Governo brasileiro estuda adoção de novas vacinas até 2016
O governo estuda a inclusão de novas vacinas no programa nacional de imunização infantil ao longo dos próximos cinco anos.
Além da pentavalente, que reúne cinco vacinas já oferecidas em uma só, e de uma outra modalidade de imunização contra a pólio (a ser combinada com a forma em gotinhas), o Ministério da Saúde avalia vacinas contra hepatite A, catapora e HPV.
Estudos de custo-efetividade para as três últimas serão finalizados no próximo mês, o que vai permitir ao governo montar um novo “quebra-cabeças”, nas palavras de Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.
Os estudos avaliam preço e impacto na saúde pública. Outra vacina considerada –assim que se tornar disponível– é contra a dengue. As mudanças podem começar no ano que vem.
A ideia é, primeiro, liberar espaço de armazenamento e reduzir o número de picadas, com a troca de cinco vacinas individuais pela pentavalente. A redução de doses em geladeiras e de vezes em que a criança é picada pela agulha vai permitir, segundo Barbosa, que outras vacinas sejam encaixadas “na fila”.
Catapora e hepatite já são oferecidas pontualmente na rede pública de saúde, para grupos específicos e em casos de surto.
Segundo o secretário, estudos têm sido favoráveis à adoção das duas vacinas, mas o caso não é tão simples na imunização do HPV. Análise feita pelo governo em 2006, quando cada dose da vacina custava US$ 150, foi desfavorável à sua adoção.
Em 2012, será possível comprá-la na versão quadrivalente (que inclui várias versões do vírus) por US$ 14,25, mais taxas, pelo Fundo Rotatório da Opas (braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas). “O assunto foi discutido com o governo brasileiro há seis meses”, disse o assessor do fundo Daniel Rodriguez, durante o Congresso Brasileiro de Epidemiologia, neste mês, em São Paulo.
Pode haver transferência de tecnologia para a produção da vacina no país.
Impacto na Saúde
A questão não depende só de preço, afirma Barbosa. A vacina de HPV é uma forma de prevenir o câncer do colo do útero. Para o secretário, se a vacinação tornasse os exames de papanicolaou dispensáveis, valeria a pena. “Mas isso não foi provado. Incluir uma vacina que não elimina outras ações de prevenção só aumenta o custo.”
Para João Sanches, diretor de acesso ao mercado da MSD, empresa que vende a vacina, o papanicolaou deveria ser aliado à imunização.
“Mesmo em países onde o exame preventivo atinge índices elevados de mulheres, o que não é o caso do Brasil, o papanicolau não mudou o curso da ocorrência do câncer do colo do útero”, disse.
Para Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, o ideal seria ter todas as vacinas, “mas isso não existe no mundo”. Diante dos limites orçamentários, diz, são necessárias estratégias para garantir o abastecimento das já oferecidas.
Fonte: Folha.com


Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão que autoriza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a conceder registro de antidepressivos genéricos e similares que tenham o princípio ativo escitalopram. O poder de concessão foi questionado pelo laboratório Lundbeck Brasil, fabricante de medicamentos para tratamento de distúrbios do sistema nervoso central.
Pedra Branca. “O estado é de alerta geral, aqui em Pedra Branca e em todo o Estado”, declarou o titular da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), Arruda Bastos, em reunião, ontem, com a gestão municipal, profissionais e técnicos de saúde, no auditório do Hospital Municipal São Sebastião. Foi a primeira visita do secretário ao Município após a divulgação do surto pela Secretaria Municipal, que teve a confirmação dos casos na sexta-feira à noite. O vai e vem no Hospital, a movimentação nas ruas e a maioria da população utilizando máscaras no rosto indicam a realidade de medo que o Município enfrenta após se tornar, nos últimos três dias, o alvo das atenções do Estado, devido ao surto de gripe A (H1N1) – a gripe suína.
