e ânus – 6.892 Estômago – 4.768 Pâncreas – 3.769 Casos previstos de câncer em homens no Brasil* Próstata – 60.180 Traqueia, brônquios e pulmões – 17.210 Cólon e reto – 14.180 Estômago – 12.670 Cavidade oral – 9.990 Cânceres que mais matam homens no Brasil** Traqueia, brônquios e pulmões – 13.677 Próstata – 12.778 Estômago – 8.633 Cólon, reto e ânus – 6.452 Esôfago – 5.923 * Estimativas para 2012 **Dados de 2010 do SUS Fonte: G1
O número de 110 pacientes mortos entre aqueles que contraíram o vírus Influenza H1N1 este ano no Brasil equivale, até o momento, a 5,3% do total de mortes ocorridas em 2009. Naquele ano, foram 2.060 vítimas. Os novos casos da doença estão atualizados pelo Ministério da Saúde com dados até 3 de julho.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem (10) a distribuição, a divulgação, o comércio e o uso do suplemento alimentar Oxielite Pro. A medida é válida em todo país. De acordo com o órgão, o produto, fabricado por empresa desconhecida, possui a substância dimethylamylamine (DMAA) na composição, um estimulante que ajuda a emagrecer e aumenta o rendimento atlético. Na última terça-feira (3), o DMAA foi incluído na lista de substâncias proscritas no Brasil, o que impede a importação de suplementos alimentares que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Além do Oxielite Pro, o DMAA é encontrado na composição de suplementos alimentares como Jack3D e Lipo6 Black. Por meio de nota, a Anvisa alertou que o consumo de suplementos alimentares pode causar graves danos à saúde. Muitos deles são comercializados irregularmente no país, sem terem passado por nenhum tipo de avaliação de segurança. Alguns desses produtos contêm ingredientes que não são seguros para o uso em alimentos, como estimulantes e hormônios, segundo a agência reguladora. Os suplementos alimentares também podem conter substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico. “Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte”, alertou o órgão. O comunicado destaca ainda que o forte apelo publicitário e a expectativa de resultados rápidos contribuem para o uso indiscriminado dos suplementos alimentares por pessoas que desconhecem os riscos envolvidos no consumo. No Brasil, alimentos apresentados em formatos farmacêuticos, como cápsulas e tabletes, só podem ser vendidos depois de avaliados e com registro na Anvisa. Confira as orientações da Anvisa para evitar o uso de suplementos alimentares não autorizados no país: – Promessas milagrosas e de ação rápida, como “Perca 5 kg em 1 semana!”; – Indicações de propriedades ou benefícios cosméticos, como redução de rugas, de celulite e melhora da pele; – Indicações terapêuticas ou medicamentosas, como cura de doenças, tratamento de diabetes, artrites e emagrecimento; – Uso de imagens e/ou expressões que façam referência a hormônios e outras substâncias farmacológicas; – Produtos rotulados exclusivamente em língua estrangeira; – Uso de fotos de pessoas hipermusculosas ou que façam alusão à perda de peso; – Uso de panfletos e folders para divulgar as alegações do produto como estratégia para burlar a fiscalização; – Produtos comercializados em sites sem identificação da empresa fabricante, distribuidora, endereço, CNPJ ou serviço de atendimento ao consumidor. As recomendações da Anvisa para quem usa ou pretende consumir suplementos alimentares: – Solicite auxílio de um nutricionista ou médico para a identificação de produtos seguros e regularizados; – Desconfie se o produto for “bom demais para ser verdade”.Ter um corpo definido e emagrecer nem sempre é rápido ou fácil, principalmente de forma saudável; – Consumidores que adquiriram produtos que contém DMAA (dimethylamylamine) na composição devem buscar orientação com a autoridade sanitária local sobre a destinação adequada dos suplementos; – Mais informações podem ser obtidas na central de atendimento da Anvisa pelo telefone 0800 642 9782 Fonte: Agência Brasil